Original
5. Methodological Individualism. Heidegger follows Wilhelm Dilthey in emphasizing that the meaning and organization of a culture must be taken as the basic given in the social sciences and philosophy and cannot be traced back to the activity of individual subjects. Thus Heidegger rejects the methodological individualism that extends from Descartes to Husserl to existentialists such as the pre-Marxist Sartre and many contemporary American social philosophers. In his emphasis on the (…)
Página inicial > Palavras-chave > Autores - Obras > Dreyfus / Hubert Dreyfus
Dreyfus / Hubert Dreyfus
Hubert Dreyfus (1929-2017)
Obra na Internet: Internet Archive; Library Genesis
DREYFUS, Hubert. Being-in-the-World. A Commentary on Heidegger’s Being and Time
GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, Division I. Cambridge: MIT Press, 1991 / Ser-en-el-mundo. Tr. Francisco Huneeus y Héctor Orrego. Santiago de Chile: Editorial Cuatro Vientos, 2003.
DREYFUS, Hubert L. Background practices: essays on the understanding of being. First edition ed. Oxford ; New York: Oxford University Press, 2017.
Matérias
-
Dreyfus (1991) – Individualismo metodológico
19 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro -
Dreyfus & Kelly (2011:61-63) – arete (excelência) e os deuses homéricos
3 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroOs poemas épicos de Homero trouxeram à tona uma noção de arete, ou excelência na vida, que estava no centro da compreensão grega do ser humano. Muitos admiradores da cultura grega tentaram definir essa noção, mas para ter sucesso aqui é preciso evitar duas tentações importantes. Há a tentação de ser condescendente, que já mencionamos. Mas há também a tentação de ler uma sensibilidade moderna na época de Homero. Uma tradução padrão da palavra grega arete como “virtude” corre o risco desse (…)
-
Dreyfus (1991:2-3) – fenomenologia das habilidades
3 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroHeidegger desenvolveu sua fenomenologia hermenêutica em oposição à fenomenologia transcendental de Husserl. Husserl reagiu a uma crise anterior nos fundamentos das ciências humanas argumentando que as ciências humanas fracassaram porque não levaram em conta a intencionalidade — a maneira como a mente individual é direcionada aos objetos em virtude de algum conteúdo mental que os representa. Ele desenvolveu uma descrição do homem como sendo essencialmente uma consciência com significados (…)
-
Dreyfus (1991) – Holismo teórico
19 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroOriginal
3. Theoretical Holism. Plato’s view that everything human beings do that makes any sense at all is based on an implicit theory, combined with the Descartes/Husserl view that this theory is represented in our minds as intentional states and rules for relating them, leads to the view that even if a background of shared practices is necessary for intelligibility, one can rest assured that one will be able to analyze that background in terms of further mental states. Insofar as (…) -
Dreyfus (1991) – Ser-no-Mundo. Comentário à Divisão I de Ser e Tempo de Martin Heidegger
19 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroThis commentary has been circulating in gradually changing versions for over twenty years. It started in 1968 as a set of “Fybate Lecture Notes” transcribed from my course on Being and Time at the University of California, Berkeley. In 1975 I started circulating my updated lecture notes to students and anyone else who was interested. For a decade thereafter I revised the notes each year, incorporating and responding to what I learned from my students and teaching assistants. By 1985 there (…)
-
Ceticismo e epistemologia (Dreyfus & Taylor, 2015:5-7)
18 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroA conexão entre o ceticismo e a epistemologia moderna é clara desde o início, no trabalho de Descartes. Ele usa o ceticismo, poderíamos dizer, não para promover a agenda cética, mas para estabelecer sua própria topologia do eu, da mente e do mundo. Na primeira Meditação, o leitor é bombardeado com toda a barragem de argumentos céticos. O objetivo não é, como no caso dos antigos ou, mais recentemente, de Montaigne, fazer com que percebamos o quão pouco sabemos. Pelo contrário, o argumento (…)
-
Dreyfus (1975:21-23) – Do analógico ao digital, a máquina se torna universal
19 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroDestarte, enquanto os computadores analógicos operam com quantidades contínuas, todos os computadores digitais são máquinas de função descontínua. Como estabelece A. M. Turing, famoso por suas definições a respeito da essência de um computador digital: (As máquinas de função descontínua) movem-se aos saltos ou a cliques, de um estado bem definido para outro. Esses estados são suficientemente diferentes para que se ignore a possibilidade de confusão entre si. Rigorosamente falando, não (…)
