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Tod / Sein zum Tode / Sein zum Ende …
Tod / mort / morte / muerte / death / Sein zum Tode / être-pour-la-mort / ser-para-a-morte / Being-toward-Death / ser relativamente a la muerte / Sein zum Ende / ser para o final / ser relativamente al fin / being toward the end / Zu-Ende-kommen / venir à la fin / zu Ende Sein / zu-Ende-sein / être à la fin / ser-no-final / being-at-an-end / being-toward-the-end / Verstorbene / le défunt / Gestorbene / le mort / Sterben / mourir / morrer / to die / dying / sterblich
«La mort est la possibilité de la pure et simple impossibilité du Dasein». (SZ )
A parada puramente biológica da vida pode ser designada pelo termo de Verenden ("perecer") ou pelo termo médico de exitus (designando o defunto). A morte é um fenômeno existencial a investigar mantendo-se no ser-cada-vez-meu do Dasein. (
Jean Greisch )
«La mort est une possibilité d’être que le Dasein a, à chaque fois, à assumer lui-même. Avec la mort de Dasein a rendez-vou avec lui-même dans son pouvoir-être le plus propre (authentique). Dans cette possibilité-là, il y va purement et simplement pour le Dasein de son-être-au-monde. Sa mort est la possibilité de ne plus être Dasein».
A morte como fim do Dasein é a possibilidade mais própria, absoluta, certa e como tal indeterminada, insuperável do Dasein (
SZ 258-259)
TOD E DERIVADOS
Tod, der: GA2 GA3 xv, GA4 GA5 GA6T1 GA6T2 GA7 GA8 GA9 GA10 GA11 GA12 GA13 GA14 GA15 GA16 GA17 GA18 GA19 GA20 GA22 GA23 GA24 GA25 GA26 GA27 GA28 GA29-30 GA32 GA33 GA34 GA35 GA36-37 GA38 GA39 GA40 GA41 GA42 GA43 GA44 GA46 GA47 GA48 GA49 GA50 GA51 GA52 GA53 GA54 GA55 GA56-57 GA60 GA61 GA62 GA63 GA64 GA65 GA67 GA68 GA69 GA70 GA71 GA75 GA76 GA77 GA78 GA79 GA81 GA85 GA86 GA87 GA88 GA89 GA90
„Leben und Tod“: GA2 GA3 GA9 GA11 GA15 GA19 GA20 GA22 GA39 GA46 GA55 GA69 GA79 GA86 GA90
Sein zum Tode, das: GA2 GA9 GA27 GA29-30 GA65 GA89
sterben (V.): GA1 GA2 GA4 GA5 GA6T1 GA7 GA8 GA9 GA10 GA12 GA13 GA15 GA16 GA17 GA18 GA19 GA20 GA29-30 GA34 GA35 GA36-37 GA39 GA40 GA44 GA45 GA46 GA51 GA53 GA54 GA55 GA60 GA64 GA65 GA71 GA75 GA77 GA78 GA79 GA81 GA86 GA88 GA89 GA90
sterblich (Adj.): GA68 , GA5 GA6T2 GA7 GA8 GA9 GA10 GA11 GA12 GA13 GA14 GA15 GA16 GA19 GA22 GA27 GA38 GA39 GA51 GA52 GA53 GA54 GA55 GA62 GA71 GA75 GA76 GA77 GA78 GA79 GA81 GA86 GA89
Matérias
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Patocka (1995:145-148) – para qual modo de ser passa o morto?
