[…] Heidegger começou muito cedo a perceber o necessário privilégio da especulação ontológica. Segundo o seu próprio testemunho, o ponto de partida de suas perquirições fez-se em oposição aos neokantianos e à fenomenologia. Realmente, sabe-se do amplo predomínio das diversas orientações neokantianas na universidade alemã do princípio do século. E as inovações que começaram a ser introduzidas por Husserl, a partir da publicação das Investigações Lógicas, por inovadoras que fossem abandonaram, (…)
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Derrida / Jacques Derrida
JACQUES DERRIDA (1930-2004)
Matérias
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Bornheim (1980:172-178) – passagem do gnosiológico para o ontológico
17 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro -
Polt (2013:31-33) – primazia do pertencimento
1º de outubro de 2024, por Cardoso de CastroUsarei a palavra pertencimento para sugerir uma série de fenômenos relacionados que, em última análise, de acordo com Heidegger, resultam do acontecimento da apropriação [Ereignis]. Podemos indicar esses fenômenos por meio de um contraste com o pensamento teórico tradicional.
A teoria busca o universal, o que é idêntico nas múltiplas particularidades. Ao ver os particulares sub specie aeterni, nós os descontextualizamos e supostamente identificamos seus aspectos que são independentes de (…) -
Polt (2013:28-31) – qual é a fonte do próprio ser?
1º de outubro de 2024, por Cardoso de CastroMas há uma questão mais fundamental: qual é a fonte do próprio ser? Os entes nos são dados graças ao ser, mas o próprio ser também nos é dado. Ele está disponível para nós, pois podemos reconhecê-lo e tentar descrevê-lo. Como temos acesso a ele? Chegamos agora a uma problemática mais distintamente heideggeriana. Argumentarei que o Seyn de Heidegger é mais bem interpretado como a dação do ser, ou seja, como o acontecimento no qual os entes como tais e como um todo são capacitados a fazer a (…)
Notas
- Husserl (1954:369-370) – horizonte e linguagem
- Krell (2013:3-4) – discurso apofântico
- Moran (2000:461) – dívida de Derrida para com Heidegger
- Rorty (1999:16) – Heidegger e Derrida como filósofos pós-nietzschianos
- Ruin (2019:18-20) – lembrança do morto
- Sallis (1990:18-19) – pré-filosofia em Ser e Tempo
- Zarader (2000:224-225) – espírito [Geist]
- Derrida (FP:46-47) – pharmakon
- Derrida (R:20-21) – moralidade como "fé que reflete"
- Derrida: momento de decisão = momento ético