-
Dreyfus (1991) – Reflexão crítica
19 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro1. Explicitness. Western thinkers from Socrates to Kant to Jürgen Habermas have assumed that we know and act by applying principles and have concluded that we should get clear about these presuppositions so that we can gain enlightened control of our lives. Heidegger questions both the possibility and the desirability of making our everyday understanding totally explicit. He introduces the idea that the shared everyday skills, discriminations, and practices into which we are socialized (…)
-
Dreyfus & Taylor (2015:1-4) – sujeito-objeto
16 de dezembro de 2019, por Cardoso de CastroNossa tradução
“UMA IMAGEM NOS MANTÉM CATIVOS” (Ein Bild hielt uns gefangen). É o que Wittgenstein fala no parágrafo 115 das Investigações Filosóficas. O que ele se refere é a poderosa imagem da mente-no-mundo que habita e subjaz ao que poderíamos chamar de moderna tradição epistemológica, que começa com Descartes. O ponto que ele quer transmitir com o uso da palavra “imagem” (Bild) é que há algo aqui diferente e mais profundo do que uma teoria. É um entendimento de fundo amplamente não (…) -
Dreyfus (RR:1-3) – mente-no-mundo, a imagem que nos cativa
1º de novembro de 2021, por Cardoso de CastroDREYFUS, Hubert & TAYLOR, Charles. Retrieving Realism. Cambridge: MIT Press, 2015, p. 1-3
tradução parcial
“UMA IMAGEM NOS MANTEVE CATIVOS” (Ein Bild hielt uns gefangen). Assim fala Wittgenstein no parágrafo 115 das Investigações filosóficas . O que ele está se referindo é a poderosa imagem da mente-no-mundo que habita e fundamenta o que poderíamos chamar de tradição epistemológica moderna, que começa com Descartes. O que ele quer transmitir com o uso da palavra “imagem” (Bild) é (…) -
Dreyfus (1991) – A linguagem de Heidegger para descrever o "ser" humano
19 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroOriginal
At this point someone is sure to object that in spite of his interest in our shared, everyday practices, Heidegger, unlike Wittgenstein, uses very unordinary language. Why does Heidegger need a special, technical language to talk about common sense? The answer is illuminating.
To begin with, Heidegger and Wittgenstein have a very different understanding of the background of everyday activity. Wittgenstein is convinced that the practices that make up the human form of life are a (…) -
Dreyfus & Kelly (2011:62-64) – gratidão
3 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroOs deuses são essenciais para a compreensão grega homérica do que é ser um ser humano. Como Peisistratus — o filho do velho e sábio Nestor — diz no início da Odisseia: “Todos os homens precisam dos deuses.” Os gregos estavam profundamente conscientes das maneiras pelas quais nossos sucessos e fracassos — na verdade, nossas próprias ações — nunca estão completamente sob nosso controle. Eles eram constantemente sensíveis, maravilhados e gratos por aquelas ações que não se pode realizar por (…)
-
Dreyfus (1991) – Neutralidade científica
19 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroOriginal
4. Detachment and Objectivity. From the Greeks we inherit not only our assumption that we can obtain theoretical knowledge of every domain, even human activities, but also our assumption that the detached theoretical viewpoint is superior to the involved practical viewpoint. According to the philosophical tradition, whether rationalist or empiricist, it is only by means of detached contemplation that we discover reality. From Plato’s theoretical dialectic, which turns the mind (…) -
Dreyfus (SM:30-33) – Ser-no-Mundo
1º de novembro de 2021, por Cardoso de CastroDREYFUS, Hubert. Ser-en-el-Mundo. Comentario a la División I de Ser y Tiempo de Martín Heidegger. Tr. Francisco Huneeus y Héctor Orrego. Santiago de Chile: Editorial Cuatro Vientos, 1996 (doc)
DREYFUS, Hubert. Being-in-the-world. A Commentary on Heidegger’s Being and Time, Division I. Cambridge: MIT Press, 1991, p. 30-33
espanhol
En la Séptima Sección de Ser y Tiempo, Heidegger se pregunta: ¿qué debe hacer alguien que quiere investigar qué es el ser? Su respuesta es: fenomenología. (…) -
Dreyfus & Kelly (2011:77-81) – não somos a única fonte agente das ações
3 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroNÃO É PRECISO acreditar que os deuses gregos realmente existem para obter algo profundo e importante do senso de sagrado de Homero. No entanto, é preciso rejeitar a ideia moderna de que ser um agente humano é ser a única fonte de suas ações. Como essa noção moderna de agência humana é tão difundida, ela pode nos levar a agir de maneiras que escondem os fenômenos aos quais Homero era sensível. Para ver isso, vamos explorar brevemente a visão moderna.
