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Existenz

terça-feira 4 de julho de 2023

Existenz, existence, exister, existentia, existência, existencia

«… existencia»: Existenz (destacado en el texto original). Esta palabra es clave en Ser y tiempo GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
. Como se verá más adelante, la Existenz es el modo propio de ser del Dasein, es – si se quiere – la «esencia» del Dasein. Existenz debe ser entendida como «ex-sistencia», es decir, como salida afuera de sí mismo. Esto se aclarará a lo largo de toda la obra Ser y tiempo GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
. [Rivera Rivera
Jorge Eduardo Rivera
JORGE EDUARDO RIVERA CRUCHAGA (1927-2017)
; STRivera:Notas]


El [NotaH: Aquel] ser mismo con respecto al cual [NotaH: como suyo propio] el Dasein se puede comportar de esta o aquella manera y con respecto al cual siempre se comporta de alguna determinada manera, lo llamamos existencia. Y como la determinación esencial de este ente no puede realizarse mediante la indicación de un contenido quiditativo, sino que su esencia consiste, más bien, en que este ente tiene que ser en cada caso su ser como suyo, se ha escogido para designarlo el término Dasein como pura expresión de ser [[Lo que quiere decir aquí Heidegger es que la palabra Dasein tiene, entre otras acepciones, la de existencia ejecutada. «Pura expresión de ser» debe ser entendido aquí como puro existir, como puro ser (no como esencia en el sentido de quididad). (N. del T.]. (SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
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S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
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ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
:12; STRivera:35)
O homem é um ente que se encontra no meio dos entes, de tal maneira que o ente que ele não é e o ente que ele mesmo é lhe são já sempre manifestados. Chamamos este modo de ser existência. A existência não é possível senão fundada na compreensão do ser. (SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
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S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
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Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
:205; tr. francesa, 1953, p. 283-284)
No sentido pleno do termo, a palavra “existência” (ser-aí) nos diz algo que não equivale de maneira alguma ao ser humano, e que é inteiramente diverso do que Nietzsche Nietzsche
Friedrich Nietzsche
FRIEDRICH WILHELM NIETZSCHE (1844-1900)
e a tradição antes dele compreendem por existência (ser-aí). O que designamos com o termo “existência” (ser-aí) não tem um precursor na história da filosofia até aqui. Essa diversidade do uso linguístico não repousa sobre uma teimosia casual. Por trás daí subjazem necessidades históricas essenciais. No entanto, essas diferenças de linguagem não devem ser dominadas por um aprendizado e por uma observação extrínsecos. Ao contrário, precisamos penetrar na formação que conduz até a palavra a partir de uma confrontação com a coisa mesma (no que concerne ao conceito nietzschiano de “existência”, cf., por exemplo, A gaia ciência, Livro IV, n. 341, 357, 373 e 374). (GA6T2 GA6
GA6T1
GA6T2
GA6-1
GA6-2
GA6PT
GA6T1PT
GA6T2PT
GA6ES
GA6T1ES
GA6T2ES
GA6T1EN
GA6T2EN
GA6T1FR
GA6T2FR
N I
N II
GA6.1 = NIETZSCHE I e GA6.2 = NIETZSCHE II
:277; GA6T2MAC:215)
[…] the essence of our Dasein, i.e. its total existence, which consists precisely in the fact that we comport ourselves to those beings which we are not as well as to that being which we are, and that we must always already seek a stance for this comportment. (GA34 GA34
GA XXXIV
GA34TS
GA34AB
GA34AC
Vom Wesen der Wahrheit. Zu Platons Höhlengleichnis und Theätet (WS 1931-1932) [1988] — Da Essência da Verdade.
