* O Erro Central da Escola Britânica de Moralistas ao Derivar o Amor e o Ódio do Sentimento de Companhia e o Posicionamento Equivocado da Benevolência: Um dos erros mais graves de quase toda a escola de moralistas britânicos reside no afastamento da ética grega e cristã ao buscar derivar os fatos do amor e do ódio do sentimento de companhia, colocando a simpatia em primeiro plano e substituindo o amor pela benevolência (frequentemente denominada «benevolência desinteressada»), um conceito (…)
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Fenomenologia
Alguns filósofos modernos da Fenomenologia, anteriores e posteriores a Heidegger, referenciados ou não por Heidegger, ou que dialogam com ele.
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Scheler (1923) – A relação de amor e companheirismo
25 de outubro, por Cardoso de Castro -
Schürmann (1982:116-121) – O Conceito Causal de Arche (resumo)
24 de outubro, por Cardoso de Castro* A problematização do conceito de αρχή (arqué) como provavelmente não sendo um conceito "arcaico", mas uma noção posteriormente projetada nos primórdios da filosofia grega por Aristóteles e, mais tarde, pelos "doxógrafos", levantando a questão filológica sobre se Teofrasto apresentou Anaximandro como o primeiro pensador da *arqué* ou como o primeiro pensador do άπειρον (ápeiron - o ilimitado, indeterminado ou infinito). * A leitura aristotélica de Anaximandro como um filósofo da (…)
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Patocka – Existência
20 de outubro, por Cardoso de Castro* A Dificuldade de Conceitualizar a Existência e a Natureza do Pensamento * A carência de um conceito objetivo de existência, cuja essência reside na objetividade que o pensamento fixa para que se pense algo idêntico. * A fundamentação de todo o saber e da ciência no facto de pensar o idêntico, o que confere clareza e eficácia. * A existência de um pensamento não-científico, desde os primórdios da humanidade, que se realizava através de mitos, narrações e criações (…)
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Marion (JLMED) – sendo dado (étant donné)
13 de junho, por Cardoso de CastroJLMED « Axioma: nada podemos saber por nós mesmos, todo saber autêntico deve nos ser dado. » Novalis . Sendo dado (Étant donné) — a fórmula parece óbvia.
A compreensão espontânea facilmente se une à leitura erudita para adicionar um artigo à primeira palavra, de modo a ler “l’étant donné”, considerando “[l’]étant” como um substantivo, para simplesmente concluir que o que é, a saber, o ens dos filósofos ou, segundo uma antiga palavra francesa, o étant , também se encontra dado; um étant — (…) -
Caron (PEOS:808-809) – mundo - si - eu
13 de junho, por Cardoso de CastroPEOS
Somos no mundo, logo habitamos em uma região que nos torna manifesto o mundo junto ao qual podemos ser. Há duas significações do conceito de mundo em Heidegger: por um lado o mundo que mundaniza, e por outro lado o mundo que é mundanizado por esta mundanização. É porque estamos em ligação fundamental com o se-produzir do mundo no primeiro sentido, é porque nós nos mantemos neste se-produzir e participamos de seu desdobramento, que os produtos, o mundo no segundo sentido, podem (…) -
Benoist (JBBS) – Problema da percepção
13 de junho, por Cardoso de CastroJBBS
Um problema ocupa um lugar central na filosofia da mente contemporânea: o problema da percepção.
Sem dúvida, certa filosofia nos acostumou tanto a ele que já nem o notamos, mas há aí, em si mesmo, algo de insólito. Pois por que a percepção constituiria um problema tão grande? Em certo sentido, nada parece menos problemático que a percepção. Basta abrir os olhos e percebo. E se os fecho, continuo a perceber – não mais a mesma coisa, mas ainda se trata de percepção.
A filosofia, no (…) -
Martineau (GA25) – O termo "fundamento"
13 de junho, por Cardoso de CastroEmmanuel Martineau, "Avertissement du Traducteur" (GA25)
II — Sem prejuízo, muito pelo contrário, de certa unidade historial e essencial da ontologia fundamental como "projeto", a palavra FUNDAMENT, cujas ocorrências totais são as seguintes: infra, pp. 3, (4), (61), (71), (78), (79), (162), (224), (293-294), (307), (328-329), (336), (338), (354), (355) (cf. N.d.T.), (357-358), (402), não pôde ser traduzida de modo unitário, e foi vertida por fundamento-originário quando se inscrevia (…) -
Dastur (FDHP) – o ser do homem
12 de junho, por Cardoso de CastroFDHP
Portanto, para tentar delimitar o ser do homem, recorrer à poesia se mostrava necessário. É significativo que seja novamente para determinar quem é o homem que Heidegger recorra, na Introdução à Metafísica, ao primeiro coro da Antígona de Sófocles. Um pouco antes, uma primeira referência a Sófocles concernia não Antígona, mas Édipo-Rei, que Heidegger considera apresentar a mais pura unidade e antagonismo entre ser e aparência, devendo Édipo ser compreendido como a própria figura do (…) -
Dastur (FDHP) – deinotaton, "o que há de mais violento"
12 de junho, por Cardoso de CastroFDHP
No primeiro percurso, Heidegger começa por colocar ênfase em outra ambiguidade do sentido da palavra deinon, que, explica, designa por um lado o Furchtbare, aquilo que provoca o temor (Furcht) e que, enquanto poder subjugador , é origem tanto do terror pânico quanto do temor oculto, e por outro lado o Gewalt-tätige, o fazer-violência, aquilo cujo uso do poder (Gewalt) constitui não apenas o traço fundamental de sua ação, mas também de seu ser-aí. O homem é assim duplamente deinon, não (…) -
Dastur (FDHP) – deinotaton
12 de junho, por Cardoso de CastroFDHP
No segundo percurso, trata-se de prestar atenção à maneira como se desdobla o ser do homem enquanto deinotaton. Primeiro são abordados esses domínios do poder subjugador que são o mar, que o homem enfrenta na tempestade, e a terra, cuja calma e crescimento ele perturba. Em seguida, o conjunto dos seres vivos que, ao contrário do homem que lhes faz violência e os arranca de sua ordem, se inserem no poder subjugador marítimo e terrestre. Tal descrição, insiste Heidegger, é a de um (…)