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verstehen / Verständnis / Verständlichkeit / Seinsverständnis …
verstehen / entendre / comprendre / entender / compreender / comprender / understand / Verständnis / compreensão / entendimento / compréhension / entente / comprensión / understanding / Verständlichkeit / compréhensibilité / compréhensivité / compreensibilidade / inteligibilidade / intelligibility / comprehensibility / understandability / Verständigkeit / entente / entendement / comprehension / entendibilidade / Sichverstehen / s’entendre soi-même / entender-si-mesmo / understanding itself / selbstverständlich / évident / Selbstverständlichkeit / compreensibilidade de si mesmo / poder-ser-entendido-por-si-mesmo / compréhensibilité de soi-même / obviousness / self-evidence / Seinsverständnis / Verstehen des Seins / compréhension de l’être / compréhension d’être / compreensão do ser / comprensión del ser / compreensão de ser / entendimento-do-ser / understanding of being / entender-de-ser / Missverstehen / mécompréhension / má-compreensão / incompreensão / Vorverständnis / pré-compreensão / vorontologische Seinsverständnis
A respeito da distinção entre compreender e entender, um dos textos mais fortes figura no curso sobre Hölderlin
Hölderlin
FRIEDRICH HÖLDERLIN (1770-1843). La poesía de Holderlin está sustentada por el destino y la determinación poética de poetizar propiamente la esencia de la poesía. Para nosotros, Holderlin es en sentido eminente el poeta del poeta. (GA39 p. 32)
de 1934-1935 (GA39
GA39
GA 39
GA XXXIX
GA39ES
GA39FR
GA39EN
Hölderlins Hymnen „Germanien“ und „Der Rhein“ (Wintersemester 1934/1935), ed. Susanne Ziegler, 1. Auflage 1980. 2., durchgesehene Auflage 1989. 3., unveränderte Auflage 1999
, 246-247): "Entender é tomar justamente o inexplicável como tal", enquanto compreender é aceitar uma explicação.
O entendimento (entente) traduz a sophia de
Aristóteles
Aristoteles
Aristote
Aristóteles
Aristotle
Para Heidegger, Aristóteles é com efeito toda a filosofia, por esta razão passou sua vida a situar, demarcar, mensurar, em resumo questionar em sua dimensão mesma de lugar, este lugar comum a toda humanidade.
(
GA27
GA27
GA 27
GA XXVII
GA27PT
GA27ES
Einleitung in die Philosophie (WS 1928-1929) [1996]
§7). O entendimento tal qual a pensa Heidegger é uma das possibilidades de ser mais eminentes do Dasein, a saber aquela na qual o "gênero do ser do Dasein toma o sentido existencial do poder-ser".
Como um ser cujo próprio ser está em jogo, Dasein possui essencialmente uma compreensão de ser, não apenas de seu próprio ser. "Ser-no-mundo inclui em si mesmo a relação da existência com o ser em sua totalidade: compreensão de ser". (
SZ
GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
)
A inteligibilidade cotidiana foi depreciada por H em
GA65
GA65
GA 65
GA LXV
GA65EM
GA65AM
GA65DPC
GA65DP
GA65DVP
GA65PT
GA65FR
GA65IT
BEITRAGE ZUR PHILOSOPHIE - Contribuições à Filosofia
(328, 435).
Surtout du « On » qui, comme on dit, à toujours l’air entendu. Il ne s’agit pas de l’entendement comme pouvoir, dont H. ne parle pas ici. N.p.c. Verständlichkeit.
selbstverständlich: mot que nous mettrons toujours entre guillemets pour souligner son sens de « allant de soi ». [
Martineau
Martineau
Emmanuel Martineau
EMMANUEL MARTINEAU (1946)
]
Assim, o que movia e como algo oculto mantinha na inquietação o filosofar antigo passou a ser claro como o sol, um-poder-ser-entendido-por-si-mesmo [Selbstverständlichkeit]. (
SZ
GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
§1 2)
VERSTEHEN E DERIVADOS
Matérias
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Romano (1999:25-28) – Ereignis
17 de setembro de 2024, por Cardoso de Castro
Mas esse duplo desdobramento do ser e do ente como sobrevir descobridor e surgir encobridor, esse movimento da diferença que é a própria diferença em movimento, a diferenciação dos dois, tem, a partir de então, a consequência de que não é apenas o ser que, como uma passagem "em direção" ao ente, é pensado como um evento; é o ente que é compreendido e determinado segundo o gesto do diferenciar-se do ser. Não é apenas o ser, então, mas o próprio ente que, pensado a partir da "mobilidade" mais (…)
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Ernildo Stein (2008:169-174) – "a alma é de algum modo todas as coisas"
9 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Foi necessário que se processasse toda a história da Filosofia para que, no fim da metafísica, alguém perguntasse: qual é a compreensão que a alma (o Dasein) deve ter para poder ser de certo modo todas as coisas?
