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aisthesis / αἲσθησις / aisthema / aisthanesthai / ἀίσθάνεσθαι / aistheton / ἀἴσθητόν / synaisthema / συναίσθημα / αίσθημα / aisthesis koine / αἴσθησις κοινή / aísthesis koiné / κοινή αἴσθησις
ἀίσθάνεσθαι: perceiving; ἀἲσθησις: sense perception; ἀἴσθητόν: perceived thing
Αἲσθησις [perception] is the manner of existing of something living in its world. The manners of perceiving things are characterized by Aristotle by means of the sort of thing perceived, what is accessible in the perceiving. There are three sorts [Aristotle , De anima (Biehl, Apelt), Beta 6, 418a8] of αἴσθητά: 1. ἴδια, 2. κοινά, 3. συμβεβηκότα [things perceived: 1. special, 2. common, 3. incidentally at hand]. [GA17 ]
αἴσθησις (ἡ):
GA2 GA3 GA5 GA6T1 GA12 GA15 GA17 GA18 GA19 GA21 GA22 GA23 GA24 GA25 GA26 GA27 GA29-30 GA31 GA33 GA34 GA36-37 GA41 GA43 GA53 GA54 GA62 GA71 GA75 GA81 GA85 GA86 GA89
αισθητικός, ἡ, ὄν: GA6T1 GA18 GA22 GA33 GA43 GA62
αισθητός, ἡ/ός, ὄν: GA5 GA7 GA8 GA12 GA17 GA18 GA19 GA21 GA22 GA23 GA33 GA34 GA53 GA62 GA76 GA78 GA87 GA88 GA90
SENSÍVEL E CORRELATOS
Matérias
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Brague (1988:479-481) – historicidade da vida
23 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Ser/estar em vida, é levar certa vida, e não simplesmente se achar em vida. "Ser" não significa, neste caso, "se achar", à maneira de uma coisa que "aí se encontra", mas implica um processo interno. A vida, porque é uma energeia, participa da característica da energeia mencionada acima: ela não é um simples hyparchein, mas um gignesthai, não um simples "aí se encontrar", mas um "advir".
Par là, le phénomène du bonheur permet de constater un trait fondamental de la vie humaine, le (…)
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McNeill (1999:39-41) – aisthesis
9 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
O ponto central da phronesis é o que Aristóteles, na Ética a Nicômaco, identifica como uma aisthesis prática, uma visão prática ou “percepção” que revela a arche e o telos finais da praxis, ou seja, a situação concreta da ação em toda a particularidade de sua existência. A phronesis, como Aristóteles coloca, “diz respeito ao que é último [eschatou], e esse é o objeto da praxis [to prakton]” (Ética a Nicômaco, 1142 a24). No entanto, o tipo de aisthesis em questão não é o da mera percepção (…)
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Harada (2009a:79-82) – logos e aisthesis - Wahrnehmung
20 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
O conceito de logos é múltiplo. As diversas significações parecem tender para diversas direções sem congruência, enquanto não conseguirmos captar, de modo próprio, o sentido fundamental, uno no seu conteúdo primário, originário grego. É usual dizer que logos significa fala. Essa tradução somente é válida, na medida em que nessa tradução literal, a nossa compreensão atual consiga ouvir e entoar a tonância que logos ele mesmo, como fala quer dizer propriamente. As múltiplas e arbitrárias (…)
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Arendt (LM:10-11) – sensorial e o supra-sensorial
15 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
Abranches, Almeida e Martins
Antes, portanto, de começarmos aespecular sobre as possíveis vantagens de nossa atual situação, seria prudente refletir sobre o que realmente queremos dizer quando observamos que a teologia, a filosofia e a metafísica chegaram a um fim. Certamente não é que Deus esteja morto, algo sobre o qual o nosso conhecimento é tão pequeno quanto o que temos sobre a própria existência de Deus (tão pequeno, de fato, que mesmo a palavra “existência” está mal empregada); mas (…)
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Patocka (2002:4) – quando há o princípio vital pode o ente mostrar-se
11 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
O problema da aparição do ente foi formulado tentativamente por Aristóteles, em Peri psyches, 431b 20 e sgs. Para que as coisas apareçam, quer [13] dizer, para que a sua forma surja e se mostre, é necessário um ente de natureza particular, a saber, a psique, o princípio vital [Lebendigkeit]. Apenas quando há o princípio vital pode o ente mostrar-se. O princípio vital é, porém, a disposição activa para a obra de um corpo orgânico [Leib] não produzido, o qual está dotado de todas as coisas com (…)
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McNeill (1999:42-43) – prohairesis
9 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
[…] a relação entre a escolha prévia (prohairesis), a deliberação (bouleuesthai) e a aisthesis prática merece mais atenção. Pois a premissa principal do silogismo prático, o fim específico escolhido, é de fato subserviente a algum outro fim ou bem. Isso implica que qualquer fim particular da praxis é, em si mesmo, apenas um meio para algum outro fim (como Aristóteles observa, tanto a escolha quanto a deliberação na esfera da ação estão preocupadas não com os fins, mas apenas com os meios (…)
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McNeill (1999:24-27) – cinco níveis de ver ou conhecer
9 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Aristóteles começa o Livro I da Metafísica discutindo cinco níveis ou graus diferentes de “ver” ou conhecer: aisthesis, empeiria, techne, episteme e sophia. Diz-se que o primeiro deles, aisthesis ou apreensão sensorial, pertence por natureza aos entes vivos em geral. Um segundo nível de conhecimento é o da empeiria, “experiência”. Enquanto a apreensão sensorial depende, a cada momento, da dada condição de um objeto imediato que lhe é apresentado, a experiência implica ter assumido uma certa (…)
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Arendt (LM:19-23) – a natureza experiencial do mundo
14 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
Abranches et alii
Os homens nasceram em um mundo que contém muitas coisas, naturais e artificiais, vivas e mortas, transitórias e sempiternas. E o que há de comum entre elas é que aparecem e, portanto, são próprias para serem vistas, ouvidas, tocadas, provadas e cheiradas, para serem percebidas por criaturas sensíveis, dotadas de órgãos sensoriais apropriados. Nada poderia aparecer — a palavra "aparência" não faria sentido — se não existissem receptores de aparências: criaturas vivas (…)