Javier Bassas Vila
A tanta más reducción, tanta más donación — este principio también permite aclarar y rebasar las aporias que afectan a los tres otros principios, a) Si se admite, siguiendo el último principio, que el fenómeno aparece tanto más en la medida en que se da perfectamente a ver y a recibir; y si se admite también que sólo puede darse de tal manera dándose al Yo de la conciencia, dejándose pues reconducir — lo cual equivale a reducirlo-, entonces la aparición no se da (…)
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es gibt / gegeben / Gegebenheit
es gibt / il y a / Il y a / Es gibt / dar-se / haver-se / gegeben / donnée / dado / given / Gegebenheit / donation / datidade / givenness
Tout ce qui peut être dit, si nous voulons éviter la réduction du temps et de l’être à de purs étants, c’est "il y a" (es gibt): il y a être, il y a temps. Mais cette formulation, aussitôt proposée, invite au pas en arrière. C’est désormais vers le Es gibt primordial qu’il faut diriger le regard et la pensée. Vers le Es gibt, c’est-à-dire vers cette provenance, en forma de donation, à partir de laquelle il peu y avoir quelque chose comme être, quelque chose comme temps, quesl1ue chose comme être et temps.
Il est pratiquemente impossible de rendre en français la manière, pourtant très simple, dont Heidegger sollicite l’expression Es gibt. Es gibt signifie couramment "il y a". Ce "il y a", toutefois, est composé, non point avec le verbe "avoir", comme c’est le cas en français, mais avec le verbe "donner" (geben). De ce fait, lorsque Heidegger interroge le "il y a être", "il y a temps", en direction de ce qui "donne" être ou temps, il se tient simplement à l’écoute de l’expression allemande. [Zarader ]
Matérias
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Marion (1998:§1) – um novo princípio dos princípios
21 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro -
Fink (1994b:194-196) – o ente
9 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castrodestaque
O ente: refere-se fundamentalmente a uma pluralidade, uma pluralidade imprevisível e vasta de coisas e dados sendo. Em caso algum podemos afirmar que o campo da aparência coincide com o domínio global do ente. Pelo contrário — temos a representação de que o ente se estende incomensuravelmente para além da esfera da aparência, que o ente não se esgota na aparência, mostra apenas lados, talvez apenas uma superfície, e esconde mais do que revela. O ente: entendemo-lo na sua estrutura (…) -
Marion (1998:§1) – princípio da dação
30 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroPodemos agora compreender como a invocação de um princípio na fenomenologia não contradiz, no entanto, o direito do fenômeno a mostrar-se; de fato, o princípio da dação é precisamente o de que nada precede o fenômeno, a não ser o seu próprio aparecimento a partir de si mesmo; o que equivale a postular que o fenômeno ocorre sem outro princípio que não ele próprio. Em suma, o princípio, como o da dação, dá primazia ao fenômeno — não é tanto um princípio primeiro como um princípio último. (…)
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Marion (1998:§2) – a não-evidência
16 de março de 2024, por Cardoso de CastroJeffrey L. Kosky
Admitting the phenomenality proper to the phenomenon—its right and its power to show itself on its own terms—thus implies understanding it in terms of givenness. Husserl, summing up at the end of his career what was gained in his first “breakthrough work,” the Logical Investigations, indicates exactly what change was demanded of philosophical thought: “It was there [in 1901] that evidence’ (that dead logical idol) was transformed into a problem for the first time, freed (…) -
Patocka (2015:C3) – mundo não dado como reunião de coisas
12 de junho de 2023, por Cardoso de Castro1) El mundo no está dado primariamente como una reunión de cosas. No está dado, pues, en el modo de la conciencia que intiende y a la cual se dan los seres individuales y las totalidades que forman. Existe, antes bien, una conciencia más originaria de los todos y del todo más abarcador, omniabarcador: una conciencia del mundo. Es preciso analizar este modo especial de conciencia, así como el origen del correlato de significado que lleva aparejado: sólo así se dilucidará el significado (…)
