Javier Bassas Vila
A tanta más reducción, tanta más donación — este principio también permite aclarar y rebasar las aporias que afectan a los tres otros principios, a) Si se admite, siguiendo el último principio, que el fenómeno aparece tanto más en la medida en que se da perfectamente a ver y a recibir; y si se admite también que sólo puede darse de tal manera dándose al Yo de la conciencia, dejándose pues reconducir — lo cual equivale a reducirlo-, entonces la aparición no se da (…)
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es gibt / gegeben / Gegebenheit
es gibt / il y a / Il y a / Es gibt / dar-se / haver-se / gegeben / donnée / dado / given / Gegebenheit / donation / datidade / givenness
Tout ce qui peut être dit, si nous voulons éviter la réduction du temps et de l’être à de purs étants, c’est "il y a" (es gibt): il y a être, il y a temps. Mais cette formulation, aussitôt proposée, invite au pas en arrière. C’est désormais vers le Es gibt primordial qu’il faut diriger le regard et la pensée. Vers le Es gibt, c’est-à-dire vers cette provenance, en forma de donation, à partir de laquelle il peu y avoir quelque chose comme être, quelque chose comme temps, quesl1ue chose comme être et temps.
Il est pratiquemente impossible de rendre en français la manière, pourtant très simple, dont Heidegger sollicite l’expression Es gibt. Es gibt signifie couramment "il y a". Ce "il y a", toutefois, est composé, non point avec le verbe "avoir", comme c’est le cas en français, mais avec le verbe "donner" (geben). De ce fait, lorsque Heidegger interroge le "il y a être", "il y a temps", en direction de ce qui "donne" être ou temps, il se tient simplement à l’écoute de l’expression allemande. [Zarader
Zarader
Marlène Zarader
Marlène Zarader (1949)
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Matérias
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Marion (1998:§1) – um novo princípio dos princípios
21 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro -
Rivera (2001:154-156) – Críticas de Zubiri a Heidegger
30 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroExaminemos más detenidamente la crítica de Zubiri a Heidegger. Ella se encuentra especialmente en las páginas 438-453. Zubiri expone primero el pensamiento de Heidegger (pp. 438-443). Esta exposición se resume en la página 442 en tres tesis. Ellas son:
“a) El darse del ser en la comprensión no es el mostrarse de algo que en sí mismo fuera ajeno a su mostrarse (es lo que sucede con los entes), sino que es un estricto ‘darse’; es, por así decirlo, un estar siendo lo que él, el ser, es. Darse (…) -
Polt (2013:31-33) – primazia do pertencimento
1º de outubro de 2024, por Cardoso de CastroUsarei a palavra pertencimento para sugerir uma série de fenômenos relacionados que, em última análise, de acordo com Heidegger, resultam do acontecimento da apropriação [Ereignis]. Podemos indicar esses fenômenos por meio de um contraste com o pensamento teórico tradicional.