:120)
In scholastic ontology, existence is the quality whereby an entity is. Heidegger gives existence a new meaning in his Critical Comments on Karl Jaspers Jaspers
Karl Jaspers
KARL JASPERS (1883-1969)
’ “Psychology of Worldviews.” He suggests that existence can be regarded as the formal indication of the meaning of being of the “I am.” In his 1923 lecture course, Ontology: The Hermeneutics of Facticity, existence is the formal indication of being-there’s most unique possibility. After developing a universalized sense of possibility in his Winter Semester 1925-26 course Logic: The Question of Truth, existence becomes the formal indication of the way of being of being-there as existence. Being-there stands out in its being, its ecstatic openness, and has outstanding possibilities. It understands itself in terms of its existence, the possibility to be itself or not itself. (Shalow Denker
Alfred Denker
Shalow
Frank Shalow
SCHALOW, Frank / DENKER, Alfred
& Denker Denker
Alfred Denker
Shalow
Frank Shalow
SCHALOW, Frank / DENKER, Alfred
, p. 107)
A palavra existência resulta da aglutinação da preposição ek e do verbo sistere. No plano meramente vocabular, existência diz: 1) um movimento de dentro para fora, expresso na preposição; 2) a instalação que circunscreve e delimita um estado e um lugar; 3) uma dinâmica de contínua estruturação em que se trocam os estados, as passagens e os lugares.

Devido à pregnância desse conjunto semântico é que Ser e tempo GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
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STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
reservou “existência” para designar toda a riqueza das relações recíprocas entre presença e ser, entre presença e todas as entificações, através de uma entificação privilegiada, o homem. Nessa acepção, só o homem existe. A pedra “é” mas não existe. O carro “é” mas não existe. Deus “é” mas não existe. Privilégio não diz aqui exercício de poder e dominação mas a aceitação do dom da existência que lhe entrega a responsabilidade e a tarefa de ser e assumir esse dom. A resposta a essa doação se dá como história. Na história do Ocidente, a resposta predominante tem sido a era da metafísica. Nela, a existência reduz-se à instalação que circunscreve e delimita um estado e lugar na tensão com a essência. Por isso, qualquer inversão da ordem entre essência e existência consolida e não supera a resposta metafísica (cf. Carta sobre o humanismo, Ed. Tempo Brasileiro). (Marcia Schuback Sá Cavalcante
Marcia Sá Cavalcante
Marcia Schuback
Schuback
STMS
Marcia Sá Cavalcante Schuback
, notas à tradução de Ser e Tempo GA2
Sein und Zeit
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Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
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ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, 2006)


VIDE: EXISTENZ E DERIVADOS; EK-SISTENZ

existência
existence

NT: Existence (Existenz), passim; as formal indication, 12-14, 42-43, 53, 231-233, 313-315; "essence" of Da-sein is its, 42, 231, 298, 318, 323; "the substance of human being," 117, 212; is not substance, objective presence, reality, 12, 200-212 (§ 43), 267, 283, 303, 313-314, 318, 324, 328, 340, 380, 436; "stand" of ek-sistence versus object’s constancy, 117, 128, 133fn, 294, 322, 348, 436 (existing as primordial temporalizing); as understanding relationship to being, 12 + fn, 38fn, 44, 52-53, 123, 133, 179, 193, 212, 231, 284, 306, 313-316, 316fn, 325-330, 336; idea of, 233, 313-314; ontic factic ideal of, 266, 300, 310. See also Ek-sistence; Existing; Formal Indication; "It is concerned in its being about …; Mineness; Understanding of being [BTJS GA2
Sein und Zeit
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Ser e Tempo
Being and Time
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Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
]


NOTA TRADUTORA: A palavra existência resulta da aglutinação da preposição ek e do verbo sistere. No plano meramente vocabular, existência diz: 1) um movimento de dentro para fora, expresso na preposição; 2) a instalação que circunscreve e delimita um estado e um lugar; 3) uma dinâmica, de contínua estruturação em que se trocam os estados, as passagens e os lugares. Devido à pregnância desse conjunto semântico é que Ser e Tempo GA2
Sein und Zeit
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S.u.Z.
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Ser e Tempo
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ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
reservou "existência" para designar toda a riqueza das relações reciprocas entre pre-sença e ser, entre pre-sença e todas as entificações, através de uma entificação privilegiada, o homem. Nessa acepção, só o homem existe. "A pedra é" mas não existe. O carro "é" mas não existe. Deus "é" mas não existe. Privilégio não diz aqui exercício de poder e dominação mas a aceitação do dom da existência que lhe entrega a responsabilidade e a tarefa de ser e assumir esse dom. A resposta a essa doação se dá como história. Na história do Ocidente, a resposta predominante tem sido a era da metafísica. Nela, a existência reduz-se à instalação que circunscreve e delimita um estado e lugar na tensão com a essência. Por isso, qualquer inversão da ordem entre essência e existência consolida e não supera a resposta metafísica (cf. Carta sobre o Humanismo, Ed. Tempo Brasileiro [CartaH GA9
Wegmarken
GA9PT
GA9ES
GA9EN
CartaH
Wegmarken (1919–1961), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1996
]). [STMSCC:310]
existieren, “existir”, era uma tradução, feita no século GA19 GA19
GA 19
GA XIX
GA19MAC
GA19RS
Platon: Sophistes (WS 1924-1925) [1992] — Platão: Sofista
, do verbo latino exsistere, lit. “dar um passo à frente, para fora”, portanto, “aparecer, estar na existência”. A palavra latina tardia ex(s)istentia tornou-se Existenz. Existenz significa tradicionalmente a existência de um ente, em contraste com a sua essência. Heidegger a utiliza em sentido restrito, aplicando-a somente a DASEIN: Dasein não possui essência ou natureza do mesmo modo como os outros entes possuem: “A ‘essência’ de Dasein encontra-se na sua existência” (SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
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S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, 42). Devido à sua confusão de dois tipos de SER, ser-o-que e ser-como, Heidegger ocasionalmente sugere que a única característica de Dasein é ser, i.e., existir no sentido tradicional (GA20 GA20
GA20ES
GA20EN
Prolegomena zur Geschichte des Zeitbegriffs (Sommersemester 1925), ed. Petra Jaeger, 1. Auflage 1979. 2., durchgesehene Auflage 1988. 3., durchgesehene Auflage 1994.
, 152, 207, 209). Porém, a Existenz é o modo de ser de Dasein, não o fato de que ele é: Dasein é responsável por seu ser-como, não (exceto pela possibilidade do suicídio, que Heidegger raramente menciona) por seu ser-o-que (GA26 GA26
PML
PMLogik
GA26JGN
GA26MH
GA 26
GA XXVI
MALAL
Metaphysische Anfangsgründe der Logik im Ausgang von Leibniz (SS 1928) [1978] — Princípios Metafísicos da Lógica
, 216s; GA49 GA49
GA 49
GA XLIX
Die Metaphysik deutschen Idealismus. Zur erneuten auslegung von Schelling: Philosophische untersuchungen über das Wesen der menschlichen Freiheit und die damit zusammenhängenden Gegenstände (1809) (1941) [1991]
, 34s). Dasein “dá um passo à frente” para dentro do mundo e faz algo de si mesmo; ele é “ecstático, i.e., ecêntrico” (GA10 GA10
GA X
SvG
GA10PT
GA10ES
GA10FR
GA10EN
Fundamento1956
Der Satz vom Grund (1955–1956), ed. Petra Jaeger, 1997.
, 98 n.59.). Existenz não envolve nenhum contraste com “essência”, ao contrário da afirmação de Sartre Sartre
Jean-Paul Sartre
JEAN-PAUL SARTRE (1905-1980)
Excertos, por termos relevantes, de sua obra original em francês
de que a existência precede a essência (GA9 GA9
Wegmarken
GA9PT
GA9ES
GA9EN
CartaH
Wegmarken (1919–1961), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1996
, 322). Heidegger frequentemente escreve Ex-sistenz ou Ek-sistenz para enfatizar o “passo para fora” (GA9 GA9
Wegmarken
GA9PT
GA9ES
GA9EN
CartaH
Wegmarken (1919–1961), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1996
, 186s; GA9 GA9
Wegmarken
GA9PT
GA9ES
GA9EN
CartaH
Wegmarken (1919–1961), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1996
, 321; GA49 GA49
GA 49
GA XLIX
Die Metaphysik deutschen Idealismus. Zur erneuten auslegung von Schelling: Philosophische untersuchungen über das Wesen der menschlichen Freiheit und die damit zusammenhängenden Gegenstände (1809) (1941) [1991]
, 53).

Heidegger faz um breve resumo da história deste conceito (GA6T2 GA6
GA6T1
GA6T2
GA6-1
GA6-2
GA6PT
GA6T1PT
GA6T2PT
GA6ES
GA6T1ES
GA6T2ES
GA6T1EN
GA6T2EN
GA6T1FR
GA6T2FR
N I
N II
GA6.1 = NIETZSCHE I e GA6.2 = NIETZSCHE II
, 473ss/GA9 GA9
Wegmarken
GA9PT
GA9ES
GA9EN
CartaH
Wegmarken (1919–1961), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1996
, 68ss). Fez várias tentativas de achar um equivalente grego para o latino existentia: a fala de Aristóteles Aristoteles
Aristote
Aristóteles
Aristotle
Para Heidegger, Aristóteles é com efeito toda a filosofia, por esta razão passou sua vida a situar, demarcar, mensurar, em resumo questionar em sua dimensão mesma de lugar, este lugar comum a toda humanidade.
sobre estar “fora” da mente (GA6T2 GA6
GA6T1
GA6T2
GA6-1
GA6-2
GA6PT
GA6T1PT
GA6T2PT
GA6ES
GA6T1ES
GA6T2ES
GA6T1EN
GA6T2EN
GA6T1FR
GA6T2FR
N I
N II
GA6.1 = NIETZSCHE I e GA6.2 = NIETZSCHE II
, 417/GA9 GA9
Wegmarken
GA9PT
GA9ES
GA9EN
CartaH
Wegmarken (1919–1961), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1996
, 16), de uma atualidade (energeia) emergindo de uma potencialidade (dynamis); hyparchein, “começar, surgir, existir”, que Heidegger imaginativamente traduz por “predominar”, i.e., “se fazer presente (anwesen] por si mesmo”, porque a sua raiz arche significava tanto “regra, dominação” quanto “começo” (GA6T2 GA6
GA6T1
GA6T2
GA6-1
GA6-2
GA6PT
GA6T1PT
GA6T2PT
GA6ES
GA6T1ES
GA6T2ES
GA6T1EN
GA6T2EN
GA6T1FR
GA6T2FR
N I
N II
GA6.1 = NIETZSCHE I e GA6.2 = NIETZSCHE II
, 473s / GA9 GA9
Wegmarken
GA9PT
GA9ES
GA9EN
CartaH
Wegmarken (1919–1961), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1996
, 68s Cf. GA24 GA24
GP
BP
PFF
GA 24
GA XXIV
GA24AH
GA24JFC
GA24MAC
GA24FR
GA24ES
GA24EN
GA24PT
Die Grundprobleme der Phänomenologie (Summer semester 1927), ed. F.-W. von Herrmann, 1975, 2nd edn. 1989, 3rd edn. 1997, X, 474p.
, 108ss). (O grego clássico não possuía palavras disponíveis para a distinção medieval entre existentia e essentia. Ekstasis é literalmente “dar um passo para fora”. Significa “êxtase, transe”, não “existência”. Posteriormente, o grego contrasta hyparxis, “existência”, com ousia, “essência”). Filósofos medievais transformaram a energeia de Aristóteles Aristoteles
Aristote
Aristóteles
Aristotle
Para Heidegger, Aristóteles é com efeito toda a filosofia, por esta razão passou sua vida a situar, demarcar, mensurar, em resumo questionar em sua dimensão mesma de lugar, este lugar comum a toda humanidade.
