Allard l’Olivier (IC:37-38) – raiz VID = FID = ID (ver, saber, aparecer)

Heidegger, Chemins qui ne mènent nulle part, NRF, 1970, p. 122; René Guénon, L’Homme et son devenir selon le Vêdânta, Editions traditionnelles, 1941, p. 16. Sabe-se que oida é o perfeito, que possui o sentido do presente, de um verbo cujo infinitivo é eidenai e que significa "conhecer", "saber". Dessa mesma raiz Fid derivam eidos: aspecto, forma física; espécie, maneira de ser, e idea: aparência, beleza, forma, ideia, espécie. O mesmo vocábulo designa os átomos de Demócrito e as Ideias de Platão. Em resumo, a raiz VID = FID = ID, abarca as noções: 1) de ver, 2) de saber, 3) de aparição à vista, 4) de brilho, de relâmpago, daquilo que, ao iluminar, faculta ver e faz saber, 5) de forma do que aparece, de beleza, 6) de maneira de ser, de se apresentar à vista.

[ALLARD L’OLIVIER, André. L’illumination du coeur. Paris: Ed. Traditionnelles, 1977]