[tabby title="Ferreira dos Santos"]
“Passo por entre este povo de olhos bem abertos; eles não me perdoam de não lhes invejar as virtudes.
Querem morder-me, por eu lhes dizer que as pessoas pequenas necessitam de pequenas virtudes, e porque me é difícil conceber que sejam necessárias as pessoas pequenas.
Estou aqui como galo em terreiro estranho, que até as galinhas lhe querem bicar: mas eu nem por isso guardo rancor a tais galinhas.
Sou indulgente para com elas como se é para com (…)
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Existencialismo
Citações das obras de Kierkegaard , Dostoiévski , Sartre e outros
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Nietzsche (AFZ:III-5) – Da virtude amesquinhadora II
16 de maio de 2020, por Cardoso de Castro -
Nietzsche (AFZ) – Estado
10 de maio de 2020, por Cardoso de Castro[tabby title="Ferreira dos Santos"]
“Ainda há em algumas partes povos e rebanhos; mas não entre nós, meus irmãos; entre nós há Estados.
Estado? Que é isso? Vamos! Abri os ouvidos, porque eu vos vou falar da morte dos povos.
Estado chama-se o mais frio dos monstros frios. É frio também quando mente com aquela mentira rasteira que sai de sua boca: ‘Eu, o Estado, sou o Povo’.
Mentira! Criadores foram os construtores de povos, os que suspenderam sobre eles uma fé e um amor; serviram (…) -
Nietzsche (GM:I.13) – “o agente” é uma ficção acrescentada à ação
10 de fevereiro de 2020, por Cardoso de Castro[tabby title="Paulo César de Souza"]
— Mas voltemos atrás: o problema da outra origem do “bom”, do bom como concebido pelo homem do ressentimento, exige sua conclusão. — Que as ovelhas tenham rancor às grandes aves de rapina não surpreende: mas não é motivo para censurar às aves de rapina o fato de pegarem as ovelhinhas. E se as ovelhas dizem entre si: “essas aves de rapina são más; e quem for o menos possível ave de rapina, e sim o seu oposto, ovelha — este não deveria ser bom?”, não há o (…) -
Kierkegaard: o "si mesmo"
19 de janeiro de 2020, por Cardoso de Castro[tabby title="nossa tradução"]
As articulações de Kierkegaard sobre a individualidade [selfhood] são completamente não substancialistas. De fato, desde o início, o pseudônimo de Kierkegaard, o juiz William, rejeita ativamente a noção de si mesmo como uma substância à qual quaisquer predicados psicológicos poderiam ser atribuídos sem comprometer sua identidade, como se um indivíduo ’pudesse ser mudado continuamente e permanecesse o mesmo, como se seu si mais íntimo fosse um símbolo (…) -
Kierkegaard: "eu" - o voltar-se da relação sobre si mesma
30 de dezembro de 2019, por Cardoso de Castro[tabby title="Xavier de Melo Carneiro"]
’’KIERKEGAARD, Soeren. Tratado do Desespero. Introdução e Tradução de José Xavier de Melo Carneiro. Brasília: Coordenada-Editora de Brasília, 1969, p. 43-44.’’
Doença do espírito, do eu, o desespero pode assumir três figuras: o desesperado inconsciente de ter um eu (o que não é verdadeiro desespero); o desesperado que não quer ser ele mesmo e o desesperado que quer sê-lo.
O homem é espírito. Mas o que é o espírito? É o eu. E o eu, então? O eu é (…) -
Buber: Eu e Tu – Eu e Isso
19 de dezembro de 2019, por Cardoso de CastroO mundo é duplo para o homem, segundo a dualidade de sua atitude. A atitude do homem é dupla de acordo com a dualidade das palavras-princípio que ele pode proferir.
As palavras-princípio não são vocábulos isolados mas pares de vocábulos.
Uma palavra-princípio é o par Eu-Tu. A outra é o par Eu-Isso no qual, sem que seja alterada a palavra-princípio, pode-se substituir Isso por Ele ou Ela.
Deste modo, o Eu do homem é também duplo.
Pois, o Eu da palavra-princípio Eu-Tu é diferente (…) -
Berdiaeff : LA FIN DES CHOSES ET LE NOUVEL EON
11 de junho de 2009, por Cardoso de Castro -
Berdiaeff : RELIGION DE L’ESPRIT — MÉDITATION PIEUSE
19 de maio de 2009, por Cardoso de Castro -
Gurvitch: Perspectives de la Métaphysique selon Kierkegaard
16 de maio de 2009, por Cardoso de Castro« Le terme « existence » introduit par Kierkegaard, ainsi que par la philosophie de l’existence dont il a été le promoteur, ont eu un sens historique très précis d’instruments de lutte contre la dialectique constructive et le panlogisme hégélien. Nul doute d’autre part n’est possible, quant au fait que l’existence pour Kierkegaard est d’abord celle du Christ, — transcendance incarnée dans l’immanence, Jésus ouvrant la lignée des « existants » qui enseignent par le fait même d’ « exister ». (…)
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Berdiaeff: Le sens de l’ascèse (III)
19 de dezembro de 2008, por Cardoso de Castro