em actualitax que, como o seu correlativo alemão, Wirklichkeit, sugere “fazer, efetuar” (agere, [59] wirken), Suarez considera existentia como significando “emergência de suas causas”, de modo que existir é ser produzido causai mente (GA6T2 GA6
GA6T1
GA6T2
GA6-1
GA6-2
GA6PT
GA6T1PT
GA6T2PT
GA6ES
GA6T1ES
GA6T2ES
GA6T1EN
GA6T2EN
GA6T1FR
GA6T2FR
N I
N II
GA6.1 = NIETZSCHE I e GA6.2 = NIETZSCHE II
, 418/GA9 GA9
Wegmarken
GA9PT
GA9ES
GA9EN
CartaH
Wegmarken (1919–1961), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1996
, 17). Descartes Descartes H. consagrou dois cursos e quatro seminários a Descartes. A desconstrução da metafísica heideggeriana conduz um diálogo intenso com Descartes. concebe existência, primordialmente, como a existência de um ego ou sujeito, e o que quer que exista existe porque se deixa por ele representar. Para Leibniz Leibniz LEIBNIZ, Gottfried Wilhelm (1646-1716). Leibniz centraliza sua reflexão sobre o "tema" que H tem por central em toda filosofia desde Platão e Aristóteles: a questão do ser. (LDMH) , REPRESENTAÇÃO, na forma da percepção, é a atualidade de toda substância; existência é aquilo para o qual a essência se empenha. Existência torna-se a “objetividade da experiência” de Kant Kant Emmanuel Kant (Immanuel en allemand), 1724-1804, é um dos autores de predileção de H., um daqueles do qual mais falou. . Schelling Schelling
Friedrich Schelling
FRIEDRICH WILHELM JOSEPH SCHELLING (1775-1854)
, que estudou Leibniz Leibniz LEIBNIZ, Gottfried Wilhelm (1646-1716). Leibniz centraliza sua reflexão sobre o "tema" que H tem por central em toda filosofia desde Platão e Aristóteles: a questão do ser. (LDMH) (GA42 GA42
GA 42
GA XLII
GA42AR
SS 1936
GA42ES
GA42FR
GA42EN
Schelling: Vom das Wesen der menschlichen Freiheit (1809) (SS 1936) [1988] — Schelling: Da essência da liberdade humana
, 102), retoma o sentido original de Existenz — “Ex-sistenz, o que dá um passo à frente, para fora de si mesmo e se manifesta ao dar esse passo” (GA42 GA42
GA 42
GA XLII
GA42AR
SS 1936
GA42ES
GA42FR
GA42EN
Schelling: Vom das Wesen der menschlichen Freiheit (1809) (SS 1936) [1988] — Schelling: Da essência da liberdade humana
, 129/107). Ele a contrasta com o FUNDO, que forma a base a partir da qual a Existenz (i.e., o ente existente) dá o passo. Esta noção de existência é assumida por Kierkegaard Kierkegaard SØREN AABYE KIERKEGAARD (1813-1855) , que a restringe ao homem, o único ente enredado na “confusão da temporalidade e eternidade” (GA6T2 GA6
GA6T1
GA6T2
GA6-1
GA6-2
GA6PT
GA6T1PT
GA6T2PT
GA6ES
GA6T1ES
GA6T2ES
GA6T1EN
GA6T2EN
GA6T1FR
GA6T2FR
N I
N II
GA6.1 = NIETZSCHE I e GA6.2 = NIETZSCHE II
, 475/ GA9 GA9
Wegmarken
GA9PT
GA9ES
GA9EN
CartaH
Wegmarken (1919–1961), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1996
, 70). O sistema de Hegel Hegel
Georg Wilhelm Friedrich Hegel
Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831)
, argumenta Kierkegaard Kierkegaard SØREN AABYE KIERKEGAARD (1813-1855) , apresenta verdades “eternas”. Mas não se pode viver em um sistema; ele não nos guia nas decisões que a vida, até mesmo a vida de um filósofo, requer. Verdades eternas, especialmente as do cristianismo, não podem ser alcançadas passo a passo a partir das verdades históricas, mas apenas por um passo da fé. Jaspers Jaspers
Karl Jaspers
KARL JASPERS (1883-1969)
adotou a noção de Kierkegaard Kierkegaard SØREN AABYE KIERKEGAARD (1813-1855) de Existenz, guardando a ênfase na “comunicação” e a sua importância para a formação e a manutenção de si, sempre ainda assegurando a sua relação com o cristianismo. SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
