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Sein

quinta-feira 6 de julho de 2023

Sein, l’être, o ser, the being, el ser, Seyn

Este essencial inaparente que é o ser do ente, é aí precisamente o que visa a fenomenologia fazer aparecer, constituir em fenômeno. Em toda aparição é preciso distinguir o aparecendo ele mesmo, quer dizer o ente que aparece, e o aparecer deste aparecendo, sua maneira de entrar em presença e de aí desdobrar sua presença. Fenomenologicamente ir do ente ao ser deste ente, do ôntico ao ontológico. (LDMH LDMH ARJAKOVSKY, P., FÉDIER F. et FRANCE-LANORD, H., Le Dictionnaire Martin Heidegger. Paris: CERF, 2013. )


Il est bien évident aussi que la traduction du mot Sein ne cesse, tout au long du traité, de se heurter à l’équivocité du mot lui-même. Outre le fond de l’affaire, objet même de Sein und Zeit GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
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ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, il y a deux raisons à cela : 1°) le fait que « nous comprenons le substantif verbal ‘être’ à partir de l’infinitif, qui de son côté renvoie au ‘est’ et à sa multiplicité (…). La forme verbale déterminée et particulière ‘est’, la troisième personne du singulier de l’indicatif présent, a ici un privilège. » (Jacques Derrida Derrida
Jacques Derrida
JACQUES DERRIDA (1930-2004)
, citant Heidegger : De la grammatologie, page 36, note 13). 2°) l’usage généralisé, déjà évoqué, spécifique à l’allemand, des verbes substantivés. Or, en l’occurrence, si la forme verbale : ‘être’ est « claire et distincte » en français, quand nous disons : l’être, nous entendons exclusivement le substantif, tel que le définissent tous les dictionnaires. Or, et cela est fondamental, ce que, dans Sein und Zeit GA2
Sein und Zeit
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Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
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Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, il faut entendre par das Sein, ce n’est pas simplement le fait d’être, l’existence, c’est une forme verbale. M’inspirant de la marque distinctive des substantifs en allemand (dont la première lettre est toujours une majuscule), j’ai donc retenu la convention distinguant les écritures Être et être qu’adopte Michel Haar Haar
Michel Haar
MICHEL HAAR (1937-2003)
dans Heidegger et l’essence de l’homme (MH, page 8). Das Sein sera donc traduit par l’Être, et le lecteur sera ainsi convié à se concentrer sur son sens verbal, objet du traité de Heidegger. Pour ce qui concerne les génitifs saxons, je me suis fixé une règle constante, propre à chaque cas rencontré, selon la façon dont le génitif est marqué (d’être ou de l’Être). Dans le premier cas en effet, je considère que la forme verbale est claire. Ainsi, par exemple, Seinsverständnis sera toujours traduit par compréhension de l’Être, alors que Seinsart sera toujours traduit par mode d’être. Dans deux cas bien particuliers, j’ai souhaité prendre une option typographique spécifique. C’est tout d’abord celui où la langue allemande elle-même fournit à Heidegger la possibilité de laisser une trace, qu’il a donc voulue distinctive, comme par exemple quand il différencie von Sein et vom Sein. Dans un cas tel que le premier cité, où l’auteur a bien marqué l’absence d’article, par exemple dans l’expression der Sinn von Sein, j’ai tenu à respecter son intention et, pour lever toute ambiguïté en français, au lieu de traduire indifféremment par sens d’être ou sens de l’Être, j’ai résolument éliminé l’apostrophe et introduit des guillemets à l’anglaise, lesquels selon moi autorisent le « barbarisme », pour arriver à : le sens de ‘être’. C’est ensuite le cas où le texte invite à penser avec force le verbe être, à certains endroits où il faut d’ailleurs bien prendre garde de ne pas le traduire par exister, ce que n’ont pas toujours respecté certaines traductions. En de tels cas encore, on écrira donc Être. [Auxenfants Auxenfants
Jacques Auxenfants
Jacques Auxenfants - tradutor em francês de Sein und Zeit
; ETAuxenfants:N2P1]
El Ser es lo más digno porque él mantiene el más alto rango ante todo ente, en todo ente y para todo ente. El Ser es el éter en el cual el hombre respira, un éter sin el cual él degenera en mero animal, y toda su acción en mera cria de animales. [GA42AR GA42
GA 42
GA XLII
GA42AR
SS 1936
GA42ES
GA42FR
GA42EN
Schelling: Vom das Wesen der menschlichen Freiheit (1809) (SS 1936) [1988] — Schelling: Da essência da liberdade humana
:119]
VIDE: SEIN E DERIVADOS

