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es gibt / gegeben / Gegebenheit
es gibt / il y a / Il y a / Es gibt / dar-se / haver-se / gegeben / donnée / dado / given / Gegebenheit / donation / datidade / givenness
Tout ce qui peut être dit, si nous voulons éviter la réduction du temps et de l’être à de purs étants, c’est "il y a" (es gibt): il y a être, il y a temps. Mais cette formulation, aussitôt proposée, invite au pas en arrière. C’est désormais vers le Es gibt primordial qu’il faut diriger le regard et la pensée. Vers le Es gibt, c’est-à-dire vers cette provenance, en forma de donation, à partir de laquelle il peu y avoir quelque chose comme être, quelque chose comme temps, quesl1ue chose comme être et temps.
Il est pratiquemente impossible de rendre en français la manière, pourtant très simple, dont Heidegger sollicite l’expression Es gibt. Es gibt signifie couramment "il y a". Ce "il y a", toutefois, est composé, non point avec le verbe "avoir", comme c’est le cas en français, mais avec le verbe "donner" (geben). De ce fait, lorsque Heidegger interroge le "il y a être", "il y a temps", en direction de ce qui "donne" être ou temps, il se tient simplement à l’écoute de l’expression allemande. [Zarader
Zarader
Marlène Zarader
Marlène Zarader (1949)
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Matérias
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Marion (1998:§1) – tanto mais redução, tanto mais dação
21 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro
Javier Bassas Vila
La regla que vincula por principio reducción y donación, aunque sólo aquí se formule en cuanto tal, puede identificarse literalmente desde Husserl. Mejor aún, el primer texto en el que [49] la reducción se impone impone también su conjunción con la donación: La idea de la fenomenología, la misma obra que, en 1907, pone en práctica por vez primera todas las figuras de la reducción, privilegia de igual manera con gran insistencia la donación. — Apuntemos algunos enunciados (…)
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Marion (1998:§1) – contra-método da fenomenologia
27 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Em todas as ciências — e, portanto, em metafísica — se trata de demonstrar. Demonstrar consiste em fundamentar a aparência para conhecê-la, para reconduzi-la ao fundamento, para conduzi-la à certeza. No entanto, em fenomenologia — quer dizer, ao menos como intenção, no intento de pensar sob um modo não metafísico — se trata de mostrar. Mostar implica deixar que a aparência apareça de tal maneira, que cumpra sua plena aparição, para recebê-la exatamente como se dá.
Javier Bassas Vila
En (…)
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GA15:362-365 – es gibt
11 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Ce donner est le geben de l’expression: es gibt (traduite [452] habituellement par « il y a » — à propos de quoi Heidegger précise que « il y a » est trop ontique, en tant que faisant signe vers une présence d’étants).
Beaufret
La distinction entre nichten et verneinen — entre néantir et nier. Recoupe-t-elle la distinction de οὐκ et de μὴ en grec ? Si Nichten est du côté du οὐκ grec, alors nicht veut [451] dire le vide total (nihil negativum) ; l’étant est tout simplement nié : il n’y a (…)
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Marion (2012) – evidência e verdade do dado
11 de março, por Cardoso de Castro
(Marion2012)
[…] Evidence — justement, elle se signale de manière exemplaire au célèbre § 39 de la VIe Recherche logique, sous le titre « Evidence et vérité ». Il s’y agit de rien de moins que de définir la vérité. Or, tout en assumant le double héritage de la métaphysique depuis les médiévaux jusqu’à Kant (la vérité comme Uebereinstimmung, comme adequatio rei et intellectus) et de Descartes en particulier (la vérité comme évidence, donc comme perception de l ’ego), Husserl franchit un pas (…)
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Fink (1994:65-76) – A existência se mostrando de Husserl
9 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro
* A tendência à originariedade é primeiramente o fato do espírito de Husserl se auto-posicionar sobre si mesmo, não como um "pathos" fácil do "pensador que pensa por si mesmo", mas como oposição ao estilo, que ele concebia num certo sentido, de toda a filosofia tradicional, com a proclamação da exigência de fundamentação geral de um modo "científico" de filosofar. * Esta proclamação não se realiza primeiramente como uma reflexão metodológica, mas como um autoengajamento apaixonado e não (…)
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Marion (1998:§1) – princípio da dação
30 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro
Podemos agora compreender como a invocação de um princípio na fenomenologia não contradiz, no entanto, o direito do fenômeno a mostrar-se; de fato, o princípio da dação é precisamente o de que nada precede o fenômeno, a não ser o seu próprio aparecimento a partir de si mesmo; o que equivale a postular que o fenômeno ocorre sem outro princípio que não ele próprio. Em suma, o princípio, como o da dação, dá primazia ao fenômeno — não é tanto um princípio primeiro como um princípio último. (…)
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Maldiney (Aîtres:7-10) – es gibt
21 de novembro de 2023, por Cardoso de Castro
Le Es du es gibt allemand peut bien être le fond. Mais le y du il y a est l’ouverture . Y être tel est l’acte originaire qui rend possible toute présence dont l’imminence au monde conditionne toute instance. Or il se déploie en ouvrant le temps. C’est parce qu’en lui la présence se destine qu’il y a destin. « Si la présence peut être atteinte par les coups du destin, c’est uniquement parce que dans le fond de son être elle est destin. »
Mais la présence n’est pas ce qu’elle est dans le (…)
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GA14: Ereignis
28 de junho de 2021, por Cardoso de Castro
HEIDEGGER, Martin. Martin Heidegger – Conferências e Escritos Filosóficos. Tradução e notas Ernildo Stein. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1999
No destinar do destino do ser, no alcançar do tempo, mostra-se um apropriar-se trans-propriar-se, do ser como presença e do tempo como âmbito do aberto, no interior daquilo que lhes é próprio. Aquilo que determina a ambos, tempo e ser, o lugar que lhes é próprio, denominamos: das Ereignis (o acontecimento-apropriação). O que nomeia esta palavra, (…)