A filosofia da existência é, em sua essência, metafísica. Onde brota, cresce.
A existência, que está na origem da verdadeira vontade de conhecer, é ela mesma incognoscível. Por conseguinte, o pensamento filosófico, quando voltado para si, deve sofrer necessariamente uma cisão original, a fim de atingir indiretamente o que não pode alcançar como alvo direto. A busca filosófica inspirada pela existência possível apropria-se de tudo o que se pode pensar e saber a fim de aí suscitar a (…)
Página inicial > Existencialismo
Existencialismo
Citações das obras de Kierkegaard , Dostoiévski , Sartre e outros
-
Jaspers – Origem e intenções da filosofia da existência
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro -
Buber: LA DOCTRINA DE HEIDEGGER
23 de março de 2022, por Cardoso de CastroExcertos de ¿Que es el hombre? Por MARTIN BUBER FONDO DE CULTURA ECONOMICA, MÉXICO, 1949. Traducción al español: EUGENIO IMAZ
1
CUANDO NOS ocupamos de la interpretación que hizo Heidegger de las cuatro preguntas kantianas, vimos que ese filósofo trataba de establecer como fundamento de la metafísica, no la antropología filosófica, sino la “ontología fundamental”, es decir, la teoría de la Existencia como tal. Entiende por Existencia un ente que posee una relación con su propio ser y una (…) -
Buber: LAS PREGUNTAS DE KANT
23 de março de 2022, por Cardoso de CastroExcertos de "Que é o Homem?", de Martin Buber. Trad. em espanhol por EUGENIO IMAZ.
1
SE CUENTA del rabino Bunam de Przysucha, uno de los últimos grandes maestros del jasidismo, que habló así una vez a sus discípulos: "Pensaba escribir un libro cuyo título sería Adán, que habría de tratar del hombre entero. Pero luego reflexioné y decidí no escribirlo."
En estas palabras, de timbre tan ingenuo, de un verdadero sabio, se expresa —aunque su verdadera intención se endereza a algo distinto— (…) -
Kierkegaard (TD) – desespero enquanto desespero sobre si
13 de março de 2022, por Cardoso de Castro[tabby title="tradução desde Hong & Hong"]
Um indivíduo em desespero desespera sobre algo. Assim parece por um momento, mas apenas por um momento; no mesmo momento o verdadeiro desespero ou desespero em sua verdadeira forma se mostra. Ao desesperar sobre algo, ele realmente desesperou sobre ele mesmo, e agora ele quer se livrar dele mesmo. Por exemplo, quando o homem ambicioso cujo slogan é “Ou César ou nada” não chega a ser César, ele desespera com isto. Mas isto também significa (…) -
Nietzsche (GM:13) – o agente
9 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro[tabby title="Lima de Souza"]
13. — Mas voltemos atrás: o problema da outra origem do “bom”, do bom como concebido pelo homem do ressentimento, exige sua conclusão. — Que as ovelhas tenham rancor às grandes aves de rapina não surpreende: mas não é motivo para censurar às aves de rapina o fato de pegarem as ovelhinhas. E se as ovelhas dizem entre si: “essas aves de rapina são más; e quem for o menos possível ave de rapina, e sim o seu oposto, ovelha — este não deveria ser bom?”, não há o (…) -
Buzzi (IP:31-32) – o mito
7 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroO MITO, embora na linguagem comum o termo seja usado como sinônimo de crença dotada de validade mínima e de pouca verossimilhança, não deve ser visto como produto de uma atividade secundária e subordinada do intelecto. Porque o saber lógico-científico não consegue controlar a linguagem mítica, considera-a como ilógica. O ilógico é um termo criado pelo poder lógico para dominar o que não pode. Por conseguinte, quando a ciência coloca a linguagem mítica no reino da incoerência lógica, ela (…)
-
Kierkegaard (TD:51-52) – desesperar de si mesmo
28 de novembro de 2021, por Cardoso de Castro[tabby title="Melo Carneiro"]
Desesperar de si mesmo, querer, desesperado, desfazer-se de si mesmo, tal é a fórmula de todo desespero, e a segunda: querer, desesperado, ser si mesmo, remonta à mesma fórmula, como acima (ver Capítulo I) fizemos remontar, ao desespero no qual alguém quer ser si mesmo, aquele em que se recusa a sê-lo. Quem desespera quer, no seu desespero, ser si mesmo. Mas então, será porque não quer desembaraçar-se do seu eu? Aparentemente, não; mas se olharmos as coisas (…) -
Nietzsche (GC:373) – O preconceito “científico”
14 de novembro de 2021, por Cardoso de Castro[tabby title="português"]
373 — O preconceito “científico” — As leis da hierarquia proíbem aos sábios que pertencem à classe intelectual média distinguir os grandes problemas, os verdadeiros pontos de interrogação; nem a sua coragem nem a sua vista podem, de resto, ir assim muito longe; é preciso dizer sobretudo isto: que a necessidade que os leva às pesquisas, a ambição, o desejo íntimo que podem ter de encontrar as coisas feitas desta e daquela maneira, o receio, a esperança que (…) -
Nietzsche (A:432) – o conhecimento está ao fim de caminhos múltiplos
7 de novembro de 2021, por Cardoso de Castro[tabby title="Paulo César de Souza"]
432. Investigadores e experimentadores. — Não existe um método da ciência que seja o único a levar ao saber! Temos que lidar experimentalmente com as coisas, sendo ora maus, ora bons para com elas e agindo sucessivamente com justiça, paixão e frieza em relação a elas. Esse homem dirige-se às coisas como policial, aquele como confessor, um terceiro como andarilho e curioso. Ora com simpatia, ora com violência se arrancará algo delas; a reverência ante os (…) -
Nietzsche (ABM:204-206) – o cientista é um plebeu do espírito
6 de novembro de 2021, por Cardoso de Castro[tabby title="português"]
204. Correndo o risco de que também aqui o moralizar se revele o que sempre foi — um impávido montrer ses plaies [mostrar suas chagas], como diz Balzac —, ousarei me opor a uma imprópria e funesta inversão hierárquica que, de modo totalmente despercebido e como que de consciência tranquila, ameaça hoje estabelecer-se entre a ciência e a filosofia. Acho que apenas a partir da experiência — que sempre significa má experiência, quer me parecer — adquirimos o direito (…)