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Nicht / Nichts / Nichtigkeit / Nichtheit / Nichtsein …
Nicht / Nichten / Nichts / Nichtigkeit / Nichtheit / Nichtsein / nicht-mehr / nichten / Nichthafte / Nichtung
Nichts / néant / nada / nothing / Nichtigkeit / nullité / nulidade / nullity / nihilidad / nulidad / futilidad / inanidad / Nichtheit / néantité / negatividade / notness / Nichtsein / non-être / não-ser / nonbeing / nicht-mehr- / pas plus / já-não-é / no longer / noch-nicht / pas encore / ainda-não / not-yet
Heidegger cunha alguns termos para designar a relação do ser-aí com o nada e o não. Um desses termos é Nichtigkeit, traduzido acima por "nulidade". No alemão cotidiano, Nichtigkeit exprime nulidade como entrega ao que é pequeno e irrelevante, como futilidade. Nessa passagem do texto da Introdução à filosofia, Heidegger faz um uso diverso do termo. O que está em questão aqui não é a futilidade do ser-aí, mas o fato de o ser-aí ser determinado originariamente por uma radical ausência de propriedades e por uma relação essencial com o nada. Ele é o ente nulo por princípio, uma vez que todas as suas determinações surgem em sintonia com o seu caráter de poder-ser. (Nota de tradução de Casanova
Casanova
Marco Antonio Casanova
Marco Casanova
CASANOVA, Marco Antonio. Filósofo e tradutor para português das obras de Heidegger.
)
nihilidad en alemán, Nichtigkeit (destacado en el texto original). La palabra alemana significa normalmente «nulidad», «futilidad», «inanidad». Algunos traductores han traducido Nichtigkeit por «nulidad» o por «negatividad». A nosotros, en cambio, nos parece que debe traducírsela por «nihilidad». La palabra «nihilidad» es una palabra espléndida y dice exactamente lo que quiere expresar Heidegger en el contexto que estamos examinando. La nihilidad no es la simple negación o negatividad. Podría entenderse como nulidad si oímos esta palabra en el sentido de ser una nada, como cuando se dice de alguien que es una nulidad. Pero, entonces, nulidad viene a ser lo mismo que nihilidad, y esta palabra, derivada del latín nihil, que significa nada, es mucho más expresiva que la palabra nulidad, que se puede entender también del carecer de valor o de vigencia de algún documento legal. Gaos ha traducido Nichtigkeit por «no ser», que viene a decir lo mismo que nihilidad. Por razones de estilo, tendremos, sin embargo, que traducir nichtig por negativo, ya que la palabra «nihílico» resultaría sumamente violenta. Pero entiéndase ese negativo siempre como la negatividad de un no ser. [Nota
Rivera
Rivera
Jorge Eduardo Rivera
JORGE EDUARDO RIVERA CRUCHAGA (1927-2017)
em STRivera]
Je m’écarte résolument des traductions de F.
Vezin
Vezin
François Vezin
VEZIN, François (1937)
(négative) et de E.
Martineau
Martineau
Emmanuel Martineau
EMMANUEL MARTINEAU (1946)
(nullité). Le terme invalide, tout comme son substantif invalidité, est à prendre ici, et pour la suite, en premier lieu, dans son sens juridique : « qui n’est pas valide, qui ne remplit pas les fonctions requises pour produire son effet. » On ne manquera cependant pas de noter que l’invalidité physique, notamment celle de l’amputation, dont l’image associée de membre « manquant » aurait pu servir dans certaines des formulations du texte, peut être conservée en arrière-plan de tout ce développement. [ETAuxenfants:§58]
NICHTS E CORRELATOS
Matérias
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Figal (2005:224-228) – ser culpado originário [Schuldigsein]
14 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro
Heidegger chega ao conceito do “ser culpado originário” na medida em que analisa mais exatamente a determinação formal da culpa . “Na ideia de [225] ‘culpado’” reside “o caráter do não” [Charakter des Nicht] (ST, 283). Juntamente com a característica anteriormente já trabalhada em meio à análise da culpa, esse caráter conduz do “ser fundamento” para a determinação: “Ser fundamento de um ser determinado por um não — isso significa ser fundamento de uma nulidade” [Grundsein einer (…)
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Être et temps : § 40. L’affection fondamentale de l’angoisse comme ouverture privilégiée du Dasein.
