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Philosophie …
Philosophie / philosophia / φιλοσοφία / philosophisch / philosophische / Philosoph / Ende der Philosophie / analytische Philosophie
Philosophie ist philosophieren, "filosofia é filosofar", não um corpo de verdades (GA27 ). O filosofar é uma saudade da pátria, um impulso para se estar por toda parte em casa (Novalis ).
Philosoph, der: GA1 GA2 GA3 GA4 GA5 GA6T1 GA6T2 GA7 GA8 GA9 GA10 GA11 GA12 GA13 GA14 GA15 GA16 GA17 GA18 GA19 GA20 GA21 GA22 GA23 GA24 GA25 GA26 GA27 GA28 GA29-30 GA31 GA32 GA33 GA34 GA35 GA36-37 GA38 GA39 GA40 GA41 GA42 GA43 GA44 GA45 GA46 GA47 GA48 GA49 GA50 GA51 GA53 GA54 GA55 GA56-57 GA58 GA59 GA60 GA61 GA62 GA63 GA64 GA65 GA66 GA67 GA68 GA69 GA70 GA71 GA74 GA75 GA76 GA77 GA78 GA79 GA81 GA86 GA87 GA88 GA89 GA90
Philosophenschule, die: GA9 GA19 GA22 GA40 GA41
Philosophie die: GA1 GA2 GA3 GA5 GA6T1 GA6T2 GA7 GA8 GA9 GA10 GA11 GA12 GA13 GA14 GA15 GA16 GA17 GA18 GA19 GA20 GA21 GA22 GA23 GA24 GA25 GA26 GA27 GA28 GA29-30 GA31 GA32 GA33 GA34 GA35 GA36-37 GA38 GA39 GA40 GA41 GA42 161- GA43 GA44 GA45 GA46 GA47 GA48 GA49 GA50 GA51 GA52 GA53 GA54 GA55 GA56-57 GA58 GA59 GA60 GA61 GA62 GA63 GA64 GA65 GA66 GA67 GA68 GA69 GA70 GA71 GA74 GA75 GA76 GA77 GA78 GA79 GA81 GA85 GA86 GA87 GA88 GA89 GA90
philosophiegeschichtlich (Adj.): GA1 GA8 GA9 GA16 GA27 GA42 GA56-57 GA60 GA61 GA62
philosophiehistorisch (Adj.): GA3 GA5 GA6T1 GA6T2 GA7 GA9 GA16 GA45 GA47 GA48 GA49 GA65 GA68 GA70 GA76 GA78 GA86
„Philosophie als kritische Wissenschaft“: GA22 GA23 GA56-57
Philosophie der Angst, die: GA9 GA36-37 GA49
Philosophie der Kunst, die: GA6T1 GA28 GA43 GA54 GA85 GA86
Philosophie der Sorge, die: GA41 GA49
Philosophie der symbolischen Formen, die: GA2 GA3 GA20 GA22 GA27 GA64
Philosophie des Nichts, die: GA9 GA49
Philosophie des Todes, die: GA49 GA65
Philosophie eines Volkes, die: GA13 GA65
„Philosophie und Weltanschauung“: GA3 GA22 GA24 GA26 GA27 GA56-57 GA59 GA65
Philosophiegeschichte, die: GA6T1 GA8 GA15 GA16 GA17 GA18 GA19 GA21 GA22 GA23 GA25 GA26 GA32 GA35 GA36-37 GA44 GA49 GA51 GA56-57 GA60 GA61 GA62 GA71 GA86
philosophieren (V.): GA2 GA3 GA6T1 GA7 GA8 GA9 GA11 GA13 GA15 GA16 GA17 GA18 GA19 GA20 GA21 GA22 GA23 GA24 GA25 GA26 GA27 GA28 GA29-30 GA31 GA32 GA33 GA34 GA35 GA36-37 GA38 GA40 GA42 GA43 GA44 GA45 GA46 GA47 GA48 GA50 GA53 GA54 GA56-57 GA58 GA59 GA60 GA61 GA62 GA63 GA65 GA66 GA71 GA76 GA77 GA78 GA85 GA86 GA87 GA88 GA89
philosophierend (V.adj.): GA3 GA6T1 GA8 GA9 GA11 GA13 GA19 GA21 GA23 GA25 GA26 GA27 GA28 GA29-30 GA31 GA33 GA34 GA35 GA36-37 GA38 GA41 GA43 GA44 GA45 GA59 GA60 GA61 GA65 GA86 GA89
philosophierende Fragen, das: GA29-30 GA31 GA33
philosophisch (Adj.): GA1 GA2 GA3 GA4 GA5 GA6T1 GA6T2 GA7 GA8 GA9 GA10 GA11 GA12 GA13 GA14 GA15 GA16 GA17 GA18 GA19 GA20 GA21 GA22 GA23 GA24 GA25 GA26 GA27 GA28 GA29-30 GA31 GA32 GA33 GA34 GA35 GA36-37 GA38 GA39 GA40 GA41 GA42 GA43 GA44 GA45 GA46 GA47 GA48 GA49 GA50 GA51 GA52 GA53 GA54 GA55 GA56-57 GA58 GA59 GA60 GA61 GA62 GA63 GA64 GA65 GA66 GA67 GA68 GA70 GA71 GA74 GA75 GA76 GA77 GA78 GA79 GA81 GA85 GA86 GA87 GA88 GA89 GA90 GA99
philosophisch-phänomenologisch (Adj.): GA19 GA59 GA60
