* O destino ambíguo da filosofia de Merleau-Ponty, que, apesar de sua presença canônica no legado contemporâneo e de sua frequente citação, permanece uma ausência, pois muitos a ignoram enquanto leitura, reduzindo-a a uma mera intuição ou estilo a ser apropriado. * A primeira razão para essa negligência reside na mediação hegemônica da filosofia alemã de Husserl e Heidegger, através da qual seu pensamento é predominantemente abordado, ainda que tal mediação seja justificada pelo seu (…)
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Fenomenologia
Alguns filósofos modernos da Fenomenologia, anteriores e posteriores a Heidegger, referenciados ou não por Heidegger, ou que dialogam com ele.
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Barbaras (2012) – Do ser do fenômeno
31 de outubro, por Cardoso de Castro -
Husserl (2022) – O Mundo e Nós
30 de outubro, por Cardoso de Castro## A Constituição do Mundo Circundante, a Pessoa Humana e a Distinção do Animal
* A vida natural mundana e o surgimento da vida científica * A vida natural mundana do homem no seu mundo circundante familiar – o seu mundo familiar como horizonte de vida – carecendo ainda de um viver teórico com os seus portadores (cientistas, comunidades científicas) e da transformação parcial do mundo pelas aquisições científicas e a sua admissão no mundo circundante do homem * A vida científica (…) -
Fujita Masakatsu (2020) – O Problema Central do Pensamento de Nishida Kitarō
30 de outubro, por Cardoso de CastroO problema central e fundamental do pensamento de Nishida Kitarō (1870–1945), que se estende desde a publicação do seu livro seminal *An Inquiry into the Good* (1911) até sua morte, foi a busca por um ponto de vista imediato e concreto que precede a separação de sujeito e objeto, e a questão de como conceber filosoficamente este fundamento para apreendê-lo e, a partir dele, a totalidade dos assuntos.
Apesar das transformações em seu pensamento – de "experiência pura" para "vontade (…) -
John C. Maraldo (2020) – Filosofia de Nishida
30 de outubro, por Cardoso de CastroA filosofia madura de Nishida Kitarō centrou-se na questão de saber se existe um contexto último que engloba não apenas os termos em que conceptualizamos o mundo, mas também tudo e todos os seres, incluindo o próprio mundo, uma questão que o levou a desenvolver a noção de "o lugar do nada absoluto" (*zettai mu no basho*) como a base subjacente a todas as distinções e o contexto que contextualiza todos os fundamentos. - A sua filosofia, profundamente influenciada pelo pensamento budista (…)
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Carter (2013) – Nishida: Nada Absoluto
30 de outubro, por Cardoso de Castro* A busca de Nishida pela realidade última e o desenvolvimento do conceito de "nada absoluto" * A busca inicial de Nishida por uma realidade última a ser encontrada antes, por baixo ou por detrás do dualismo de sujeito e objeto e de todas as outras distinções intelectuais * O *Inquirir* tendo estabelecido a primazia psicológica da experiência e do eu que a capta * A tentativa de Nishida de desenvolver um quadro mais completo da própria realidade e diminuir a dependência da (…)
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Carter (2013) – Nishida: tornar-se a coisa ela mesma
30 de outubro, por Cardoso de Castro* A aspiração japonesa pela união com as coisas e eventos e a metodologia para a sua realização * A conclusão de Nishida de que o que o povo japonês "anela fortemente" é tornar-se uno com as coisas e eventos: "é tornar-se uno naquele ponto primal em que não há nem eu nem outros" * A exigência de anular o eu e tornar-se a coisa mesma para alcançar esta unidade: "esvaziar o eu e ver as coisas, para o eu ser imerso nas coisas, ’sem mente’ (no-mindedness)" * O poeta de *haicai* que (…)
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Carter (2013) – Nishida: a lugar da dúvida
30 de outubro, por Cardoso de Castro* A anterioridade da experiência pura à distinção entre eu e mundo, e a fundação da certeza no fenômeno da consciência * A experiência pura sendo anterior ao significado e ao julgamento, inexistindo, portanto, o eu e o mundo * O início de Nishida com a dúvida, questionando as suposições de qualquer tipo, assim como Descartes * A realização, após reflexão, de que a "existência independente da mente e da matéria é geralmente considerada um fato intuitivo, mas que claramente não é o (…)
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Carter (2013) – Nishida: a experiência pura como fundamento
30 de outubro, por Cardoso de Castro* A experiência pura como fundamento da metafísica de Nishida e a identidade do poder unificador no sujeito e no cosmos * A experiência pura sendo o alicerce da metafísica de Nishida, seu relato mais sistemático da realidade, caracterizada como uma unidade que pode ser complexa, sempre ocorrendo no presente e podendo estender-se como uma unidade por um lapso de tempo * A natureza da experiência pura sendo anterior à distinção sujeito/objeto e à divisão da consciência nos aspectos de (…)
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Carter (2013) – Nishida: a experiência pura
30 de outubro, por Cardoso de Castro* A fundação da filosofia na experiência, em vez da teoria abstrata, e os conceitos seminais para a obra de Nishida * A leitura por Nishida de Varieties of Religious Experience, de William James, em 1904, encontrando-o um trabalho "profundo e delicioso" * A aquisição de Nishida do termo "experiência pura" de James, e a insistência de James em fundamentar a filosofia na experiência, em vez da teoria abstrata * Os *insights* fornecendo a Nishida os conceitos seminais para sua obra (…)
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Taminiaux (2002) – Fenomeologia e História
30 de outubro, por Cardoso de Castro* A vastidão do tema "Fenomenologia e História" e a limitação do exame a Edmund Husserl e Martin Heidegger * A impossibilidade de elaborar um inventário, que seria fastidioso, devido ao número de pensadores reclamando-se do movimento fenomenológico que trataram da história – Husserl e Heidegger, Scheler, Gadamer, Patocka, Ricoeur * A proposta de limitar o exame às duas figuras emblemáticas de Husserl e Heidegger * O tratamento sucessivo destas duas figuras sob o título (…)