Página inicial > Palavras-chave > Temas > Sicht …
Sicht …
Sicht / vue / visão / seeing / visión / Vorsicht / Vor-sicht / pré-vision / previsão / ver-prévio / preview / mira previa / Gesicht / visage / Aussehen / Aussicht / aspect / a-spect / Durchsichtigkeit / translucidité / transparência / transparency / Gesichtspunkt / point-of-view / Hin-sicht / Hinsicht / a-vis / avis / Umsicht / circon-spection / circumspection / circunvisão / ver-ao-redor / circunspección / Sehen / seeing / ver / voir / Nachsicht / indulgence / indulgência / tolerância / tolerance / Rücksicht / égard / respeito / ver-retrospectivo / considerateness / Rücksichtlosigkeit / indiscrétion / falta de respeito / total desconsideração / inconsiderateness / Hinsehen / Hin-sehen / aviser / avisement / ad-videre / Nachsehen / tolérance / Sichversehen / descuidar-se
Hin-sicht: Techn., avec tiret seulement, en SZ
GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
p. 158. Le mot a sinon ord. le sens de point de vue.
Umsicht: A visão na qual o nexo instrumental se afirma primeiramente, completamente irrefletido, é a visão e o olhar da circunspecção prática, de nossa orientação prática cotidiana.
Soit, pour prendre un exemple encore plus classique et plus clair, l’eidos platonicien. Et supposons que je le traduise — l’« explicite » — par le français « visage » ou l’allemand Gesicht. Aurai-je alors vraiment interprété ce concept ? Non : m’appuyant (certes à bon droit) sur le sens courant, préphilosophique, du grec eidos, j’aurai simplement rendu un écho, produit une image photographique de ce mot. Aussi bien, nous voyons que Heidegger, lorsqu’il élucide la pensée de
Platon
Platon
Plato
Platão
Platón
O pensamento de Heidegger é um diálogo a todo instante com aquele de Platão. Presente em todos os escritos de Heidegger desde Ser e Tempo, Platão é o pivô a partir do qual o pensamento de Heidegger se engaja prospectivamente a entrar em correspondência com outros Matinais. (LDMH)
, ne s’en tient jamais à un décalque « correct » comme Gesicht. Durch das Richtige hindurch, in das Wahre : « à travers la simple rectitude, vers la vérité », telle est bien plutôt sa devise. Ce que fait Heidegger, c’est moins expliciter que traduire pensivement, interprétativement l’eidos platonicien, ce qui lui inspire des trans-positions comme Aussehen ou Aussicht. [
Martineau
Martineau
Emmanuel Martineau
EMMANUEL MARTINEAU (1946)
]
SICHT E DERIVADOS
Matérias
-
GA60:224-227 – o ver
30 de julho de 2017, por Cardoso de Castro
b) El mirar alrededor de uno con curiosidad en el mundo (p. 79-83)
b) The Curious Looking-about-Oneself in the World (p. 167-169)
Jacobo Muñoz
El mero querer ver, la curiosidad desnuda, es el sentido dominante, y precisamente tan sólo cuando la experiencia se ejecuta y consuma con carga emocional: miedo, terror, espanto. Las formas concretas que asume esta actitud concreta en su relación con los objetos son muy diversas (cine).
Hinc etiam, si quid eodem perversae scientiae fine per (…)
-
McNeill (1999) – Introdução: De um antigo desejo
27 de novembro, por Cardoso de Castro
##### Introdução: Do desejo antigo e da primazia da visão
* A célebre abertura da *Metafisica* de Aristoteles estabelece que todos os seres humanos, por natureza, desejam saber, uma proposição que Martin Heidegger, em *Ser e Tempo*, traduz de maneira não ortodoxa como o cuidado com o ver sendo essencial ao ser do homem; tal tradução, embora peculiar, alinha-se etimologicamente ao vincular o termo grego para saber, *eidenai*, à sua raiz visual associada a *eidos*, a forma visível de algo. * (…)
-
McNeill (1999:34-37) – phronesis
9 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
[…] Phronesis refere-se ao conhecimento pertencente à praxis humana, na medida em que essa atividade constitui um fim em si mesma. Ela é descrita como “uma disposição reveladora que ocorre por meio do logos [hexis alethe meta logon], preocupada com a ação em relação ao que é bom e ruim para os seres humanos” (Ética a Nicômaco, 1140 b7). Como a techne, a phronesis pertence à faculdade deliberativa da alma, uma vez que esta apreende objetos cujos archai são variáveis. No entanto, a phronesis (…)
-
SZ:170-171 — Visão - Sicht
23 de janeiro de 2019, por Cardoso de Castro
Castilho
Na análise do entender e da abertura do “aí” em geral, remeteu-se ao lumen naturale e se deu o nome de clareira do Dasein à abertura do ser-em, na qual é pela primeira vez somente possível algo assim como a visão. A visão foi concebida em referência ao modo-fundamental de todo abrir do Dasein, isto é, o entender, tomado no sentido da genuína apropriação do ente em relação ao qual o Dasein pode se comportar conforme suas essenciais possibilidades-de-ser.
