2/ "O discurso é existencialmente co-originário à afecção e à compreensão" (SZ 161). Ainda mais do que a tese anterior, esta sublinha a originalidade da abordagem fenomenológico-existencial que Heidegger está tentando. Dissemos anteriormente que a afecção não é opaca nem cega; poderíamos e deveríamos ter dito que também não é muda. As "palavras para dizê-la" - dizer a afecção, dizer a compreensão - existem, mesmo que ainda não as tenhamos encontrado! É precisamente por essa razão que (…)
Página inicial > Palavras-chave > Autores - Obras > Greisch / Jean Greisch
Greisch / Jean Greisch
JEAN GREISCH (1942)
OBRAS NA INTERNET: LIBRARY GENESIS
GREISCH, Jean. Ontologie et temporalité. Esquisse d’une interprétation intégrale de Sein und Zeit . Paris: PUF, 1994. [GreischOT] (KINDLE; PDF)
Matérias
-
Greisch (1994:§34) – Discurso, afecção e compreensão
23 de setembro de 2024, por Cardoso de Castro -
Greisch (1994:Intro) – Confronto Heidegger-Rickert
24 de setembro de 2024, por Cardoso de CastroComo um bom epistemólogo, Rickert fez uma distinção entre as "leis da natureza" como um princípio de explicação científica e a norma como um princípio de julgamento. Foi essa distinção que formou o núcleo do chamado método teleológico-crítico. Embora seja fácil reconhecer o progresso que tal método representa em relação a um método puramente genético (o de uma simples história da ciência), não é certo que ele seja capaz de fornecer um critério suficiente para fundar filosoficamente uma (…)
-
Greisch (1994:§7) – O que é um fenômeno?
23 de setembro de 2024, por Cardoso de CastroSó podemos entender o que é um fenômeno se concordarmos em falar e pensar em grego. Ao voltarmos ao verbo grego phainesthai, que significa "mostrar-se", "manifestar-se", "revelar-se", encontramos o significado original do termo "fenômeno": "aquilo que se mostra, que se manifesta" (SZ 28). Isso não exclui, é claro, a possibilidade de que as coisas não sejam o que parecem (Scheinen) ser. Mas tudo depende da relação que estabelecemos entre o primeiro sentido positivo do fenômeno (fenômeno = (…)
-
Greisch (1994:Intro) – O eu factual do filósofo
24 de setembro de 2024, por Cardoso de Castro"…Você está prestes a se tornar um ’doutor’ na universidade. Não me importa o valor que é dado a esse título, como os outros fazem isso, etc. Eu o levo tão a sério quanto deveria, diante de mim mesmo.
"Não tenho o direito de julgar a questão de até que ponto essa tendência tem um possível vínculo existencial com sua posição em relação à "filosofia científica" (deixo-o absolutamente livre a esse respeito). Tenho de considerá-lo como você se apresenta a mim — o que não quer dizer que eu (…) -
Greisch: « Savoir voir » : les «yeux de Husserl » ou l’entrée en phénoménologie
29 de maio de 2017, por Cardoso de CastroExcertos das páginas 23-28, da edição PUF de 1994.
Deux auteurs dominent la nouvelle conception de la philosophie que Heidegger élabore pendant son temps de Privatdozent à Freiburg : Edmund Husserl et Wilhelm Dilthey. Nous examinerons ultérieurement de façon plus détaillée le rapport entre Heidegger et Husserl et les divergences croissantes entre ces deux génies antithétiques, précisément concernant leur conception différente de la phénoménologie. Cette divergence correspond au deuxième (…) -
Greisch (1994:Intro) – Síntese da tese de habilitação de Heidegger (1915)
24 de setembro de 2024, por Cardoso de CastroA tese de habilitação de 1915, dedicada ao problema das categorias e à teoria da significação na gramática especulativa , representa um primeiro passo em direção a uma nova problemática. Nesse trabalho, Heidegger se aventurou em um novo campo, o da gramática especulativa. Essa pesquisa substituiu um projeto inicial, uma tese sobre o problema do número (como a tese de habilitação de Husserl!). O projeto foi abandonado porque Heidegger queria concorrer à cadeira de concordatário na (…)
-
Greisch (1994:§55) – a voz da consciência
23 de setembro de 2024, por Cardoso de CastroVEJA: article
1) A primeira aposta dessa análise consiste em admitir que a consciência é um modo particular de compreensão. Tudo o que foi dito acima sobre a ligação entre afeto e compreensão não só se aplica ao fenômeno da consciência, mas encontra nela uma justificativa adicional que dá acesso a uma compreensão mais original dessas próprias estruturas (SZ 270). Não se trata, portanto, de aplicar uma teoria geral (a da compreensão) a um "caso particular" (consciência moral). Em vez disso, (…)
Notas
- Greisch (1994:Intro) – filosofia dos valores aquém de uma arqui-ciência
- Greisch (1994:Intro) – psicologismo
- Greisch (1994:§17) – Verweisung - referência
- Greisch (1994:§30) – Furcht - Medo
- Greisch (1994:§30) – Fürchten selbst - o ter-medo ele mesmo
- Greisch (1994:§30) – O "porquê" do medo
- Greisch (1994:§30) – Wovor - diante-que
- Greisch (1994:§31) – O Dasein é constantemente ’mais’ do que é de fato….
- Greisch (1994:§31) – projeto [Entwurf]
- Greisch (1994:§38) – Verfallen - decadência
- Greisch (1994:§40) – Angústia [Angst]
- Greisch (1994:§41) – Sorge - Besorgen - Fürsorge
- Greisch (1994:§9) – Existência e Dasein