(JB2015)
[…] there are no “logical” grounds for this primacy of unity over multiplicity. Rather, logical thinking already presupposes the structure of logos highlighted by Heraclitus: unity-in-difference, the discursive formation of internally articulated meaningful wholes. Logos as discursiveness is a differentiating as well as unifying network of meaningfulness. When a being is discursively articulated as itself—i.e., as what it is—it is simultaneously distinguished from all other (…)
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Fenomenologia
Alguns filósofos modernos da Fenomenologia, anteriores e posteriores a Heidegger, referenciados ou não por Heidegger, ou que dialogam com ele.
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Backman (2015) – unidade e multiplicidade
13 de março, por Cardoso de Castro -
Backman (2015) – unidade do ser
13 de março, por Cardoso de Castro(JB2015)
The experience of the unity of being1 dominates the first inception of Western philosophical thinking, finding an outstanding expression in the Poem of Parmenides. Unity determines the implicit limits set out in this inception and orients the subsequent metaphysical tradition that moves within these limits. From Plato to Hegel, philosophical logic and dialectic have constantly attempted to refer all individual concepts, notions, or meanings back to one absolute concept or point of (…) -
Backman (2015) – Estrutura de “Contribuições à Filosofia”
13 de março, por Cardoso de Castro(JB2015)
Contributions is divided into eight parts: a “Preview” (Vorblick) into the task at hand, six enjoining “junctures” or “coordinates” (Fügung) that correspond to six interconnected stages upon the path of transition, and a final part titled “Beyng” (Seyn). The six coordinates are:
(1) The “appeal” or “resonance” (Anklang), i.e., the indirect and mute reverberation of beyng (being3) within the framework of metaphysics which has precisely “refused” to think being3.
(2) The “pass” (…) -
Backman (2015) – níveis da diferença ontológica
13 de março, por Cardoso de Castro(JB2015)
Em 1949, Heidegger havia articulado o ser como evento apenas nos então inéditos Contribuições à Filosofia (GA65) e nos textos "esotéricos" relacionados, e sem o conhecimento desses textos, o mal-entendido de Löwith era quase inevitável. Para evitar qualquer impressão de uma "absolutização" do ser, Heidegger retoma a fala do ser como o pano de fundo da presença (ser²), no qual, certamente, ele nunca está "sem" os entes — um pano de fundo sem um primeiro plano não faz sentido. Da (…) -
Rorty (1999) – “uma palavra do Ser”
13 de março, por Cardoso de Castro(Rorty1999)
Podemos identificar o que não encontra eco no presente com o tipo de metáfora que prima facie é uma falsidade sem sentido, mas que, no entanto, se torna o que Heidegger chamou «uma palavra do Ser», uma palavra na qual «o chamamento do Ser» é ouvido. Consideremos, à luz desta identificação, duas significativas frases nas quais Heidegger descreve «a tarefa da filosofia»: [.,.] a tarefa máxima da filosofia é preservar a força das palavras mais elementares nas quais o Dasein se (…) -
Rorty (1999) – raciocínio humano
13 de março, por Cardoso de Castro(Rorty1999)
Heidegger preocupa-se em negar que exista um tópico de interrogação a-histórica chamado «raciocínio humano», ou «a estrutura da racionalidade» ou «a natureza da linguagem», que tenha sido objecto de interrogação filosófica em todas as épocas. Mesmo nos anos 1920, antes da «Kehre», Heidegger contradizia a crítica de Husserl ao historicismo dizendo coisas como: A construção em filosofia é necessariamente destruição, isto é, uma des-construção (Abbau) dos conceitos tradicionais (…) -
Rorty (1999) – como uma coisa é em si própria não existe sob qualquer descrição
13 de março, por Cardoso de Castro(Rorty1999)
[…] Um pragmatista deve também insistir (com Goodman, Nietzsche, Putnam e Heidegger) que o modo como uma coisa é em si própria não existe, sob qualquer descrição, para além de qualquer uso que o ser humano lhe queira dar. A vantagem de insistir nestes pontos é que qualquer dualismo que encontremos, qualquer divisão que encontremos um filósofo a querer preencher ou ligar, pode fazer-se com que pareça uma simples diferença entre dois conjuntos de descrições do mesmo grupo de (…) -
Rorty (1999) – linguagem como um quase-agente
13 de março, por Cardoso de Castro(Rorty1999)
[…] a noção de frases como ferramentas é uma noção que associamos a Wittgenstein em vez de a Heidegger e a Derrida. Apesar do pragmatismo de Ser e Tempo (salientado por Mark Okrent e discutido na parte I deste volume), e apesar dos paralelos Derrida-Wittgenstein apresentados por Henry Staten e os paralelos Davidson-Derrida apresentados por Samuel Wheeler (discutidos na parte II), Heidegger e Derrida partilham uma tendência para pensar na linguagem como algo mais do que (…) -
Rorty (1999) – termos gregos e latinos
13 de março, por Cardoso de Castro(Rorty1999)
The End of Philosophy, pp. 65-66 (Nietzsche II, pp. 470-471). Stambaugh deixa algumas palavras por traduzir pois, como direi mais tarde, Heidegger insiste que o som das palavras é importante, não apenas o que têm em comum com as suas traduções para outras línguas. (Especificamente, acredita que a tradução que Cícero fez para latim das obras em grego de Platão e Aristóteles representou uma viragem decisiva no pensamento ocidental). Apesar disso, farei uma lista das traduções (…) -
Rorty (1999) – Kundera e Heidegger
13 de março, por Cardoso de Castro(Rorty1999)
Podemos, se quisermos, ver Kundera e Heidegger como tentando vencer um inimigo comum: a tradição da metafísica ocidental, a tradição que alude a Uma Verdadeira Descrição que demonstra o padrão subjacente por detrás da aparente diversidade. Mas há uma grande diferença entre o que cada um propõe como alternativa a esta tradição. Para Heidegger, o oposto da metafísica é a Abertura ao Ser, algo mais facilmente atingível numa comunidade camponesa pré-tecnológica com costumes (…)