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Um dos principais objetivos da discussão de Merleau-Ponty sobre a liberdade é colocar esta questão da praxis e da relação da filosofia com a praxis. Vamos esboçar o seu argumento sobre a liberdade:
(1) Em primeiro lugar, pode argumentar-se que o sujeito não é uma coisa; logo, não é determinado por uma causalidade objetiva: "Para alguém ser determinado por algo do exterior, teria de ser ele próprio uma coisa" (Phénoménologie da la Perception, p. 496). Mas se não pode haver (…)
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Sartre / Jean-Paul Sartre
JEAN-PAUL SARTRE (1905-1980)
Excertos, por termos relevantes, de sua obra original em francês
Obra na Internet: Internet Archive
Matérias
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Sallis (2019:164-167) – discussão de Merleau-Ponty sobre a liberdade
15 de fevereiro de 2024, por Cardoso de Castro -
Schérer (1971:86-96) – Examen de la théorie transcendantale
14 de junho de 2023, por Cardoso de CastroD’une manière plus générale, la constitution de l’autre par moi, en ouvrant la conscience à un seul monde objectif de communication, interdit de traiter comme deux domaines séparés dans le principe le monde objectif proprement dit, celui dans lequel nous vivons et nous rencontrons, celui de nos corps, et un monde des valeurs qui serait le champ propre de la communication ; car les deux sont également constitués, en tant qu’accessibles à la réflexion unifiante et rationalisante. C’est dans (…)
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Davis (2007:40-42) – decisão [Entschlossenheit] é vontade?
5 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroNão é difícil ouvir certos tons intencionais — se não de fato a melodia de um voluntarismo existencial puro e simples — na noção de “decisão” [Entschlossenheit] em passagens como a seguinte:
A presença [Dasein] decidida se liberta para seu mundo a partir daquilo em virtude de que o poder-ser se escolhe a si mesmo… De acordo com sua essência ontológica, a decisão é sempre decisão de uma determinada presença [Dasein] fática. A essência desse ente é sua existência. Decisão só “existe” (…) -
Cabestan & Tomes (Sartre) – em-si e para-si
7 de fevereiro de 2024, por Cardoso de Castrodestaque
Poderíamos ser tentados a contrastar o em-si com o para-si, como o cheio com o vazio, o ser com o nada. No entanto, mesmo que seja verdade que Sartre define por vezes o para-si como "um buraco no ser", uma tal apresentação seria demasiado inexacta. Tanto o em-si como o para-si descrevem dois tipos de ser, e o para-si não pode, portanto, ser equiparado ao puro nada. Posso dizer do livro que estou a ler que ele é, e da mesma forma posso dizer de mim mesmo que estou a ler o livro que (…)
Notas
- Bornheim (1980:13-14) – conceito e noção
- Bornheim (1980:14-15) – vivência
- Deleuze (2005:109-110) – Tudo passava por Sartre…
- Deleuze (2005:112) – Sartre
- Gaboriau (1962:48) – dialética hegeliana e heideggeriana
- Marion (1998:§1nota) – privilégio da dação
- Sartre (Husserl) – filosofia digestiva
- Solomon (2006:93-94) – emoções: tradição e aporte de Sartre