Trad. em português de Marco Antonio Casanaova
CONSIDERAÇÃO PRÉVIA
§ 1. A aparente contradição entre a questão "particular" acerca da essência da liberdade humana e a tarefa "geral" de uma introdução
a) O "particular" do tema e o "universal" de uma introdução à filosofia
b) Supressão das restrições à questão acerca da essência da liberdade humana em direção ao todo do ente (mundo e Deus) na discussão provisória da liberdade "negativa". A peculiaridade do questionamento filosófico em (…)
Página inicial > Palavras-chave > Autores - Obras > Kant
Kant
Emmanuel Kant (Immanuel en allemand), 1724-1804, é um dos autores de predileção de H., um daqueles do qual mais falou.
Matérias
-
GA31: Estrutura da Obra
6 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro -
GA24:199-201 – personalitas moralis (Kant)
27 de maio de 2023, por Cardoso de CastroUm ente, que existe como fim de si mesmo, tem a si mesmo sob o modo do respeito. Respeito significa responsabilidade perante si mesmo; e essa responsabilidade, por sua vez, designa um ser livre. Ser livre não é uma propriedade do homem, mas é idêntico ao agir eticamente. Agir, porém, é um fazer.
Casanova
Começaremos a consideração crítica com uma consideração retrospectiva da interpretação kantiana da personalitas moralis. A pessoa é uma coisa, res, algo que existe como fim de si mesma. (…) -
GA3:31-35 – fenômeno
11 de novembro de 2023, por Cardoso de CastroLos fenómenos no son una mera apariencia, sino el ente mismo.
Roth
Kant usa el término «fenómeno» tanto en sentido estricto, como en amplio. En la acepción más amplia los fenómenos (phaenomena) son una clase de «objetos», a saber, el ente mismo, que se hace patente a través del conocimiento finito, en tanto éste es intuición pensante y receptiva. Fenómeno, en sentido estricto, indica aquello que, en los fenómenos en sentido más amplio, es correlato exclusivo de la afección, carente de (…) -
GA3:13-15 – conhecimento ontológico
28 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroCasanova
Kant faz com que o problema relativo à possibilidade da ontologia remonte à questão: “como são possíveis juízos sintéticos a priori?”. A interpretação dessa formulação do problema fornece a explicação para que a fundamentação da metafísica seja levada a cabo como uma crítica da razão pura. A pergunta acerca da possibilidade do conhecimento ontológico exige uma caracterização prévia desse conhecimento. Kant capta nesta formulação, em sintonia com a tradição, o conhecer como julgar. (…) -
Laffoucrière (1968:245-248) – perda do sentido do ser
28 de setembro de 2024, por Cardoso de CastroO esquecimento do ser é refletido na metafísica pelo fato de que, ao entender o ser como o conceito mais geral, infinito e autoevidente [SZ:3-4], não tem nem pátria nem sentido [GA6T2]. O sentido que temos de redescobrir é o sentido necessário do que acontece, ou seja, do ser do ente. Por tê-lo considerado como aparecido e não em sua aparição, a metafísica não faz a pergunta. A fim de se interrogar sobre a maneira pela qual o ser significa, não devemos começar nos apegando a um sentido (…)
-
Malabou (2016) – Epigenesis e Racionalidade
10 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroTrês perguntas estão na origem deste livro, três endereçamentos à filosofia continental contemporânea que buscam revelar nela, como seu eco negativo ou paradoxal, os contornos de três áreas de silêncio incompreensível.
A primeira questão diz respeito ao tempo. Por que a questão do tempo perdeu seu status como a principal questão da filosofia? Por que ela simplesmente desapareceu depois de Ser e Tempo, e por que o próprio Heidegger chegou ao ponto de confirmar, em sua última obra, a (…) -
Henry (2003b:10-13) – ontologia kantiana
26 de junho de 2023, por Cardoso de CastroSe queremos falar de alma devemos rejeitar a crítica kantiana.
Si donc nous voulons parler de l’âme, nous devons au préalable rejeter la critique kantienne. Cette tâche peut paraître présomptueuse, mais nous n’avons pas le loisir de nous y soustraire. Elle peut paraître infinie, hors de proportion en tout cas avec les limites de notre entretien, mais peut-être sommes-nous déjà en possession du fil conducteur qui va nous guider, peut-être comprenons-nous déjà quelle forme doit revêtir la (…) -
GA56-57:29-30 – § 6. Conhecimento e psicologia
5 de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroEscudero
Conocer es un proceso psíquico. Como tal se enmarca en el conjunto de las leyes de la vida psíquica y, a nivel científico, es el objeto de la ciencia de lo psíquico: de la psicología. Los hechos psíquicos, los conciba al estilo de las ciencias naturales o sujetos normativamente a otras leyes, no dejan de ser hechos. El cuadro psíquico de la vida sólo es científicamente accesible a través de la experiencia psicológica. El conocimiento es un fenómeno que incumbe necesariamente a (…) -
GA9:74-77 – Sujeito-Objeto
27 de maio de 2023, por Cardoso de CastroAcerca de la pregunta e) ¿En qué sentido pensar y hablar son objetivadores y en qué sentido no lo son? Pensar y hablar son objetivadores, es decir, ponen lo dado como objeto, en el campo del representar técnico científico-natural. Aquí lo son necesariamente, porque este tipo de conocimiento tiene que plantear de antemano su tema al modo de un objeto calculable y explicable causalmente, es decir, como un objeto en el sentido definido por Kant.
