Fenomenologia, Existencialismo e Daseinsanálise

Às coisas, elas mesmas

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LDMH: Dasein após Ser e Tempo

sábado 10 de junho de 2017

Incomparável, Dasein o é em primeiro lugar porque não é um ente, nem mesmo uma nova determinação do homem por relação a outros (alma, espírito, consciência, razão, etc.) precisa ainda Heidegger (GA66:95 – ser-aí (Da-sein)). É a escuta inteiramente nova de uma palavra que não é nova que é preciso então ensaiar de entender, em seguindo a escolha que fez Heidegger, "inabilmente e como pude", dirá em 1973 a Zähringen (breve), e certamente consciente, como ele o escreveu em uma passagem muito esclarecedora da "Introdução ao Que é a metafísica? ", "que a metafísica o emprega para o que é de hábito designado por existentia, realidade efetiva, realidade e objetividade e embora a expressão usual de menschliches Dasein emprega de ordinário a palavra em sua significação metafísica" (GA9:372-374 – Dasein; GA9 GA9
Wegmarken
GA9PT
GA9ES
GA9EN
CartaH
Wegmarken (1919–1961), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1996
, 372).

De certa maneira, nada era mais arriscado do que chamar Dasein o que Heidegger buscou dizer no início dos anos 1920 em substituição à palavra Leben (vida) em sua acepção filosófica de não biológica), que Heidegger herdou de seu predecessores (notadamente Dilthey Dilthey WILHELM DILTHEY (1833-1911) foi para H uma figura central, dos anos de formação até a publicação de Ser e Tempo onde o §77 é uma homenagem solene. ) e do qual não tarda a experimentar a insuficiência. O risco se dá pelo fato que o que Heidegger tenta dizer com a palavra Dasein se opõe precisamente à acepção habitual e metafísica do termo, a saber: a presença, seja no sentido grego disto que entra em presença à medida da physis, no sentido escolástico da existentia (por oposição a essentia), ou no sentido moderno da realidade efetiva. Cada uma destas formas de presença designa tanto modulações metafísicas disto que Heidegger denomina em Ser e Tempo GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
: die Vorhandenheit, o ser aí-diante (no sentido amplo do termo, que inclui aquele de Zuhandenheit, a utilizabilidade). Ser e Tempo GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
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STJR
BTJS
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STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
é a primeira obra da história da filosofia que tematiza a diferença ente o que é da ordem do Dasein (daseinmässig) e o que não decorre do ser do Dasein, a ponto de fazer desta diferença (que encontra ela mesma seu assento nesta outra diferença que é a cisma — Unterschied — da diferença ontológica) a ancoragem essencial da meditação. Após a "exposição da questão do sentido de ser", é portanto por uma "análise fundamental preparatória do Dasein" que começa Ser e Tempo GA2
Sein und Zeit
SZ
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S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
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ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
e é com o Dasein ainda que termina o livro permanecido inacabado.

Tudo parece assim claro: centrando seu propósito sobre uma analítica do Dasein, Ser e Tempo GA2
Sein und Zeit
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Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
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STMS
STFC
BTMR
STJR
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ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
é a primeira obra que dá direito em fim verdadeiramente à questão da existência do homem, ao passo que toda a metafísica desde Platão Platon
Plato
Platão
Platón
O pensamento de Heidegger é um diálogo a todo instante com aquele de Platão. Presente em todos os escritos de Heidegger desde Ser e Tempo, Platão é o pivô a partir do qual o pensamento de Heidegger se engaja prospectivamente a entrar em correspondência com outros Matinais. (LDMH)
não teria jamais posto a questão do homem senão por conta de uma ontologia categorial do ente aí-diante. Que a metafísica não ponha a questão do homem senão a partir de conceitos forjados para apreender a presença do ente aí-diante, o reino das categorias — esboçados por Platão Platon
Plato
Platão
Platón
O pensamento de Heidegger é um diálogo a todo instante com aquele de Platão. Presente em todos os escritos de Heidegger desde Ser e Tempo, Platão é o pivô a partir do qual o pensamento de Heidegger se engaja prospectivamente a entrar em correspondência com outros Matinais. (LDMH)
(Sofista 262d s.), definidos por Aristóteles Aristoteles
Aristote
Aristóteles
Aristotle
Para Heidegger, Aristóteles é com efeito toda a filosofia, por esta razão passou sua vida a situar, demarcar, mensurar, em resumo questionar em sua dimensão mesma de lugar, este lugar comum a toda humanidade.
, repensados por Kant Kant Emmanuel Kant (Immanuel en allemand), 1724-1804, é um dos autores de predileção de H., um daqueles do qual mais falou. ou Hegel Hegel
Georg Wilhelm Friedrich Hegel
Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831)
— o atesta suficientemente. Mas daí a deduzir, inversamente, que Heidegger funda a questão do sentido do ser sobre a existência do homem, há um salto… que Heidegger não dá, mas que fará, a partir dele o existencialismo. Poderíamos dizer plagiando Kant Kant Emmanuel Kant (Immanuel en allemand), 1724-1804, é um dos autores de predileção de H., um daqueles do qual mais falou. , que, se para Heidegger a questão do sentido do ser começa COM a existência, ela não resulta por conseguinte inteiramente DE a existência. Mas o contrassenso existencialista repousa em realidade sobre um mal-entendimento a respeito do termo Dasein pura e simplesmente assimilado à realidade humana. É desta maneira também que Husserl Husserl
Edmund Husserl
EDMUND HUSSERL (1859-1938)
Ser e Tempo GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, decepcionado por seu melhor aluno que ele crê a ponto de esboçar uma nova antropologia. (p. 301-302)


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