A (…)
-
Être et temps : § 69. La temporalité de l’être-au-monde et le problème de la transcendance du monde.
17 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
L’unité ekstatique de la temporalité, c’est-à-dire l’unité de l’« être-hors-de-soi » dans les échappées de l’avenir, de l’être-été et du présent, est la condition de possibilité requise pour qu’un étant qui existe comme son « Là » puisse être. L’étant qui porte le titre de Da-sein, est « (…)
-
GA10:75-77 – Ouvir e Ver
15 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
[HEIDEGGER, Martin. O Princípio do Fundamento. Tr. Jorge Telles Menezes. Lisboa: Instituto Piaget, 1999, p. 75-77]
O nosso pensamento deverá agora ter em vista aquilo que na entoação propriamente já foi ouvido. O pensamento deverá ter em vista o audível. Ele tem em vista desse modo o anteriomente in-audível. O pensamento é um acolher que ter em vista. No pensamento desvanece-se-nos o ouvir e ver habituais, porque o pensamento nos leva para um acolher e um ter em vista. Estes são preceitos (…)
-
Loreau (1989:293-295) – visão [Sicht]
27 de setembro de 2024, por Cardoso de Castro
Uma abertura que abraça o ser-no-mundo em sua plenitude e sempre antecipa a totalidade do mundo para que o ente possa emergir e aparecer — o que isso significa senão que a compreensão, como um projeto, forma o que é chamado de visão (die Sicht, SZ:146)? Com isso queremos dizer a abertura original que surge do fato de o Dasein existir. Na medida em que é identificada com a compreensão, essa visão é “uma visão sobre o ser como tal (auf das Sein als solches), em vista da qual o Dasein é cada (…)
-
McNeill (1999:44-47) – Augenblick [kairos]
9 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
A visão prática que informa a phronesis ocorre em um olhar momentâneo; é um momento de “concreção mais extrema”, um momento que, como diz Heidegger, orienta ou se direciona para “o que é mais extremo” (das Äußerste), avista o eschaton absoluto:
O noûs da phronesis visa ao que é mais extremo no sentido do eschaton absoluto. A phronesis é uma visão do aqui-e-agora [Erblicken des Diesmaligen], do caráter concreto do aqui-e-agora [ou singularidade: Diesmaligkeit] da situação momentânea. Como (…)
-
GA27:233-235 – visão de mundo (Weltanschauung)
11 de março de 2020, por Cardoso de Castro
Excerto de HEIDEGGER, Martin. Introdução à Filosofia Tr. de Marco Antônio Casanova. São Paulo: Martins Fontes, 2008, p. 249-251
Casanova
Na pergunta acerca da essência da ciência, o horizonte de determinação é desde o começo mais univoco: ciência é um tipo de conhecimento – mas e a visão de mundo? Com efeito, parecemos compreender o que significa “mundo” e o que quer dizer “visão”. No entanto, também se mostra imediatamente que com a expressão “visão de mundo” não temos em mente um (…)
-
Merleau-Ponty (2003:146-150) – ideia
17 de maio de 2020, por Cardoso de Castro
As ideias musicais ou sensíveis, exatamente porque são negatividade ou ausência circunscrita, não são possuídas por nós, possuem-nos. Já não é o executante que produz ou reproduz a sonata; ele se sente e os outros sentem-se a serviço da sonata, é ela que através dele canta ou grita tão bruscamente que ele precisa “precipitar-se sobre seu arco” para poder segui-la.
Gianotti & Oliveira
Com a primeira visão, o primeiro contato, o primeiro prazer, há iniciação, isto é, não posição de (…)
-
Loreau (1989:17-23) – A palavra e a experiência da visão
26 de outubro, por Cardoso de Castro
O logos e a palavra como condição de possibilidade do sentido e da experiência do fenômeno * A palavra torna possível a questão do sentido e o próprio sentido, constituindo o fundamento da experiência enquanto tal. * A ausência da palavra implicaria a inexistência de fenômenos, de ser e de pensamento, reduzindo a experiência a uma pura visão sem consciência. * O logos é aquilo que permite que haja fenômenos, pensamento e comunidade do “nós”; é pela palavra que o fenômeno se manifesta e (…)
-
Être et temps : §45-. Le résultat de l’analyse-fondamentale préparatoire du Dasein et la tâche d’une interprétation existentiale plus originaire de cet étant.