16 de julho de 2011, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
C’est une possibilité d’être du Dasein qui doit nous donner une « révélation » ontique sur lui-même en tant qu’étant. Une révélation n’est possible que dans l’ouverture propre au Dasein, ouverture qui se fonde dans l’affection et le comprendre. Dans quelle mesure l’angoisse est-elle une (…)
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Être et temps : § 82. Dissociation de la connexion ontologico-existentiale entre temporalité, Dasein et temps du monde par rapport à la conception hegélienne de la relation entre temps et esprit.
17 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Introduction
L’histoire, qui est essentiellement histoire de l’esprit, se déroule « dans le temps ». Donc, « le développement de l’histoire tombe dans le temps » . Hegel, cependant, ne se contente point de poser l’intratemporalité de l’esprit comme un fait, mais il cherche à comprendre (…)
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SZ:284: Dasein – aí-se-é / aí-não-se-é
10 de janeiro de 2019, por Cardoso de Castro
Original e diferentes versões
Castilho
O ser do Dasein é preocupação. Esta abrange em si factualidade (dejecção), existência (projecto) e decair. Sendo, o Dasein é uma existência dejectada, não foi por si mesmo que veio até o seu “aí”. Sendo, ele é determinado como um poder-ser que pertence a si mesmo e, no entanto, não se deu ele mesmo a posse de si. Existindo, ele nunca retrocede para aquém de sua dejecção, de maneira que só pode pôr-em-liberdade cada vez propriamente a partir de seu (…)
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GA61: Estrutura da Obra
12 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Trad. Richard Rojcewicz
INTRODUCTION
PART I - ARISTOTLE AND THE RECEPTION OF HIS PHILOSOPHY
A. What Are Studies in the History of Philosophy? A region within the history of the spirit as Objective, factual research? The historiological can be grasped only in philosophizing; both originally one Not a presupposition, but instead a pre-possession of the factical in questionability; not Objective The history of philosophy in these pages: Greeks and the Christian West
B. The Reception of (…)
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GA68: Estrutura da Obra
13 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Traducción de Dina V Picotti C.
LA NEGATIVIDAD - Una confrontación con Hegel desde el planteo de la negatividad (1938/39, 1941)
I. La negatividad. La nada - El abismo - El ser [Seyn]
1. Sobre Hegel
Acerca de (1) La aclaración de una duda con respecto al valor de una tal confrontación
Acerca de (2) La fijación del lenguaje conceptual, que entra en juego en la confrontación
Acerca de (3) La caracterización provisional del punto de vista y del principio de la filosofía hegeliana (…)
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Être et temps : § 58. Compréhension de l’ad-vocation et dette
1º de julho de 2023, por Cardoso de Castro
§58 A este apelo o que responde o Dasein? O apelo, dissemos, procura retirar este último da sua dispersão no Nós e reuni-lo numa totalidade articulada. Ele não diz nada, não dá qualquer acontecimento a conhecer: ele apenas desvela ao Dasein o seu poder-ser fundamental. É por isso que não temos de nos interrogar sobre o que o apelo «diz». Basta constatar que ele «acusa»: «o apelo acusa o Dasein de estar em falta». Que há «falta» (Schuld), todas as doutrinas morais o testemunham. Mas elas (…)
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Carter (2013) – Nishida: Nada Absoluto
30 de outubro, por Cardoso de Castro
* A busca de Nishida pela realidade última e o desenvolvimento do conceito de "nada absoluto" * A busca inicial de Nishida por uma realidade última a ser encontrada antes, por baixo ou por detrás do dualismo de sujeito e objeto e de todas as outras distinções intelectuais * O *Inquirir* tendo estabelecido a primazia psicológica da experiência e do eu que a capta * A tentativa de Nishida de desenvolver um quadro mais completo da própria realidade e diminuir a dependência da (…)
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Bollnow (2009) – A angústia como uma manifestação do Nada
25 de outubro, por Cardoso de Castro
Neste contexto, não será possível desenvolver a interpretação da angústia pela filosofia da existência em toda a sua extensão, mas apenas expor seus traços fundamentais, necessários para compreender as consequências filosóficas que dela decorrem. A exposição aqui apresentada referir-se-á, mais do que ao tratamento sistemático e rigoroso de Heidegger, à interpretação mais livre de Kierkegaard, com o intuito de delinear a posição geral da filosofia da existência e, ao mesmo tempo, retomar o (…)
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Macquarrie (1994:50-54) – Posfácio e Introdução a "O que é metafísica?"