philosophische Anthropologie, die: GA2 GA3 GA5 GA7 GA12 GA20 GA24 GA26 GA27 GA28 GA31 GA49 GA62 GA77 GA89
philosophische Arbeit, die: GA1 GA3 GA6T1 GA13 GA15 GA16 GA17 GA19 GA20 GA21 GA22 GA23 GA24 GA25 GA26 GA31 GA32 GA33 GA34 GA36-37 GA40 GA41 GA42 GA43 GA44 GA56-57 GA58 GA60 GA86
philosophische Begriff, der: GA1 GA5 GA6T1 GA6T2 GA9 GA13 GA16 GA17 GA19 GA21 GA24 GA27 GA29-30 GA31 GA33 GA35 GA36-37 GA40 GA43 GA44 GA46 GA47 GA48 GA49 GA51 GA53 GA54 GA56-57 GA59 GA60 GA62 GA74 GA76 GA87 GA89 GA90
philosophische Begriffsbildung, die: GA16 GA24 GA46 GA59 GA60 GA62
philosophische Besinnung, die: GA2 GA6T1 GA13 GA16 GA17 GA20 GA21 GA22 GA31 GA34 GA43 GA44 GA45 GA46 GA51 GA63 GA65 GA86 GA88 GA89
philosophische Entwicklung, die: GA16 GA22 GA46 GA56-57 GA86
philosophische Forschung, die: GA2 GA3 GA14 GA16 GA17 GA18 GA19 GA20 GA21 GA22 GA23 GA24 GA25 GA56-57 GA58 GA61
philosophische Frage, die: GA2 GA3 GA6T1 GA6T2 GA8 GA13 GA16 GA17 GA18 GA19 GA20 GA21 GA22 GA23 GA24 GA25 GA26 GA28 GA29-30 GA31 GA32 GA34 GA35 GA36-37 GA38 GA40 GA42 GA43 GA44 GA45 GA48 GA52 GA58 GA61 GA62 GA63 GA65 GA85 GA86 GA88 GA89
philosophische Grundhaltung, die: GA41 GA58 GA64 GA87
philosophische Grundlage, die: GA1 GA16 GA17 GA47 GA60 GA88 GA89
philosophische Grundstellung, die: GA5 GA6T1 GA9 GA13 GA16 GA41 GA42 GA43 GA45 GA47 GA49 GA66 GA87
philosophische Grandtendenz, die: GA24 GA28 GA59
philosophische Interpretation, die: GA2 GA19 GA20 GA21 GA22 GA24 GA25 GA26 GA28 GA29-30 GA31 GA61 GA62 GA70
philosophische Logik, die: GA21 GA26
philosophische Prinzip, das: GA1 GA36-37 GA56-57 GA59 GA88 GA89
philosophische System, das: GA1 GA9 GA16 GA19 GA20 GA23 GA28 GA29-30 GA31 GA36-37 GA39 GA40 GA49 GA54 GA56-57 GA58 GA59 GA60 GA86 GA90
philosophische Überlieferung, die: GA3 GA11 GA31 GA42 GA86
philosophische Wahrheit, die: GA21 GA22 GA26 GA29-30 GA33 GA36-37 GA40 GA46 GA53 GA64 GA66 GA88
Physik, die: GA1 GA2 GA3 GA5 GA6T1 GA6T2 GA7 GA8 GA9 GA10 GA11 GA12 GA13 GA15 GA16 GA17 GA18 GA19 GA20 GA21 GA22 GA23 GA24 GA25 GA26 GA27 GA28 GA29-30 GA31 GA32 GA33 GA34 GA35 GA36-37 GA38 GA40 GA41 GA42 GA43 GA44 GA45 GA46 GA47 GA48 GA49 GA51 GA53 GA54 GA55 GA56-57 GA58 GA62 GA64 GA65 GA66 GA67 GA69 GA71 GA74 GA76 GA77 GA78 GA79 GA86 GA87 GA88 GA89 GA90
Matérias
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GA87:308-310 – Nenhuma ciência consegue ter clareza sobre sua própria essência
19 de fevereiro de 2024, por Cardoso de Castro
Giachini
Nenhuma ciência consegue ter clareza sobre sua própria essência. Isso porque seria necessário investigar a ciência como se fosse um objeto dessa ciência, precisamente com o mesmo método. Mas a ciência ela mesma não é um objeto de consideração para si mesma; quiçá, ela seja o espaço de mirada, unicamente dentro do qual o homem pode deixar vir ao seu encontro objetos dentro de uma determinada perspectiva. Esse espaço de mirada já não pode ser investigado pelo cientista com os (…)
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Husserl – Valor supra-histórico da filosofia
18 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro
