* A fenomenologia da memória em sua segunda etapa, focada na questão do "Como?": * O questionamento pragmático e prático sobre o ato de recordar, especificamente: "Como se lembrar?" e "Como fazer para se lembrar?", ou ainda, "Como ’fazer memória’?". * A descoberta de novos "poderes" inerentes ao ato de recordar, que ocasionalmente se manifestam como proezas notáveis. * A abordagem ricœuriana das práticas memoriais no duplo registro do uso e do mau uso, em consonância com a (…)
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Greisch / Jean Greisch
JEAN GREISCH (1942)
OBRAS NA INTERNET: LIBRARY GENESIS
GREISCH, Jean. Ontologie et temporalité. Esquisse d’une interprétation intégrale de Sein und Zeit
GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
. Paris: PUF, 1994. [GreischOT] (KINDLE; PDF)
Matérias
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Greisch (2001) – Quando se lembrar é fazer o trabalho da memória
4 de novembro, por Cardoso de Castro -
Greisch (2001) – "Poder se lembrar"
3 de novembro, por Cardoso de CastroA análise dos fenômenos memoriais que Ricœur desenvolve na primeira parte de A memória, a história, o esquecimento obedece a uma ordem muito precisa, balizada pelo jogo das três partículas interrogativas: “o quê, como, quem?”. Do mesmo modo que, em O homem falível, Ricœur iniciara sua investigação decifrando os indícios da falibilidade na síntese transcendental, isto é, na própria constituição do objeto de conhecimento, aqui também ele parte do “momento objetal” (MHO 4) da memória, ou seja, (…)
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Greisch (1994:Intro) – O eu factual do filósofo
24 de setembro de 2024, por Cardoso de Castro"…Você está prestes a se tornar um ’doutor’ na universidade. Não me importa o valor que é dado a esse título, como os outros fazem isso, etc. Eu o levo tão a sério quanto deveria, diante de mim mesmo.
"Não tenho o direito de julgar a questão de até que ponto essa tendência tem um possível vínculo existencial com sua posição em relação à "filosofia científica" (deixo-o absolutamente livre a esse respeito). Tenho de considerá-lo como você se apresenta a mim — o que não quer dizer que eu (…) -
Greisch (1994:Intro) – Síntese da tese de habilitação de Heidegger (1915)
24 de setembro de 2024, por Cardoso de CastroA tese de habilitação de 1915, dedicada ao problema das categorias e à teoria da significação na gramática especulativa , representa um primeiro passo em direção a uma nova problemática. Nesse trabalho, Heidegger se aventurou em um novo campo, o da gramática especulativa. Essa pesquisa substituiu um projeto inicial, uma tese sobre o problema do número (como a tese de habilitação de Husserl!). O projeto foi abandonado porque Heidegger queria concorrer à cadeira de concordatário na (…)
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Greisch: « Savoir voir » : les «yeux de Husserl » ou l’entrée en phénoménologie
29 de maio de 2017, por Cardoso de CastroExcertos das páginas 23-28, da edição PUF de 1994.
Deux auteurs dominent la nouvelle conception de la philosophie que Heidegger élabore pendant son temps de Privatdozent à Freiburg : Edmund Husserl et Wilhelm Dilthey. Nous examinerons ultérieurement de façon plus détaillée le rapport entre Heidegger et Husserl et les divergences croissantes entre ces deux génies antithétiques, précisément concernant leur conception différente de la phénoménologie. Cette divergence correspond au deuxième (…) -
Greisch (1994:Intro) – Confronto Heidegger-Rickert
24 de setembro de 2024, por Cardoso de CastroComo um bom epistemólogo, Rickert fez uma distinção entre as "leis da natureza" como um princípio de explicação científica e a norma como um princípio de julgamento. Foi essa distinção que formou o núcleo do chamado método teleológico-crítico. Embora seja fácil reconhecer o progresso que tal método representa em relação a um método puramente genético (o de uma simples história da ciência), não é certo que ele seja capaz de fornecer um critério suficiente para fundar filosoficamente uma (…)
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Greisch (1994:§7) – O que é um fenômeno?
