Página inicial > Palavras-chave > Temas > Geschichte / Geschichtlichkeit / Historie …
Geschichte / Geschichtlichkeit / Historie …
Geschichte / histoire / história / history / geschichtlich / historial / Geschichtlichkeit / l’historialité / historialidade / historicidade / historicity / Historie / enquête historique / historiografia / conhecimento-histórico / história fatual / historiography / historisch / historique / Historizismus / historicismo / historicism / Historizität / historicité / fatualidade historiográfica / historicality
Heidegger trabalha incessantemente com uma diferença entre os termos Geschichte (história) e Historie (historiologia). Enquanto a história diz respeito para ele às decisões intrínsecas à história do ser e à constituição dos projetos históricos de mundo, decisões que nunca se perdem simplesmente no passado, mas que sempre continuam vigentes no presente e determinantes para o futuro, a historiologia aponta para a abordagem lógico-científica dos eventos do passado. Normalmente, opta-se pela tradução de Historie por “historiografia”. No entanto, como o que está em questão aqui não é necessariamente a escrita da história, mas a logicização do elemento histórico, preferimos seguir a solução usada por David Krell
Krell
David Farrell Krell
BW
DAVID FARRELL KRELL (1944)
em suas traduções de Heidegger para o inglês e traduzir Historie por “historiologia”. [CASANOVA
Casanova
Marco Antonio Casanova
Marco Casanova
CASANOVA, Marco Antonio. Filósofo e tradutor para português das obras de Heidegger.
, Marco Antonio. Mundo e historicidade. Leitura fenomenológica de Ser e tempo
GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
. Volume um: existência e mundaneidade. Rio de Janeiro: Via Verita, 2017, p. 12]
Our translation needs to reflect the difference between Geschichte as what is enowned [ereignet] by being and Historie as the discipline of historiography. This differentiation is of paramount importance for understanding Contributions [
GA65
GA65
GA 65
GA LXV
GA65EM
GA65AM
GA65DPC
GA65DP
GA65DVP
GA65PT
GA65FR
GA65IT
BEITRAGE ZUR PHILOSOPHIE - Contribuições à Filosofia
] because, as Heidegger points out near the end of this work, “enowning” [Ereignis] is the “origin of history.” “History” here is quite different from history as a discipline or as historiography. The happenings that constitute Geschichte are quite different from the events that make up history. The German word Geschichte, more so than the English word history, implies: unfolding, issuance, and proffering. Given this difference and considering the sheer impossibility of using two different words in English, one for Geschichte and one for Historie, we decided to use the same word history for both but to demarcate Historie by using two parenthetical devices. Whenever the context makes it clear that Historie is meant, the reader will find the word history followed in brackets either by the word Historie or the words “as a discipline.” [
GA65EM
GA65
GA 65
GA LXV
GA65EM
GA65AM
GA65DPC
GA65DP
GA65DVP
GA65PT
GA65FR
GA65IT
BEITRAGE ZUR PHILOSOPHIE - Contribuições à Filosofia
:xxiii]
Matérias
-
GA38: Estrutura da Obra
8 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Coordenação Científica da Edição e Tradução Irene Borges-Duarte
Tradução Maria Adelaide Pacheco e Helga Hoock Quadrado
Revisão da Tradução Irene Borges-Duarte
INTRODUÇÃO - Edificação, proveniência, significado e abalo necessário da lógica
§1. A construção interna da lógica
a) Decomposição
b) Composição
c) Estabelecimento de regras
α) A identidade [Selbigkeit] do representado
β) A não-contradição
γ) A ordem do fundamento e da consequência
d) (…)
-
GA36-37:217-218 – o que é o homem?
31 de maio de 2021, por Cardoso de Castro
TERCEIRO CAPÍTULO - A questão sobre a essência da não-verdade
§ 29. O desaparecimento da experiência fundamental da αλήθεια e a necessidade de uma repetição transformada da questão da verdade
a) A questão sobre a essência da verdade como questão sobre a história da essência do homem
[HEIDEGGER, Martin. Ser e Verdade. 1. A questão fundamental da filosofia. 2. Da essência da verdade. Tr. Emmanuel Carneiro Leão. Petrópolis: Petrópolis, 2007, p. 224-225]
Carneiro Leão
É a questão do (…)
-
Husserl (CCEFT:10-11) – O sentido da história e a filosofia moderna
13 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
[HUSSERL, Edmund. A crise das ciências europeias e a fenomenologia transcendental: uma introdução à filosofia fenomenológica. Tr. Diogo Falcão Ferrer. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2012, p. 10-11]
Se considerarmos o efeito do desenvolvimento filosófico das ideias sobre a humanidade no seu conjunto (a que não faz pesquisa filosófica), teremos de dizer o seguinte:
Só a compreensão interna da mobilidade da filosofia moderna, de Descartes até ao presente, una em todas as suas (…)
-
Taminiaux (2002) – Fenomeologia e História
30 de outubro, por Cardoso de Castro
* A vastidão do tema "Fenomenologia e História" e a limitação do exame a Edmund Husserl e Martin Heidegger * A impossibilidade de elaborar um inventário, que seria fastidioso, devido ao número de pensadores reclamando-se do movimento fenomenológico que trataram da história – Husserl e Heidegger, Scheler, Gadamer, Patocka, Ricoeur * A proposta de limitar o exame às duas figuras emblemáticas de Husserl e Heidegger * O tratamento sucessivo destas duas figuras sob o título (…)
-
Être et temps : § 66. La temporalité du Dasein et la tâche qu’elle impose d’une répétition plus originaire de l’analyse existentiale.