10 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Há várias obscuridades nessa palestra [O que é Metafísica (GA9) ], especialmente nos últimos parágrafos. Heidegger deve ter se dado conta disso, porque quatorze anos após a palestra ter sido proferida, ele escreveu um posfácio, no qual tentou esclarecer “equívocos” e “dúvidas”. Por exemplo, a palestra (como alguns supunham) reforça as tendências niilistas de seu pensamento inicial ou nos leva a uma direção diferente? Então, seis anos após o Pósfacio e, portanto, vinte anos após a palestra (…)
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GA40: Estrutura da Obra
19 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
GA40 / GA40PT / GA40EN / GA40FR / GA40ES
Carneiro Leão I A QUESTÃO FUNDAMENTAL DA METAFÍSICA II SOBRE A GRAMÁTICA E ETIMOLOGIA DA PALAVRA “SER” III A QUESTÃO SOBRE A ESSENCIALIZAÇAQ DO SER IV A DELIMITAÇÃO DO SER V CONCLUSÃO
Pilári 1. La pregunta fundamental de la metafísica 2. La gramática y la etimología de la palabra «ser» I. La gramática de la palabra «ser» II. La etimología de la palabra «ser» 3. La pregunta por la esencia del ser 4. La delimitación del ser I. Ser y devenir II. (…)
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GA27:331-333 — Não - Nulidade - Nichtigkeit
31 de janeiro de 2019, por Cardoso de Castro
Facticidade e ter-sido-jogado. Nulidade e finitude do ser-aí. Dispersão e singularização
HEIDEGGER, Martin. Introdução à Filosofia. Tr. Marco Antonio Casanova. São Paulo: Martins Fontes, 2008, p. 354-356.
Casanova
Deixamos em aberto a pergunta que questionava se todo e qualquer si mesmo como tal precisa necessariamente ter-sido-jogado ou não. No entanto, basta fazer a pergunta para ver que a respectiva existência de um ser-aí em vista de sua facticidade é expressa por meio do (…)
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Fujita Masakatsu (2020) – O Problema Central do Pensamento de Nishida Kitarō
30 de outubro, por Cardoso de Castro
O problema central e fundamental do pensamento de Nishida Kitarō (1870–1945), que se estende desde a publicação do seu livro seminal *An Inquiry into the Good* (1911) até sua morte, foi a busca por um ponto de vista imediato e concreto que precede a separação de sujeito e objeto, e a questão de como conceber filosoficamente este fundamento para apreendê-lo e, a partir dele, a totalidade dos assuntos.
Apesar das transformações em seu pensamento – de "experiência pura" para "vontade (…)
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GA12:103-106 – Vazio, ser e sentido do ser
27 de maio de 2023, por Cardoso de Castro
J — Por que então o senhor não abandona logo a palavra "ser" e não a deixa exclusivamente para uso da metafísica? Por que não deu um outro nome ao que o senhor procurava como "o sentido do ser", seguindo o caminho da essência do tempo?
