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Borges-Duarte
Irene Borges-Duarte, professora associada de Filosofia na Universidade de Évora, filósofa, tradutora e coordenadora da tradução de Martin Heidegger, em Portugal.
HEIDEGGER, Martin. Caminhos de Floresta. Coord. Tr. Irene Borges-Duarte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2014
Matérias
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Borges-Duarte (2012) – O Pai devorador de seus filhos
23 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Na análise existencial de raiz heideggeriana, de que os Seminários de Zollikon dão enquadramento explícito, o tempo do mundo é o tempo onticamente experimentado e vivido. Tal como Heidegger o caracteriza nesses Seminários, tem as três dimensões do tempo ex-stático do Dasein (em sentido próprio ou impróprio) e a tendência para a degradação ou queda, como na exposição de Ser e Tempo, mas enriquecidas agora no exercício fáctico do viver concreto de cada um, no seio do seu mundo circundante. (…)
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Borges-Duarte (2022) – Ereignis
16 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro
A abordagem decisiva baseia-se na concepção heideggeriana de Ereignis. Em seu uso, desde a época dos Beiträge [GA65], essa noção aprofunda e abrange o que inicialmente pretendia ser indicado pelo termo Dasein, em sua poderosa riqueza conceitual. Não apenas, portanto, em sua dimensão de “ser-aí”, que capta a facticidade do ser em sua modalidade humana, tendo de ser o que já é lançado ao ser e ao projeto em sua circunstância intramundana, mas também e sobretudo seu “ser-aí”, como caráter (…)
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Borges-Duarte: Dasein
5 de janeiro de 2017, por Cardoso de Castro
Excertos da introdução de Irene Borges-Duarte à tradução de GA5 que coordenou.
O primeiro destes reptos foi, sem dúvida, aquele que o próprio uso do termo Dasein por Heidegger constitui. E hoje cada vez mais habitual contornar a dificuldade, deixando o termo por traduzir , com base em razões, fundamentalmente, de dois tipos: o primeiro, negativo, para evitar conotações desviadas ou espúrias (principalmente, a versão "óbvia" durante décadas em praticamente todas as línguas — e ainda hoje (…)