9 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro
destaque
Qualquer ser para outro que não seja um mero quase-ser teve a sua originalidade para si mesmo, coisa que nada, nenhuma cessação dessa originalidade, lhe pode tirar. Qualquer ser para um outro permanece sempre um ser com a sua própria originalidade interna, exceto que, no caso dos mortos, essa originalidade chegou ao fim e já não é sincrônica conosco. Não se trata, portanto, de uma passagem ao puro ser para os outros, no sentido de um quase-ser (de uma personagem de um romance, de (…)
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Carol White (2005) – totalidade do Dasein
11 de fevereiro de 2024, por Cardoso de Castro
destaque
O que precisamos de compreender não é a "totalidade" do Dasein como uma "soma" de partes que queremos que sejam "dadas" à nossa perspectiva analítica, nem mesmo se as "partes" forem as várias estruturas existenciais do Dasein sendo. A completude do Dasein não é uma questão de ter uma teoria completa dele. É a possibilidade de o próprio Dasein ser "completo" ou "inteiro", isto é, da capacidade do Dasein de ser como entidade que "existe" ao tomar uma posição em relação ao ser. (…)
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Marques Cabral (2018:37-41) – o luto
7 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
O que me interessa, contudo, é afirmar com Agostinho que a morte de um amigo mata algo em nós, sem precisar sublimar essa morte por meio da relação com um Deus que não se move.
Admirava-me de que os restantes mortais vivessem, visto que aquele, que eu amava como se não houvera de morrer, tinha morrido e mais me admirava que eu continuasse a viver depois de ele morrer, visto que eu era o outro ele. Bem disse alguém, em relação a um amigo seu, que ele era metade da sua alma. Porque eu (…)
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Jonas (Arendt:89-91) – natalidade e mortalidade
16 de maio de 2024, por Cardoso de Castro
destaque
O nascimento (Gebürtlichkeit) é, juntamente com a morte (Sterblichkeit), a categoria que define a existência humana para Hannah Arendt ou, em suas palavras, a "natalidade" (Natalität) que contrabalança a "mortalidade" (Mortalität). Sejamos claros. Com "natalidade", Hannah Arendt não está apenas cunhando uma nova palavra, ela está, na verdade, introduzindo uma nova categoria na doutrina filosófica do homem. Até agora, a morte tem estado no centro da reflexão, e a meditatio mortis, (…)
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Mitchell (2015:Intro) – Geviert
1º de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
[…] As discussões de Heidegger sobre a terra a consideram a própria “matéria” da existência. O que essa matéria é, no entanto, não é nada que normalmente associamos à terra. Ela não é sólida nem fundamentada. Em vez disso, a terra nomeia o sensorial. De acordo com os insights anteriores de “A origem da obra de arte”, a terra nomeia um tipo de aparecimento sensorial não quantificável. Não se trata de uma base substancial que fundamentaria todas as coisas. Ao invés, o que é da terra não tem (…)
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Birault (1978:38-39) – finitude e morte
29 de setembro de 2024, por Cardoso de Castro
Uma tese de Heidegger, aparentemente negligenciada atualmente, aprofunda o abismo que separa os dois modos ou níveis de temporalidade. Em sua forma lábil ou evanescente, o tempo derivado é ilimitado. O infinito e a inautenticidade andam juntos. O finito, por outro lado, é o tempo da temporalidade original. Esse ser-finito ou finitude não resulta de nenhum início ou fim do tempo ou de nosso próprio tempo. O finito é, antes de tudo, aquilo que participa de alguma forma do nada. Já sabemos que (…)
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Graham Harman (2002:197-199) – Geviert, Mortais-Deuses
25 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Se terra e céu apenas repetem um dualismo já conhecido por nós, os deuses e os mortais parecem apresentar um par mais complicado. O primeiro desses termos é apresentado da seguinte forma: “Os deuses são os mensageiros insinuantes da divindade. De fora do domínio oculto desta última, o deus aparece em sua essência, o que o retira de toda comparação com o que vem à presença.” [GA79] Quanto ao outro quadrante da realidade: “Os mortais são os humanos. Eles são chamados de mortais porque podem (…)
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Graham Harman (2002:199-203) – diferenças intra Geviert
25 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
