Excerto de HEIDEGGER, Martin. Caminhos de Floresta. Coordenação Científica da Edição e Tradução Irene Borges-Duarte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002, p. 131-137]
Borges-Duarte
Como é que se chega, de todo, a que o ente se interprete, de um modo acentuado, como subjectum, e a que, consequentemente, o subjectivo alcance um domínio?
Pois até Descartes, e ainda dentro da sua metafísica, o ente é, na medida em que é um ente, um sub-jectum (ύπο-κείμενον), algo subjacente por si (…)
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GA5 / GA5BD / GA5CL / GA5WB / Holzwege / GA 5 / GA V / HW / CF2002 / CB2012 / CMNP / Chm
Holzwege (1935-1946) [1977]
- Der Ursprung der Kunstwerkes (1935-1936)
- Die Zeit des Weltbildes (1938)
- Hegels Begriff der Erfahrung (1942-1943)
- Nietzsches Wort ’Gott ist tot’ (1943)
- Wozu Dichter? (1946)
- Der Spruch der Anaximander
Anaximander
Anaximandro
Anaximandre Heidegger a consacré plusieurs textes à Anaximandre. (1946)
HEIDEGGER, Martin. Caminhos de Floresta. Coordenação Científica da Edição e Tradução Irene Borges-Duarte Borges-Duarte Irene Borges-Duarte . Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2014. [GA5BD]
OFF THE BEATEN TRACK (tr. Young & Haynes). Cambridge: Cambridge University Press, 2002.
CHEMINS QUI NE MÈNENT NULLE PART (tr. Wolfgang Brokmeier). Paris: Gallimard, 1962.
CAMINOS DE BOSQUE (tr. Cortés & Leyte). Madrid: Alianza Editorial, 2012.
Matérias
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GA5:106-112 – sujeito - subiectum - hypokeimenon
5 de maio de 2017, por Cardoso de Castro -
Mitchell (2015:71-73) – Terra em "Origem da Obra de Arte"
21 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroHeidegger introduziu pela primeira vez uma nova concepção da terra () em seu ensaio “A origem da obra de arte” de 1936 [GA5]. (A primeira elaboração é datada de 1931.) Isso não quer dizer que já esteja presente no ensaio da obra de arte — não está —, mas o papel que a terra desempenha ali a prepara para uma eventual inclusão em Geviert em 1949. […]
Desde a primeira elaboração do ensaio até sua versão publicada, a terra é entendida em uma relação tensa com o mundo. A descoberta de (…) -
GA5:84-86 – Institucionalização da Ciência
2 de junho de 2020, por Cardoso de CastroExcerto de HEIDEGGER, Martin. Caminhos de Floresta. Coordenação Científica da Edição e Tradução Irene Borges-Duarte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002, p. 107-109
Borges-Duarte
É na empresa, primeiro que tudo, que o projeto da área objectual é inserido no ente. Todas as instituições que facilitem uma integração planejável dos modos de procedimento, que fomentem o teste mútuo e a partilha de resultados, e que regulamentem o intercâmbio da mão-de-obra, de modo nenhum são, (…) -
GA5:102-106 - homem, medida de todas as coisas
27 de fevereiro de 2021, por Cardoso de CastroHEIDEGGER, Martin. Caminhos de Floresta. Coordenação Científica da Edição e Tradução Irene Borges-Duarte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2014, p. 127-131
Borges-Duarte
(8) Mas não ousou um sofista dizer, no tempo de Sócrates, que o homem é a medida de todas as coisas, tanto do ser das que são, como também do não-ser das que não [95] são? Não soa esta frase de Protágoras como se falasse Descartes? E, como se isso não bastasse, não é concebido por Platão o ser do ente como o que é (…) -
GA5: prólogo dos tradutores e estrutura da obra
13 de junho de 2021, por Cardoso de CastroTradução em português de Irene Borges-Duarte — Filipa Pedroso Alexandre Franco de Sá — Hélder Lourenço Bernhard Sylla — Vítor Moura — João Constâncio
Revisão da Tradução Helga Hoock Quadrado — Irene Borges-Duarte
[HEIDEGGER, Martin. Caminhos de Floresta. Coordenação Irene Borges-Duarte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2014]
As questões de tradução já enunciadas, que começaram com o próprio título e se incrementaram no enfrentamento com as várias vozes dos textos – as dos (…) -
Haar (2000:87-92) – A relação mundo-terra em Heidegger
5 de dezembro de 2023, por Cardoso de CastroO conflito entre a terra e o mundo é impossível de ser apaziguado. O mundo exige a clarificação das formas, espirituais e materiais: ele quer que tudo seja signo e significante. A terra exige o obscurecimento das formas, o nascimento dos símbolos. É o combate do dia e da noite.
