[tabby title="Fernandes & Moraes"]
O conceito-substância é uma consequência do conceito sujeito: não o inverso! Se abandonarmos a alma, “O sujeito”, então falta a pressuposição para uma “substância” em geral. Obtêm-se graus do que é, perde-se o que é.
Crítica da “realidade” [“Wirklichkeit”]: a que conduz o “mais ou menos realidade (Wirklichkeit) ”, a gradação do ser em que acreditamos?
Nosso grau de sentimento de vida e de poder (lógica e contexto do vivido) dá-nos a medida do (…)
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Existencialismo
Citações das obras de Kierkegaard
Kierkegaard
SØREN AABYE KIERKEGAARD (1813-1855)
, Dostoiévski
Dostoiévski
, Sartre
Sartre
Jean-Paul Sartre
JEAN-PAUL SARTRE (1905-1980)
Excertos, por termos relevantes, de sua obra original em francês
e outros
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Nietzsche (VP:485) – sujeito -> substância
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de Castro -
Nietzsche: La distinction entre l’ésotérique et l’exotérique
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de CastroLa distinction entre l’ésotérique et l’exotérique, autrefois adopté par les philosophes hindous, grecs, perses et mulsumans, partout où l’on croyait à une hiérarchie et non à une égalité de fait ou de droit, cette distinction ne repose pas autant qu’on le croit sur le fait que le philosophe exotérique reste à l’extérieur et doit tout voir, évaluer, mesurer et juger du dehors et non du dedans ; l’essentiel, c’est qu’il voit les choses d’en bas ; le philosophe ésotérique les voit d’en haut. F. (…)
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Nietzsche (VP:531) – julgar e predicados
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de CastroO julgar (Urtheilen) é a nossa crença (Glaube) mais antiga, nosso mais habitual considerar verdadeiro ou não verdadeiro, um afirmar ou negar, uma certeza de que algo é assim e não de outra maneira, uma crença de ter, aqui, realmente “conhecido” — o que em todo julgar é tido como verdadeiro?
O que são predicados? — Não tomamos as alterações em nós como tais, mas sim como um “em-si” (An-sich) que nos é estranho, que só “percebemos” (wahrnehmen): e não as estabelecemos como um acontecer (…) -
Nietzsche (GC 345): problema da moral
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de Castro[tabby title="Alfredo Margarido"]
345 — O problema da moral. — A falta de personalidade vinga-se por toda a parte; uma personalidade enfraquecida, frágil, apagada, que se nega e se renega a si própria deixa de valer seja o que for, sobretudo para a filosofia. O “desinteresse” não tem algum valor, nem no céu nem na terra; os grandes problemas exigem todos o grande amor, e só os espíritos vigorosos, nítidos e duros, de raiz sólida, são capazes desse grau de amor. Há uma diferença enorme (…) -
Nietzsche (ABM 186): a ciência da moral
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de Castro[tabby title="Pugliesi"]
O sentimento moral é presentemente na Europa tão fino, tardio, múltiplo, irritável, refinado, quanto a "ciência moral" é ainda jovem, principiante, entorpecida e grosseira; um contraste atraente, que por vezes se manifesta na própria pessoa do moralista.
O próprio título "ciência da moral" é relativamente aquilo que quer significar muito presunçoso e contrário ao bom gosto, que prefere expressões mais modestas.
Deveria ter a coragem de confessar aquela coisa (…) -
Nietzsche (VP:254): estimação moral
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de CastroA questão da origem de nossas estimações e tábuas de valores (Gütertafeln) não coincide, de maneira alguma, com a sua crítica, como tão frequentemente se acreditou: se bem que o entendimento de uma pudenda origo [[Em latim no original: “origem infame”, “origem vergonhosa”. (N.T.)] qualquer para o sentimento traz consigo uma depreciação da coisa assim surgida e contra ela prepara uma disposição e uma atitude críticas.
De que valem as nossas estimações e tábuas de valores elas mesmas? O que (…) -
Nietzsche (EH:3) – Inspiração
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de Castro[tabby title="Paulo César Lima de Souza"]
3. Alguém, no final do século XIX, tem nítida noção daquilo que os poetas de épocas fortes chamavam inspiração? Se não, eu o descreverei. — Havendo o menor resquício de superstição dentro de si, dificilmente se saberia afastar a ideia de ser mera encarnação, mero porta-voz, mero medium de forças poderosíssimas. A noção de revelação, no sentido de que subitamente, com inefável certeza e sutileza, algo se torna visível, audível, algo que comove e (…) -
Nietzsche (HDH:58) – promessas
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de Castro58. O que se pode prometer. — Pode-se prometer atos, mas não sentimentos; pois estes são involuntários. Quem promete a alguém amá-lo sempre, ou sempre odiá-lo ou ser-lhe sempre fiel, promete algo que não está em seu poder; mas ele pode prometer aqueles atos que normalmente são consequência do amor, do ódio, da fidelidade, mas também podem nascer de outros motivos: pois caminhos e motivos diversos conduzem a um ato. A promessa de sempre amar alguém significa, portanto: enquanto eu te amar, (…)
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Kujawski (1983:33-34) – Eu sou eu e minha circunstância (Ortega y Gasset)
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de CastroEste enunciado não é uma frase de efeito, nem uma maneira de dizer, mas a fórmula mais concisa da metafísica orteguiana. Em bom português: a síntese de sua nova visão da realidade. Ortega distingue entre a realidade radical e as realidades radicadas. A realidade radical é a vida humana (em sentido biográfico, não biológico); não “in genere”, mas individualizada. A realidade radical é a minha vida, a tua, a dele. Isto não significa que a vida humana é a única realidade, ou a mais importante; (…)
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Ortega Amor
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de CastroPero esta es una de las distinciones más importantes que necesitamos hacer para evitar que se nos escape entre los dedos lo específico, lo esencial del amor. Nada hay tan fecundo en nuestra vida íntima como el sentimiento amoroso; tanto, que viene a ser el símbolo de toda fertilidade - fecundidad. Del amor nacen, pues, en el sujeto muchas cosas: desejos - deseos, logismos - pensamientos, querença - voliciones, atos - actos; pero todo esto que del amor nace como la semente - cosecha de una (…)