A questão restante é se há alguma diferença entre terra e deuses e, da mesma forma, alguma diferença entre céu e mortais. Se cada par consiste apenas em ocultação ou não ocultação, podemos abandonar com segurança o de Heidegger e retornar ao dualismo simples da análise inicial da ferramenta. Na tentativa de responder a essa pergunta, as questões se tornam um pouco mais sutis, embora permaneçam tão inteligíveis quanto antes. Pois é aqui que nossa discussão anterior sobre o curso de palestras (…)
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Romano (1999:156-158) – o luto
21 de setembro de 2024, por Cardoso de Castro
O luto é a experiência absoluta da separação, não de uma separação contingente e reversível, de uma separação remediável na qual o espaço é o "meio", mas de uma separação que é em si mesma absoluta, irreversível, irremediável, que ocorre no tempo e dele tira sua marca: o absoluto da separação é temporal, porque a temporalidade é a única "dimensão" na qual a separação absoluta é possível. No luto, vivenciamos essa separação: o falecido é aquele que "nos deixou", não para ir "para outro (…)
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Romano (1999:159-161) – sofrimento da separação
21 de setembro de 2024, por Cardoso de Castro
Talvez ninguém tenha descrito o sofrimento da separação de forma mais profunda do que Proust. Mas, como um grande escritor, ele não percebeu o significado dos acontecimentos: pois, pensando como um empirista, Proust acreditava que a experiência, por sua mera repetição, não apenas cria hábitos em nós, mas também nos ensina algo sobre o futuro: "O tempo passa e, pouco a pouco, tudo o que se diz ser mentira se torna verdade; eu havia experimentado isso demais com Gilberte; a indiferença que eu (…)
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Safranski: Heidegger e Bultmann
17 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Excertos de Rüdiger Safranski, HEIDEGGER
Logo depois da sua chegada em Marburg, Heidegger assistiu a uma conferência de Eduard Thurneysen, que era um dos teólogos dialéticos reunidos em torno de Karl Barth. Para Gadamer a intervenção de Heidegger ficou inesquecível, pois o que ele dizia não contrariava o espírito do lugar mas aquilo que os boatos diziam sobre Heidegger em Marburg: que ele se afastara da fé e da igreja. Heidegger disse: "é a verdadeira tarefa da teologia, para a qual esta (…)
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Fink (1994b:144-145) – mundo e história
9 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro
destaque
[…] O homem existe historicamente em relação ao princípio mundano da singularização e da diferença no trabalho e no combate. O trabalho e o combate são formas comunitárias fundamentais, figuras sociais do Dasein. Estas figuras não pertencem ao homem da mesma forma que um animal procura o seu alimento e a sua presa. O trabalho e a luta são figuras de sentido, de uma determinada aparição no mundo. Na outra dimensão, a dimensão do mundo sem figuras, o homem relaciona-se com o amor e (…)
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Romano (1999:30-31) – ontologia fundamental, acontecimento e morte
21 de setembro de 2024, por Cardoso de Castro
A ontologia fundamental é, portanto, estabelecida por uma redução do acontecimento, rebaixado à categoria de um mero fato intramundano, ao destaque do sentido insignificante do possível que o próprio Dasein é ao existir. Essa redução, além disso, não deveria ser uma surpresa. Como poderia ser de outra forma se o Dasein, em virtude de sua constituição ontológica, retém as prerrogativas conferidas ao sujeito moderno desde Descartes — se, em virtude de sua compreensão do ser, que, como (…)
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Niederhauser (2013) – a morte como possibilidade máxima do Dasein
16 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
destaque
Heidegger determina o conceito existencial completo de morte da seguinte forma: "como o fim do Dasein, a morte é a possibilidade mais própria, não relacional, certa e, como tal, indefinida e insuperável do Dasein." (SZ: 259f/248) Esta concepção da morte ancora-se no cuidado [Sorge] como ser do Dasein, ou seja, na estrutura extática fundamental que determina o ser-aí extático do Dasein. A morte é o mais próprio do Dasein porque só eu posso morrer a minha morte. O ser do Dasein é (…)
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Krell (1991:174-176) – amor e morte
13 de fevereiro de 2024, por Cardoso de Castro
destaque
Segundo Aristóteles, homens e mulheres partilham o destino de habitar no cosmos inferior, abaixo do círculo da lua, sob a eclítica do sol. Por isso estão sujeitos a períodos de fertilidade e de frigidez, de genesis e de phthora, os arrebatamentos do tempo finito. Considerados como indivíduos, homens e mulheres não duram para sempre. Só quando são vistos como um "genus" que "gera" uma semelhança de si próprio é que o homem e a mulher participam na perenidade. O fato de serem (…)