BARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 17-23. (1a ed., São Paulo: Liv. Martins Editora, 1950)
As preocupações do pensamento posterior a Kant foram de ordem fenomênica, não de ordem ontológica. Desde que o fenomenismo, com a exclusão teórica do ser substancial se instaura no seio mesmo da filosofia contemporânea, marcada pelo subjetivismo, não tarda que o sujeito do conhecimento se negue verbalmente pelo seu próprio objeto, sendo assim o (…)
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Fenomenologia
Alguns filósofos modernos da Fenomenologia, anteriores e posteriores a Heidegger, referenciados ou não por Heidegger, ou que dialogam com ele.
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Barbuy: Da negação verbal do ser
6 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro -
Barbuy: realismo, idealismo, materialismo
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 7-16. (1a ed., São Paulo: Liv. Martins Editora, 1950)
De todos os problemas da filosofia, aquele que constitui o ponto capital, por onde se definem os sistemas e divergem as escolas é o problema do ser. Uma filosofia se apoia tanto mais sobre o senso natural, sobre a experiência quotidiana e sobre os primeiros princípios da Inteligência, quanto mais se orienta para uma ontologia realista. E se afasta tanto (…) -
Barbuy: o tema do ser
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 3-5 (1a ed., São Paulo: Liv. Martins Editora, 1950)
O autor do presente trabalho diante do dilema de escolher e desenvolver com relativa perfeição um tema secundário — ou escolher e desenvolver de modo imperfeito e incompleto o tema central de todo pensamento filosófico, — o tema do ser — não hesitou em optar por esta última solução, certo de que a intuição e o problema do ser constituem o núcleo vital de (…) -
Ernildo Stein (1973:283-297) – Introdução ao Método Fenomenológico Heideggeriano (1-3)
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroAo lado de Ser e Tempo e Que é Metafísica? temos, no ensaio Sobre a Essência do Fundamento e na preleção A Determinação do Ser do Ente segundo Leibniz, a melhor possibilidade de observar o método fenomenológico de Heidegger em sua aplicação concreta. Não apenas cronologicamente estão estas duas análises próximas dos momentos mais altos da criação heideggeriana; também tematicamente lhe são vizinhas. O texto sobre Leibniz tomou corpo na esteira de interpretações de filósofos que foram (…)
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Ernildo Stein (1983:30-52) – As intuições heideggerianas e o movimento fenomenológico (6)
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroO que se realiza para a fenomenologia dos atos conscientes, como o auto-mostrar-se dos fenômenos, é mais originariamente pensado por Aristóteles e por todo o pensamento e existência dos gregos como aletheia, como desvelamento do que se presenta, seu desocultamento, seu mostrar-se. O que as investigações fenomenológicas re-descobriram como a atitude básica do pensamento se apresenta como o traço nodal do pensamento grego e talvez mesmo da filosofia enquanto tal. Quanto mais isto se (…)
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Capalbo: Fenomenologia, Psicanálise e História
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroCAPALBO, Creusa. Fenomenologia & Ciências Humanas. Âmbito Cultural Edições, 1987
4.1 Introdução
A atitude fenomenológica e as ideias centrais que orientam a fenomenologia abriram um caminho fecundo para o estudo do comportamento concreto do homem, é assim que ela influenciará o pensamento de Max Scheler que procurará estudar a simpatia e o ressentimento; de Sartre que fará um esboço sobre a teoria das emoções; de Karl Jaspers que escreverá uma psicopatologia geral sob a sua (…) -
Creusa Capalbo: A fenomenologia como método e como filosofia
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroCAPALBO, Creusa. Fenomenologia & Ciências Humanas. Âmbito Cultural Edições, 1987
3.1 A Noção de Filosofia Primeira
O problema diante do qual se colocou Husserl, desde as suas primeiras obras, foi o seguinte: o que resta quando eu realizo a dúvida universal no sentido Cartesiano?
Para Descartes nós sabemos qual é a resposta: é o EGO COGITO, o EU pensante.
Para Husserl o que permanece no íntimo deste COGITO são as ATIVIDADES do EU pensante. Essa vida do EU pensante se traduz em (…) -
Creusa Capalbo: principais conceitos da fenomenologia de Husserl
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroCAPALBO, Creusa. Fenomenologia & Ciências Humanas. Âmbito Cultural Edições, 1987
1.1 Introdução
A primeira obra que Husserl publicou em 1891 foi a Filosofia da Aritmética, onde ele analisa o conceito de número, o método usado pela matemática e o caráter lógico de seus conceitos e de seus princípios.
Já nesta obra Husserl assinala a diferença existente entre o conceito de número e o processo de enumeração, referentes respectivamente ao seu aspecto lógico e ao seu aspecto (…) -
Beneval de Oliveira: Uma nova teoria do ser
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroResenha da obra de Ernildo Stein: ‘A questão do método na Filosofia. Um estudo do modelo Heideggeriano’
Ernildo Stein termina seu livro , assinalando que a fenomenologia transcendental de Edmund Husserl abriu o caminho para a progressiva constituição de uma nova ontologia a partir da filosofia moderna. A ontologia clássica não alcançou grande maturidade no questionamento da questão do ser. Este era considerado como algo evidente e universal, sempre subsumido na interrogação pelo ente (…) -
Beneval de Oliveira: A Hermenêutica e a Linguagem
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroResenha da obra de Ernildo Stein: ‘A questão do método na Filosofia. Um estudo do modelo Heideggeriano’
A expressão hermenêutica se deriva, diz Heidegger, do verbo hermenéun. Este se liga ao substantivo hermenéus. Através de um jogo sutil que mais se impõe que o rigor da ciência, o substantivo pode ser ligado ao nome do deus Hermes. Hermes é o mensageiro dos Deuses. Cabe a ele trazer a mensagem do destino; HERME NEOEIN é aquela exposição que comunica à medida em que tem possibilidades de (…)