O matemático não se voltará, certamente, para a história para obter informações sobre a verdade das teorias matemáticas; não pensará estabelecer a relação entre o desenvolvimento histórico das representações e dos juízos matemáticos e a questão da sua verdade. Como é, então, que o historiador deveria ter que decidir da verdade dos sistemas filosóficos dados e, sobretudo, da possibilidade em geral de uma ciência filosófica válida em si? E que poderia ele juntar à ideia de uma verdadeira (…)
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Gadamer (VM): objeto da filosofia
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro
Somente a tradição filosófica do Ocidente pode conter uma resposta histórica para essa questão. Só a ela podemos interrogar. As enigmáticas formas enunciativas sobre profundidade e sabedoria, desenvolvidas em outras culturas, sobretudo no distante Oriente, mantêm, no fundo, uma relação não verificável frente ao que se chama de filosofia ocidental, especialmente porque a ciência, em nome da qual questionamos, é ela mesma uma descoberta ocidental. Se é assim que a filosofia não tem nenhum (…)
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Gadamer (VM): filosofia da história
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro
Mas reconhecer que a formação seja algo como um elemento do espírito, isso não está vinculado à filosofia de Hegel do espírito absoluto, e muito menos o seu juízo acerca da historicidade da consciência está vinculado à sua FILOSOFIA DA HISTÓRIA mundial. O que importa é ter claro, que também para as ciências do espírito históricas, que se derivam de Hegel, a ideia da formação plena continua sendo um ideal necessário. Porque a formação é o elemento no qual elas se movimentam. Mesmo o que o (…)
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Gadamer (VM): filosofia existencial
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro
E assim, surge a questão de se saber até que ponto a superioridade dialética da filosofia da reflexão corresponde a uma verdade pautada na coisa ou até que ponto gera tão-somente uma aparência formal. Pois a argumentação da filosofia da reflexão não pode acabar ocultando que a crítica contra o pensamento especulativo, que é exercida do ponto de vista da limitada consciência humana, contém algo de verdade. Isso se mostra muito particularmente nas formas epigônicas do idealismo, por exemplo, (…)
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Gadamer (VM): filosofia prática
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro
Uma corrente um pouco diferente, que contribuiu para o progresso de meus estudos, refere-se aos problemas das ciências sociais e da FILOSOFIA PRÁTICA. O interesse crítico que Jürgen Habermas demonstrou, nos anos sessenta, pelos meus trabalhos, foi criticamente significativo. Sua crítica e minha contra-argumentação fizeram-me ver a dimensão em que havia ingressado quando transpus o âmbito do texto e da interpretação em direção ao caráter de [22] linguagem de toda compreensão. Isso permitiu-me (…)
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Gadamer (VM): hermenêutica filológica