usou Existenz em um sentido diferente, mas igualmente restrito: “o conceito ‘existenciário’ de existência (o de Kierkegaard Kierkegaard SØREN AABYE KIERKEGAARD (1813-1855) e o de Jaspers Jaspers
Karl Jaspers
KARL JASPERS (1883-1969)
) significa o si mesmo individual do homem à medida que está interessado em si mesmo como este ente particular. O conceito ‘existencial’ (o de Heidegger) de existência significa o ser si mesmo do homem à medida que está relacionado não com o si mesmo individual, mas com o ser e a relação com o ser” (GA49 GA49
GA 49
GA XLIX
Die Metaphysik deutschen Idealismus. Zur erneuten auslegung von Schelling: Philosophische untersuchungen über das Wesen der menschlichen Freiheit und die damit zusammenhängenden Gegenstände (1809) (1941) [1991]
, 39; cf. GA6T2 GA6
GA6T1
GA6T2
GA6-1
GA6-2
GA6PT
GA6T1PT
GA6T2PT
GA6ES
GA6T1ES
GA6T2ES
GA6T1EN
GA6T2EN
GA6T1FR
GA6T2FR
N I
N II
GA6.1 = NIETZSCHE I e GA6.2 = NIETZSCHE II
, 475s/GA9 GA9
Wegmarken
GA9PT
GA9ES
GA9EN
CartaH
Wegmarken (1919–1961), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1996
, 70). Existenz agora concerne à relação de Dasein com ser, mais do que com os entes, preparando, assim, uma superação da metafísica (GA6T2 GA6
GA6T1
GA6T2
GA6-1
GA6-2
GA6PT
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GA6ES
GA6T1ES
GA6T2ES
GA6T1EN
GA6T2EN
GA6T1FR
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N I
N II
GA6.1 = NIETZSCHE I e GA6.2 = NIETZSCHE II
, 476s/GA9 GA9
Wegmarken
GA9PT
GA9ES
GA9EN
CartaH
Wegmarken (1919–1961), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1996
, 71). O uso em SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
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STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, no entanto, é apenas “temporário” (zeitweilig(e), GA6T2 GA6
GA6T1
GA6T2
GA6-1
GA6-2
GA6PT
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GA6T2PT
GA6ES
GA6T1ES
GA6T2ES
GA6T1EN
GA6T2EN
GA6T1FR
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N I
N II
GA6.1 = NIETZSCHE I e GA6.2 = NIETZSCHE II
, 476s/71). Para evitar confusões com a Existenzphilosophie de Jaspers Jaspers
Karl Jaspers
KARL JASPERS (1883-1969)
de 1931, Existenz é substituída por outras palavras, especialmente Inständigkeit, “insistência”, que significa em sua raiz “encontrar-se em”, “encontrar-se na [Innestehen] abertura ecstática do ‘tempo’”, e em seu sentido corrente “urgência”, “permanecer na incessante relação essencial com o ser dos entes” (GA49 GA49
GA 49
GA XLIX
Die Metaphysik deutschen Idealismus. Zur erneuten auslegung von Schelling: Philosophische untersuchungen über das Wesen der menschlichen Freiheit und die damit zusammenhängenden Gegenstände (1809) (1941) [1991]
, 54; cf. GA65 GA65
GA 65
GA LXV
GA65EM
GA65AM
GA65DPC
GA65DP
GA65DVP
GA65PT
GA65FR
GA65IT
BEITRAGE ZUR PHILOSOPHIE - Contribuições à Filosofia
, 302s).

Aristóteles Aristoteles
Aristote
Aristóteles
Aristotle
Para Heidegger, Aristóteles é com efeito toda a filosofia, por esta razão passou sua vida a situar, demarcar, mensurar, em resumo questionar em sua dimensão mesma de lugar, este lugar comum a toda humanidade.
listou “categorias”, tais como substância, qualidade, quantidade etc., que se aplicam a todos os entes. Mas já que Dasein existe de um modo diferente dos outros entes, precisamos distinguir suas características essenciais chamando-as de Existenzialien, “existenciárias, existenciais” em vez de “categorias”. Ser-no-MUNDO, por exemplo, um existencial de Dasein, é bastante diferente de ser-dentro-do-mundo, como as pedras e os utensílios são (SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
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Ser e Tempo
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Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, 44).

