MARTIN BUBER — EU E TU
Eu e Tu representa, sem dúvida, o estágio mais completo e maduro da filosofia do diálogo de Martin Buber. Ele a considera como sua obra mais importante: obra na qual apresentou, de modo mais completo e profundo, sua grande contribuição à filosofia. Eu e Tu não é simplesmente uma descrição fenomenológica das atitudes do homem no mundo ou simplesmente uma fenomenologia da palavra, mas é também e sobretudo uma ontologia da relação. Podemos dizer que a principal intuição (…)
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Existencialismo
Citações das obras de Kierkegaard
Kierkegaard
SØREN AABYE KIERKEGAARD (1813-1855)
, Dostoiévski
Dostoiévski
, Sartre
Sartre
Jean-Paul Sartre
JEAN-PAUL SARTRE (1905-1980)
Excertos, por termos relevantes, de sua obra original em francês
e outros
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Buber: EU E TU
1º de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro -
Análise da liberdade em Sartre
31 de dezembro de 2023, por Cardoso de CastroGaboriau5 (citação de Sartre)
1. Por que dizer que minha consciência singular está "além da essência, como minha liberdade"? O argumento se revela: ser é ter sido. E estava preparado há muito tempo, no capítulo da temporalidade: "o Passado (com P maiúsculo) é uma lei ontológica do Para-si" e ainda "minha essência está no passado". Dois aforismos emprestados, p. 164, de uma seção que pretendia tratar exclusivamente da fenomenologia, dez páginas antes do início do que Sartre intitula: (…) -
Kierkegaard (TD:60-62) – desespero do possível ou carência de necessidade
21 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro[tabby title="José Xavier de Melo Carneiro"]
Este fato, como vimos, liga-se à dialética. Em face do infinito a finitude limita; da mesma forma a necessidade desempenha, no campo do possível, a função de reter. O eu é dado, imediatamente, como síntese de finito e de infinito, existe em potência; em seguida, para vir a ser, projeta-se sobre a tela da imaginação e é isso o que lhe revela o infinito do possível. O eu em potência contém tanto de possível como de necessidade, porque é ele mesmo, (…) -
Kierkegaard (Ou-Ou I:78-79) – desejo o riso ao meu lado
16 de novembro de 2023, por Cardoso de CastroAconteceu-me uma coisa prodigiosa. Fui arrebatado ate ao sétimo céu. Estavam lá reunidos todos os deuses. Foi-me concedido por especial graça o favor de realizar um desejo. «Queres tu», disse-me Mercúrio , «queres tu ter juventude, ou beleza, ou poder, ou uma longa vida, ou a mais bela rapariga, ou uma outra magnificência das muitas que temos na arca da quinquilharia — escolhe lá, mas só uma coisa.» Fiquei baralhado por um instante, mas dirigi-me aos deuses em seguida: «Honoráveis (…)
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Orgulho e arrogância da razão
26 de setembro de 2023, por Cardoso de CastroZambrano1939
Os breves passos em que acompanhámos a razão na sua viagem através do nosso estreito mundo do Ocidente são suficientes, penso eu, para nos permitir ver que a razão se tornou arrogante. Não ouso dizê-lo pela raiz; creio, pelo contrário, que nos seus começos luminosos e audazes com Parménides e Platão, a razão pode ter pecado de outras coisas, mas não de orgulho. O orgulho veio com o racionalismo europeu na sua forma idealista e especialmente com Hegel. O orgulho da razão é o (…) -
Nietzsche (Obra) – Vontade de Poder
11 de setembro de 2023, por Cardoso de CastroMuitos países viu Zaratustra, e muitos povos: assim descobriu o bem e o mal de muitos povos. Zaratustra não achou maior poder na terra do que bem e mal. Nenhum povo poderia viver sem antes avaliar; mas, querendo se manter, não pode avaliar como seu vizinho. Muito do que esse povo considerava bom, outro considerava infâmia e escárnio: eis o que achei. Muito achei que aqui era denominado mau, e ali era coberto de honras cor de púrpura. Jamais um vizinho compreendeu o outro: sempre sua alma se (…)
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Nietzsche (Obra) – Eterno Retorno
11 de setembro de 2023, por Cardoso de Castro2. Mal dissera essas palavras, Zaratustra caiu como um morto e por muito tempo ficou como um morto. Quando voltou a si, estava pálido, tremia, permaneceu deitado no chão e por muito tempo não quis comer ou beber. Nesse estado ficou sete dias; mas seus animais não o abandonaram nem de dia nem de noite, exceto a águia, quando voou para buscar alimento. E o que ela apanhou e saqueou, pôs sobre o leito de Zaratustra: de modo que afinal Zaratustra se achou deitado entre frutinhas amarelas e (…)
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Nietzsche (Obra) – Sujeito
11 de setembro de 2023, por Cardoso de CastroA bela aparência do mundo do sonho, em cuja produção cada ser humano é um artista consumado, constitui a precondição de toda arte plástica, mas também, como veremos, de uma importante metade da poesia. Nós desfrutamos de uma compreensão imediata da figuração, todas as formas nos falam, não há nada que seja indiferente e inútil. Na mais elevada existência dessa realidade onírica temos ainda, todavia, a transluzente sensação de sua aparência: pelo menos tal é a minha experiência, em cujo favor (…)
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Nietzsche (Obra) – Aparência
11 de setembro de 2023, por Cardoso de Castro5. Já no prefácio a Richard Wagner é a arte — e não a moral — apresentada como a atividade propriamente metafísica do homem; no próprio livro retorna múltiplas vezes a sugestiva proposição de que a existência do mundo só se justifica como fenômeno estético. De fato, o livro todo conhece apenas um sentido de artista e um retro-sentido [Hintersinn] de artista por trás de todo acontecer — um “deus”, se assim se deseja, mas decerto só um deus-artista completamente inconsiderado e amoral, que no (…)
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Franck (Nietzsche:C1) – a representação e o corpo
29 de junho de 2023, por Cardoso de Castro[tabby title="Original"]
L’ouvrage de Schopenhauer, dont le titre récapitule l’ensemble de la philosophie moderne, s’ouvre par la proposition : « Le monde est ma représentation. » Si cette thèse vaut, selon Schopenhauer, pour tout être vivant et connaissant, c’est exclusivement chez l’homme qu’elle peut faire l’objet d’une conscience réfléchie. La représentation, corrélation pure du sujet et de l’objet, est donc « la forme de toute expérience possible et imaginable, plus générale que (…)