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Greisch (1994:§17) – Verweisung - referência
sábado 27 de maio de 2017
Esse parágrafo e o seguinte são particularmente dignos de nota, pois nos levam ao limiar de uma concepção propriamente fenomenológica da significação. É somente muito mais tarde — no §34 — que isso levará a uma teoria da linguagem propriamente dita. É o fenômeno da "referência" (Verweisung), já vislumbrado em várias ocasiões, que serve como fio condutor na análise do signo e da significação. A ideia central é que, sob certas condições, os "utensílios", que como tais já se referem implicitamente a outros utensílios, podem assumir uma função explícita de "referência", e nesse caso eles "sinalizam" para algo diferente de si mesmos. O Zeug se torna Zeichen, assim que assume essa função de designação. Assim como o pragmatismo de Charles Sanders Peirce, Heidegger também aborda o problema do signo e da designação, não do ponto de vista da linguagem, ou seja, do ponto de vista de uma semiologia do signo linguístico (que é o que de Saussure faz), mas do aspecto semiótico mais geral da função de designação que se manifesta em toda parte no mundo ambiente: marcadores de estrada, sinais de navegação, bandeiras, marcas de luto, etc. (SZ
GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
77).
Ver online : Jean Greisch