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Grund

quinta-feira 6 de julho de 2023

Grund, base, fond, Fundament, fondement, fundamento, Fundamente, fondations, Boden, sol, terrain,, assise, appui, Basis

Comme le rappelle Marlène Zarader Zarader
Marlène Zarader
Marlène Zarader (1949)
en conclusion (page 261) de MZ2 : « le geste heideggerien de la première époque fut reconnu comme rétrocession vers le texte du commencement, en vue d’en dégager ce qui y demeura impensé, et que nous avons nommé origine ». C’est dire l’importance, dans Sein und Zeit GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, de la catégorie du fondement, que Heidegger y convoque sous quatre termes différents, à savoir : Basis, Boden, Fundament et Grund. Là comme ailleurs, dans le cadre de mon glossaire « clos », en respectant au mieux une traduction suivie des termes distincts qu’emploie l’auteur, j’entends placer le lecteur dans la situation du traducteur. C’est ainsi que seul le mot Fundament sera traduit par fondement. Grund, dès lors que le mot est isolé, sera traduit, selon les cas, par base, par fond, voire par raison. Dans les mots composés, en revanche, il pourra être traduit par fondamental (Grundverfassung par exemple : constitution fondamentale). Boden sera généralement traduit par sol, par terrain, voire par assise ou appui. Enfin Basis sera traduit par base. [Auxenfants Auxenfants
Jacques Auxenfants
Jacques Auxenfants - tradutor em francês de Sein und Zeit
; ETJA GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
:§1N10]


Les contextes révèlent la force de ce mot Grund, et ne favorisent pas la confusion avec Grund (ord.). Il nous a paru inutile, dans ce livre, de l’étayer par quelque ajout ou graphie spéciale. [Martineau Martineau
Emmanuel Martineau
EMMANUEL MARTINEAU (1946)
]
VIDE: Grund

fundamento
princípio
ratio
fondement, fondation, constitution [ETEM GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
]

Nota do Tradutor: O que a língua alemã exprime com o mesmo termo grund deve ser expresso no vernáculo umas vezes como fundamento, outras por razão. [Ernildo Stein Ernildo Stein ERNILDO STEIN (1934) , MHeidegger - Sobre a essência do fundamento, p. 114]


NT: ne pas confondre Fundament [Martineau Martineau
Emmanuel Martineau
EMMANUEL MARTINEAU (1946)
]
NT: Ground (Grund, noun), 8, 32, 34-36, 152-153, 206-207, 228, 234, 236, 257, 278, 332, et passim; laying or exhibiting the, 8, 10; of Da-sein in ecstatic temporality, 300 337, 351 356 ("basis"), 374, 386, 396 (basis), 397, 436 (basis); being the ground of a not or nullity, 282-285, 305, 325, 348; as horizon, 339, 366, 436 (Note that the common idiom, auf Grund des on the basis of, is often translated here as "because of, on account of, due to, as a result of."). See also Foundation; Guilt; Horizon; Responsibility [BTJS GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
]
Grund provém de um antigo verbo que significa “moer”. Originalmente significava “areia, solo arenoso, terra”. Adquiriu uma variedade de sentidos e corresponde, aproximada se não exatamente, a “solo, terra; lote (de construção); campo; fundo, leito (de mar); fundação, profundezas, base; razão, causa”. Dizer que algo é grundlos, “ sem fundo”, pode significar que não provê suporte algum, que não possui causa alguma, ou que não tem direito, habilitação ou autorização (GA49 GA49
GA 49
GA XLIX
Die Metaphysik deutschen Idealismus. Zur erneuten auslegung von Schelling: Philosophische untersuchungen über das Wesen der menschlichen Freiheit und die damit zusammenhängenden Gegenstände (1809) (1941) [1991]
, 76). Grund deu origem a (sich) grunden, “fundamentar, fundar, basear, estabelecer, ser baseado, fundado em”, também a begrunden, “fundamentar, estabelecer, justificar, fornecer razões para”, e ergrunden, “aprofundar, penetrar, chegar ao fundo de algo”. Recebe prefixos, especialmente como Abgrund, estritamente “terra indo para baixo”, isto é, “profundezas insondáveis, abismo, fundo abissal etc.”; Ungrund, “não-solo”, i.e., “solo sem fundamentação/fundação”; e Urgrund, “solo primordial” (cf. GA65 GA65
GA 65
GA LXV
GA65EM
GA65AM
GA65DPC
GA65DP
GA65DVP
GA65PT
GA65FR
GA65IT
BEITRAGE ZUR PHILOSOPHIE - Contribuições à Filosofia
, 379s). Esta palavra também pode ser ela mesma um prefixo, como em Grundsatz, “princípio”, Grundstimmung, “disposição básica”; Grundlegung, grundlegen, “estabelecimento, estabelecer as fundações”; Grundbegriffe, “conceitos básicos”, “representações que, em sua inter-relação constitutiva de todo conhecimento dos entes, fornece o fundo, o solo” (GA27 GA27
GA 27
GA XXVII
GA27PT
GA27ES
Einleitung in die Philosophie (WS 1928-1929) [1996]
, 196). Heidegger associa Grund ao grego arche, que significa tanto “começo, primeiro princípio”, quanto “regra, domínio” (GA10 GA10
GA X
SvG
GA10PT
GA10ES
GA10FR
GA10EN
Fundamento1956
Der Satz vom Grund (1955–1956), ed. Petra Jaeger, 1997.
, 4s; GA42 GA42
GA 42
GA XLII
GA42AR
SS 1936
GA42ES
GA42FR
GA42EN
Schelling: Vom das Wesen der menschlichen Freiheit (1809) (SS 1936) [1988] — Schelling: Da essência da liberdade humana
, 220ss; GA49 GA49
GA 49
GA XLIX
Die Metaphysik deutschen Idealismus. Zur erneuten auslegung von Schelling: Philosophische untersuchungen über das Wesen der menschlichen Freiheit und die damit zusammenhängenden Gegenstände (1809) (1941) [1991]
, 77).