Fuera de este ámbito, pensar y hablar no son en (…) -
Être et temps : § 82. Dissociation de la connexion ontologico-existentiale entre temporalité, Dasein et temps du monde par rapport à la conception hegélienne de la relation entre temps et esprit.
17 de julho de 2014, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Introduction
L’histoire, qui est essentiellement histoire de l’esprit, se déroule « dans le temps ». Donc, « le développement de l’histoire tombe dans le temps » . Hegel, cependant, ne se contente point de poser l’intratemporalité de l’esprit comme un fait, mais il cherche à comprendre (…) -
Caputo (MEHT:47-49) – Princípio da Razão Suficiente
13 de março de 2017, por Cardoso de CastroExcertos do capítulo II de THE MYSTICAL ELEMENT IN HEIDEGGER’S THOUGHT, p. 47-49.
The point of departure for our study of the mystical element in Heidegger’s thought is the course of lectures which Heidegger gave at Freiburg in 1955-56 and which he published under the title The Principle of Ground (Der Satz vom Grund). The text consists of a series of thirteen course lectures and a concluding address on the subject of this famous principle of Leibniz. "nothing is without reason" (nihil (…) -
GA3:205-208 – §36 O fundamento estabelecido e o resultado da instauração kantiana do fundamento da metafísica.
16 de junho de 2016, por Cardoso de CastroMinha versão do francês, "Kant et le problème de la métaphysique", trad. fran. A. Waelhens et W. Biemel, Gallimard, Paris, 1953
Português
Percorrendo as diversas etapas da instauração kantiana, descobrimos como esta alcançou finalmente à imaginação transcendental que se revela ser o fundamento da possibilidade intrínseca da síntese ontológica, quer dizer da transcendência. Quando se constatou este fundamento e o explicitou-se originalmente como temporalidade, tem-se verdadeiramente o (…) -
Arendt (LFPK:16-17) – as "críticas" de Kant
14 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroAndré Duarte de Macedo
[…] não estou querendo dizer que Kant, pelo breve tempo de vida que lhe restava, falhou em escrever a “quarta Crítica”, mas, antes, que a terceira Crítica, a Crítica do juízo — que, diferentemente da Crítica da razão prática, foi escrita espontaneamente e não, como a Crítica da razão prática, em resposta a observações críticas, questões e provocações — é na realidade o livro que, de um outro modo, viria a fazer falta no grande trabalho de Kant.
Concluído o ofício (…) -
GA41:138-139 – intuição e pensamento
19 de julho de 2017, por Cardoso de CastroMorujão
[…] O conhecimento humano é um relacionar-se com objectos, de modo representativo. Este representar não é um mero pensar por conceitos e juízos, mas, o que é acentuado pelo espaçamento tipográfico e pela construção da frase, é «a intuição». A relação imediata com os objectos, e que verdadeiramente os traz até nós, é a intuição. Certamente que ela não pode sozinha constituir a essência do conhecimento, como, tão pouco, a constitui somente o pensamento, mas o pensamento pertence à (…) -
GA41:7-10 – A especificidade da questão acerca da coisalidade, em face dos métodos científicos e técnicos
15 de março de 2021, por Cardoso de CastroHEIDEGGER, Martin. O que é uma coisa?. Tr. Carlos Morujão. Lisboa: Edições 70, 1992, p. 18-21
Morujão
Mas logo que nos pomos a caminho, tendo em vista determinar estas coisas, encontramo-nos em apuros. Pois todas estas coisas estão, desde há muito tempo, determinadas e, quando o não estão, há modos seguros de proceder (as ciências) e de produzir, nos quais isso pode acontecer. O que é uma pedra dizem-nos mais rapidamente a mineralogia e a química, o que é uma rosa e um arbusto (…) -
GA41: Estrutura da Obra
9 de fevereiro de 2017, por Cardoso de CastroTradução portuguesa de Carlos Morujão
PARTE PREPARATÓRIA - Os diferentes modos de perguntar pela coisa
§1 — O questionar filosófico e científico
§2 — Os múltiplos sentidos em que se fala acerca de uma coisa
§3 — A especificidade da questão acerca da coisalidade, em face dos métodos científicos e técnicos
§4 — Experiência quotidiana e experiência científica da coisa; a questão da sua verdade