A teoria busca o universal, o que é idêntico nas múltiplas particularidades. Ao ver os particulares sub specie aeterni, nós os descontextualizamos e supostamente identificamos seus aspectos que são independentes de (…) -
Fink (1994:189-206) – Fenomenologia e dialética
27 de outubro, por Cardoso de Castro1. A problematização da relação entre fenomenologia e dialética como direções filosóficas e métodos de reflexão, transcendendo suas representações correntes. - A caracterização da fenomenologia como um movimento de reforma fundado por Edmund Husserl, que se opõe ao positivismo e aos sistemas filosóficos fechados através de um retorno radical à "própria coisa concreta". - A constatação da unidade inicial e da subsequente desunião dos fenomenólogos quanto ao objeto e ao método (…)
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Marion (2010:35-40) – aparição - fenômeno - dação
4 de março de 2024, por Cardoso de Castrodestaque
Todo o fenômeno aparece, mas só aparece na medida em que se mostra. Heidegger estabeleceu que o fenômeno se define como aquilo que se mostra em si e a partir de si mesmo: "[…] aquilo que se mostra em si mesmo" [Sein und Zeit, § 7, p. 31]. Mas ele deixou largamente indeterminado o modo como se pode pensar o si que atua naquilo que se mostra. Com efeito, como pode um fenômeno pretender desenvolver-se por si e em si, se um Eu transcendental o constitui como objeto, disponibilizado (…) -
Jocelyn Benoist (2001:45-49) – dar-se (es gibt)
29 de março de 2024, por Cardoso de Castrodestaque
O que considero interessante na noção de "dado", tal como é comumente utilizada pelas duas grandes tradições filosóficas do nosso século, é o fato de estar imediatamente aberta à crítica e ao criticismo. Atualmente, está sob ataques violentos, que não são, evidentemente, inteiramente novas. Este é, desde o início, um dos pontos, senão o ponto, criticado na fenomenologia, que, enquanto modo de pensar o "dado", é suspeita de uma certa forma de intuicionismo ingênuo, ou de (…) -
Marion (1998) – O último princípio
28 de outubro, por Cardoso de Castro**A demonstração metafísica e a mostra fenomenológica** - A oposição fundamental entre a demonstração, que caracteriza as ciências e a metafísica ao fundar a aparência no fundamento para conduzi-la à certeza, e o mostrar, que define a fenomenologia ao deixar a aparência aparecer para realizar a sua plena aparição e recebê-la tal como ela se dá. - A contestação do pretenso privilégio da visão na fenomenologia, argumentando que este cede frequentemente ao primado do toque ou da (…)
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Polt (2013:28-31) – qual é a fonte do próprio ser?
1º de outubro de 2024, por Cardoso de CastroMas há uma questão mais fundamental: qual é a fonte do próprio ser? Os entes nos são dados graças ao ser, mas o próprio ser também nos é dado. Ele está disponível para nós, pois podemos reconhecê-lo e tentar descrevê-lo. Como temos acesso a ele? Chegamos agora a uma problemática mais distintamente heideggeriana. Argumentarei que o Seyn de Heidegger é mais bem interpretado como a dação do ser, ou seja, como o acontecimento no qual os entes como tais e como um todo são capacitados a fazer a (…)
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Marion (JLMED) – sendo dado (étant donné)
13 de junho, por Cardoso de CastroJLMED « Axioma: nada podemos saber por nós mesmos, todo saber autêntico deve nos ser dado. » Novalis . Sendo dado (Étant donné) — a fórmula parece óbvia.
A compreensão espontânea facilmente se une à leitura erudita para adicionar um artigo à primeira palavra, de modo a ler “l’étant donné”, considerando “[l’]étant” como um substantivo, para simplesmente concluir que o que é, a saber, o ens dos filósofos ou, segundo uma antiga palavra francesa, o étant , também se encontra dado; um étant — (…) -
Marion (1998) – o dar-se do fenômeno
10 de março, por Cardoso de Castro(MarionDado)
Podemos agora compreender como invocar um princípio na fenomenologia não contradiz, no entanto, o direito do fenômeno de se mostrar por si mesmo; de fato, a doação estabelece como princípio precisamente que nada precede o fenômeno, exceto sua própria aparição a partir de si mesmo; o que equivale a afirmar que o fenômeno advém sem outro princípio além de si mesmo. Em suma, o princípio, enquanto princípio da doação, deixa a primazia ao fenômeno – não se trata, portanto, tanto de (…) -
Patocka (2015:C3) – mundo não dado como reunião de coisas
12 de junho de 2023, por Cardoso de Castro1) El mundo no está dado primariamente como una reunión de cosas. No está dado, pues, en el modo de la conciencia que intiende y a la cual se dan los seres individuales y las totalidades que forman. Existe, antes bien, una conciencia más originaria de los todos y del todo más abarcador, omniabarcador: una conciencia del mundo. Es preciso analizar este modo especial de conciencia, así como el origen del correlato de significado que lleva aparejado: sólo así se dilucidará el significado (…)
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GA56-57: Estrutura da Obra
12 de fevereiro de 2017, por Cardoso de CastroTraducción y notas aclaratorias de Jesús Adrián Escudero
Consideraciones preliminares
Ciencia y reforma universitaria
Introducción
§ 1. Filosofía y concepción del mundo
a) La concepción del mundo como tarea inmanente de la filosofía
b) La concepción del mundo como límite de la ciencia crítica de los valores
c) La paradoja del problema de la concepción del mundo. Incompatibilidad entre filosofía y concepción del mundo
Primera parte - La idea de la filosofía como ciencia (…) -
Être et temps : § 80. Le temps de la préoccupation et l’intratemporalité.
