[tabby title="tradução"]
Se Eros é a fonte do conhecimento supremo, é nos lampejos, nas iluminações repentinas que certamente devemos depositar nossa confiança. Assim faziam os antigos, enquanto os modernos, apoiando-se nas ciências exatas, exigem, eles, a unidade do conhecimento. A teoria das ideias de Platão não é senão uma teoria de nome. Ela não é senão muito fracamente ligada a estes objetivos finais e os mitos são mais caros a ela do que "conclusões racionais", e, no entanto, é para (…)
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Existencialismo
Citações das obras de Kierkegaard
Kierkegaard
SØREN AABYE KIERKEGAARD (1813-1855)
, Dostoiévski
Dostoiévski
, Sartre
Sartre
Jean-Paul Sartre
JEAN-PAUL SARTRE (1905-1980)
Excertos, por termos relevantes, de sua obra original em francês
e outros
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Chestov – eros e gnosis
8 de setembro de 2024, por Cardoso de Castro -
Léon Chestov - Les sources de la connaissance
8 de setembro de 2024, por Cardoso de CastroSi Éros est la source de la connaissance suprême, c’est aux éclairs, aux illuminations soudaines que nous devons certainement accorder notre confiance. Ainsi faisaient les anciens, tandis que les modernes s’appuyant sur les sciences exactes exigent, eux, l’unité de la connaissance. La théorie des idées chez Platon n’est une théorie que de nom. Elle n’est que très faiblement liée à ces buts derniers et les mythes lui sont plus chers que les « conclusions rationnelles », et pourtant c’est pour (…)
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Alma e Corpo, coextensivos (Zubiri)
2 de setembro de 2024, por Cardoso de CastroZubiri1982a
Aristóteles pensava que se tratava de uma unidade substancial: a alma, ψυχή, é o ato substancial de uma matéria-prima indeterminada. De modo que todas as propriedades que o homem possui, não só as mais elevadas, mas mesmo as mais básicas, como peso, propriedades químicas, etc., seriam devidas à “alma”. Seria aquele que “anima” o corpo, ou melhor, aquele que faz da matéria-prima um corpo animado. É verdade que há passagens em que Aristóteles parece mitigar esta afirmação; a alma (…) -
Dois hábitos determinantes de ser humano (Zubiri)
1º de setembro de 2024, por Cardoso de CastroZubiri1982a
He aquí las dos habitudes que radicalmente se distinguen en la escala zoológica: de un lado, la habitud del puro sentir estímulos, y de otro, la habitud de inteligirlos como realidades; sentir e inteligir. A estas dos habitudes, responden dos formalidades según las cuales las cosas quedan en su presentarse: estimulo y realidad. Pero como el presentarse como reales, consiste en una remisión «física» a lo que las cosas son «de suyo» (por tanto, a lo que son antes de la (…) -
Abertura (Zubiri)
1º de setembro de 2024, por Cardoso de CastroZubiri1982
Em que se funda a abertura? A abertura de que aqui tratamos é um modo de atualidade, e como tal afeta formalmente a intelecção enquanto tal. Se nossas intelecções não fossem mais que uma adição simultânea ou sucessiva de vários atos de inteligir, não haveria lugar para falar de abertura. Mas isso não é assim. Porque o termo formal e radical da atualidade intelectiva é impressão de realidade; quer dizer, a intelecção em que o real se atualiza é constitutivamente senciente. E a (…) -
Nietzsche (HDM) – a linguagem
22 de julho de 2024, por Cardoso de Castro11. A linguagem como suposta ciência. — A importância da linguagem para o desenvolvimento da cultura está em que nela o homem estabeleceu um mundo próprio ao lado do outro, um lugar que ele considerou firme o bastante para, a partir dele, tirar dos eixos o mundo restante e se tornar seu senhor. Na medida em que por muito tempo acreditou nos conceitos e nomes de coisas como em aeternae veritates [verdades eternas], o homem adquiriu esse orgulho com que se ergueu acima do animal: pensou ter (…)
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fogo (Barbuy)
19 de julho de 2024, por Cardoso de CastroExcerto de BARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 89-90
Os seres se determinam a partir do Indeterminado (apeiron) de que fala Anaximandro. Mas é o Fogo de Heráclito, símbolo da Luz (phos), que cria os seres na Physis. Heráclito fala de um rio (potamos), que é a imagem de tudo quanto passa; mas não é verdade que, segundo Heráclito, não há senão o que passa; o Fogo não passa; é o Fogo que faz com que as cousas passem sem passar ele próprio; não (…) -
Zubiri (2011:liii-lv) – inteligência senciente
25 de abril de 2024, por Cardoso de Castro[tabby title="Carlos Nougué"]
Que é, pois, inteligir? Ao longo de toda a sua história, a filosofia tratou muito detidamente dos atos de intelecção (conceber, julgar, etc.) em contraposição aos diferentes dados reais que os sentidos nos fornecem. Uma coisa, diz-se-nos, é sentir; outra é inteligir. Esse enfoque do problema da inteligência contém, no fundo, uma afirmação: inteligir é posterior a sentir, e essa posterioridade é uma oposição. Foi a tese inicial da filosofia desde Parmênides, (…) -
Zubiri (2011:li-liii) – saber e realidade
25 de abril de 2024, por Cardoso de Castro[tabby title="Carlos Nougué"]
[…] O estudo Sobre a Essência contém muitas afirmações acerca da possibilidade do saber. Mas, por sua vez, é verdade que o estudo do saber e de suas possibilidades inclui muitos conceitos a respeito da realidade. É que é impossível uma prioridade intrínseca do saber sobre a realidade e da realidade sobre o saber. O saber e a realidade são, em sua própria raiz, estrita e rigorosamente congêneres. Não há prioridade de um sobre o outro. E isso não somente devido (…) -
Buber: palavras-princípio
1º de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroMARTIN BUBER — EU E TU — PALAVRAS-PRINCÍPIO
Excertos de BUBER, Martin, Eu e Tu. Trad. Newton Aquiles von Zuber. São Paulo: Editora Centauro, 2009.
O mundo é duplo para o homem, segundo a dualidade de sua atitude. A atitude do homem é dupla de acordo com a dualidade das palavras-princípio que ele pode proferir.
As palavras-princípio não são vocábulos isolados mas pares de vocábulos.
Uma palavra-princípio é o par Eu-Tu. A outra é o par Eu-Isso no qual, sem que seja alterada a (…)