A originalidade da intuição heideggeriana, quando introduz a compreensão do ser, consiste no fato de introduzir na Filosofia um terceiro nível de problematização nas questões da ontologia, por meio do ser-aí que tem um modo privilegiado de ser. Já em Aristóteles temos o nível do (…)
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Rivera (2001:27-28) – recolhimento radical sobre si [sich besinnen]
30 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Ahora bien, ya hemos visto que, pese a la interpretación caída, el Dasein tiene una comprensión primaria y radical de su ser en la ejecución misma de este ser. ¿Cómo instalarse ahora, explícitamente, en esta ejecución experienciada? El Dasein — nos dice Heidegger — “deberá mostrarse tal como es inmediata y regularmente, en su cotidianidad media” (SZ:40-41). ¿Qué significa esto? Significa que tenemos que descender cuidadosamente al sitio donde ya estamos, sin dejamos perturbar por las (…)
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Fink (1994:221-230) – Relação ao mundo e compreensão do ser
27 de outubro, por Cardoso de Castro
* A definição do conceito de "compreensão do ser" como um conjunto que engloba conceitos claros e imprecisos, representações gerais, imagens de pensamento e modelos ontológicos. * A enumeração dos elementos pressupostos na experiência: "as estruturas das coisas, a construção dos objetos de conhecimento, o ser-singular e o ser-geral do ente no mundo, a relação da ’essência’ e do ’fato’, da essência e da aparência, as diferenças entre o fato de ser e o ser-verdadeiro, entre o (…)
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Dilthey (IPDA:22-24) – explicação e compreensão
17 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
Excerto de DILTHEY, Wilhelm. Psicologia e Compreensão: Ideias Sobre uma Psicologia Descritiva e Analítica. Tr. Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 2002, p. 22-24.
Os representantes da psicologia explicativa costumam apoiar-se nas ciências da natureza para justificar um tão amplo emprego de hipóteses. Mas já no início das nossas investigações queremos proclamar a pretensão das ciências do espírito de determinar autonomamente os seus métodos, de harmonia com o seu objecto. As ciências do (…)
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Rivera (2001:25-26) – Dasein se executa a si mesmo
30 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Sea cual fuere empero la interpretación que el Dasein hace suya, el hecho es que su ser siempre se proyecta en ciertas posibilidades, es decir, que su ser se ejecuta a sí mismo (vollzieht sich) en la aceptación de las posibilidades ajenas ofrecidas. Si no lo hiciera, el Dasein no existiría. Existir es siempre existir por sí mismo, aunque el sí-mismo que se escoja sea el sí-mismo mostrenco de los topoi del “uno”. O sea, desde el punto de vista de la ejecución de su ser, el Dasein siempre se (…)
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Être et temps : § 17. Renvoi et signe.
9 de julho de 2011, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Notre interprétation provisoire de la structure d’être de l’étant à-portée-de-la-main (des « outils ») a mis en évidence le phénomène du renvoi ; elle l’a fait, cependant, de manière si schématique que nous avions en même temps souligné la nécessité de mettre à découvert ce phénomène, (…)
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GA22: § 49. La idea del agathon
23 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Extrato da tradução em espanhol de Germán Jiménez; revisão: Marcela Zerpa y Martín Simesen de Bielke
a) El ser y el "en-vista-de-qué " del comprender
ousia y agathon. ¿Cómo se pasa de los principios y de las determinaciones fundamentales del ente, de las ideas como estructuras de ser, a la idea del agathon, de lo lógico a lo ético, del ser al deber? ousia y agathon.
El ser, es decir, el ser-ente (das Seiende-Sein), es lo comprendido pura y simplemente en vista de sí mismo y lo que (…)
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GA41:37-39 – não é evidente a visão natural do mundo
21 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro
Chamamos «natural» àquilo que se deixa compreender «por si mesmo», sem mais complicações, no âmbito do modo quotidiano de compreender . Para um engenheiro italiano, por exemplo, a estrutura interna de um grande bombardeiro compreende-se por si mesma. Para um abissínio de uma povoação interior de montanha, uma tal coisa não é, de modo algum, «natural», não se compreende por si mesma, quer dizer, não se esclarece a partir do que parece evidente, sem necessidade de mais explicações, a este (…)
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Être et temps : § 63. La situation herméneutique conquise pour une interprétation du sens d’être du souci et le caractère méthodique de l’analytique existentiale en général.
17 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Avec la résolution devançante, le Dasein a été rendu visible phénoménalement quant à son authenticité et totalité possibles. La situation herméneutique où nous nous trouvions auparavant , et qui demeurait insuffisante pour l’explicitation du sens d’être du souci, a obtenu maintenant (…)
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Loreau (1989:289-291) – compreensão [Verständnis]
27 de setembro de 2024, por Cardoso de Castro
[…] O que é, então, “compreensão” quando é atribuída ao Dasein e é um fato deste último? O que é quando é originalmente voltado para o ser e se relaciona com ele? A resposta requer primeiro alguns esclarecimentos.
