Vale a pena notar, no final desta análise da questão do ser em Platão, uma evolução na interpretação heideggeriana do pensamento platônico. Esta evolução, a que teremos de voltar, é, de fato, particularmente notória em relação à posição do problema do ser em Platão. Mas é também visível noutros lugares, e em particular através da interpretação da ideia platônica do Bem, da ἰδέα τοῦ ἀγαθοῦ, cuja transcendência é assimilada inicialmente por Heidegger à do Dasein, depois àquela, metafísica, da (…)
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Platon / Plato / Platão / Platón
O pensamento de Heidegger é um diálogo a todo instante com aquele de Platão. Presente em todos os escritos de Heidegger desde Ser e Tempo , Platão é o pivô a partir do qual o pensamento de Heidegger se engaja prospectivamente a entrar em correspondência com outros Matinais. (LDMH )
Matérias
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Boutot (1987:40-43) – Platão e Aristóteles falham na questão do ser
27 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro -
Fink (1966a:158-161) – alegoria da caverna
3 de junho de 2023, por Cardoso de CastroPara una interpretación fenomenológica, la caverna viene a ser la imagen de la permanente situación del hombre en el mundo. Siempre nos hallamos atados hasta la inmovilidad por la fascinación de una potente tradición de “prejuicios” que nos mantienen de espaldas a lo realmente existente y nos vuelven hacia el mundo de las “sombras", las de nosotros mismos y de las cosas.
Raúl Iturrino Montes
Pero la situación paradójica de la filosofía fenomenología de Husserl se deja simbolizar por (…) -
Sallis (1996:1-3) – Lendo os diálogos platônicos
16 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro -
Gadamer: Reflection and Self-consciousness
30 de abril de 2017, por Cardoso de CastroExtract p. 277-279, translated by Peter Adamson and David Vessey, from Continental Philosophy Review 33: 275-287, 2000
Thus the structure of reflexivity returned to center stage in philosophy. “Reflection” and “reflexivity” are etymologically derived from the Latin expression reflexio, a familiar term in optics and mirroring. It could not have developed to its newer meaning, its natural meaning for us, before the emergence of the scholastic sciences. Originally it referred merely to the (…) -
Ferreira da Silva (2009:25-30) – O Andróptero
24 de março de 2022, por Cardoso de CastroQual seria nossa surpresa se encontrássemos, ao abrir uma obra de filosofia, um capítulo dedicado não às formas puras, mas às formas ctônicas da Geografia! É certo que não acharíamos, de golpe, senso algum nessa aproximação, pois que concordâncias estabelecer entre as descrições objetivas e isentas da Geografia e o vulcanismo da alma, entre os cenários milenares dos rios e montanhas e o desenvolvimento rápido e trêmulo de nossa vida? Essas explorações parecem chocar-se e contradizer-se como (…)
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Laffoucrière (1968:245-248) – perda do sentido do ser
28 de setembro de 2024, por Cardoso de CastroO esquecimento do ser é refletido na metafísica pelo fato de que, ao entender o ser como o conceito mais geral, infinito e autoevidente [SZ:3-4], não tem nem pátria nem sentido [GA6T2]. O sentido que temos de redescobrir é o sentido necessário do que acontece, ou seja, do ser do ente. Por tê-lo considerado como aparecido e não em sua aparição, a metafísica não faz a pergunta. A fim de se interrogar sobre a maneira pela qual o ser significa, não devemos começar nos apegando a um sentido (…)
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Fink (1994b:222-224) – a luz
12 de junho de 2023, por Cardoso de CastroParce que la lumière ex-pose et com-pose, présente les choses comme singulières et déterminées, nous pouvons les «déterminer», les aborder par leur nom et aussi nommer leurs relations, et de manière générale dire l’étant en de multiples manières.
L’orientation fondamentale de la thèse platonicienne-aristotélicienne de l’être d’après le phénomène mondain de la lumière et d’après la relation au monde de l’homme oisif, contemplatif, de l’homme rendu étranger (entfremdet) à l’auto-production (…) -
Romano (2018) – "fazer eu" - modos de ser, modos de viver
1º de março de 2024, por Cardoso de Castrodestaque
Ao chamar à sua investigação "a história da subjetividade", Foucault parece ter lançado mais trevas do que luz sobre aquilo que constitui o seu objeto principal. Além disso, parece ter contrariado as suas próprias intenções, tal como formuladas nas suas conferências, uma vez que, numa passagem decisiva de A Coragem da Verdade que resume todo o seu projeto, sublinha a heterogeneidade dos dois grandes caminhos que atravessam a história do pensamento ocidental e que representam duas (…)
Notas
- Beaufret (1974:28) – O evento instaurador da ciência moderna
- Carman (2003:130n) – objetos matemáticos
- Dufour-Kowalska (1996:17-18) – sensibilidade
- Gadamer (1987) – ser e não-ser
- Gadamer (1995/2000:276-277) – Sujeito
- LDMH: Sorge - Cura - Souci
- Levinas (1967:54) – sujeito na filosofia antiga?
- Sheeham: Sein