Existenz provê um adjetivo, existenzial, “existencial”. Heidegger forja um outro adjetivo, com um sufixo derivado do francês: existenziell, “existenciário”. Existenzial aplica-se à “estrutura ontológica da existência”, i.e., existenciários e suas inter-rela-ções, e à compreensão que o filósofo tem da mesma. Que, por exemplo, Existenz envolva o ser-no-mundo é um problema existencial, assim como a sua compreensão filosófica. Existenziell aplica-se ao leque de possibilidades aberto para Dasein, a [60] compreensão que delas possui e a escolha que faz (ou recusa) entre elas. Se Dasein faz o que o impessoal [das Man] está fazendo ou, ao contrário, escolhe escolher e decide tornar-se soldado ou filósofo, estes são problemas existenciários. A distinção entre “existencial” e “existenciário” é análoga à distinção entre “ontológico” e “ôntico”, embora estes termos não se restrinjam a Dasein. Como Existenz, seus derivados não são muito usados por Heidegger depois de SZ GA2
Sein und Zeit
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Ser e Tempo
Being and Time
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Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
(cf. GA6T2 GA6
GA6T1
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N I
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GA6.1 = NIETZSCHE I e GA6.2 = NIETZSCHE II
, 478ss/GA9 GA9
Wegmarken
GA9PT
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CartaH
Wegmarken (1919–1961), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1996
, 73s sobre existência e o existenciário). [DH Inwood
DH
Michael Inwood / Dicionário Heidegger
]


Existenz (existence, ex-sistence) — In contrast with Jaspers Jaspers
Karl Jaspers
KARL JASPERS (1883-1969)
’s Psychologie der Weltanschauungen, which takes Kierkegaard Kierkegaard SØREN AABYE KIERKEGAARD (1813-1855) ’s “existence” as a Kantian idea for the whole of human life, Heidegger in his review (1920-21) suggests that Existenz be regarded methodologically as a “formal indication” of the sense of being of the “(I) am.” But Jaspers Jaspers
Karl Jaspers
KARL JASPERS (1883-1969)
was right in looking to limit situations like death and guilt for illumination into the phenomenon of existence. Thus, existence reappears in Oct. 1922 (pp. 13f.) as the authentic being of life accessible in the distressed questioning of its facticity, in a countermovement to life’s tendency to lapse. Existenz here is but one possibility in the more comprehensive facticity (being) of life. Moving from these two “private communications” to his peers to the first public usage in the lecture course of GA63 GA63
GA 63
GA LXIII
SS 1923
Ontologie. (Hermeneutik der Faktizität) (SS 1923) [1988] — Ontologia. Hermenêutica da Facticidade
, we find the same restricted sense of Existenz, narrowed down to Dasein’s ownmost possibility. It is only in WS 1925-26 [GA21 GA21
GA 21
GA XXI
GA21EN
GA21ES
Lógica. A pergunta pela verdade. / Logik. Die Frage nach der Wahrheit (Wintersemester 1925/1926), ed. Walter Biemel, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1995.
] that Existenz assumes a universalized sense of possibility, by way of the formal clue of “being out toward,” and becomes the formal indication of ex-sistence in the last draft of BT. [KisielBT]
Existenz (die): «existencia». En la terminología filosófica tradicional, Existenz, Dasein y Wirklichkeit son sinónimos e indican el subsistir en la realidad efectiva. En la ontología escolástica, la existencia se define en correlación con la esencia: la essentia indica lo que es un ente, mientras que la existentia señala su subsistencia efectiva en la realidad. Heidegger se desmarca bien temprano de esta definición tradicional. En el contexto de Ser y tiempo GA2
Sein und Zeit
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Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, reserva el término Existenz para caracterizar el modo de ser propio del Dasein, indicar su carácter abierto y no el hecho de que es. Existenz debe entenderse en el sentido latino de ex-sistire, es decir, de salir fuera de sí mismo. De hecho, en los años posteriores a Ser y tiempo GA2
Sein und Zeit
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Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
se utiliza la grafía Ek-sistenz para repensar el Dasein desde la perspectiva de la historia del ser. En cualquier caso, el término «existencia» se usa casi exclusivamente para caracterizar el modo de ser del Dasein, un sentido que no tiene nada que ver con el de la ontología tradicional. En su reseña del libro de Karl Jaspers Jaspers
Karl Jaspers
KARL JASPERS (1883-1969)
Psicología de las concepciones de mundo (1919-1921) afirma que la existencia puede entenderse metodológicamente como una indicación formal del sentido ontológico del ich bin («yo soy»). En las lecciones de 1923, Ontología. Hermenéutica de la facticidad, la existencia reaparece como el ser propio del Dasein, como la indicación formal de la posibilidad más propia del Dasein. Véase también la entrada Dasein (das). [AKJ [GA9 GA9
Wegmarken
GA9PT
GA9ES
GA9EN
CartaH
Wegmarken (1919–1961), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1996
], pp. 10, 15 (vida, existencia), 24, 28 (sentido, existencia), 30, 33, 34-35 (realización histórica y fáctica de la vida), 39; GA59 GA59
GA 59
GA LIX
SS 1920
Phänomenologie der Anschauung und Ausdrucks. Theorie der philosophischen Begriffsbildung (SS 1920) — Fenomenologia da Intuição e da Expressão
, pp. 35, 37-38, 75, 82 (Dasein), 84, 86, 87 (facticidad), 91 (cristiana), 131; GA60 GA60
GA 60
GA LX
EMM
Phänomenologie des religiösen Lebens [1995]; Estudios sobre Mística Medieval. Tr. Jacobo Muñoz. México: Fondo de Cultura Económica, 1997.