Grund desempenha dois principais papéis na filosofia pré-heideggeriana. Gurnd, Ab-, Un-, e Urgrund têm uma participação significativa nas especulações de místicos tais como Mestre Eckhart Eckhart
Eckehart
Eckhart von Hochheim OP (1260 – 1328), Meister Eckhart, Master Eckhart, Eckehart, Johannes Eckhart
e Böhme sobre a natureza de Deus e da alma. Schelling Schelling
Friedrich Schelling
FRIEDRICH WILHELM JOSEPH SCHELLING (1775-1854)
seguiu este caminho, dizendo por exemplo que oposições tais como entre o real e o ideal pressupõem um Urgrund ou Ungrund, que não é nenhum dos dois opostos, mas a absoluta Indifferenz. Ele contrasta Grund com Existenz’, todo ente envolve um fundo, solo que se esforça por atualizar-se na existência (cf. GA6T2 GA6
GA6T1
GA6T2
GA6-1
GA6-2
GA6PT
GA6T1PT
GA6T2PT
GA6ES
GA6T1ES
GA6T2ES
GA6T1EN
GA6T2EN
GA6T1FR
GA6T2FR
N I
N II
GA6.1 = NIETZSCHE I e GA6.2 = NIETZSCHE II
, 476s/GA9 GA9
Wegmarken
GA9PT
GA9ES
GA9EN
CartaH
Wegmarken (1919–1961), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1996
, 70n. Cf. 446ss/GA9 GA9
Wegmarken
GA9PT
GA9ES
GA9EN
CartaH
Wegmarken (1919–1961), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1996
, 42ss sobre a visão similar de Leibniz Leibniz LEIBNIZ, Gottfried Wilhelm (1646-1716). Leibniz centraliza sua reflexão sobre o "tema" que H tem por central em toda filosofia desde Platão e Aristóteles: a questão do ser. (LDMH) ). Em segundo lugar, Leibniz Leibniz LEIBNIZ, Gottfried Wilhelm (1646-1716). Leibniz centraliza sua reflexão sobre o "tema" que H tem por central em toda filosofia desde Platão e Aristóteles: a questão do ser. (LDMH) formulou o “princípio de razão suficiente”, conhecido em alemão como der Satz vom zureichenden Grund, que afirma que “nada nunca acontece sem que possua uma causa ou ao menos uma razão ou fundamento determinante” (Teodiceia GA5 GA5
GA5BD
GA5CL
GA5WB
Holzwege
GA 5
GA V
HW
CF2002
CB2012
CMNP
Chm
Holzwege (1935-1946) [1977]
, §.44). Heidegger prefere, em geral, a versão latina de Wolff: Nihil est sine ratione (cur potius sit quam non sit), “ Nada é sem razão (pela qual é em lugar de não ser)” (GA26 GA26
PML
PMLogik
GA26JGN
GA26MH
GA 26
GA XXVI
MALAL
Metaphysische Anfangsgründe der Logik im Ausgang von Leibniz (SS 1928) [1978] — Princípios Metafísicos da Lógica
, 141; GA10 GA10
GA X
SvG
GA10PT
GA10ES
GA10FR
GA10EN
Fundamento1956
Der Satz vom Grund (1955–1956), ed. Petra Jaeger, 1997.
, 14; GA10 GA10
GA X
SvG
GA10PT
GA10ES
GA10FR
GA10EN
Fundamento1956
Der Satz vom Grund (1955–1956), ed. Petra Jaeger, 1997.
, 31). Um Grund ou Ratio não precisa ser uma causa: “toda causa [Ursache] é um tipo de fundamento ou solo. Mas nem todo fundamento produz algo no sentido de causá-lo. Desta forma, por exemplo, a proposição universal e verdadeira “Todo homem é mortal” contém o fundo, o solo do nosso reconhecimento de que Sócrates Sokrates
Sócrates
Socrates
é mortal. Esta asserção universal não produz, contudo, a mortalidade; ela apenas é correta; ver Schopenhauer Schopenhauer SCHOPENHAUER, Arthur (1788-1860) , A raiz quádrupla do princípio de razão suficiente (1813). Mas o argumento confunde a verdade de uma proposição com a afirmação da mesma, e a mortalidade de Sócrates Sokrates
Sócrates
Socrates
com o reconhecimento que dela fazemos. “A relação que causa e Grund mantêm um com o outro é questionável” (GA31 GA31
GA 31
GA XXXI
GA31EM
GA31MAC
GA31TS
Vom Wesen der menschlichen Freiheit. Einleitung in die Philosophie (SS 1930) [1982] — Da Essência da Liberdade Humana. Introdução à Filosofia.
, 137). DH Inwood
DH
Michael Inwood / Dicionário Heidegger
]


1. ‘Der Sinn von Sein kann nie in Gegensatz gebracht werden zum Seienden oder zum Sein als tragenden “Grund” des Seienden, weil “Grund” nur als Sinn zugänglich wird, und sei er selbst der Abgrund der Sinnlosigkeit.’ Notice the etymological kinship between ‘Grund’ (‘ground’) and ‘Abgrund’ (‘abyss’). [BTMR GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
]