(Casanova2014)
[…] O sentido do termo história, porém, não se confunde em Heidegger com a análise metodologicamente fundada dos eventos do passado em seus traços estruturais específicos. Uma verdadeira confrontação histórica não se atém ao passado como aquilo que se encontra distante do presente e do futuro, mas se liga incessantemente àquela dimensão do passado que continua decisiva para o presente e que encerra em si as possibilidades do futuro. Para descrever esse passado peculiar, (…)
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Fenomenologia
Alguns filósofos modernos da Fenomenologia, anteriores e posteriores a Heidegger, referenciados ou não por Heidegger, ou que dialogam com ele.
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Casanova (2014) – o sido
19 de março, por Cardoso de Castro -
Casanova (2014) – interpretação
19 de março, por Cardoso de Castro(Casanova2014)
Em nossas compreensões medianas, tendemos a pensar que o horizonte de realização da interpretação já se encontra desde o princípio dado nos textos e que a tarefa da interpretação poderia ser, com isso, reduzida ao movimento atento de acompanhamento da relação causal entre as diversas proposições aí existentes com vistas à apreensão do sentido nelas contido. Essa posição usual pode ser até certo ponto problematizada, na medida em que se afirma o caráter incontornável da (…) -
Emad & Kalary – Auseinandersetzung
18 de março, por Cardoso de CastroThe next keyword of Mindfulness to be addressed in this foreword is the word Auseinandersetzung that appears sometimes hyphenated as Auseinandersetzung. Assuming a broader and more fundamental role in Mindfulness than it did in Contributions, this word requires special attention in order to be brought into English and approximate a keyword of Mindfulness. A careful reading of part III of Mindfulness, and the sections in which Heidegger brings his being-historical inquiry to bear upon (…)
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Casanova (2014) – pertencemos ao caráter do mundo
18 de março, por Cardoso de Castro(Casanova2014)
Este é o ponto central que gostaria de acentuar uma vez mais ao final desta pequena apresentação: a interpretação heideggeriana de Nietzsche se constrói em sintonia com a sua concepção da metafísica da técnica contemporânea. Sua concepção da metafísica da técnica é a base de sustentação de afirmações tais como: a filosofia de Nietzsche representa a consumação da metafísica, o último enredamento na história do niilismo, a culminação da metafísica da subjetividade moderna. (…) -
A obra de arte literária - Prefácio de Maria Manuela Saraiva (2)
18 de março, por Cardoso de CastroA obra de arte literária - Prefácio de Maria Manuela Saraiva (2) Roman Ingarden, A Obra de Arte Literária. Tradução de Albin E. Beau, Maria Conceição Puga e João F. Barrento. Prefácio de Maria Manuela Saraiva.
[b]§ 1. Ingarden e Husserlb]
Ingarden foi discípulo de Husserl em Göttingen, a partir de 1909 aproximadamente, e segue-o para Freiburg, onde este ensinou desde 1916 até ao fim da sua carreira docente.
Largos anos de convívio pessoal e uma comunicação de idéias que a separação não (…) -
A obra de arte literária - Prefácio de Maria Manuela Saraiva (1)
18 de março, por Cardoso de CastroRoman Ingarden, A Obra de Arte Literária. Tradução de Albin E. Beau, Maria Conceição Puga e João F. Barrento. Prefácio de Maria Manuela Saraiva.
[b]Prefácio à edição portuguesa (1)b]
Haverá um conhecimento objectivo de uma obra literária, conhecimento certo, a distinguir de opiniões subjectivas e erradas? Roman Ingarden faz a pergunta no § 61 deste livro. Alargando o problema, interrogamos: poder-se-á falar de obras objectivamente difíceis, isto é, de difícil acesso a todo e qualquer (…) -
A obra de arte literária - Prefácio de Maria Manuela Saraiva (9)
18 de março, por Cardoso de CastroRoman Ingarden, A Obra de Arte Literária. Tradução de Albin E. Beau, Maria Conceição Puga e João F. Barrento. Prefácio de Maria Manuela Saraiva. § 8. Para uma estética de intuição
§ 8. Para uma estética de intuição
Escrevemos no início deste Prefácio que o presente livro de Ingarden nos dá, ao mesmo tempo, menos e mais do que o seu título promete. A obra literária é o objeto principal deste estudo. Mas, sem deixar de o ser, torna-se o fio condutor que o filósofo de Cracóvia manobra com (…) -
A obra de arte literária - Prefácio de Maria Manuela Saraiva (8)
18 de março, por Cardoso de CastroA obra de arte literária - Prefácio de Maria Manuela Saraiva Roman Ingarden, A Obra de Arte Literária. Tradução de Albin E. Beau, Maria Conceição Puga e João F. Barrento. Prefácio de Maria Manuela Saraiva. § 7. Estratos e funções da linguagem
§ 7. Estratos e funções da linguagem
Reúnam-se alguns fios que ficaram soltos nas páginas anteriores deste Prefácio.
Ingarden usa com frequência a palavra função no sentido de função da linguagem e relaciona, de modo pouco claro, estratos e (…) -
A obra de arte literária - Prefácio de Maria Manuela Saraiva (7)
18 de março, por Cardoso de CastroRoman Ingarden, A Obra de Arte Literária. Tradução de Albin E. Beau, Maria Conceição Puga e João F. Barrento. Prefácio de Maria Manuela Saraiva. § 6. Percepção e significação
§ 6. Percepção e significação
A.-J. Greimas escreve na Sémantique structurale que a percepção é «o lugar não linguístico onde se situa a apreensão da significação» [(Paris, Larousse, 1966), 8], que o significante designa «os elementos ou grupos de elementos que tornam possível a aparição da significação. ao nível da (…) -
A obra de arte literária - Prefácio de Maria Manuela Saraiva (6)
18 de março, por Cardoso de CastroA obra de arte literária - Prefácio de Maria Manuela Saraiva Roman Ingarden, A Obra de Arte Literária. Tradução de Albin E. Beau, Maria Conceição Puga e João F. Barrento. Prefácio de Maria Manuela Saraiva. § 5. A teoria husserliana do signo linguístico
§ 5. A teoria husserliana do signo linguístico
Na última nota citada no parágrafo anterior Ingarden mistura dois problemas: o da função expressiva e o da expressão verbal. Vamos separá-los, deixando para o § 7 decidir se encontramos ou não (…)