Sem a obra, este combate, sempre mais “velho” do que ela, permanecería latente. O que ela deixa adivinhar sob suas figuras audíveis ou visíveis, sob o percurso de uma melodia, sob o arabesco de um desenho, sob tal (…) -
GA5: Sujeito-Objeto (86-88; 92-93)
8 de abril de 2017, por Cardoso de CastroBorges-Duarte
O conhecer, enquanto investigação, pede contas ao ente acerca de como e em que medida ele pode ser tornado disponível para o representar. A investigação dispõe do ente quando pode calculá-lo previamente no seu curso futuro ou quando pode conferi-lo como passado. No cálculo prévio, é a natureza que é interceptada, no conferir historiográfico, a história. A natureza e a história tornam-se no objecto do representar explicativo. Este conta com a natureza e faz contas com a (…) -
Borges-Duarte: Dasein
5 de janeiro de 2017, por Cardoso de CastroExcertos da introdução de Irene Borges-Duarte à tradução de GA5 que coordenou.
O primeiro destes reptos foi, sem dúvida, aquele que o próprio uso do termo Dasein por Heidegger constitui. E hoje cada vez mais habitual contornar a dificuldade, deixando o termo por traduzir , com base em razões, fundamentalmente, de dois tipos: o primeiro, negativo, para evitar conotações desviadas ou espúrias (principalmente, a versão "óbvia" durante décadas em praticamente todas as línguas — e ainda hoje (…)
Notas
- Borges-Duarte: A origem da obra de arte
- Deleuze (1976:III.15) – Niilismo
- Fédier (2013:47) – círculo hermenêutico
- GA5:1 – Ursprung - Origem
- GA5:10-11 – escutar
- GA5:135-136 – Verdade como certeza
- GA5:194 – episteme e techne
- GA5:227 – valores
- GA5:247 – Razão opositora do pensar
- GA5:258 – O ser tornou-se valor
- GA5:321-322 – ver - memória - saber
- GA5:323-325 – pré-socráticos
- GA5:326-327 – historiografia [Historie]
- GA5:7-8 – Tradução latina do grego
- GA5:70-71 – Comparar episteme-scientia-ciência?
- GA5:75 – A metafísica de uma era
- GA5:75 – técnica de máquinas [Maschinentechnik]
- GA5:77-80 – Institucionalização da Ciência
- GA5:89 – imagem [Bild]
- GA5:91-92 – representação (repraesentatio)
- GA5:93-94 – humanismo
- GA7:17-18 – a dis-ponibilidade [Bestand] da máquina
- Mattéi (2001:76-79) – tétrades em Introdução à Metafísica [GA40]
- Mattéi (2001:80) – essencialidade de uma posição metafísica
- GA54:1-2 – princípio - originário - Anfänglich
- GA54:10 – pensar [denken]
- GA54:110 – Scheu - αιδώς - temor
- GA54:111-112 – arete - decisão
- GA54:123 – lethe
- GA54:154 – aquele que vê
- GA54:166 – aletheia
- GA54:17 – descobrimento (Entbergung)
- GA54:175-177 – δαιμόνιος τόπος - locais dos deuses
- GA54:217-218 – olho e visão
- GA54:247-248 – sujeito [Subjekt]
- GA54:31-32 – significações fundamentais das palavras
- GA54:4-5 – o saber essencial
- GA54:9-10 – pensar primordial
- GA55 (114-115) – Coerência [Folgerichtige]
- GA55:191-192 episteme
- GA55:205-206 – episteme ethike - ciência ética
- GA55:211-213 – pensar [denken] e amar [liebe]
- GA55:7-9 – Mesmo aqui, os deuses também estão presentes
- GA56-57:44-45 – ter-de (Sollen)
- GA59:10-11 – visão de mundo [Weltanschauung]
- GA59:18-19 – vida [Leben]