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Consequentemente, Heidegger não pode concordar com uma leitura neo-kantiana da filosofia kantiana que busca superar as distinções entre lógica e sentido. É por isso que a transcendência, a Estética Transcendental e o papel unificador da imaginação têm destaque na interpretação de Kant feita por Heidegger. A interpretação de Heidegger baseia-se exclusivamente na Analítica Transcendental, com grande atenção dada à Estética Transcendental e ao papel que o espaço e o tempo desempenham (…)
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Fenomenologia
Alguns filósofos modernos da Fenomenologia, anteriores e posteriores a Heidegger, referenciados ou não por Heidegger, ou que dialogam com ele.
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Heidegger, conversas com Chung-yuan Chang (Saviani)
19 de maio, por Cardoso de Castro -
Heidegger e Chuang Tzu (Saviani)
19 de maio, por Cardoso de Castro -
Ereignis no Tao (Daniel Charles)
19 de maio, por Cardoso de Castro -
Subjetividade, sempre espaço-temporal?
19 de maio, por Cardoso de Castro -
Ab(Grund) (Caron)
18 de maio, por Cardoso de CastroCaron2005
A questão do caráter fundamental do eu ou do “ente” em relação ao ser “é essencialmente distinta da questão do ser de um simplesmente-dado” (SZ:181). O objetivo é manifestar, no eu = eu, a estrutura fundamental-ontológica do próprio eu, ou seja, do ser-aberto-a (algo, alguém ou a si mesmo). Mas a possibilidade de uma estrutura aberta e de um processo aberto de estruturação escapa constantemente, e por uma boa razão, à ontologia tradicional, que se deixa levar apenas pela medida (…) -
Estrutura do si-mesmo (Caron)
18 de maio, por Cardoso de CastroCaron2005
Mas não há contradição em falar de estrutura a respeito de um ser como o si-mesmo? A estrutura é a totalidade que une em um mesmo sítio uma multiplicidade de fenômenos complexos. A noção de estrutura parece, infelizmente, próxima das noções de substância ou de sujeito. Buscar a estrutura é buscar algo total e idêntico, a coesão em um Mesmo, uma entidade orgânica cuja essência permita coordenar, em torno de um eixo de coerência preciso e determinado, uma diversidade de fenômenos. (…) -
Arendt (RJ) – Conduta moral é algo natural?
18 de maio, por Cardoso de CastroArendtRJ
[…] ninguém em sã consciência pode ainda afirmar que a conduta moral é algo natural – das Moralische versteht sich von selbst, uma pressuposição sob o domínio da qual a geração a que pertenço foi criada. Essa pressuposição incluía uma nítida distinção entre a legalidade e a moralidade, e embora existisse um consenso vago e inarticulado de que em geral a lei do país grafa o que a lei moral exige, não havia muita dúvida de que em caso de conflito a lei moral era a mais elevada e (…) -
Marion (RD) – Ego e Dasein
18 de maio, por Cardoso de CastroMarionRD
Do ponto de vista — dominante — de sua "falha", o ego cartesiano vê-se absolutamente impedido de manifestar o sentido do ser, propriedade que caracteriza apenas o Dasein. O antagonismo ôntico-ontológico entre o ego cogito e o Dasein apareceu suficientemente claro (§5), para que, sem insistir nele nem enfraquecê-lo, possamos contudo equilibrá-lo com a observação de outra relação entre esses mesmos antagonistas.
Certamente, o ego cogito se apresenta ao Dasein como seu adversário (…) -
Ricoeur (1997:424-425) – Identidade narrativa
3 de maio, por Cardoso de CastroRicoeur, 1997
O frágil rebento oriundo da união da história e da ficção é a atribuição a um indivíduo ou a uma comunidade de uma identidade específica que podemos chamar de identidade narrativa. O termo “identidade” é aqui tomado no sentido de uma categoria da prática. Dizer a identidade de um indivíduo ou de uma comunidade é responder à questão: Quem fez tal ação? Quem é o seu agente, o seu autor? Essa questão é primeiramente respondida nomeando-se alguém, isto é, designando-o por um nome (…) -
Questionamento filosófico (Sallis)
26 de abril, por Cardoso de CastroSallis, 2024
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O pensamento filosófico se direciona a uma determinada questão (Sache, certas coisas em si mesmas). Ele busca revelar essa questão, permitindo que ela se mostre.
No entanto, para que possamos tomar essa direção, a questão já deve, de alguma forma, estar revelada — isto é, ela já deve estar de algum modo diante de nós, de forma que possamos direcionar nosso pensamento para ela. Em outras palavras, ela já deve estar "concedida"; já deve ter se (…)