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro
A doutrina da arte da compreensão e da interpretação havia se desenvolvido por dois caminhos diversos, o teológico e o filológico, a partir de um estímulo análogo: a hermenêutica teológica, como mostrou Dilthey muito bem, a partir da autodefesa da compreensão reformista da Bíblia contra o ataque dos teólogos tridentinos e seu apelo ao caráter indispensável da tradição; a hermenêutica filológica apareceu como instrumentaria para as tentativas humanísticas de redescobrir a literatura clássica. (…)
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Gadamer (VM): filosofia da vida
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro
Vê-se assim que, em Dilthey, como em Husserl, na filosofia da vida, tal como na fenomenologia, o conceito da vivência se mostra, de início, como um conceito puramente epistemológico. Em ambos ele é reivindicado com a sua significação teleológica, mas não é determinado conceitualmente. Que é a vida que se manifesta na vivência, significa apenas que é a última coisa a que tornamos a voltar. Para essa cunhagem conceitual, do ponto de vista do desempenho, a história da palavra forneceu uma certa (…)
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Gaboriau (1962:272-273) – busca do "ponto de partida"
17 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Na vida do conhecimento, tudo começa com a experiência, tudo o que leva à técnica e à ciência; mas, precisamente porque tudo vem da experiência, a experiência não é o ponto de partida específico da metafísica.
Na medida em que a metafísica tem de fornecer um fundamento para as outras, ela tem de se controlar rigorosamente. Portanto, a filosofia do bem é a busca pelo que é primeiro, a άρχη ou o πρῶτον. Ela pode ter sido chamada de “protologia” (V. Gioberti, Della protologia, 1857); assim (…)
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Gadamer (VM): filosofia moral
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro
Na filosofia do escocês, o conceito de common sense encontrou uma função realmente central e sistemática, que polemiza tanto contra a metafísica, como contra sua cética solução, e sobre o fundamento de juízos originários e naturais do common sense, elabora seu novo sistema (Thomas Reid). Sem dúvida que nisso encontra-se atuante a tradição conceitual aristotélico-escolástica do sensus communis. A pesquisa dos sentidos e do seu desempenho cognitivo é haurida dessa tradição e, em última (…)
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Patocka (1999:86-90) – a questão do sentido em distintas épocas
11 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
[…] Y es que quizá la esencia propia de esa cesura que tratamos de establecer como demarcación entre la época prehistórica y la historia en sentido propio se encuentre en esa conmoción de la certeza ingenua acerca del sentido, la cual domina la vida de la humanidad hasta esa transformación específica significada por el origen casi simultáneo —y en un sentido profundo, verdaderamente unitario— de la política y la filosofía.
