#### A Explicação Causal de Todo Fato Intramundano
* A suscetibilidade de todo fato intramundano, que se anuncia sob o horizonte do mundo, a uma explicação causal. * A ação que possui uma finalidade remetendo à totalidade dos fins efetivos ou possíveis de um indivíduo dado. * O evento que sobrevém e deve ter necessariamente suas causas, que remetem a outras causas encadeadas em um contexto significante. * O questionamento não pertinente de uma causa primeira, de uma arkhe, de um (…)
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Fenomenologia
Alguns filósofos modernos da Fenomenologia, anteriores e posteriores a Heidegger, referenciados ou não por Heidegger, ou que dialogam com ele.
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Romano (1999:56-63) – Causalidade e origem
26 de outubro, por Cardoso de Castro -
Romano (1999:46-56) – problema fenomenológico do "mundo"
26 de outubro, por Cardoso de Castro* A conclusão de que um evento, como o "clarão" do relâmpago, só pode ser compreendido como um fenômeno particular dentro de um mundo do qual é indissociável. * A descrição do contexto atmosférico do relâmpago: "em plena noite, à beira-mar, eu reconheço o clarão do relâmpago, e distingo-o do clarão fugaz de um farol perfurando subitamente as trevas", precedido pela "secura e calor elétrico" e seguido pelo "estrondo do trovão". * A afirmação de que estes fenômenos concomitantes (…)
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Romano (1999:40-46) – o fato intramundano e o evento no sentido "evenemencial"
26 de outubro, por Cardoso de Castro* O aprofundamento do primeiro traço fenomênico do evento: a incapacidade de atribuição de seu suporte ôntico e a questão de sua determinação universal. * O reconhecimento do caráter preliminar, ingênuo e unilateral das análises anteriores sobre a incapacidade de atribuição ôntica. * A delimitação desta característica aos "fatos intramundanos", como o relâmpago ou a chegada do trem, que "não sobrevêm propriamente a ninguém, ou antes, a ninguém em particular". * A (…)
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Romano (1999:35-40) – o evento enquanto fato intramundano
25 de outubro, por Cardoso de Castro* A questão fundamental de uma fenomenologia do evento, que toma o aparecer mesmo como fonte de todo direito, sobre o modo como o evento se mostra a partir de si mesmo. * O questionamento sobre o que, no evento, é propriamente fenômeno e se sua fenomenalidade se declina segundo um modo único ou múltiplos modos. * A tarefa de pôr em luz as maneiras diversificadas segundo as quais, cada vez, o evento se declara.
* A dificuldade de apreensão fenomenológica do que pode receber (…) -
Didier Franck (1981:50-59) – A Análise Constitutiva
25 de outubro, por Cardoso de Castro* A exploração da problemática constitutiva em sua dupla dimensão de extensão e profundidade, definindo o campo da fenomenologia transcendental. * A extensão da constituição como "maravilhosa operação" sintética que abarca todos os tipos de objetos possíveis, desde o objeto geral até os objetos regionais e a auto-constituição do *ego*. * A profundidade da constituição, que permite a conversão da ontologia tradicional em egologia fenomenológica, acentuando o solipsismo e a (…)
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Didier Franck (1981:41-49) – Carne e corpo na percepção
25 de outubro, por Cardoso de Castro* A imposição do caráter de uma descrição duplamente orientada e correlativa à análise da consciência pela evidência da correlação intencional. * A dupla orientação da análise: para o objeto intencional no *quomodo* de seus modos de aparecer (o noema) e para os atos do *ego* (noeses) que constituem e dão sentido aos noemas. * A universalidade da análise intencional como análise do *ego* transcendental enquanto inclui e constitui toda a objetividade possível. * A (…)
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Didier Franck (1981:29-40) – A Ciência como egologia
25 de outubro, por Cardoso de Castro* A fundamentação da filosofia como ciência rigorosa e a centralidade da evidência e da verdade como telos, que são reiteráveis, válidas de uma vez por todas e para todos, sendo, portanto, omnitemporais e intersubjetivas. * A concepção do eidos da ciência como um telos normativo e horizontal, que prescreve um sistema de conhecimentos. * A citação que estabelece a necessidade de um "ordem de conhecimentos anteriores em si relacionadas a outras posteriores em si; e finalmente (…)
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Backman (2015) – Introdução
25 de outubro, por Cardoso de CastroA tradição metafísica ocidental desde seus primórdios gregos caracteriza-se pela busca de uma unidade fundamental, expressa tanto como sistematização do conhecimento quanto como princípio unificador do ser – tendência que culmina no sistema hegeliano do idealismo absoluto, onde Hegel identifica na filosofia eleata de Parmênides as raízes desta aspiração unificadora. O período pós-hegeliano testemunha o colapso progressivo dos valores metafísicos tradicionais – finalidade, unidade e ser – (…)
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Bollnow (2009) – A angústia como uma manifestação do Nada
25 de outubro, por Cardoso de CastroNeste contexto, não será possível desenvolver a interpretação da angústia pela filosofia da existência em toda a sua extensão, mas apenas expor seus traços fundamentais, necessários para compreender as consequências filosóficas que dela decorrem. A exposição aqui apresentada referir-se-á, mais do que ao tratamento sistemático e rigoroso de Heidegger, à interpretação mais livre de Kierkegaard, com o intuito de delinear a posição geral da filosofia da existência e, ao mesmo tempo, retomar o (…)
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Barbaras (2012) – A fenomenologia da vida: o desejo como o ser do sujeito
25 de outubro, por Cardoso de Castro#### 1. A Lição do A Priori de Correlação e a Aporia da Consciência na Fenomenologia Transcendental
* A Tarefa Fenomenológica como Elaboração do A Priori Universal de Correlação e a Dependência Essencial do Ser: Edmund Husserl, na Crise das Ciências Europeias e a Fenomenologia Transcendental, caracteriza a tarefa da fenomenologia como a elaboração do a priori universal de correlação entre o ser transcendente e seus modos subjetivos de doação, ou seja, entre o mundo e a consciência, o que (…)