17 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Le phénomène libéré de la temporalité n’exige pas seulement d’être confirmé de manière plus large en sa puissance constitutive, mais encore c’est ainsi seulement qu’il peut venir sous le regard quant aux possibilités fondamentales de la temporalisation. Cette mise en évidence de la (…)
-
GA67: Estrutura da Obra
22 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Tradução brasileira de Marco Antonio Casanova
A SUPERAÇÃO DA METAFÍSICA
1. A Superação da metafísica
2. A Superação da metafísica
3. História do seer e Superação da metafísica
4. A Volatização (Verflüchtigung) do ser
5. A metafísica e o Predomínio do Ente. Impotência e Volatização do Seer
6. "Superação"
7. Para a Configuração do Texto
8. Para a Concepção Correta da Totalidade
9. A Superação da metafísica através do seer
10. A Superação enquanto História do seer
11. O (…)
-
GA66: Estrutura da Obra
13 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Trad. Marco Antonio Casanova
I. Introdução
1. Sentença prévia de Periandro e Ésquilo
2. O outro pensar
3. O salto
4. Os vigilantes
5. O saber
6. A palavra
6a. Não conhecemos metas
6b. Ser-aí
7. Aletheia
II. O salto prévio para a unicidade do seer
8. Da meditação
9. A maquinação
10. A consumação da Modernidade
11. A arte na época da consumação da Modernidade
12. O pensar inicial, que… uma prontidão
III. A filosofia
13. A filosofia
14. A filosofia na (…)
-
Patocka (1999:86-90) – a questão do sentido em distintas épocas
11 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
[…] Y es que quizá la esencia propia de esa cesura que tratamos de establecer como demarcación entre la época prehistórica y la historia en sentido propio se encuentre en esa conmoción de la certeza ingenua acerca del sentido, la cual domina la vida de la humanidad hasta esa transformación específica significada por el origen casi simultáneo —y en un sentido profundo, verdaderamente unitario— de la política y la filosofía.
Iván Ortega Rodríguez
No es el caso que la humanidad (…)
-
Être et temps : § 76. L’origine existentiale de l’enquête historique à partir de l’historialité du Dasein.
17 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Que l’enquête historique, comme toute science, soit à chaque fois et facticement « dépendante », en tant que mode d’être du Dasein, de la « conception du monde dominante », il n’est pas besoin d’y insister. Néanmoins, par-delà ce fait, il est nécessaire de s’enquérir de la possibilité (…)
-
GA69: Estrutura da Obra
13 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Traducción Dina V. Picotti C.
LA HISTORIA DEL SER [SEYN] 1938/40
LA HISTORIA DEL SER [SEYN)]. PARTE I
I. LA HISTORIA DEL SER [SEYN]
1. "La "historia del ser [Seyn]" es el nombre
2. La historia del ser [Seyn]
3. La filosofía occidental
4. La verdad del ser [Seyn]
5. ¿Somos nosotros?
6. "Nosotros somos"
7. El ser-ahí
8. El ser [Seyn]
9. aletheia y ser [Seyn]
10. Que la verdad
II. CONTRA-DICCIÓN Y REFUTACIÓN
11. Contra-dicción y refutación. (Nueva-dicción)
12. (…)
-
Être et temps : § 79. La temporalité du Dasein et la préoccupation du temps.
17 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Le Dasein existe comme un étant pour lequel, en son être, il y va de cet être même. Essentiellement « en-avant-de soi » il s’est projeté, avant toute simple considération après coup de soi-même, vers son pouvoir-être. Dans le projet, il est dévoilé comme jeté. Remis par le jet au « monde (…)
-
Greisch (2001) – A memória contra as lembranças? (C. Romano)
4 de novembro, por Cardoso de Castro
Antes de voltar-me para o fenômeno (e o problema) do esquecimento, convém expor a análise dos fenômenos memoriais que Ricœur nos propõe a uma iluminação externa, levantando a seguinte questão: o que ocorre se se amputar a fenomenologia da memória de sua dimensão objetal, icônica e representacional? A esse respeito, uma comparação entre as teses de Ricœur e aquelas que Claude Romano desenvolve no quadro de sua «hermenêutica événemential» parece-me tão frutífera quanto a confrontação entre o (…)
-
GA6T2: ESBOZOS PARA LA HISTORIA DEL SER COMO METAFÍSICA (estrutura)
18 de junho de 2016, por Cardoso de Castro
ESBOZOS PARA LA HISTORIA DEL SER COMO METAFÍSICA (1941) De la historia del ser Para la determinación esencial de la metafísica moderna Objetividad - Trascendencia - Unidad - Ser (Crítica de la razón pura, § 16) Ser - objetividad (voluntad) Ser como objetividad - Ser y pensar - La unidad y lo Hen Objetividad y «reflexión». Reflexión y negatividad Reflexión y representación Reflexión y objeto y subjetividad Lo trascendental Repraesentatio y reflexio Ser - realidad efectiva - voluntad Ser y (…)
-
GA41: Esquema-resumo
28 de maio de 2017, por Cardoso de Castro
Índice e esquema da obra O QUE É UMA COISA?, visando reunir excertos, resumos, tópicos, palavras-chave, comentários e outros elementos.