§5 — Singularidade e «istidade». Espaço e tempo como determinações da coisa
§6 — A (…) -
GA3 – as quatro questões de Kant
18 de agosto de 2020, por Cardoso de CastroExcerto de HEIDEGGER, Martin. Kant e o problema da metafísica. Tr. Alexandre Franco de Sá (Universidade de Coimbra) e Marco Antônio Casanova (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Rio de Janeiro: Via Verita, 2019, p. 217-219
Kant y el problema de la metafísica (epub)
Só poderemos colocar esta quarta pergunta [o que é o homem?] como ela quer ser colocada, se a elaborarmos como pergunta a partir da compreensão que agora se adquiriu do resultado da fundamentação, renunciando a uma (…) -
GA27:308-309 – mundo
29 de novembro de 2023, por Cardoso de CastroPartamos, pois, do conceito cosmológico de mundo dado por Kant. Esse conceito diz respeito à totalidade do ente por si subsistente [Totalität des Vorhandenen], à totalidade da natureza em sentido maximamente amplo. Nesse contexto, a totalidade da constituição do ser da natureza [Totalität der Seinsverfassung der Natur] é o correlato da experiência finita e, com efeito, da experiência teórico-científica, ou, indo além, do conhecimento físico-matemático. O fato de o questionamento kantiano (…)
-
GA31:128-130 – ser e tempo
12 de março de 2024, por Cardoso de CastroCasanova
Ser e tempo: tendo em vista o problema do ser, nós perguntamos sobre o tempo, se e como ele possibilita a condição fundamental de possibilidade da existência humana – a compreensão de ser. Ser: o que há de mais amplo, em cujo horizonte se encontra abrangido todo ente real e efetivo, assim como todo ente imaginável. Supõe-se que a possibilidade para essa amplitude do ser deva residir no tempo. Só ele, portanto, o tempo, seria a mais abrangente amplitude, na qual a compreensão de (…) -
GA18:9-12 – definição (Definition)
2 de março de 2022, por Cardoso de Castro3. La determinazione del concetto tramite la dottrina della definizione nella «Logica» di Kant
§3. The Determination of the Concept through the Doctrine of Definition in Kant’s Logic.
Gurisatti
[…] I «problemi logici» traggono origine dall’orizzonte della comunicazione scolastica di questioni, senza alcun interesse per un confronto con le cose: ci si limita a trasmettere determinate possibilità tecniche.
In tale logica si chiama definizione quel mezzo in cui il concetto assume la (…)
Notas
- Arendt (RJ:162-164) – conhecer e pensar
- Auxenfants: Verständnis
- GA18:10-12 – conceito (Begrieff)
- GA18:12-13 – conceito (Begrieff)
- GA24:177-178 – EGO - EU
- GA24:22-23 – ontologische Differenz - diferença ontológica
- GA25: Kritik der reinen Vernunft - Crítica da Razão Pura
- GA27:13-15 – filosofia é uma ciência absoluta?
- GA29-30:305-306 – relação ser humano a ser humano
- GA31:120-121 – o tempo
- GA31:262-263 – pessoalidade de uma pessoa
- GA3:26-27 – intuição
- GA41:11 – troca subjetiva de coisas
- GA61: Aristóteles, Lutero e o Idealismo alemão
- GA6T1:276-277 – totalidade - Dasein - vida
- GA6T2:230-231 – Bedingung der Möglichkeit - Condição de Possibilidade
- GA71:§63 – Pensar sobre o pensamento
- GA77:105-106 – pensar é querer…
- GA89:113-114 – dizer e falar
- GA89:20-21 – vislumbrar o ser pela ciência
- GA89:21-23 – princípios (archai) e causas (aitia) aristotélicas
- GA89:5-7 – Annahme - admissão
- GA9:325-326 – homem é ek-sistência
- LDMH: Möglichkeit - Possibilidade
- Mattéi (2001:72-74) – quatro modalidades do ente - Aristóteles e Kant
- Patocka (1995:81) – a teoria reflexiva do eu
- Richardson (2003:30-31) – A "revolução copernicana" de Kant
- Richardson (2003:31) – finitude humana
- Richardson (2003:32-33) – finitude humana
- Richardson (2003:640-641) – finitude do ser
- SZ:202-205 – “escândalo da filosofia”
- SZ:204 – conjunto do físico e do psíquico diferente de ser-no-mundo
- SZ:319-320 – O "eu" em Kant
- Kant (A:251) – apetite - inclinação - desejo - ânsia - paixão
- Kant (CRP:A448-A450) – espontaneidade da ação
- Kant: insocial/insociável sociabilidade (ungesellige Geselligkeit)
- Kant: o hipocondríaco
- Kant: Prolégomènes à toute métaphysique future