É natural e intuitivo para nós — de (…) -
Dreyfus (OQC): Introdução
1º de novembro de 2021, por Cardoso de CastroExcelente reflexão sobre as possibilidades concretas da informática, em particular a concretude das promessas da inteligência artificial. Segue um excerto da introdução à primeira edição (MIT), What Computers Can’t Do.
Esta [nova] edição de What Computers Can’t Do marca não apenas uma mudança de editor e uma ligeira mudança de título; também marca uma mudança de status. O livro agora oferece não uma posição controversa em um debate em andamento, mas uma visão de um período passado da (…) -
Dreyfus & Kelly (2011:74-76) – daquilo a ser admirado e grato
3 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroO FENÔMENO DA GRATIDÃO e a admiração formam o pano de fundo de toda a compreensão de Homero sobre a existência humana: Homero encontra coisas pelas quais se maravilhar e ser grato que nossas teorias modernas quase sempre encobrem. Veja um dos exemplos mais simples: o sono. Na Ilíada, o próprio Sono é um deus — pelo menos uma vez é mencionado como o “senhor de todos os deuses e de todos os homens” (Hom. Il. 14.230ss). Na Odisseia, entretanto, como vimos, o sono é principalmente um poder que (…)
-
Dreyfus (Internet) – Howard Rheingold
19 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroIt should thus be clear that tools are not neutral, and that using the Net diminishes one’s involvement in the physical and social world. This, in turn, diminishes one’s sense of reality and of the meaning in one’s life. Indeed, it seems that, the more we use the Net, the more it will tend to draw us into the unreal, lonely, and meaningless world of those who want to flee all the ills that flesh is heir to.
If, however, one is already committed to a cause, the World Wide Web can increase (…) -
Dreyfus & Kelly (2011:72-74) – respeito aos deuses e sacrifícios
3 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroNO MUNDO DE HOMERO, a falta de gratidão é um dos sinais mais seguros de que um personagem é deficiente. Já vimos que Homero explica a morte de Ajax em termos de sua autossatisfação e falta de gratidão, mas esse tema retorna várias vezes nas obras homéricas. Talvez o exemplo mais importante seja encontrado no comportamento dos pretendentes de Penélope.
Enquanto Odisseu está longe de casa, vários príncipes itacenses estão determinados a se casar com sua esposa Penélope e, assim, tomar posse (…) -
Dreyfus (1991) – disposição de espírito, estado de ânimo (Befindlichkeit)
19 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroO termo de Heidegger para o aspecto receptivo do modo de ser do Dasein, onde ele justamente descobre coisas e maneiras de agir importando a ele, é Befindlichkeit. Esta não é uma palavra em alemão comum, mas é construída de uma saudação diária, «Wie befinden Sie sich?», que literalmente pergunta «como te encontras?» — algo como nossa saudação «como vai?». Para traduzir este termo certamente não podemos certamente usar o termo dos tradutores em inglês, «state-of-mind», que sugere, pelo menos (…)
Notas
- Dreyfus & Kelly (2011:60-61) – a presença dos deuses
- Dreyfus & Kelly (2011:60-61) – deuses sintonizadores
- Dreyfus & Kelly (2011:77-78) – o fenômeno grego do verbo em "voz média"
- Dreyfus & Kelly (2011:81) – excelência
- Dreyfus & Kelly (2011:85-86) – beleza
- Dreyfus & Taylor (2015:18-19) – teoria do contato
- Dreyfus & Taylor (2015:23) – o particular no geral
- Dreyfus (1991:4) – explicitude
- Dreyfus (1991:5) – cognitivismo
- Dreyfus (1991:5-6) – holismo teorético
- Dreyfus (1991:6) – desprendimento e objetividade
- Dreyfus (1991:7) – individualismo metodológico
- Dreyfus (1991:7-8) – linguagem de Heidegger
- Wrathall (2017:14-15) – niilismo
- Wrathall (2017:4-7) – práticas científicas
- Dreyfus (BW) – estado da mente, "situacionalidade"