17 de julho de 2014, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Provisoirement, il nous fallait simplement comprendre comment le Dasein fondé dans la temporalité se préoccupe en existant du temps, et comment celui-ci, dans la préoccupation explicitante, se publie pour l’être-au-monde. En quel sens le temps public ex-primé « est », et s’il peut en (…) -
GA20:§11 – las cuatro características de la conciencia pura
30 de janeiro de 2023, por Cardoso de Castro§11. Crítica inmanente a la investigación fenomenológica: examen crítico de las cuatro características de la conciencia pura
Excertos da tradução em espanhol de Jaime Aspiunza
La conciencia pura
Para nosotros la cuestión es la siguiente: en esta elaboración del campo temático de la fenomenología que es la intencionalidad ¿se plantea la cuestión acerca del ser de esta región, del ser de la conciencia? Dicho de otro modo: cuando se dice que la esfera de la conciencia es una esfera y (…) -
Marion (1998:§2) – a não-evidência
16 de março de 2024, por Cardoso de CastroJeffrey L. Kosky
Admitting the phenomenality proper to the phenomenon—its right and its power to show itself on its own terms—thus implies understanding it in terms of givenness. Husserl, summing up at the end of his career what was gained in his first “breakthrough work,” the Logical Investigations, indicates exactly what change was demanded of philosophical thought: “It was there [in 1901] that evidence’ (that dead logical idol) was transformed into a problem for the first time, freed (…) -
Graham Harman (2002:80-83) – dá-se [es gibt]
25 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroSomente reconhecendo o domínio mais extremo da oposição ‘ferramenta X ferramenta quebrada’ no pensamento de Heidegger é que ganhamos uma ânsia genuína por qualquer coisa que possa escapar dela. Essa é a razão pela qual os comentaristas anteriores ignoraram o tema que será discutido agora. Até agora, apresentei Heidegger como incapaz de romper o monopólio sufocante da estrutura-como]. Foi demonstrado repetidamente que todas as entidades são “utensílios” no sentido mais amplo do termo. Por sua (…)
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Marion (1998) – sou dado a mim mesmo
10 de março, por Cardoso de CastroHeidegger, «Was heisst “gegeben”, “Gegebenheit” – dieses Zauberwort der Phänomenologie und der “Stein des Anstosses” bei den anderen», Grundprobleme der Phänomenologie, WS 1919-1920, GA 58, p. 5. – Aqui, parece-nos, Heidegger indica que, assim como o «escândalo» do racionalismo vulgar, a «magia» de um encantamento supostamente místico também não oferece uma atitude apropriada ao que a doação exigiria. Ele acrescenta, para que não se subestime a dificuldade da doação, que ainda precisa ser (…)
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GA15:362-365 – es gibt
11 de junho de 2023, por Cardoso de CastroCe donner est le geben de l’expression: es gibt (traduite [452] habituellement par « il y a » — à propos de quoi Heidegger précise que « il y a » est trop ontique, en tant que faisant signe vers une présence d’étants).
