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Angst …
Angst / angoisse / angústia / anxiety / angustia / ängsten / s’angoisser / angustiar-se / angstbereit / prêt à l’angoisse / pronto para a angústia / pronto a angustiar-se
Angst, die: GA2 GA3 GA4 GA5 GA6T1 GA6T2 GA7 GA9 GA11 GA13 GA15 GA16 GA17 GA18 GA20 GA23 GA24 GA26 GA27 GA29-30 GA34 GA35 GA36-37 GA38 GA39 GA40 GA41 GA42 GA43 GA44 GA46 GA47 GA48 GA49 GA52 GA55 GA60 GA61 GA62 GA63 GA64 GA65 GA66 GA67 GA69 GA70 GA71 GA75 GA76 GA77 GA78 GA79 GA81 GA86 GA87 GA88 GA89 GA90
Angst vor dem Begriff, die: GA6T1 GA26 GA47
Angst vor dem Dasein, die: GA17 GA64
Ängstlichkeit, die: GA9 GA20 GA36-37 GA60 GA70
ANGST E DERIVADOS
Matérias
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Antonio Machado (2003:163-166) – Angústia [Mairena]
13 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Esses versos, originalmente escritos e reunidos em um volume por volta de 1907, prestam-se inequivocamente a uma interpretação heideggeriana:
É uma tarde triste e cinzenta, abandonada, como minha alma; e é essa velha angústia que habita minha hipocondria habitual. Não consigo nem mesmo entender vagamente a razão dessa angústia. nem mesmo vagamente entendê-la; mas eu me lembro e, lembrando, eu digo : Sim, eu era uma criança e você era minha companheira
A angústia, à qual Unamuno e, antes (…)
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Barabas (2016) – angústia e sentimento
7 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Em primeiro lugar, como já enfatizamos, a angústia tem um nome, uma vez que ela atinge o nada como nada sendo apenas por meio de uma certa relação, reconhecidamente singular e negativa, com os entes. A angústia é, portanto, ainda um afeto, enquanto o sentimento não tem outro nome além de si mesmo, é um sentimento de nada determinado. É a própria abertura não mediada para o indeterminado que é o mundo. Em sua disponibilidade constitutiva, o sentimento me projeta na frente e na profundidade do (…)
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Kierkegaard (CA:Caput V) – angústia e possibilidade
10 de junho de 2020, por Cardoso de Castro
Montenegro Valls
Acha-se num dos contos de Grimm uma narrativa sobre um moço que saiu a aventurar-se pelo mundo para aprender a angustiar-se. Deixemos esse aventureiro seguir o seu caminho, sem nos preocuparmos [em saber] se encontrou ou não o terrível [det Forfœrdelige]. Ao invés disso, quero afirmar que essa é uma aventura pela qual todos têm de passar: a de aprender a angustiar-se, para que não se venham a perder, nem por jamais terem estado angustiados nem por afundarem na angústia; (…)
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Antonio Machado (2003:87-88) – pensamento de Heidegger [Mairena]
13 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Mairena, com sua formação bergsoniana e, acima de tudo, como poeta do tempo — não exatamente o seu próprio — estava bem preparado para penetrar na filosofia de Heidegger e torná-la sua. Gosto de imaginar como Mairena teria apresentado o pensamento do ilustre professor de Freiburg hoje.
“Um alemão vem até nós — não se assuste, porque nem todos os alemães são pedantes e, de fato, não há nada menos pedante do que um bom alemão, daqueles que certamente não juram pelo Führer — trazendo a (…)
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Romano (1999:30-31) – ontologia fundamental, acontecimento e morte
21 de setembro de 2024, por Cardoso de Castro
A ontologia fundamental é, portanto, estabelecida por uma redução do acontecimento, rebaixado à categoria de um mero fato intramundano, ao destaque do sentido insignificante do possível que o próprio Dasein é ao existir. Essa redução, além disso, não deveria ser uma surpresa. Como poderia ser de outra forma se o Dasein, em virtude de sua constituição ontológica, retém as prerrogativas conferidas ao sujeito moderno desde Descartes — se, em virtude de sua compreensão do ser, que, como (…)
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Barbaras (2016) – angústia
7 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
De fato, na obra de Heidegger, há um afeto que goza de um status absolutamente privilegiado, na medida em que nos coloca diante do próprio mundo, de certa forma acima dos entes, ou melhor, a favor de seus deslizes ou abalos, a saber, a angústia. Esta parece estar situada, por assim dizer, no mesmo nível de nosso sentimento, de modo que a angústia seria para os outros afetos o que, para nós, o sentimento é para o desejo: enquanto o desejo, como os outros afetos, permite que nos relacionemos (…)