Sein se traducirá como ser (con s minúscula). El ser es "aquello en base a lo cual las entidades ya son entendidas". El ser no es una substancia, proceso, evento o algo que normalmente encontremos; más bien, es el aspecto fundamental de las entidades, es decir, su inteligibilidad, la "esencia" de Platón Platon
Plato
Platão
Platón
O pensamento de Heidegger é um diálogo a todo instante com aquele de Platão. Presente em todos os escritos de Heidegger desde Ser e Tempo, Platão é o pivô a partir do qual o pensamento de Heidegger se engaja prospectivamente a entrar em correspondência com outros Matinais. (LDMH)
, la "entelequia" de Aristóteles Aristoteles
Aristote
Aristóteles
Aristotle
Para Heidegger, Aristóteles é com efeito toda a filosofia, por esta razão passou sua vida a situar, demarcar, mensurar, em resumo questionar em sua dimensão mesma de lugar, este lugar comum a toda humanidade.
. Hay dos modalidades básicas de ser: ser-humano, que Heidegger denomina Dasein, y ser no-humano. Este último se divide en dos categorías: Zuhandenheit y Vorhandenheit. Estos términos se traducen de manera estándar como "disponibilidad-a-la-mano" y "presencia-a-Ia-mano". Para transmitir el sentido de estos dos modos de inteligibilidad que indica Heidegger, hemos elegido disponibilidad (availableness) y presencia (occurrentness). Las entidades que tienen estos modos de ser, se denominan seres disponibles y seres presentes. [Dreyfus Dreyfus
Hubert Dreyfus
Hubert Dreyfus (1929-2017)
]


NT: Sein = Ser: escrito sempre com maiúscula, significa a diferença ontológica, isto é, a diferença, como tal, entre o ente e seu ser. Veja-se a Introdução, pág. 11ss. [Carneiro Leão Carneiro Leão
Emmanuel Carneiro Leão
ECL
EMMANUEL CARNEIRO LEÃO (1927), filósofo e tradutor de Heidegger
; GA40 GA40
GA40PT
GA40EN
GA40FR
GA40ES
Einführung in die Metaphysik (Sommersemester 1935), ed. Petra Jaeger, 1983.
]
Em seu uso, estrutura gramatical e raízes etimológicas, o alemão sein corresponde aproximadamente, embora não exatamente, ao inglês be (" ser" em português). Como todo verbo alemão, sein possui dois tempos verbais simples ou sintéticos, o presente (ich bin/’eu sou" etc.) e o pretérito, (ich war/"eu fui/era"). Os outros tempos são formados analiticamente, pela combinação de um verbo auxiliar (que pode ser o próprio sein, haben, "ter", ou werden, "tornar-se") com um dos dois infinitivos, o presente, (sein) e o perfeito (gewesen sein, "ter sido"), ou com o seu particípio passado, gewesen, "sido" (que também fornece a palavra alemã para "essência" [Wesen] e a expressão de Heidegger para o passado vivo). "Eu serei", por exemplo, é "Ich werde sein". Sein possui um particípio presente, seiend, "ente" (Heidegger explora a "gramática e etimologia da palavra ‘sein’" em GA40 GA40
GA40PT
GA40EN
GA40FR
GA40ES
Einführung in die Metaphysik (Sommersemester 1935), ed. Petra Jaeger, 1983.
, cap. II).

