[FERREIRA DA SILVA, Vicente. Transcendência do Mundo. São Paulo: É Realizações, 2010, p. 101-105]
“Introdução à Filosofia da Mitologia”, Revista Brasileira de Filosofia, São Paulo, v. 5, fase. 20, out./dez. 1955, p. 554-566. A pedido do filósofo Ernesto Grassi, este trabalho foi publicado na revista italiana Aut-Aut, em 1956, sob o título: “La Mitologia e l’Esperienza Tropica dell’Essere”.
Como encontramos diversas vezes afirmado nos trabalhos de Heidegger, é necessário renunciar às (…)
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Fenomenologia
Alguns filósofos modernos da Fenomenologia, anteriores e posteriores a Heidegger, referenciados ou não por Heidegger, ou que dialogam com ele.
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Ferreira da Silva (2010:101-105) — A nova compreensão do ser
11 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro -
Ferreira da Silva (2010:82-85) — corporalidade e animalitas
11 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[FERREIRA DA SILVA, Vicente. Transcendência do Mundo. São Paulo: É Realizações, 2010, p. 82-85]
“Para uma Etnogonia Filosófica”, Revista Brasileira de Filosofia, São Paulo, v. 4, fasc. 16, out./dez. 1954, p. 524-527.
O ponto de partida de nossas reflexões encontramo-lo em determinados enunciados da Carta sobre Humanismo de Heidegger. Aí vem dito que a animalitas do homem, a representação corpórea do nosso ser, é totalmente distinta das unidades biológicas dos seres: “O corpo do homem é (…) -
Ferreira da Silva (2010:93-95) — fenômeno artístico-mítico
10 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[FERREIRA DA SILVA, Vicente. Transcendência do Mundo. São Paulo: É Realizações, 2010, p. 93-95]
“A Experiência do Divino nos Povos Aurorais”, Diálogo, São Paulo, n. 1, ser. 1955, p. 33-38.
Diz Heidegger que a essência da obra de arte consiste no pôr-se-em-obra da verdade do Ser. Procuremos elucidar essa definição. A verdade que se põe-em-obra é aqui entendida como desocultação, desvelamento, aletheia: e essa desocultação não se dá por iniciativa do ente humano, mas sim por uma (…) -
Ferreira da Silva (2010:117-118) — Hirt des Seins - pastores do ser
10 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[FERREIRA DA SILVA, Vicente. Transcendência do Mundo. São Paulo: É Realizações, 2010, p. 117-118]
“Os Pastores do Ser”, Diálogo, São Paulo, n. 1, set. 1955, p. 105-106.
Encontramos a expressão “Pastores do Ser” no conhecido ensaio de Heidegger intitulado Carta sobre o Humanismo, num trecho em que diz não serem os homens os “Senhores do Ser”, mas unicamente seus “Pastores”. O que pretendem significar essas expressões, à primeira vista tão sibilinas, que transparecem uma opção entre o (…) -
Ferreira da Silva (2010:223-225) – origem do mundo
10 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[FERREIRA DA SILVA, Vicente. Transcendência do Mundo. São Paulo: É Realizações, 2010, p. 223-225]
“Sobre a Origem e o Fim do Mundo”, Jornal de Letras, Rio de Janeiro, abr. 1950.
Continuando o estudo da origem do mundo, na linha dessas nossas reflexões, vejamos se é possível pensar essa origem como uma criação de coisas. Só podemos falar em coisas como de realidades intramundanas, isto é, como seres que se destacam numa prévia presença mundanal. A esse respeito, diz Heidegger: “O mundo (…) -
Ferreira da Silva (2010:462-465) – o nivelamento
10 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[FERREIRA DA SILVA, Vicente. Transcendência do Mundo. São Paulo: É Realizações, 2010, p. 462-465]
“Kierkegaard e o Problema da Subjetividade”, Revista Brasileira de Filosofia, São Paulo, v. 6, fasc. 21, jan./mar. 1956, p. 70-76.
A verdade da história e a verdade individual e interior não coincidem, crescendo em direções diversas. A categoria da história macroscópica é a categoria da quantidade, da eficácia a todo o custo, da forma arrebatadora, enquanto que o domínio da interioridade (…) -
Ferreira da Silva (2010:121-125) – o "ser" in-fuso
10 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[FERREIRA DA SILVA, Vicente. Transcendência do Mundo. São Paulo: É Realizações, 2010, p. 121-125]
Por vezes o pensamento se aconchegou ao conceito de que muito acima do particularismo ciumento e excludente das coisas finitas se elevaria o princípio imparcial e majestático do Ser. O Ser seria a justiça por sobre a injustiça cavilosa e mal-querente dos entes individuais. O Ser seria efusão e não infusão. Uma vontade que se quisesse unicamente a si mesma, uma paixão de si, não seria (…) -
Eudoro de Sousa (HCSM:104-110) – Empédocles
10 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 104-110]
60. Parmênides teria sido o primeiro pluralista, se o seu dualismo fosse o da realidade, e não o da aparência — da aparência, pura e simples, ou da aparência da realidade: o dualismo da Luz e da Noite é questão de nomos («convenção»), e não de physis («natureza»), Empédocles institui o pluralismo na realidade, na medida em que cada um dos seus quatro elementos se determina (…) -
Eudoro de Sousa (HCSM:125-142) – Heráclito
10 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[Eudoro de Sousa. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 125-142]
72. Deixamos Heráclito para o fim, por duas razões que, de algum modo, sem sabermos por ora quais sejam, devem andar estreitamente correlacionadas. A primeira é que o filósofo não tem lugar na «história» da filosofia grega, se por tal entendemos o desenvolvimento do que se chama «filosofia», em qualquer direcção bem definida a partir de problemas enunciados, de Tales de Mileto (…) -
Eudoro de Sousa (HCSM:85-90) – antigo xamanismo grego e as duas almas
9 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[Eudoro de Sousa. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 85-90]
46. «Nas páginas seguintes, ocupar-nos-á a questão de averiguar o papel que a alma tem desempenhado nas ideias acerca da existência após a morte. Procuraremos mostrar que, da variedade dos relatos colhidos pelos etnólogos, se destacam dois círculos de representações, cada um dos quais reflecte um conceito fundamental, inteiramente diverso do outro. Em primeiro lugar, há que (…)