(Richir1987)
Ce que nous voulons dire, donc, c’est que Husserl a ouvert ce lieu, ce hiatus, à l’aveugle, presque à son corps défendant, mais qu’il s’y est aussi, presque aveuglément, maintenu. Si le spectre du psychologisme transcendantal continue de hanter son œuvre, ce n’est sans doute pas, primairement, parce que les phénomènes se trouvent rapportés au pôle d’un ego transcendantal, mais parce que les essences sont insuffisamment “définies” au plan strictement phénoménologique, ou parce (…)
Página inicial > Fenomenologia
Fenomenologia
Alguns filósofos modernos da Fenomenologia, anteriores e posteriores a Heidegger, referenciados ou não por Heidegger, ou que dialogam com ele.
-
Richir (1987) – ego
15 de março, por Cardoso de Castro -
Richir (1987) – ipseidade
15 de março, por Cardoso de Castro(Richir1987)
Já sabemos que o campo da fenomenologia transcendental está desprovido de ipseidade antropológica e de uma ipseidade a priori reconhecível dentro do que seria a estrutura fixa, sempre já decidida, de um Da-sein em sua "neutralidade" . O correlato, por assim dizer metodológico, da nossa fenomenologia transcendental é um "sujeito" de certa forma mais anônimo, também irredutível ao ego transcendental husserliano e à estrutura constitutiva do Presente vivo. Ele é dotado, (…) -
Richir (1987) – campo transcendental sem sujeito
15 de março, por Cardoso de Castro(Richir1987)
Ce n’est donc pas, tel est le second point sur lequel nous voudrions insister, que le champ de la phénoménologie transcendantale telle que nous l’entendons soit une sorte de “champ transcendantal sans sujet” (sans subjectivité transcendantale, sans Da-sein). Nous disons plutôt qu’il est sans “sujet” déterminé et surtout sans “sujet” déterminant (puisque, Heidegger l’a montré de manière presque aveuglante, toute détermination de l’être des phénomènes est du même coup (…) -
Richir (1987) – um fenômeno é um fenômeno-do-mundo
15 de março, por Cardoso de Castro(Richir1987)
Suportes, nos fenômenos, da transcendência do mundo, as essências concretas dos fenômenos fazem deles fenômenos-do-mundo. A ordem aparentemente abstrata que destacamos em nossas Investigações Fenomenológicas como uma espécie de álgebra dos fenômenos — onde estes eram tomados como "variáveis" de um mesmo problema — começa aqui a se colorir. E à questão que, lá, devia necessariamente permanecer em suspenso (o que é, então, um fenômeno?), começamos aqui a dar uma resposta: um (…) -
Lawrence Berger (2017) – presença e manifestação
15 de março, por Cardoso de Castro(Lawrence Berger, Critchley2017)
Com base nisso, vou mostrar que, para Heidegger, não apenas estamos em contato direto com as pessoas e coisas deste mundo, mas também que nossa presença é importante para a maneira como elas se manifestam — como elas vêm à tona — no pleno potencial associado ao tipo de seres que elas são. Essa não é nossa presença em um sentido físico, mas sim no sentido de como estamos engajados como seres humanos vivos e experienciadores — o que Heidegger famosamente se (…) -
Borges-Duarte (2021) – relação do humano com o ser
14 de março, por Cardoso de Castro(O Caminho e a Conversação)
No ensaio, que agora nos ocupa, sobre «o caminho», Heidegger tematiza, então, directa e simplesmente o tipo de relação ser-homem. Começa, justamente, por dizer que “não é comparável com qualquer outra relação [Verhältnis]” — quase sempre objectualizante — antes falando de um “nexo [Bezug] do ser ao humano” (Heidegger, 2018: 344), para a distinguir da mera representação que objectualiza o «ser» como mundo, isto é, como «Seiende im Ganzen», e encarando o homem, (…) -
Marquet (1995:197-198) – conversão
14 de março, por Cardoso de Castro(Marquet1995)
Mas o nome por excelência para essa relação do mesmo com o mesmo é aquele introduzido pelo neoplatonismo — o nome de conversão (επιστροφή). A singularidade é o Uno convertendo-se sobre si mesmo (sobre seu ser), o que pressupõe uma saída, uma processão (πρόοδος) anterior. A vida é essa processão mesma — ela é, como saída do Uno, a potência do outro, do não-um, do contínuo em seu fluxo indiferenciado; o intelecto (νοῦς), ao contrário, é aquilo em que recai o ato, o evento da (…) -
Marquet (1995:90) – homem e trabalhador
14 de março, por Cardoso de Castro(Marquet1995)
[…] Se parentesco e linguagem me são igualmente impostos (e se nenhuma adoção posterior pode corrigir radicalmente o destino), pelo menos sou livre em direito de escolher meu "trabalho" e a companhia daqueles que estão associados a mim nessa tarefa. Mas o trabalhador — ao contrário do artista — é, por seu próprio status, substituível e pode ser trocado por qualquer pessoa — sua singularidade é aquela, puramente formal, do nihil privativum, do homem sem qualidades; o que se (…) -
Richir (1994) – morte em Husserl
14 de março, por Cardoso de Castro(Richir1994)
Husserl commence par dire qu’en régime de réduction transcendantale, « la mort est l’élimination de l’ego transcendantal hors de l’auto-objectivation comme homme » (p. 390). Ce pourquoi personne ne peut l’éprouver en soi. Est-ce à dire que le lieu du transcendantal en soi, s’il a consistance, est « lieu de la mort » ? Efforçons-nous de reprendre les linéaments du texte dans leur tissu, qui va en se densifiant.
Le premier mouvement de Husserl est, tout compte fait, assez (…) -
BCDU (2014) – Erscheinung
13 de março, por Cardoso de Castro(BCDU)
Nonetheless, for Husserl as for Kant, Phänomen and Erscheinung are not clearly distinguished. Heidegger, by contrast, insists on precisely this distinction when he attempts to clarify the sense of the word phenomenology on the basis of its two components, phainomenon and logos [λόγος], first in his lectures of 1925, devoted to the “Prolegomena to the history of the concept of time,” then later in the introduction to his 1927 treatise, Being and Time ( Sein und Zeit ). Returning to (…)