Os usos de sein podem ser de modo geral classificados como o predicativo ("Eu sou/era pequeno"), o existencial ("Penso, logo sou"), e o auxiliar (er ist gereist). Há também um uso impessoal, importante na explicação de Heidegger dos humores: mir ist schlecht, "Eu me sinto mal" (lit., "É mal para mim"), mir ist es unheimlich "Isto é estranho para mim, me dá calafrios". Heidegger sempre refere-se ao ser no sentido predicativo, "ser-o-quê", (Was-sein, quididade), já que ele diz o que algo é, e ao ser no sentido existencial, "ser-que" (Dass-sein, quodidade), que diz que algo é; ocasionalmente, ele distingue o ser-o-quê de algo, suas características essenciais (a materialidade de um giz), de seu "ser-assim" (Soseiri), suas características contingentes (sua brancura) (GA31 GA31
GA 31
GA XXXI
GA31EM
GA31MAC
GA31TS
Vom Wesen der menschlichen Freiheit. Einleitung in die Philosophie (SS 1930) [1982] — Da Essência da Liberdade Humana. Introdução à Filosofia.
, 75).

O infinitivo presente, com ou sem o artigo definido neutro, das, aparece como um substantivo, (das) Sein, " (o) ser". "Ser" pode aparecer como o ser de algo em particular, e pode aparecer como a sua "existência" (Ser-que), ou como a sua "essência" (seu ser-o-quê ou natureza fundamental). Ou "ser" pode aparecer como o ser abstratamente, de novo tanto no sentido de "ser-que" quanto no sentido de "ser-o-quê" . Heidegger usa (das) Sein tanto para o ser, por exemplo, de dasein, quanto para o ser em geral. Em nenhum dos casos, "ser" deve ser especificado como "ser-isto" ou "ser-o-quê"; ele é simplesmente ser. A distinção entre existência e essência é algo a ser explorado e não simplesmente aceito. Um substantivo também é formado a partir do particípio seiend: (das) Seiende, "aquilo que é". Ele aparece somente no singular. Da mesma maneira que a expressão "o belo" não admite o plural, ser é, no entanto, frequentemente traduzido por "entes" ou "entidades". Heidegger chama a crucial distinção entre ser (das Sein) e entes (das Seiende) de " diferença ontológica". [DH Inwood
DH
Michael Inwood / Dicionário Heidegger
:164-165]


NT - BTJS GA2
Sein und Zeit
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Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
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Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
(números indicam páginas da edição original em alemão (Sein und Zeit GA2
Sein und Zeit
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Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
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Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
): Being, concept of (Begnff des Seins, Seinsbegriff ), 2-8, 4fn, 24, 39, 54 (as infinitive of "I am"), 54fn, 93 (as analogous), 100, 113, 128, 201, 333 Being, expression or word (Ausdruck [Wort] ´Sein´), 1, 4, 11 Being, idea of (Idee des Seins, Seinsidee), 13, 16, 96-97, 196, 201, 314, 333, 366, 403, 436-437 Being and becoming (Sein and Werden), 243, 430-434; "Become what you are," 145; ["Become what you can be"], 199, 243, 305 Being and movement (Sein and Bewegung), 392 Being and seeming (Sein and Schein), 36 (semblance), 215 (transcendental illusion), 222 (illusion). See also Illusion Being and time GA2
Sein und Zeit
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Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
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EtreTemps
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Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
(Sein and Zeit), 1, 17-19, 23-26, 39-40, 235, 371-372, 406, 430-434, 437 Being and truth (Sein and Wahrheit), 154, 183, 212-213, 230, 316, 349, 357, 420 Being as such (Sein als solches), 7fn, 85fn, 146, 187fn, 207fn, 230 Being in general (Sein überhaupt), 11, 13, 15, 17 + fn, 54fn, 183, 196, 201, 231, 235, 314-316, 332-333, 372, 389, 403, 406, 436-437 Being of beings (Sein des Seienden), 6-9, 11, 27, 37, 37fn, 201, 212, 230, 333; as comportmental relation, 4, 437; difference between them, 38, 230. See also Difference, ontological Being- (with a prepositional or adverbial phrase attached): Being against one another (Widereinandersein), 121 Being alone (Alleinsein), 120-121 Being already (Schon-sein), 194, 233fn 365 Being-already-together with (Schon-sein-bei), 61, 109, 277 Being-already-in (Schon-sein-in), 192-193, 195-196, 202, 220, 249-250, 277, 317, 327, 365 Being-among-one-another (Untereinandersein), 128 Being as it is (Sosein), 5, 7, 14, 42 Being-the-basis (Grundsein), 282-285, 305. See also Guilt; Responsibility Being for one another (Fiireinandersein), 121 Being-in (In-Sein, In-sein), 41, 52-59 (§ 12), 105, 108, 110, 113, 118-119, 123, 130-180 (IN), 186, 189-190, 193, 200, 202, 220, 297, 350 Being ´in´ one another (`In "einandersein), 54 Being "in on it" with someone (Mit-dabei-sein), 174 "Being in something" (Sein in … ), 54 Being-in-the-world (In-der-Weltsein), 12fn, 13, 41 + fn (historical), 52-62 (1.11), 104-110 (§ 23), 113-180 (IN), 350-366 (§ 69), et passim. See also Being-in; World Being-on-the-scent (Auf-der-Spursein), 173 Being-one´s-self, being-its-self (Selbstsein), 41, 113-130 (LN esp. 126-130, § 27), 131, 146, 176, 184, 263, 267-268, 270, 284-285, 298, 323. See also potentiality-of-being-one´s-self Being out for … (Aussein auf … ), 195, 210, 261-262. See also Directing oneself toward Being-something (Etwas-Sein), 160 Being together with (Sein bei), 54-55, 107, 109, 119-120, 131, 141, 146, 148, 172, 181, 189, 192-193, 196, 202, 211, 220, 223, 238, 249-250, 252, 263, 298, 311, 317, 322, 326-328, 337, 351-353, 363-365, 406-408, 413, 419, 422 Being toward (Sein zu): the beginning, 373; the Da-sein that has-been-there, 394; death, 235-267, 301-302, 305-307, 309-310, 329, 337, 344, 348-349, 373-374, 386, 390; the end, 234fn 245, 247, 249-252, 254, 255-260, 255 df., 265, 305, 317, 329, 372-373, 424; being, 4, 121, 218, 222-225; God, 10, 190 n. 4; oneself, 124-125, 173, 177; others, 124-125, 177; possibilities, 148, 236, 261-264, 329; one´s ownmost potentiality-of-Being, 188, 191-193, 195, 221, 255, 306, 325; a totality of relevance, 150; ways of comporting oneself, 211; what is brought near, 106; what is dedistanced, 106; what is heard, 155; what is indicated, 82; what is talked about, 168; the world, 57, 61-62, 106, 122, 177. See also Directing itself toward Being-with (Mitsein), 41, 113-130 (I.IV, esp. §§26, 27), 131, 142, 146, 161-164, 181, 193, 237-238, 250, 263-264, 270-272, 280-283, 288, 298, 384, 386, 406, 410 [BTJS GA2
Sein und Zeit
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Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
]
Sein (das): «ser». Como Heidegger mismo recuerda, cada filósofo piensa un solo pensamiento. La estrella que guía el camino de todo su pensamiento es la pregunta por el ser (Seinsfrage). Y esa pregunta se desarrolla fundamentalmente desde dos perspectivas: por una parte, desde la perspectiva ontológico-fundamental (fundamental-ontologisch) de Ser y tiempo GA2
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Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
que se va fraguando en las lecciones de juventud y que se basa en una analítica existenciaria (existenziale Analytik), que muestra las estructuras ontológicas fundamentales del Dasein; y, por otra, desde la perspectiva de la historia del ser (seinsgeschichtlich) que toma cuerpo a partir de la llamada Kehre iniciada en los años treinta. La Kehre surge ante la imposibilidad de explicar el ser en general a partir de la temporalidad del Dasein. En los años sucesivos a Ser y tiempo GA2
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Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, se asiste a una profunda reconsideración del problema del ser que acaba por pensar el ser como Ereignis («acontecimiento apropiador»). Asimismo, para evitar confusiones con el sentido tradicional de la expresión «ser», Heidegger experimenta con diferentes soluciones gráficas: en Contribuciones a la filosofía (1936-1938) y en los escritos de los años cuarenta, adopta la grafía arcaica Seyn (utilizada en algunas notas marginales de Ser y tiempo GA2
Sein und Zeit
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Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
[cf. GA2 GA2
Sein und Zeit
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Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, p. 3, nota a]) y en escritos más tardíos, como Zur Seinsfrage (1956), escribe el término tachándolo con una cruz. La indicación formal del ser es el acontecimiento apropiador (Ereignis) y su estructura fundamental es el claro (Lichtung) que se sale a la presencia (Wesen) epocalmente. El ser, por tanto, no es estático, sino que acontece históricamente mostrando diferentes formas de manifestación. [GA56/57, pp. 53, 161 (conciencia), 184, 190 (sentido del ser en Rickert); GA58 GA58
GA 58
GA LVIII
WS 1919-1920
KNSWS 1919-1920
KNS
Kriegsnotsemester
Grundprobleme der Phänomenologie (WS 1919-1920) [1992] — Problemas Fundamentais da Fenomenologia (1919-1920). KNS = Kriegsnotsemester
, pp. 133, 135; AKJ [GA9 GA9
Wegmarken
GA9PT
GA9ES
GA9EN
CartaH
Wegmarken (1919–1961), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1996
], p. 29; GA59 GA59
GA 59
GA LIX
SS 1920
Phänomenologie der Anschauung und Ausdrucks. Theorie der philosophischen Begriffsbildung (SS 1920) — Fenomenologia da Intuição e da Expressão
; pp. 101, 108, 117, 137; GA60 GA60
GA 60
GA LX
EMM
Phänomenologie des religiösen Lebens [1995]; Estudios sobre Mística Medieval. Tr. Jacobo Muñoz. México: Fondo de Cultura Económica, 1997.
, pp. 56, 94, 313-313 (metafísica del ser); GA61 GA61
GA 61
GA LXI
GA61EPG
GA61JAE
GA61RR
WS 1921-1922
Phänomenologische Interpretationen zu Aristoteles: Einführung in die phänomenologische Forschung (WS 1921-1922) [1985]
, pp. 58, 61; NB NB GA19 - Natorp Bericht (Phänomenologische Interpretationen zu Aristoteles. Anzeige der hermeneutischen Situation) (Informe de 1922), en: Dilthey-Jahrbuch 6 (1989), pp. 237-274. Editado por Hans-Ulrich Lessing.

