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Byung-Chul Han (2024) – o pensamento “ama” o abismo
Para Heidegger, Kant
Kant
Emmanuel Kant (Immanuel en allemand), 1724-1804, é um dos autores de predileção de H., um daqueles do qual mais falou.
seria um pensador “genuíno” na medida em que olha para as profundezas e para os abismos do ser. Segundo Heidegger, o pensamento “ama” o abismo. Ele se deve à “clara coragem para a angústia essencial” (GA9
GA9
Wegmarken
GA9PT
GA9ES
GA9EN
CartaH
Wegmarken (1919–1961), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1996
). O início do pensamento não é a confiança no mundo, mas a angústia. Assim, o pensamento bravamente se expõe à “voz silenciosa que nos dispõe para o espanto do abismo” (GA9
GA9
Wegmarken
GA9PT
GA9ES
GA9EN
CartaH
Wegmarken (1919–1961), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1996
). A metáfora do mar abissal ao qual o pensamento deve corajosamente se expor também se encontra em Heidegger. Em sua viagem à Grécia, ele relembra Píndaro
Pindar
Píndaro
, que teria chamado Creta de “ilha que doma as ondas” ou a “cidade natal dos remadores habilidosos” (GA75
GA75
GA 75
GA LXXV
Zu Hölderlin - Griechenlandreisen [2000]
:28). Assim, o pensamento também terá que domar as ondas selvagens, pois ele se move nas “águas ondulosas de um mar” (GA8
GA8
WhD
GA 8
GA VIII
GA8GG
GA8BG
GA8RB
GA8PRS
Was heisst Denken? (1951-1952) [2002] — O que se chama pensar?
:169), no “abismo das vagas do mar” (GA3
GA3
GA 3
GA III
GA3PT
GA3ES
GA3FR
GA3EN
Kant und das Problem der Metaphysik (1929), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1991. 2. Auflage 2010.
:241). (ByungA
ByungA
Ausência : sobre a cultura e a filosofia do extremo oriente / Byung-Chul Han ; tradução de Rafael Zambonelli. – Petrópolis, RJ : Vozes, 2024.
)