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Maldiney (Aîtres:7-10) – es gibt
21 de novembro de 2023, por Cardoso de CastroLe Es du es gibt allemand peut bien être le fond. Mais le y du il y a est l’ouverture . Y être tel est l’acte originaire qui rend possible toute présence dont l’imminence au monde conditionne toute instance. Or il se déploie en ouvrant le temps. C’est parce qu’en lui la présence se destine qu’il y a destin. « Si la présence peut être atteinte par les coups du destin, c’est uniquement parce que dans le fond de son être elle est destin. »
Mais la présence n’est pas ce qu’elle est dans le (…) -
Marion (1998:§1) – tanto mais redução, tanto mais dação
21 de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroJavier Bassas Vila
La regla que vincula por principio reducción y donación, aunque sólo aquí se formule en cuanto tal, puede identificarse literalmente desde Husserl. Mejor aún, el primer texto en el que [49] la reducción se impone impone también su conjunción con la donación: La idea de la fenomenología, la misma obra que, en 1907, pone en práctica por vez primera todas las figuras de la reducción, privilegia de igual manera con gran insistencia la donación. — Apuntemos algunos enunciados (…) -
Fink (1994b:190-194) – o fenômeno
9 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castrodestaque
O fenômeno não é, antes de mais, um conceito de gênero ou de espécie que definiria um domínio de coisas, uma região determinada do ser. Não há fenômenos como há matéria inerte e seres vivos. Além disso, não há fenômenos isolados nem vários fenômenos agrupados, estando as aparições singulares e os grupos de aparições sempre incluídos numa conexão mais abrangente de aparições. Surge a paisagem e, sobre ela, o vasto céu, com o trajeto do sol e das estrelas, a claridade do dia que (…) -
Rivera (2001:154-156) – Críticas de Zubiri a Heidegger
30 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroExaminemos más detenidamente la crítica de Zubiri a Heidegger. Ella se encuentra especialmente en las páginas 438-453. Zubiri expone primero el pensamiento de Heidegger (pp. 438-443). Esta exposición se resume en la página 442 en tres tesis. Ellas son:
“a) El darse del ser en la comprensión no es el mostrarse de algo que en sí mismo fuera ajeno a su mostrarse (es lo que sucede con los entes), sino que es un estricto ‘darse’; es, por así decirlo, un estar siendo lo que él, el ser, es. Darse (…) -
Fink (1994b:200-202) – onde e quando tem lugar o aparecer?
9 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castrodestaque
Se o ente é o que aparece, e o homem é aquele a quem aparece, então surge a questão de onde e quando as coisas aparecem ao homem. Tudo o que é, que existe no modo de ser intramundano, está em algum momento e em algum lugar. Tudo tem um tempo e um lugar. Poder-se-ia objetar, no entanto, que a alma humana sobrevém certamente no tempo - como a mónada leibniziana - mas não num lugar, sendo essencialmente diferente de qualquer res corporea. Ser-espacial não deve ser simplesmente (…) -
Graham Harman (2002:80-83) – dá-se [es gibt]
25 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroSomente reconhecendo o domínio mais extremo da oposição ‘ferramenta X ferramenta quebrada’ no pensamento de Heidegger é que ganhamos uma ânsia genuína por qualquer coisa que possa escapar dela. Essa é a razão pela qual os comentaristas anteriores ignoraram o tema que será discutido agora. Até agora, apresentei Heidegger como incapaz de romper o monopólio sufocante da estrutura-como]. Foi demonstrado repetidamente que todas as entidades são “utensílios” no sentido mais amplo do termo. Por sua (…)
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Polt (2013:28-31) – qual é a fonte do próprio ser?
1º de outubro de 2024, por Cardoso de CastroMas há uma questão mais fundamental: qual é a fonte do próprio ser? Os entes nos são dados graças ao ser, mas o próprio ser também nos é dado. Ele está disponível para nós, pois podemos reconhecê-lo e tentar descrevê-lo. Como temos acesso a ele? Chegamos agora a uma problemática mais distintamente heideggeriana. Argumentarei que o Seyn de Heidegger é mais bem interpretado como a dação do ser, ou seja, como o acontecimento no qual os entes como tais e como um todo são capacitados a fazer a (…)
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Polt (2013:31-33) – primazia do pertencimento
1º de outubro de 2024, por Cardoso de CastroUsarei a palavra pertencimento para sugerir uma série de fenômenos relacionados que, em última análise, de acordo com Heidegger, resultam do acontecimento da apropriação [Ereignis]. Podemos indicar esses fenômenos por meio de um contraste com o pensamento teórico tradicional.
A teoria busca o universal, o que é idêntico nas múltiplas particularidades. Ao ver os particulares sub specie aeterni, nós os descontextualizamos e supostamente identificamos seus aspectos que são independentes de (…) -
Marion (2010:40-43) – objeto - fenômeno - acontecimento
4 de março de 2024, por Cardoso de Castrodestaque
[…] como é que o caráter essencialmente e originariamente de acontecimento do fenômeno, e mesmo de todo o fenômeno (incluindo o mais banal, que acabamos de descrever), pode esbater-se, atenuar-se e desaparecer, a ponto de nos deixar com um objeto? Não para perguntar: até que ponto podemos legitimamente pensar o fenômeno como um acontecimento [40], mas porquê: podemos perder a sua fenomenalidade reduzindo-a à objetividade? A resposta a esta questão pode ser encontrada em Kant. A (…) -
Marion (1998:§1) – contra-método da fenomenologia
27 de junho de 2023, por Cardoso de CastroEm todas as ciências — e, portanto, em metafísica — se trata de demonstrar. Demonstrar consiste em fundamentar a aparência para conhecê-la, para reconduzi-la ao fundamento, para conduzi-la à certeza. No entanto, em fenomenologia — quer dizer, ao menos como intenção, no intento de pensar sob um modo não metafísico — se trata de mostrar. Mostar implica deixar que a aparência apareça de tal maneira, que cumpra sua plena aparição, para recebê-la exatamente como se dá.
Javier Bassas Vila
En (…) -
Jocelyn Benoist (2001:45-49) – dar-se (es gibt)
29 de março de 2024, por Cardoso de Castrodestaque
O que considero interessante na noção de "dado", tal como é comumente utilizada pelas duas grandes tradições filosóficas do nosso século, é o fato de estar imediatamente aberta à crítica e ao criticismo. Atualmente, está sob ataques violentos, que não são, evidentemente, inteiramente novas. Este é, desde o início, um dos pontos, senão o ponto, criticado na fenomenologia, que, enquanto modo de pensar o "dado", é suspeita de uma certa forma de intuicionismo ingênuo, ou de (…) -
Marion (2010:35-40) – aparição - fenômeno - dação
4 de março de 2024, por Cardoso de Castrodestaque
Todo o fenômeno aparece, mas só aparece na medida em que se mostra. Heidegger estabeleceu que o fenômeno se define como aquilo que se mostra em si e a partir de si mesmo: "[…] aquilo que se mostra em si mesmo" [Sein und Zeit, § 7, p. 31]. Mas ele deixou largamente indeterminado o modo como se pode pensar o si que atua naquilo que se mostra. Com efeito, como pode um fenômeno pretender desenvolver-se por si e em si, se um Eu transcendental o constitui como objeto, disponibilizado (…)
Notas
- Agamben (2015:167-168) – o pensamento do *se
- Franck (1974) – l’idée phénoménologique de fondation
- Henry (2002b) – a vida, autodoação sem mundo
- Marion (1998:§1nota) – privilégio da dação
- Marion (2020) – o dado
- Marion (2020:C1) – o privilégio de uma questão
- Polt (2013:27-28) – a totalidade é/está aí
- Polt (2013:28) – padrões de dação
- Polt (2013:29-31) – a dação do ser requer participação
- Polt (2013:54-55) – momentos da dação
- Polt (2013:55-56) – crítica dos padrões de dação
- Romano (1999:10) – obliteração do "há" do evento