Hermeneutica de la vida humana. En torno al Informe Natorp de Martin Heidegger
, p. 31 (ser significa ser producido); GA63 GA63
GA 63
GA LXIII
SS 1923
Ontologie. (Hermeneutik der Faktizität) (SS 1923) [1988] — Ontologia. Hermenêutica da Facticidade
, pp. 7, 15, 76, 93 (significatividad = carácter ontológico); GA17 GA17
GA 17
GA XVII
GA17ES
GA17EN
Einführung in die phänomenologische Forschung (Wintersemester 1923/1924), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1994. 2., unveränderte Auflage 2006.
, pp. 44 (ser del mundo), 51, 64, 68 (ser de la naturaleza), 99, 221, 253, 257, 281-290 (lejanía ontológica); GA19 GA19
GA 19
GA XIX
GA19MAC
GA19RS
Platon: Sophistes (WS 1924-1925) [1992] — Platão: Sofista
, pp. 13 (ser del ente), 13-15, 16-17, 31-35 (interpretación del ser a partir del ser), 85, 165-167, 181-189, 189-195, 204-208, 220-227, 266-272, 285-288, 337, 388, 415-435, 445, 463-467 (sentido), 486-487, 523, 536, 554-574; GA20 GA20
GA20ES
GA20EN
Prolegomena zur Geschichte des Zeitbegriffs (Sommersemester 1925), ed. Petra Jaeger, 1. Auflage 1979. 2., durchgesehene Auflage 1988. 3., durchgesehene Auflage 1994.
, pp. 8-10 (pregunta del ser), 71-74 (verdad y ser), 78, 102, 140, 154, 157-182 (olvido del sentido del ser), 194, 237 (Kant Kant Emmanuel Kant (Immanuel en allemand), 1724-1804, é um dos autores de predileção de H., um daqueles do qual mais falou. , Descartes Descartes H. consagrou dois cursos e quatro seminários a Descartes. A desconstrução da metafísica heideggeriana conduz um diálogo intenso com Descartes. ), 239 (Dios), 268, 296, 298, 406, 441-442 (tiempo, totalidad del Dasein); GA21 GA21
GA 21
GA XXI
GA21EN
GA21ES
Lógica. A pergunta pela verdade. / Logik. Die Frage nach der Wahrheit (Wintersemester 1925/1926), ed. Walter Biemel, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1995.
, pp. 3, 46 (ser ideal), 54, 58 (ser real / ideal), 62-68, 76-77, 87 (raíces de la diferencia ser real / ideal), 159, 161, 170-182 (verdad y ser), 191-195, 205 (concepto tradicional de tiempo y ser), 207 (ser = presencia), 214, 402, 410, 414-415; GA22 GA22
CFFA
GA 22
GA XXII
GAP
CFPA
BCAP
GA22RR
GA22GJ
GA22AB
GA22J
Grundbegriffe der antiken Philosophie (SS 1926) [1993] — Conceitos fundamentais da Filosofia Antiga — Traducción de Germán Jiménez, Buenos Aires, Waldhuter, 2014 — Translated by Richard Rojcewicz, Bloomington, Indiana University Press, 2008.
, pp. 7, 10, 55-56 (llegar a ser, Heráclito Heraklit
Héraclite
Heráclito
Heraclitus
/Parménides), 64, 67, 99-109 (problema del ser en Platón Platon
Plato
Platão
Platón
O pensamento de Heidegger é um diálogo a todo instante com aquele de Platão. Presente em todos os escritos de Heidegger desde Ser e Tempo, Platão é o pivô a partir do qual o pensamento de Heidegger se engaja prospectivamente a entrar em correspondência com outros Matinais. (LDMH)
), 113-114, 126-128 (ser y no-ser), 138-139, 149-156 (problema del ser en Aristóteles Aristoteles
Aristote
Aristóteles
Aristotle
Para Heidegger, Aristóteles é com efeito toda a filosofia, por esta razão passou sua vida a situar, demarcar, mensurar, em resumo questionar em sua dimensão mesma de lugar, este lugar comum a toda humanidade.
), 165-168, 186, 227, 234-235 (ser en Parménides); GA24 GA24
GP
BP
PFF
GA 24
GA XXIV
GA24AH
GA24JFC
GA24MAC
GA24FR
GA24ES
GA24EN
GA24PT
Die Grundprobleme der Phänomenologie (Summer semester 1927), ed. F.-W. von Herrmann, 1975, 2nd edn. 1989, 3rd edn. 1997, X, 474p.
, pp. 18 (ser como la nada), 20-21 (pregunta fundamental: pregunta por el sentido del ser), 24, 30 35-108 (la tesis de Kant Kant Emmanuel Kant (Immanuel en allemand), 1724-1804, é um dos autores de predileção de H., um daqueles do qual mais falou. : el ser no es un predicado real), 138 (pregunta por el sentido de existencia y realidad), 170, 172-250 (ontología moderna, problema de la diversidad de modos de ser), 252-320 (tesis de la lógica: ser como cópula en el logos, verdad proposicional), 368 (temporalidad = horizonte para la comprensión del ser en general), 386, 398-399 (pregunta por el ser = pregunta cardinal), 429-452 (temporalidad y ser), 455-461, 456, 458 (representación del ente), 461-469 (a priori del ser: el método fenomenológico de la ontología); GA2 GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, pp. 3, 4, 6, 7 (modo de acceder al ser), 10, 18 (tiempo = criterio ontológico), 35 (ontología fundamental), 38, 94, 95, 133 (ahí), 147, 193 (ser del Dasein), 201, 212 (hay ser), 212-213 (verdad), 225 (presencia), 230 (ser y verdad), 234 (ser para la muerte), 311, 366, 392, 436, 441-443.] [LHDF]
N2 Il est bien évident aussi que la traduction du mot Sein ne cesse, tout au long du traité, de se heurter à l’équivocité du mot lui-même. Outre le fond de l’affaire, objet même de Sein und Zeit GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, il y a deux raisons à cela : 1°) le fait que « nous comprenons le substantif verbal ‘être’ à partir de l’infinitif, qui de son côté renvoie au ‘est’ et à sa multiplicité (…). La forme verbale déterminée et particulière ‘est’, la troisième personne du singulier de l’indicatif présent, a ici un privilège. » (Jacques Derrida Derrida
Jacques Derrida
JACQUES DERRIDA (1930-2004)
, citant Heidegger : De la grammatologie, page 36, note 13). 2°) l’usage généralisé, déjà évoqué, spécifique à l’allemand, des verbes substantivés. Or, en l’occurrence, si la forme verbale : ‘être’ est « claire et distincte » en français, quand nous disons : l’être, nous entendons exclusivement le substantif, tel que le définissent tous les dictionnaires. Or, et cela est fondamental, ce que, dans Sein und Zeit GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, il faut entendre par das Sein, ce n’est pas simplement le fait d’être, l’existence, c’est une forme verbale.

