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Sá Cavalcante / Marcia Sá Cavalcante / Marcia Schuback / Schuback / STMS
Marcia Sá Cavalcante Schuback é filósofa, escritora de várias obras e tradutora dos escritos de Martin Heidegger, sendo a primeira tradutora de Ser e Tempo em português (tr. revisada em 2006. Petrópolis: Vozes).
A Doutrina dos Sons de Goethe / A Caminho da Música Nova de Webern. Seleção, tradução e comentários Marcia Sá Cavalcante Schuback. Com um ensaio de Rodolfo Caesar. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1999
O Começo de Deus. Petrópolis: Vozes, 1998
Matérias
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Schuback (1998:52-55) – “eu”
24 de março de 2024, por Cardoso de Castro
A filosofia moderna descobre com Descartes o seu princípio no momento em que, ao se perguntar pelo “começo”, pelo “primeiro” de todas as coisas, pergunta na referencialidade do para mim. A pergunta pelo primeiro e pela origem enuncia-se, então, da seguinte maneira: o que é o primeiro, a origem, para mim? O novo princípio consiste não apenas nesta referência ao eu, ao sujeito, mas à ligadura que até hoje se nos apresenta como indestrutível desta referencialidade. Por este novo princípio, toda (…)
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Schuback (2013:Prefácio) – As "Contribuições à Filosofia" [GA65]
4 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro
Heidegger chamou as Contribuições [GA65] de uma “tentativa e ensaio” (Versuch) de encenar o aceno de um outro começo, na “era da passagem da metafísica para o pensamento historial de ser (das seynsgeschichtliche Denken)”. A primeira vista, as Contribuições apresentam-se como uma radicalização do tema da “superação da metafísica”, no qual em questão está uma “mudança de essência do homem” (Wesenswandel des Menschen) do “animal racional” para a “pre-sença” (Da-sein), a passagem do primeiro (…)
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Schuback (1998:25-28) – apreensão de ser como devir de si mesmo
4 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
“O começo reside na atração”. [Schelling, Weltalter, p. 235]
Toda tentativa de compreensão de uma filosofia consiste, essencialmente, na entrega à sua experiência de fundo. A sua primeira formulação é, portanto, o que deverá propiciar a visão prévia e cuidadosa, ou seja, a suposição orientadora da investigação. Formularemos, como experiência fundamental de que parte o pensamento de Schelling, a apreensão de ser como devir de si mesmo no sentido originário das palavras de Pindaro — “vem a (…)
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Schuback (1998:35-38) – "Eras do mundo" [Weltalter]
22 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro
A filosofia tardia de Schelling, a sua filosofia “positiva” ou da liberdade está, de certa forma, ancorada no escrito inacabado que ele denominou de Eras do mundo. Tendo sido planejadas três grandes seções — passado, presente e futuro — Schelling só redigiu, de fato, a primeira, “O passado”, em duas versões (1811 e 1813). A inconclusão desta obra “prometida” não se deve, todavia, à falta de sistematicidade que, segundo muitos, caracteriza a filosofia de Schelling e nem, tampouco, aos (…)