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Léxico Grego

Como lembra Marlène Zarader Zarader
Marlène Zarader Marlène Zarader (1949) (Heidegger et les paroles de l ’origine. Vrin, 1990), as palavras fundamentais são aquelas de pensadores gregos determinados, em particular os pré-socráticos, Platão e Aristóteles (o mais referenciado); mas não pertencem exclusivamente a estes pensadores. "Enquanto palavras do princípio, elas abrem todos os domínios do questionamento que a filosofia reconhecerá como seus: elas dizem o ser, a verdade, a linguagem, o destino, o tempo". Ao mesmo tempo, elas não somente instauram regiões, mas fazem sinal em direção a um centro: a unidade que constitui "o a pensar" nos textos do primeiro início, que merecem a reflexão necessária para um novo início.

  • Berti (2018) – Tópicos de seu prefácio
    25 de outubro, por Cardoso de Castro

    A apresentação de Pierre Aubenque como um destacado estudioso da filosofia antiga e aristotélica, diretor do Centre Léron Robin da Sorbonne, e sua influência na formação de pensadores como Rémi Brague, Jean-François Courtine, Jean-Luc Marion, Barbara Cassin, Michel Narcy e Lambros Couloubaritsis. A caracterização da obra seminal de Aubenque, *Le Problème de l’être chez Aristote* (1962), que propõe uma interpretação inovadora de Aristóteles como um filósofo problemático e aporético, (…)

  • Aubenque (2013) – Os múltiplos significados do ser
    25 de outubro, por Cardoso de Castro

    A gênese das distinções fundamentais do ser em Aristóteles como uma resposta necessária aos desafios colocados pela aparência sofística e pelas aporias megáricas, em contraste com a solução de Platão, que situava a alteridade no não-ser, enquanto Aristóteles a reintegra ao ser como uma de suas modalidades e a reconhece na estrutura mesma da linguagem. A insuficiência de estabelecer a distinção geral entre ser por si e ser por acidente, ser em ato e ser em potência, exigindo-se uma (…)

  • Bettencourt de Faria (1995) – Ato e Potência (resumo)
    25 de outubro, por Cardoso de Castro

    A fundamentação aristotélica da inteligibilidade do movimento mediante a concepção hilemórfica da *ousia*, superando a aporia eleata de Parmênides e heraclítica de Heráclito ao redefinir a mudança não como passagem do ser ao não-ser, mas como transformação de um substrato material que permanece, embora sob sucessivas determinações formais. A reconciliação do fenômeno do movimento com o princípio de não-contradição, onde o ato de mover-se é compreendido como a transição de uma forma a (…)