M’inspirant de la marque distinctive des substantifs en allemand (dont la première lettre est toujours une majuscule), j’ai donc retenu la convention distinguant les écritures Être et être qu’adopte Michel Haar Haar
Michel Haar
MICHEL HAAR (1937-2003)
dans Heidegger et l’essence de l’homme (MH, page 8). Das Sein sera donc traduit par l’Être, et le lecteur sera ainsi convié à se concentrer sur son sens verbal, objet du traité de Heidegger.

Pour ce qui concerne les génitifs saxons, je me suis fixé une règle constante, propre à chaque cas rencontré, selon la façon dont le génitif est marqué (d’être ou de l’Être). Dans le premier cas en effet, je considère que la forme verbale est claire. Ainsi, par exemple, Seinsverständnis sera toujours traduit par compréhension de l’Être, alors que Seinsart sera toujours traduit par mode d’être.

Dans deux cas bien particuliers, j’ai souhaité prendre une option typographique spécifique. C’est tout d’abord celui où la langue allemande elle-même fournit à Heidegger la possibilité de laisser une trace, qu’il a donc voulue distinctive, comme par exemple quand il différencie von Sein et vom Sein. Dans un cas tel que le premier cité, où l’auteur a bien marqué l’absence d’article, par exemple dans l’expression der Sinn von Sein, j’ai tenu à respecter son intention et, pour lever toute ambiguïté en français, au lieu de traduire indifféremment par sens d’être ou sens de l’Être, j’ai résolument éliminé l’apostrophe et introduit des guillemets à l’anglaise, lesquels selon moi autorisent le « barbarisme », pour arriver à : le sens de ‘être’. C’est ensuite le cas où le texte invite à penser avec force le verbe être, à certains endroits où il faut d’ailleurs bien prendre garde de ne pas le traduire par exister, ce que n’ont pas toujours respecté certaines traductions. En de tels cas encore, on écrira donc Être. [ETJA GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
]