Iván Ortega Rodríguez
No es el caso que la humanidad (…)
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Gadamer (VM): filosofia grega
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro
Pois bem, a FILOSOFIA GREGA se inicia precisamente com o conhecimento de que a palavra é somente nome, isto é, que não representa (vertreten) o verdadeiro ser. Esta é a erupção do perguntar filosófico dentro da pressuposição imediatamente indiscutida do nome. Fé na palavra e dúvidas a respeito da palavra são o que caracteriza a situação do problema sob o qual o pensamento da ilustração grega considerava a relação entre palavra e coisa. Através dela o modelo do nome se converte em antimodelo. (…)
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Jean Wahl (1998:239-241) – filosofar é transcender
17 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Hoje eu gostaria de concluir o que temos a dizer sobre essa palestra de Heidegger [GA27], e gostaria de lembrá-los do que dissemos no final da última aula que, para colocar o problema do ser, é necessário opor o ser a algo, como ele afirma. Portanto, o problema do ser implica a afirmação do nada. É somente se houver o nada, diz ele, que o ser pode ser revelado, e ele também afirma — e podemos questionar essas duas afirmações — que, para que haja o nada, deve haver algo que ele chama de mundo (…)
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Luijpen (1973:15-17) – Filosofia e Ciência
19 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro
Há vinte e cinco séculos se filosofou e o resultado foi o surgimento de inumeráveis sistemas contraditórios. Conquanto o pensamento filosófico seja muito mais antigo do que a ciência positiva que conhecemos hoje, não há nem sequer um reduzido número de proposições sobre as quais os filósofos estejam de acordo. Pode-se mesmo dizer que talvez não exista uma só afirmativa que não seja negada por um ou outro filósofo do presente, passado ou futuro. Mas enquanto o especialista, admirado da (…)
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Harada (2021) – Ciências e filosofia
19 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro
Costumamos representar o relacionamento mútuo entre as próprias ciências, entre as ciências, a filosofia e a teologia, num esquema que representa diante de nós o objeto (realidade, a coisa, o campo, a região, a área etc.) sobre o qual as ciências, a filosofia, a teologia empostam a mirada do seu ponto de vista e cada qual, as ciências, a filosofia, a teologia capta um aspecto parcial desse objeto. E ajuntando-se os resultados dessas captações temos um conhecimento cada vez mais global. Por (…)
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Levinas (1991:i-iv) – Além da ontologia
20 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Além do em-si e do para-si do desvelado, eis a nudez humana, mais exterior que o fora do mundo das paisagens, das coisas e das instituições, a nudez que clama sua estranheza ao mundo, sua solidão, a morte dissimulada em seu ser ela clama, no aparecer, na vergonha de sua miséria oculta, ela clama a morte na alma; a nudez humana me interpela ela interpela o eu que sou ela me interpela de sua fraqueza, sem proteção e sem defesa, de nudez; mas ela me interpela também de estranha autoridade, (…)
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Ricoeur (1991:73-78) – O esquema conceitual da ação e a questão quem?
22 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Esta dissociação entre o o quê? e o quem?, a favor da qual a problemática da ação oscila do lado de uma ontologia anônima do acontecimento, foi por sua vez tornada possível por uma coalizão no sentido contrário entre a pergunta o quê? e a pergunta por quê?
Lucy Moreira Cesar
Na primeira aproximação, a investigação parece promissora quanto à referência da ação a seu agente. Ação e agente pertencem a um mesmo esquema conceitual, que contém noções tais como circunstâncias, intenções, (…)
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Ernildo Stein (2012:27-29) – de onde se dá o discurso filosófico?
6 de fevereiro de 2024, por Cardoso de Castro
Então qual é a base do discurso filosófico? Se ele se manifesta, perguntaríamos de que lugar? Wittgenstein dirá que são as formas da vida, são os jogos de linguagem. Heidegger dirá que são os modos de ser do ser-aí, que podemos descrever formalmente. A Filosofia tem isso como campo de operação. Wittgenstein vai dizer: “Os limites do meu mundo são os limites da minha linguagem”. Quando, porém, ele usa a palavra “mundo” não é o “mundo físico” que posso esgotar empirica-mente, mas o meu mundo (…)
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Lévinas (1987) – Estrutura do livro Hors sujet
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro
On trouvera, réunis dans le présent volume, certains de nos anciens textes dispersés dans diverses publications et consacrés à des travaux de quelques philosophes contemporains faisant état — et grand cas — de la pensée qui anime — ou plutôt d’une pensée qui effectue et porte — la proximité d’homme à homme, la proximité du prochain ou l’accueil que l’homme fait à l’homme. [Préface]
Martin Buber, Gabriel Marcel et, pour une bonne part, Franz Rosenzweig évoqués dans notre volume, ont (…)
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Schuback (1998:25-28) – apreensão de ser como devir de si mesmo
4 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
“O começo reside na atração”. [Schelling, Weltalter, p. 235]
Toda tentativa de compreensão de uma filosofia consiste, essencialmente, na entrega à sua experiência de fundo. A sua primeira formulação é, portanto, o que deverá propiciar a visão prévia e cuidadosa, ou seja, a suposição orientadora da investigação. Formularemos, como experiência fundamental de que parte o pensamento de Schelling, a apreensão de ser como devir de si mesmo no sentido originário das palavras de Pindaro — “vem a (…)