[CAVELL, Stanley. Esta América nova, ainda inabordável. Tr. Heloisa Toller Gomes. São Paulo: Ed. 34, 1997, p. 10-11,18-21]
português
A primeira das duas discussões em Santa Cruz foi aquela em que Hubert Dreyfus apresentou “A origem da obra de arte” de Heidegger, advertindo de saída que aquilo que Heidegger chama obra de arte (“deixar a verdade acontecer”, segundo ele) não é encontrável em tudo o que chamamos obras de arte e, além disso, pode ser encontrado em coisas que não chamamos (…)
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Fenomenologia
Alguns filósofos modernos da Fenomenologia, anteriores e posteriores a Heidegger, referenciados ou não por Heidegger, ou que dialogam com ele.
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Cavell (A) – Heidegger e a obra de arte
2 de novembro de 2021, por Cardoso de Castro -
Dreyfus (SM:30-33) – Ser-no-Mundo
1º de novembro de 2021, por Cardoso de CastroDREYFUS, Hubert. Ser-en-el-Mundo. Comentario a la División I de Ser y Tiempo de Martín Heidegger. Tr. Francisco Huneeus y Héctor Orrego. Santiago de Chile: Editorial Cuatro Vientos, 1996 (doc)
DREYFUS, Hubert. Being-in-the-world. A Commentary on Heidegger’s Being and Time, Division I. Cambridge: MIT Press, 1991, p. 30-33
espanhol
En la Séptima Sección de Ser y Tiempo, Heidegger se pregunta: ¿qué debe hacer alguien que quiere investigar qué es el ser? Su respuesta es: fenomenología. (…) -
Dreyfus (OQC): Introdução
1º de novembro de 2021, por Cardoso de CastroExcelente reflexão sobre as possibilidades concretas da informática, em particular a concretude das promessas da inteligência artificial. Segue um excerto da introdução à primeira edição (MIT), What Computers Can’t Do.
Esta [nova] edição de What Computers Can’t Do marca não apenas uma mudança de editor e uma ligeira mudança de título; também marca uma mudança de status. O livro agora oferece não uma posição controversa em um debate em andamento, mas uma visão de um período passado da (…) -
Dreyfus (RR:1-3) – mente-no-mundo, a imagem que nos cativa
1º de novembro de 2021, por Cardoso de CastroDREYFUS, Hubert & TAYLOR, Charles. Retrieving Realism. Cambridge: MIT Press, 2015, p. 1-3
tradução parcial
“UMA IMAGEM NOS MANTEVE CATIVOS” (Ein Bild hielt uns gefangen). Assim fala Wittgenstein no parágrafo 115 das Investigações filosóficas . O que ele está se referindo é a poderosa imagem da mente-no-mundo que habita e fundamenta o que poderíamos chamar de tradição epistemológica moderna, que começa com Descartes. O que ele quer transmitir com o uso da palavra “imagem” (Bild) é (…) -
Harada (2009b) – Teoria das Ciências
1º de novembro de 2021, por Cardoso de CastroHermógenes Harada, "De Estudo, Anotações Obsoletas"
Hoje, se quisermos saber o que é ciência, devemos recorrer à assim chamada teoria das ciências. Parece que um outro termo para indicar essa disciplina é meta-ciência.
Mas o problema, aqui, aliás como em toda parte hoje, é que existem várias teorias das ciências, de diferentes níveis e procedências. No entanto, aos poucos, a consciência crítica acerca da própria ciência, surgida dentro das próprias ciências, começa a nos dizer o que é (…) -
Zubiri (SE:3-6) – essência e substância
29 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroZUBIRI, Xavier. Sobre la esencia. Madrid: Alianza Editorial, 1985, p. 3-6
tradução
Essência é o título de um dos temas centrais de toda metafísica. A palavra latina essentia é um termo culto; é o abstrato de um suposto particípio presente essens (esente) do verbo esse (ser). Morfologicamente, então, é o homólogo exato do grego ousia, que por sua vez (ou pelo menos era assim percebido pelos gregos) um abstrato do particípio feminino atual ousa do verbo einai (ser). Essa homologia pode (…) -
Zubiri (IR:li-lv) – inteligir e sentir
29 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroZUBIRI, Xavier. Inteligência e Realidade. Tr. Carlos Nougué. São Paulo: É Realizações, 2011, p. li-lv
Para muitos leitores, a meu livro Sobre a Essência faltava um fundamento porque consideravam que saber o que é a realidade é tarefa que não pode ser levada a efeito sem um estudo prévio do que nos é possível saber. Isso é verdade, quando se trata de alguns problemas concretos. Afirmar, porém, de forma absolutamente geral, que isso seja próprio do saber da realidade enquanto tal é algo (…) -
Kierkegaard (CA:C3) – tempo e angústia
29 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[KIERKEGAARD, Søren. O conceito de angústia. Tr. Álvaro Luiz Montenegro Valls. Petrópolis: Vozes, 2017 (epub)]
português
Afirmou-se constantemente, nos dois capítulos precedentes, que o homem é uma síntese de alma e corpo, que é constituída e sustentada pelo espírito. A angústia era, para usar uma nova expressão que diz o mesmo que já foi dito até aqui e que também aponta para o que vem a seguir, o instante na vida individual.
[…]
O homem era, portanto, uma síntese de alma e corpo, (…) -
Stokes: o "si mesmo" segundo Kierkegaard
29 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroSTOKES, Patrick. The Naked Self. Kierkegaard and Personal Identity. Oxford: Oxford University Press, 2015, p. 13-14
tradução parcial
As articulações de Kierkegaard sobre a individualidade [selfhood] são completamente não substancialistas. De fato, desde o início, o pseudônimo de Kierkegaard, o juiz William, rejeita ativamente a noção de si mesmo como uma substância à qual quaisquer predicados psicológicos poderiam ser atribuídos sem comprometer sua identidade, como se um indivíduo (…) -
Ladrière (FPC) – A filosofia e o fundamento da ciência segundo Husserl
28 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroLadrière, Jean. FILOSOFIA E PRÁXIS CIENTÍFICA. Org. Olinto Pegoraro. Tr. Maria José J. G. de Almeida. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978 O presente estudo sobre filosofia e ciência é o texto de uma conferência pronunciada diante do Philosophy Club da Universidade de Saint Louis, nos Estados Unidos, a 19 de abril de 1958. O texto foi originalmente escrito em francês e depois traduzido para o inglês. Foi o texto inglês que serviu de base à tradução em português que aqui se publica.
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