Beaufret
La distinction entre nichten et verneinen — entre néantir et nier. Recoupe-t-elle la distinction de οὐκ et de μὴ en grec ? Si Nichten est du côté du οὐκ grec, alors nicht veut [451] dire le vide total (nihil negativum) ; l’étant est tout simplement nié : il n’y a (…) -
Fink (1994:190-194) – o fenômeno
28 de outubro, por Cardoso de CastroO fenômeno não é, antes de mais, um conceito de gênero ou de espécie que definiria um domínio de coisas, uma região determinada do ser. Não há fenômenos como há matéria inerte e seres vivos. Além disso, não há fenômenos isolados nem vários fenômenos agrupados, estando as aparições singulares e os grupos de aparições sempre incluídos numa conexão mais abrangente de aparições. Surge a paisagem e, sobre ela, o vasto céu, com o trajeto do sol e das estrelas, a claridade do dia que tudo articula (…)
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Être et temps : § 25. L’amorçage de la question existentiale du qui du Dasein.
10 de julho de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Chapitre IV
Si l’analyse de la mondanéité du monde n’a cessé de porter sous le regard le phénomène total de l’être-au-monde, il s’en faut que tous ses moments constitutifs se soient alors dégagés avec la même netteté phénoménale que le phénomène du monde lui-même. Il convenait cependant (…)
Notas
- Agamben (2015:167-168) – o pensamento do *se
- Franck (1974) – l’idée phénoménologique de fondation
- GA14:8-9 – dá-se ser
- GA9:418-419 – limites da representação científica
- GA9:479 – o ser no "é"…
- Henry (2002b) – a vida, autodoação sem mundo
- Marion (1998:§1nota) – privilégio da dação
- Marion (2020) – o dado
- Marion (2020:C1) – o privilégio de uma questão
- Polt (2013:27-28) – a totalidade é/está aí
- Polt (2013:28) – padrões de dação
- Polt (2013:29-31) – a dação do ser requer participação
- Polt (2013:54-55) – momentos da dação
- Polt (2013:55-56) – crítica dos padrões de dação
- Romano (1999:10) – obliteração do "há" do evento
- escuchar
- Escudero (2016) – antecipação [Vorlaufen]
- Escudero (2016:§42) – cura [Sorge]
- Escudero (2016:§43) – a questão do “mundo externo”
- Escudero (2016:§43) – A realidade é um modo de ser dos entes intramundanos
- Escudero (2016:§43) – Dasein, mundo e realidade
- Escudero (2016:§43) – os entes intramundanos
- Espinosa (Cartas:23) – causa do mal
- Espinosa (Cartas:58) – livre-arbítrio
- Espinosa (E 1, 29): contingente
- Espinosa (E 1, 30): intelecto
- Espinosa (E 1, 31): intelecto refere-se à natura naturata
- Espinosa (E 1, 32): vontade
- Espinosa (E 2, 13): objeto da ideia = corpo
- Espinosa (E 3, XXXIX, Schol.): o bem
- Espinosa (E 5): caminho à liberdade
- Espinosa (E II, 11): Pensamento constitui Mente
- Espinosa (E III Pref): afetos
- Espinosa (E III, Def.): afetos - affectiones
- Espinosa (E IV Apêndice 32): aceitação
- Espinosa (E V, 2): separar emoção do pensamento
- Espinosa (Ética III, Prop. IX): o julgamento do bom
- Espinosa (Ética III, Prop. LV): Mente Impotência Tristeza
- Espinosa (Ética IV) – perfeição - imperfeição
- Espinosa (III, 32, Schol.): imagens enquanto afecções
- Espinosa (PM:29-30) – vida
- Espinosa (Tratado Breve, XVIII): somos partes dependentes e regidas da Natureza
- Espinosa (Tratado Político): vícios
- Espinosa (TTP:cap. XVII) – a decisão é sempre própria
- Espinoza: fantasia corpórea
- Esprit & Vie - resenha do livro La Barbarie