-*Diversas maneiras de interrogar em direção da coisa I. Interrogação filosófica e interrogação científica Anedota em Platão sobre o questionamento filosófico, no Teeteto 174ss. A questão filosófica caracteriza a filosofia como "aquele pensar com o qual essencialmente nada se pode empreender e a respeito do qual os serventes não podem deixar de rir" II Os (…)
-
Taminiaux (2002:14-17) – historicidade do Dasein
12 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
“A possibilidade de que a investigação histórica possa ser útil ou prejudicial à vida baseia-se no fato de que a própria vida é histórica (geschichtlich) na raiz de seu ser, e que, portanto, ela já se decidiu, na medida em que existe de fato por uma historicidade autêntica ou inautêntica”. Nietzsche (na 2ª Intempestiva) reconheceu, e disse com tanta clareza quanto penetração, o ponto essencial sobre “A utilidade e as desvantagens da ciência histórica para a vida”. Nele, distingue três tipos (…)
-
GA38:84-86 – história [Geschichte]
26 de abril de 2021, por Cardoso de Castro
HEIDEGGER, Martin. Lógica – A pergunta pela essência da linguagem. Tr. Maria Adelaide Pacheco e Helga Hoock Quadrado. Lisboa: Fundação Calouste Culbenkian, 2008, p. 144-147
Pacheco & Quadrado
Por isso, entrar na história não quer simplesmente dizer que algo passado, simplesmente por ter passado, é incluído no passado. É, aliás, questionável se o entrar na história significa sempre ser como que enviado para o passado. Quando um povo a-histórico entra na história, com “história” não (…)
-
GA19:413-414 – liberar da tradição
27 de novembro de 2021, por Cardoso de Castro
HEIDEGGER, Martin. Platão: o sofista. Tr. Marco Antonio Casanova. Rio de Janeiro: Forense, 2012
HEIDEGGER, Martin. Plato’s Sophist. Tr. Richard Rojcewicz & Andre Schuwer. Bloomington: Indiana University Press, 1997
Casanova
Aqui também, e ainda hoje e fundamentalmente na fenomenologia, vemos a presença de um romantismo que acredita ser possível alcançar por uma via direta o espaço livre, de tal modo que poderíamos nos desprender em certa medida por um salto da história. O que (…)
-
Brague (1988:479-481) – historicidade da vida
23 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Ser/estar em vida, é levar certa vida, e não simplesmente se achar em vida. "Ser" não significa, neste caso, "se achar", à maneira de uma coisa que "aí se encontra", mas implica um processo interno. A vida, porque é uma energeia, participa da característica da energeia mencionada acima: ela não é um simples hyparchein, mas um gignesthai, não um simples "aí se encontrar", mas um "advir".
Par là, le phénomène du bonheur permet de constater un trait fondamental de la vie humaine, le (…)
-
GA45:35-37 – História [Geschichte]
21 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro
Mas a consideração historiológica não esgota a relação possível com a história ; e isso a tal ponto que ela até mesmo impede e inviabiliza tal relação. Aquilo que denominamos meditação histórica é algo essencialmente diverso da consideração historiológica. Se expomos conscientemente a diferença entre o historiológico e o histórico também de maneira terminológica e a sustentamos em contraposição à mistura corrente dos dois termos , então, à base dessa exatidão no emprego vocabular, (…)
-
Simon Frank (Être:80-111) – La distinction dans l’évidence immédiate de « ce qui est donné » et « de ce qui est présent »
24 de dezembro de 2008, por Cardoso de Castro
Extrait de « La connaissance et l’être », par Simon Frank. Traduit du russe par Kaffi, Oldenbourg et Fedotoff. Fernand Aubier, 1937.
1. L’analyse précédente a montré que l’objet de la connaissance doit se poser devant nous d’une façon immanente, mais dans son caractère propre qui en fait précisément un objet transcendant, c’est-à-dire comme un « quelque chose » inconnu, non encore défini, et dans lequel la connaissance acquise découvrira plus tard des déterminations appartenant à la (…)