, pp. 68, 128, 136, 148, 150, 155 (inquietud), 156, 179, 192 (Dios), 201, 231-234, 249, 255, 259, 265-266, 330; GA61 GA61
GA 61
GA LXI
GA61EPG
GA61JAE
GA61RR
WS 1921-1922
Phänomenologische Interpretationen zu Aristoteles: Einführung in die phänomenologische Forschung (WS 1921-1922) [1985]
, p. 168 (facticidad); NB NB GA19 - Natorp Bericht (Phänomenologische Interpretationen zu Aristoteles. Anzeige der hermeneutischen Situation) (Informe de 1922), en: Dilthey-Jahrbuch 6 (1989), pp. 237-274. Editado por Hans-Ulrich Lessing.

Hermeneutica de la vida humana. En torno al Informe Natorp de Martin Heidegger
, pp. 26, 27 (facticidad ≠ existencia), 31, 51; GA63 GA63
GA 63
GA LXIII
SS 1923
Ontologie. (Hermeneutik der Faktizität) (SS 1923) [1988] — Ontologia. Hermenêutica da Facticidade
, pp. 16, 19; GA17 GA17
GA 17
GA XVII
GA17ES
GA17EN
Einführung in die phänomenologische Forschung (Wintersemester 1923/1924), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1994. 2., unveränderte Auflage 2006.
, pp. 3, 16, 21, 111, 116; GA21 GA21
GA 21
GA XXI
GA21EN
GA21ES
Lógica. A pergunta pela verdade. / Logik. Die Frage nach der Wahrheit (Wintersemester 1925/1926), ed. Walter Biemel, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1995.
, pp. 402; GA22 GA22
CFFA
GA 22
GA XXII
GAP
CFPA
BCAP
GA22RR
GA22GJ
GA22AB
GA22J
Grundbegriffe der antiken Philosophie (SS 1926) [1993] — Conceitos fundamentais da Filosofia Antiga — Traducción de Germán Jiménez, Buenos Aires, Waldhuter, 2014 — Translated by Richard Rojcewicz, Bloomington, Indiana University Press, 2008.
, p. 4; Ph&Th, pp. 52, 55, 56; GA24 GA24
GP
BP
PFF
GA 24
GA XXIV
GA24AH
GA24JFC
GA24MAC
GA24FR
GA24ES
GA24EN
GA24PT
Die Grundprobleme der Phänomenologie (Summer semester 1927), ed. F.-W. von Herrmann, 1975, 2nd edn. 1989, 3rd edn. 1997, X, 474p.
, pp. 26 (libertad del Dasein, existencia), 37, 61, 90, 138, 291-224 (constitución de la existencia del Dasein), 241-242 (Dasein es en la medida en que existe), 250, 299, 309-311, 317-320 (modo de ser de la verdad), 324, 391, 395-405, 417 (interpretación del ser desde lo presente ≠ existencia), 454; SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, pp. 12 (existenciario / existencial), 42 (esencia del Dasein), 53, 117, 152, 179 (caída), 188, 192 (existir es siempre fáctico), 212 (substancia del hombre), 221 (verdad de la existencia), 231, 233 (existencia significa poder-ser), 250 (existencia, facticidad, caída), 255, 260-267 (muerte, nada, angustia), 267-279 (existencia propia), 285, 287 (más propia), 294 (llamada), 295-301 (propiedad), 303 (posibilidad de existencia más extrema), 307-308, 311, 313-314 (idea de existencia), 325 (posibilidad), 327 (futuro = sentido primario de existencia), 329, 343, 363 (determinación de existencia = estar-en-el-mundo), 383 (posibilidades de existencia), 387 (también la existencia impropia es histórica), 391.] [LHDF]