23 de setembro de 2024, por Cardoso de CastroSó podemos entender o que é um fenômeno se concordarmos em falar e pensar em grego. Ao voltarmos ao verbo grego phainesthai, que significa "mostrar-se", "manifestar-se", "revelar-se", encontramos o significado original do termo "fenômeno": "aquilo que se mostra, que se manifesta" (SZ 28). Isso não exclui, é claro, a possibilidade de que as coisas não sejam o que parecem (Scheinen) ser. Mas tudo depende da relação que estabelecemos entre o primeiro sentido positivo do fenômeno (fenômeno = (…)
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Greisch (2001) – A Memória capturada pela História
4 de novembro, por Cardoso de Castro#### A Memória Capturada Pela História: A Dialética Entre Memória e Saber Histórico
* A reflexão sobre o fenômeno da memória não se esgota na primeira parte de *A memória, a história, o esquecimento*, visto que os três termos do título constituem a tríplice vela de um "veleiro de três mastros" dedicado à mesma navegação. * A antecipação das linhas diretrizes de uma "hermenêutica da condição histórica" no sétimo capítulo. * O conceito de "memória histórica" como a espinha dorsal e, (…) -
Greisch (1994:§34) – Discurso, afecção e compreensão
23 de setembro de 2024, por Cardoso de Castro2/ "O discurso é existencialmente co-originário à afecção e à compreensão" (SZ 161). Ainda mais do que a tese anterior, esta sublinha a originalidade da abordagem fenomenológico-existencial que Heidegger está tentando. Dissemos anteriormente que a afecção não é opaca nem cega; poderíamos e deveríamos ter dito que também não é muda. As "palavras para dizê-la" - dizer a afecção, dizer a compreensão - existem, mesmo que ainda não as tenhamos encontrado! É precisamente por essa razão que (…)
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Greisch (2001) – A memória contra as lembranças? (C. Romano)
4 de novembro, por Cardoso de CastroAntes de voltar-me para o fenômeno (e o problema) do esquecimento, convém expor a análise dos fenômenos memoriais que Ricœur nos propõe a uma iluminação externa, levantando a seguinte questão: o que ocorre se se amputar a fenomenologia da memória de sua dimensão objetal, icônica e representacional? A esse respeito, uma comparação entre as teses de Ricœur e aquelas que Claude Romano desenvolve no quadro de sua «hermenêutica événemential» parece-me tão frutífera quanto a confrontação entre o (…)
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Greisch (1994:§55) – a voz da consciência
23 de setembro de 2024, por Cardoso de CastroVEJA: Être et temps : § 55. Les fondements ontologico-existentiaux de la conscience.
1) A primeira aposta dessa análise consiste em admitir que a consciência é um modo particular de compreensão. Tudo o que foi dito acima sobre a ligação entre afeto e compreensão não só se aplica ao fenômeno da consciência, mas encontra nela uma justificativa adicional que dá acesso a uma compreensão mais original dessas próprias estruturas (SZ 270). Não se trata, portanto, de aplicar uma teoria geral (a da (…) -
Greisch (2001) – A memória guardiã da ipseidade e da alteridade
4 de novembro, por Cardoso de CastroResta considerar os fenômenos memoriais à luz da terceira questão: «Quem?», que pode ser compreendida ao menos em dois sentidos: a quem podem ser atribuídas as recordações, a quem se pede para lembrar? Uma e outra formulação conduzem à questão filosoficamente decisiva: em que sentido a memória pode ser dita guardiã da ipseidade?
Trata-se de uma questão duplamente moderna, ligada ao advento de uma problemática da subjetividade, dividida entre um polo egológico e um polo sociológico. Nesse (…)
Notas
- Greisch (1994:Intro) – filosofia dos valores aquém de uma arqui-ciência
- Greisch (1994:Intro) – psicologismo
- Greisch (1994:§17) – Verweisung - referência
- Greisch (1994:§30) – Furcht - Medo
- Greisch (1994:§30) – O "porquê" do medo
- Greisch (1994:§30) – Wovor - diante-que
- Greisch (1994:§31) – O Dasein é constantemente ’mais’ do que é de fato….
- Greisch (1994:§31) – projeto [Entwurf]
- Greisch (1994:§38) – Verfallen - decadência
- Greisch (1994:§40) – Angústia [Angst]
- Greisch (1994:§41) – Sorge - Besorgen - Fürsorge
- Greisch (1994:§9) – Existência e Dasein
- SZ:325-326 – Gewesenheit - ser-sido
- Greisch: Befindlichkeit - Affection
- GREISCH: DAS MAN - LE ON
- Greisch: Gerede - Falatório
- Greisch: Le « discours » ou les mots pour le dire
- Greisch: Schuld
- Greisch: Worum - por-quê