O Dasein não aparece meramente no seio do ser (SZ:12). Ele existe: ele tem de ser seu próprio ser, e esse ter-de-ser o torna um ser que está de acordo com o modo de ser-no-mundo. O ser-no-mundo é a base sobre a qual o ser do Dasein é constituído (42; 53). Sua explicitação, (…)
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Loreau (1989:293-295) – visão [Sicht]
27 de setembro de 2024, por Cardoso de Castro
Uma abertura que abraça o ser-no-mundo em sua plenitude e sempre antecipa a totalidade do mundo para que o ente possa emergir e aparecer — o que isso significa senão que a compreensão, como um projeto, forma o que é chamado de visão (die Sicht, SZ:146)? Com isso queremos dizer a abertura original que surge do fato de o Dasein existir. Na medida em que é identificada com a compreensão, essa visão é “uma visão sobre o ser como tal (auf das Sein als solches), em vista da qual o Dasein é cada (…)
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Braver (2014:56-57) – interpretação [Auslegung]
6 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
É porque estou em meu mundo por meio da projeção de meu para-quê que considero o mundo inteligível, compreensível, significativo (192/151). É por meio da significância — as linhas de ordens que pressiono quando realizo minhas tarefas — que os entes são significativos — entendo o que eles podem fazer, para que servem. Não encontramos coisas sem sentido, exceto quando a observação desvinculada as torna mudas e inertes (190/149). Normalmente, as coisas aparecem como coisas específicas — como um (…)
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GA41: Estrutura da Obra
9 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Tradução portuguesa de Carlos Morujão
PARTE PREPARATÓRIA - Os diferentes modos de perguntar pela coisa
§1 — O questionar filosófico e científico
§2 — Os múltiplos sentidos em que se fala acerca de uma coisa
§3 — A especificidade da questão acerca da coisalidade, em face dos métodos científicos e técnicos
§4 — Experiência quotidiana e experiência científica da coisa; a questão da sua verdade
§5 — Singularidade e «istidade». Espaço e tempo como determinações da coisa
§6 — A (…)
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GA36-37:30-33 – o matemático (τὰ μαθήματα)
20 de fevereiro de 2023, por Cardoso de Castro
b) Conceito grego do que pode ser ensinado e aprendido (τὰ μαθήματα) e a conexão interna entre o “matemático” e o “método”
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Braver (2014:57-59) – enunciação [Aussagesätze]
6 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
A interpretação pode se transformar em enunciações. A exposição explícita desses significados implícitos me permite capturá-los na linguagem e declará-los abertamente. No entanto, Heidegger acredita que isso é, como diz o título do §33, “um modo derivado de interpretação”. Em primeiro lugar, isso depende da interpretação porque só podemos declarar os significados que encontramos aí. Se eu não entendesse para que serve o martelo, não poderia dizer que o martelo é muito pesado para o trabalho. (…)
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Être et temps : § 37. L’équivoque.
15 de julho de 2011, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Au fur et à mesure que fait encontre, dans l’être-l’un-avec-l’autre quotidien, ce qui est accessible à tous et sur quoi tout le monde peut dire quelque chose, il devient de plus en plus impossible de décider ce qui est ouvert dans un comprendre authentique et ce qui ne l’est pas. Cette (…)
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Polt (2013:28-31) – qual é a fonte do próprio ser?
1º de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Mas há uma questão mais fundamental: qual é a fonte do próprio ser? Os entes nos são dados graças ao ser, mas o próprio ser também nos é dado. Ele está disponível para nós, pois podemos reconhecê-lo e tentar descrevê-lo. Como temos acesso a ele? Chegamos agora a uma problemática mais distintamente heideggeriana. Argumentarei que o Seyn de Heidegger é mais bem interpretado como a dação do ser, ou seja, como o acontecimento no qual os entes como tais e como um todo são capacitados a fazer a (…)
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Figal (2007:113-116) – Compreensão
7 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro
Casanova
A definição indicada de compreensão remonta a Droysen, mas antes de tudo a Dilthey. Segundo Droysen, aquilo que é compreendido não é outra coisa senão o ‘material histórico”. Dilthey, por sua vez, apresenta a sua compreensão do compreender nas Ideen über beschreibende und zergliedernde Psychologie (Ideias sobre uma psicologia descritiva e analítica). Neste texto, ele formula a sua compreensão em uma sentença tão marcante que, exatamente por isto, passou a ser sempre citada uma vez (…)
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Être et temps : § 11. L’analytique existentiale et l’interprétation du Dasein primitif.
9 de julho de 2011, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
§ 11. L’analytique existentiale et l’interprétation du Dasein primitif. Les difficultés de l’obtention d’un « concept naturel du monde ».
L’interprétation du Dasein en sa quotidienneté n’est pas pour autant identique à la description d’un degré primitif du Dasein tel que l’anthropologie (…)