11. A linguagem como suposta ciência. — A importância da linguagem para o desenvolvimento da cultura está em que nela o homem estabeleceu um mundo próprio ao lado do outro, um lugar que ele considerou firme o bastante para, a partir dele, tirar dos eixos o mundo restante e se tornar seu senhor. Na medida em que por muito tempo acreditou nos conceitos e nomes de coisas como em aeternae veritates [verdades eternas], o homem adquiriu esse orgulho com que se ergueu acima do animal: pensou ter (…)
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Existencialismo
Citações das obras de Kierkegaard , Dostoiévski , Sartre e outros
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Nietzsche (HDM) – a linguagem
22 de julho de 2024, por Cardoso de Castro -
fogo (Barbuy)
19 de julho de 2024, por Cardoso de CastroExcerto de BARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 89-90
Os seres se determinam a partir do Indeterminado (apeiron) de que fala Anaximandro. Mas é o Fogo de Heráclito, símbolo da Luz (phos), que cria os seres na Physis. Heráclito fala de um rio (potamos), que é a imagem de tudo quanto passa; mas não é verdade que, segundo Heráclito, não há senão o que passa; o Fogo não passa; é o Fogo que faz com que as cousas passem sem passar ele próprio; não (…) -
Zubiri (2011:liii-lv) – inteligência senciente
25 de abril de 2024, por Cardoso de Castro[tabby title="Carlos Nougué"]
Que é, pois, inteligir? Ao longo de toda a sua história, a filosofia tratou muito detidamente dos atos de intelecção (conceber, julgar, etc.) em contraposição aos diferentes dados reais que os sentidos nos fornecem. Uma coisa, diz-se-nos, é sentir; outra é inteligir. Esse enfoque do problema da inteligência contém, no fundo, uma afirmação: inteligir é posterior a sentir, e essa posterioridade é uma oposição. Foi a tese inicial da filosofia desde Parmênides, (…) -
Zubiri (2011:li-liii) – saber e realidade
25 de abril de 2024, por Cardoso de Castro[tabby title="Carlos Nougué"]
[…] O estudo Sobre a Essência contém muitas afirmações acerca da possibilidade do saber. Mas, por sua vez, é verdade que o estudo do saber e de suas possibilidades inclui muitos conceitos a respeito da realidade. É que é impossível uma prioridade intrínseca do saber sobre a realidade e da realidade sobre o saber. O saber e a realidade são, em sua própria raiz, estrita e rigorosamente congêneres. Não há prioridade de um sobre o outro. E isso não somente devido (…) -
Buber: palavras-princípio
1º de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroMARTIN BUBER — EU E TU — PALAVRAS-PRINCÍPIO
Excertos de BUBER, Martin, Eu e Tu. Trad. Newton Aquiles von Zuber. São Paulo: Editora Centauro, 2009.
O mundo é duplo para o homem, segundo a dualidade de sua atitude. A atitude do homem é dupla de acordo com a dualidade das palavras-princípio que ele pode proferir.
As palavras-princípio não são vocábulos isolados mas pares de vocábulos.
Uma palavra-princípio é o par Eu-Tu. A outra é o par Eu-Isso no qual, sem que seja alterada a (…) -
Buber: EU E TU
1º de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroMARTIN BUBER — EU E TU
Eu e Tu representa, sem dúvida, o estágio mais completo e maduro da filosofia do diálogo de Martin Buber. Ele a considera como sua obra mais importante: obra na qual apresentou, de modo mais completo e profundo, sua grande contribuição à filosofia. Eu e Tu não é simplesmente uma descrição fenomenológica das atitudes do homem no mundo ou simplesmente uma fenomenologia da palavra, mas é também e sobretudo uma ontologia da relação. Podemos dizer que a principal intuição (…) -
Berdiaeff Diginidade Cristianismo VII
31 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro -
Berdiaeff Diginidade Cristianismo V
31 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro -
Berdiaeff Diginidade Cristianismo IV
31 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro -
Berdiaeff Diginidade Cristianismo II
31 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro