(BA1987)
A direção e a perspectiva em que uma análise temporal do domínio da poesia teria de se encaminhar nos são indicadas de forma alusiva pelas observações de Heidegger sobre uma máxima de Rivarol ((Em: Ernst Jünger, Rivarol, Frankfurt-s.-M., 1956, 196-98.)). Esta máxima fala do tecelão que tece seu tecido, mas invertendo de maneira notável a concepção comum do "fluxo do tempo". Essa inversão é encontrada em outras máximas do mesmo autor. Rivarol diz: "O movimento entre dois repousos é (…)
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Fenomenologia
Alguns filósofos modernos da Fenomenologia, anteriores e posteriores a Heidegger, referenciados ou não por Heidegger, ou que dialogam com ele.
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Allemann (1987:280-281) – tempo, metáfora do tecedura
11 de março, por Cardoso de Castro -
Marion (2012) – excesso, demasia (surcroît)
11 de março, por Cardoso de Castro(MarionSurcroit)
Aqui se trata do excesso — do excesso da intuição sobre o conceito, do fenômeno saturado e de sua doação fora do comum —, e, além disso, mais uma vez .
Do excesso, primeiro. Os fenômenos aparecem sempre de acordo com a calma adequação neles da intuição com uma ou várias significações, ou seguindo um déficit medido desta sobre aquela? Ou, pelo contrário, alguns deles — os paradoxos — não aparecem precisamente graças (ou apesar de) um excesso irredutível da intuição sobre (…) -
Marion (2012) – evidência e verdade do dado
11 de março, por Cardoso de Castro(Marion2012)
[…] Evidence — justement, elle se signale de manière exemplaire au célèbre § 39 de la VIe Recherche logique, sous le titre « Evidence et vérité ». Il s’y agit de rien de moins que de définir la vérité. Or, tout en assumant le double héritage de la métaphysique depuis les médiévaux jusqu’à Kant (la vérité comme Uebereinstimmung, comme adequatio rei et intellectus) et de Descartes en particulier (la vérité comme évidence, donc comme perception de l ’ego), Husserl franchit un pas (…) -
Marion (1998) – o dar-se do fenômeno
10 de março, por Cardoso de Castro(MarionDado)
Podemos agora compreender como invocar um princípio na fenomenologia não contradiz, no entanto, o direito do fenômeno de se mostrar por si mesmo; de fato, a doação estabelece como princípio precisamente que nada precede o fenômeno, exceto sua própria aparição a partir de si mesmo; o que equivale a afirmar que o fenômeno advém sem outro princípio além de si mesmo. Em suma, o princípio, enquanto princípio da doação, deixa a primazia ao fenômeno – não se trata, portanto, tanto de (…) -
Marion (1998) – sou dado a mim mesmo
10 de março, por Cardoso de CastroHeidegger, «Was heisst “gegeben”, “Gegebenheit” – dieses Zauberwort der Phänomenologie und der “Stein des Anstosses” bei den anderen», Grundprobleme der Phänomenologie, WS 1919-1920, GA 58, p. 5. – Aqui, parece-nos, Heidegger indica que, assim como o «escândalo» do racionalismo vulgar, a «magia» de um encantamento supostamente místico também não oferece uma atitude apropriada ao que a doação exigiria. Ele acrescenta, para que não se subestime a dificuldade da doação, que ainda precisa ser (…)
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SZ – teórico (theoretisch)
10 de março, por Cardoso de CastroO olhar teórico (theoretisch) já reduziu sempre o mundo à uniformidade do puro subsistente, e no interior dessa uniformidade está, porém, certamente contida uma nova riqueza do que pode ser descoberto no puro determinar. Mas a θεωρία mais pura também não abandonou todo estado-de-ânimo; no seu puro olhar, o só subsistente se mostra unicamente em seu aspecto puro, quando pode fazer-que-venha-de-encontro no tranquilo demorar junto a… na ραστώνη e na διαγωγή (Cf. Aristóteles, Met. A 2, 982 b 22 (…)
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Meditação (Besinnung)
10 de março, por Cardoso de CastroWhat then is meditation actually, and properly speaking?
That about which I meditate I seek to apprehend just as it is. Meditation (Besinnung) is the fathoming of sense (Sinn) down to its source and ground. The sense of something is its what, how, why, what-for. My life is my life. Meditation on the bearing of our life is apprehension of the how, why, and wherefore of our life. Meditation on my life is self meditation. The sense of a sentence is that which is true, which irrefutably holds, (…) -
SZ – Vernehmenlassen
10 de março, por Cardoso de CastroY, como la función del Λόγος no consiste sino en hacer que algo sea visto, en hacer que el ente sea percibido (Vernehmenlassen des Seienden), Λόγος puede significar también la razón (Vernunft ((«puede significar también la razón»: Heidegger pone aquí en relación la palabra Vernunft (razón) con la palabra vernehmen, que significa aprehender. Esta relación no se da en los idiomas latinos. (N. del T.)). Y como, por otra parte, Λόγος se usa no sólo en la significación de λέγειν, sino también en (…)
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SZ – Sachgehalt
10 de março, por Cardoso de CastroAun cuando la delimitación formal de la problemática ontológica frente a la investigación óntica resulte fácil, la realización y, sobre todo, el planteamiento inicial de una analítica existencial del Dasein no carece de dificultades. En la tarea de esta última está contenido un desiderátum que inquieta desde hace mucho tiempo a la filosofía (NotaH a: ¡De ningún modo! Porque el concepto de mundo no ha sido ni siquiera comprendido), en cuyo cumplimiento, sin embargo, ésta fracasa una y otra (…)
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SZ – Sein überhaupt
10 de março, por Cardoso de CastroConsiderada en su contenido, la fenomenología es la ciencia del ser del ente – ontología. Al hacer la aclaración de las tareas de la ontología, surgió la necesidad de una ontología fundamental; ésta tiene como tema el ente óntico-ontológicamente privilegiado (el Dasein), y de esta suerte se ve enfrentada al problema cardinal, esto es, a la pregunta por el sentido del ser en cuanto tal (von Sein überhaupt ((NotaH a: Ser – no un género, no el ser para el ente en general; el «überhaupt» = (…)