4 de março de 2012, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
[231] Qu’est-ce qui a été conquis par l’analyse préparatoire du Dasein, et qu’est-ce qui est cherché ? Nous avons trouvé la constitution fondamentale de l’étant thématique, c’est-à-dire l’être-au-monde, dont les structures essentielles trouvent leur centre dans l’ouverture. La totalité de (…)
-
McNeill (1999:8-10) – o privilégio do ver
13 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
destaque
Mas porque é que, em primeiro lugar, o ver e a visão se tornaram o modo privilegiado de acesso às coisas no desenvolvimento explícito do conhecimento, quer do conhecimento cognitivo, quer do conhecimento mais essencial atribuído à sabedoria? Porque não a audição ou o olfato, o tato ou o paladar? Noutro lugar, Heidegger argumenta que a prioridade da visão surge não só (como afirma Aristóteles) porque as coisas parecem estar mais claramente delimitadas através da visão, em termos do (…)
-
McNeill (1999:27-29) – sabedoria
9 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
A razão para essa discussão sobre o conhecimento, lembra Aristóteles, é que estamos investigando o que se entende por sophia. A opinião geral é de que os tipos de conhecimento discutidos representam estágios ascendentes de sabedoria, porque geralmente se supõe que a sophia se preocupa com “as causas e os princípios primários” (ta prota aitia kai tas archas: M, 981 b29). Sophia é implicitamente entendida como o conhecimento das primeiras causas e princípios, e isso é identificado com a (…)
-
Être et temps : § 66. La temporalité du Dasein et la tâche qu’elle impose d’une répétition plus originaire de l’analyse existentiale.
17 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Le phénomène libéré de la temporalité n’exige pas seulement d’être confirmé de manière plus large en sa puissance constitutive, mais encore c’est ainsi seulement qu’il peut venir sous le regard quant aux possibilités fondamentales de la temporalisation. Cette mise en évidence de la (…)
-
McNeill (1999:42-43) – prohairesis
9 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
[…] a relação entre a escolha prévia (prohairesis), a deliberação (bouleuesthai) e a aisthesis prática merece mais atenção. Pois a premissa principal do silogismo prático, o fim específico escolhido, é de fato subserviente a algum outro fim ou bem. Isso implica que qualquer fim particular da praxis é, em si mesmo, apenas um meio para algum outro fim (como Aristóteles observa, tanto a escolha quanto a deliberação na esfera da ação estão preocupadas não com os fins, mas apenas com os meios (…)
-
Gelven (1989:95-97) – interpretação = ter-prévio, ver-prévio e conceber-prévio
21 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Interpretar significa expor ou esclarecer a estrutura-como. Como vimos, isso exige que haja aspectos daquilo que é interpretado já antes do momento real da interpretação. Toda interpretação é fundamentada em um ter-prévio (), uma ver-prévio () e um conceber-prévio (). Heidegger explica esses três elementos em termos excepcionalmente concisos e econômicos. Sua análise completa de todos os três termos ocupa menos de uma página. Como mais tarde ele fará uso desses termos para descrever sua (…)
-
Être et temps : § 79. La temporalité du Dasein et la préoccupation du temps.
17 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Le Dasein existe comme un étant pour lequel, en son être, il y va de cet être même. Essentiellement « en-avant-de soi » il s’est projeté, avant toute simple considération après coup de soi-même, vers son pouvoir-être. Dans le projet, il est dévoilé comme jeté. Remis par le jet au « monde (…)
-
Être et temps : § 36. La curiosité.
15 de julho de 2011, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Au cours de l’analyse du comprendre et de l’ouverture du Là en général, nous avons fait référence au lumen naturale et nommé l’ouverture de l’être-à l’éclaircie où seulement quelque chose comme une vue devient possible. Quant à la vue elle-même, elle a été conçue, par rapport au mode (…)
-
Marion (1998:§1) – contra-método da fenomenologia
27 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Em todas as ciências — e, portanto, em metafísica — se trata de demonstrar. Demonstrar consiste em fundamentar a aparência para conhecê-la, para reconduzi-la ao fundamento, para conduzi-la à certeza. No entanto, em fenomenologia — quer dizer, ao menos como intenção, no intento de pensar sob um modo não metafísico — se trata de mostrar. Mostar implica deixar que a aparência apareça de tal maneira, que cumpra sua plena aparição, para recebê-la exatamente como se dá.
Javier Bassas Vila
En (…)