Schuback
P — O vazio é então a mesma coisa que o nada, isto é, o vigor que procuramos pensar como o outro de toda vigência e de toda ausência?
J — De certo. É por isso que no Japão logo entendemos a conferência O que é metafísica? que nos chegou em (…)
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GA40:89-90 – Compreensão do ser
6 de abril de 2017, por Cardoso de Castro
Em todo tempo o homem era, é e será, porque o tempo só se temporaliza [zeitigt], enquanto o homem é. Não houve tempo algum em que o homem não fosse, não porque o homem seja desde toda e por toda a eternidade, mas porque tempo não é eternidade, porque tempo só se temporaliza num tempo, entendido como existência Histórica do homem. Se, porém, o homem está na existência, é uma condição necessária que ele possa estar presente ao Ser [da-sein], i.é que ele compreenda o Ser.
Carneiro Leão
Em (…)
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GA66: Estrutura da Obra
13 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Trad. Marco Antonio Casanova
I. Introdução
1. Sentença prévia de Periandro e Ésquilo
2. O outro pensar
3. O salto
4. Os vigilantes
5. O saber
6. A palavra
6a. Não conhecemos metas
6b. Ser-aí
7. Aletheia
II. O salto prévio para a unicidade do seer
8. Da meditação
9. A maquinação
10. A consumação da Modernidade
11. A arte na época da consumação da Modernidade
12. O pensar inicial, que… uma prontidão
III. A filosofia
13. A filosofia
14. A filosofia na (…)
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GA67: Estrutura da Obra
22 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Tradução brasileira de Marco Antonio Casanova
A SUPERAÇÃO DA METAFÍSICA
1. A Superação da metafísica
2. A Superação da metafísica
3. História do seer e Superação da metafísica
4. A Volatização (Verflüchtigung) do ser
5. A metafísica e o Predomínio do Ente. Impotência e Volatização do Seer
6. "Superação"
7. Para a Configuração do Texto
8. Para a Concepção Correta da Totalidade
9. A Superação da metafísica através do seer
10. A Superação enquanto História do seer
11. O (…)
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GA15:362-365 – es gibt
11 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Ce donner est le geben de l’expression: es gibt (traduite [452] habituellement par « il y a » — à propos de quoi Heidegger précise que « il y a » est trop ontique, en tant que faisant signe vers une présence d’étants).
Beaufret
La distinction entre nichten et verneinen — entre néantir et nier. Recoupe-t-elle la distinction de οὐκ et de μὴ en grec ? Si Nichten est du côté du οὐκ grec, alors nicht veut [451] dire le vide total (nihil negativum) ; l’étant est tout simplement nié : il n’y a (…)
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Braver (2014:84-85) – consciência e culpa
7 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
É claro que não é o nosso “si” cotidiano que nos chama à autenticidade, porque esse “si” está enraizado na inautenticidade. Em nossa vida cotidiana, ouvimos a barulheira do que “o impessoal” [das Man] diz sobre os assuntos, o que encobre outra voz que poderíamos ouvir se calássemos a incessante conversa fiada do “impessoal”: o chamado da consciência. Como vimos, a angústia e a antecipação da morte funcionam como colapsos em grande escala de nosso mundo que esvaziam o significado de nossas (…)
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Flusser (2021:151-154) – poder - potencialidade - possibilidade
13 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Convido o leitor a considerar comigo o conceito que cerca a realidade, o conceito do qual a realidade é o núcleo realizado, o conceito português do poder. A potencialidade é realidade in statu nascendi, ou, para falarmos tecnicamente, a potencialidade acrescida da necessidade resulta em realidade. O verbo poder significa, portanto, quase exatamente aquilo que Heidegger tenta pensar ao dizer que o nada nadifica. Poder significa não-ser tendendo para ser. Poder, como demonstra claramente o (…)