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Gefühl / Gefühle / Rührung
Gefühl(e) / sentiment(s) / sentimento(s) / feeling(s) / sentimiento(s) / Rührung / emoção(ões)
Gefühl, das: GA1 GA2 GA3 GA5 GA6T1 GA6T2 GA7 GA8 GA9 GA10 GA11 GA12 GA13 GA14 GA15 GA16 GA17 GA20 GA24 GA25 GA27 GA28 GA29-30 GA32 GA34 GA35 GA39 GA40 GA42 GA43 GA44 GA45 GA46 GA48 GA49 GA50 GA51 GA52 GA53 GA54 GA55 GA56-57 GA58 GA59 GA60 GA61 GA63 GA65 GA66 GA67 GA69 GA70 GA71 GA74 GA75 GA77 GA78 GA79 GA85 GA86 GA87 GA88 GA89 GA90
ENGLISH feeling, sensation, sentiment, opinion
FRENCH sentiment, sensation
The German pair Gefühl/Empfindung is not parallel to the traditional distinction between sentiment and sensation. Today the use of Gefühl is mostly reserved for the sphere of feelings and emotions, more or less corresponding to the use of the English “feeling,” whereas its companion, Empfindung, refers to both physiological sensation and feeling. This instability is no longer the source of any major philosophical difficulty. By contrast, analyzing the way in which the two terms were placed front and center, contrasted and debated in the eighteenth century, gives us a sort of X-ray of the vocabulary of the subject and of consciousness, from Wolff and Kant and his heirs through the writings of Johann Nicolaus Tetens. [DU]
Matérias
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Chambon (1990:53-55) – luz e aparecer
23 de julho de 2024, por Cardoso de Castro
A realidade é abrangente; ela é experimentada e dada em uma coincidência que supera a separação sujeito-objeto do conhecimento. Enquanto considerarmos a relação sujeito-objeto como primária, é impossível reconhecer a natureza enraizada do real. O real não poderia ser envolvente se aparecesse apenas no contato objetivo face a face. Se a presença fosse desse tipo, seria relativa ao sujeito. A realidade envolvente tem o sentido de anterioridade, e é na anterioridade que reside o enraizamento. O (…)
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Barabas (2016) – angústia e sentimento
7 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Em primeiro lugar, como já enfatizamos, a angústia tem um nome, uma vez que ela atinge o nada como nada sendo apenas por meio de uma certa relação, reconhecidamente singular e negativa, com os entes. A angústia é, portanto, ainda um afeto, enquanto o sentimento não tem outro nome além de si mesmo, é um sentimento de nada determinado. É a própria abertura não mediada para o indeterminado que é o mundo. Em sua disponibilidade constitutiva, o sentimento me projeta na frente e na profundidade do (…)
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Merleau-Ponty (1966/1996:94-96) – emoções não são interiores
21 de fevereiro de 2024, por Cardoso de Castro
destaque
Temos de rejeitar o preconceito de que o amor, o ódio ou a raiva são "realidades interiores" acessíveis apenas a uma testemunha, a pessoa que os experimenta. A raiva, a vergonha, o ódio e o amor não são fatos psíquicos escondidos nas profundezas da consciência de outra pessoa; são tipos de comportamento ou estilos de conduta visíveis do exterior. Estão naquele rosto ou naqueles gestos, não estão escondidos atrás deles. A psicologia só começou a desenvolver-se quando abandonou a (…)
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Dufour-Kowalska (1980:54-55) – afetividade
1º de dezembro de 2024, por Cardoso de Castro
Afetar-se imediatamente é fazer experiência de si mesmo. Mas experimentar-se desta forma, sem o intermédio dos sentidos, é o que significa a afetividade na pureza do seu conceito. A afetividade surge no coração do conceito de auto-afetar-se como o seu significado concreto. Ela representa, como diz M. Henry, a “efetivação” fenomenologicamente concreta de auto-afetar-se, da recepção interna da essência, isto é, da sua revelação imanente. A afetividade é o próprio conceito desta revelação, ou (…)
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Biemel (1987:96-101) – Befindlichkeit e Stimmung
3 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
O objetivo é examinar o que Heidegger quer dizer com os termos Befindlichkeit e Stimmung, analisar o fenômeno que designam e mostrar o papel que este fenômeno desempenha na analítica existencial (A. de Waelhens).
Traduzimos ambos os termos como disposição (afetiva). A proposição “estou bem disposto” expressa uma certa Stimmung; mas, ao mesmo tempo, carrega outro significado, aquele expresso pela palavra Befindlichkeit; todo “sentimento”, de fato, é esclarecedor, revela o Dasein a si mesmo, (…)
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Dufour-Kowalska (1980:55) – afetividade como ato do Si
1º de dezembro de 2024, por Cardoso de Castro
Entremos agora nesta pura realização do “sentir-se a si mesmo” e tentemos apreender o que nele se dá, o que ele constitui em si mesmo, a essência que nele se afirma. O que se sente a si mesmo, como esse mesmo sentir e nesse sentir, o que originalmente se dá a si mesmo como sua própria realidade, é o Si enquanto tal. “A afetividade é a essência da ipseidade” [MHEM:581]. Esta afirmação implica uma dupla determinação: a do Si como afetividade e a da afetividade como ato do Si. Se o Si é [56] (…)
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Barbaras (2016) – afeto e sentimento
7 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Portanto, encontramos, na caracterização de Heidegger da afetividade como uma disposição, características comparáveis àquelas que atribuímos ao sentimento: Befindlichkeit é indiscriminadamente uma abertura para si mesmo que é mais radical do que o simples experienciar de um conteúdo afetivo e uma abertura para o mundo que é mais original do que o simples conhecimento de estados intramundanos, uma vez que é de fato o que condiciona o acesso original aos estados, um acesso que sabemos, além (…)
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Chambon (1990:16-18) – sentimento e corpo
12 de maio de 2024, por Cardoso de Castro
O.F. Bollnow relembra um pensamento de Carus sobre a relação entre a alma e o corpo. Essa relação é pressuposta pela identidade do homem e do mundo. "Os estados corporais são de extraordinária importância para a tonalidade afetiva", como demonstrou a psicologia do romantismo alemão. A influência dos estados atmosféricos, que ilustra a ligação entre o interior e o exterior, é ao mesmo tempo um estado orgânico. O corpo é o local onde as duas dimensões se cruzam. Isso é o que Carus teria (…)
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Fuchs (2018:35-39) – uma concepção corporificada e ecológica das emoções
2 de fevereiro de 2024, por Cardoso de Castro
Agora reunimos os componentes necessários, que eu gostaria de integrar a um modelo corporificado e ecológico das emoções:
1. Emoções se mostram como formas específicas de um estar corporalmente dirigido de um sujeito para qualidades e valências afetivas de uma dada situação. Elas abarcam sujeito e situação e não têm como ser localizadas na pessoa, nem em sua psyche nem em seu cérebro. Ao contrário, o sujeito sentimentalmente afetado se acha engajado em um mundo circundante, que apresenta (…)