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je meines / je-meine / Jemeinigkeit / Jeweiligkeit / Jeweilig-es-zu-sein / Jedermann
je / à chaque fois / je meines / je-meine / chaque fois mien / cada vez meu / always mine / Jemeinigkeit / mienneté / à chaque fois mien / être-à-chaque-fois-mien / ser sempre meu / ser-cada-vez-meu / always-being-my-own-being / Jeweiligkeit / ocasionalidad / particular while / awhileness / Jeweilig-es-zu-sein / siéndolo en cada ocasión / to be it at its time / Jedermann / tout le monde / tout un chacun / todo mundo / everyone
Jeweiligkeit (at-the-time-ness, particular whileness, temporal particularity) — Against the background of his Aristotelian reflections on phronetic insight into the particular ultimate, what is to be done here and now, and the place of the particular, ἕκάστον, in ousiology, Heidegger in SS 1923 formally introduces Da-sein as his technical term precisely because it indicates the “particular while” which each of us is and has. The term is by and large displaced by Jemeinigkeit in BT itself. [KISIEL , Theodore. The Genesis of Heidegger’s Being and Time . Berkeley: University of California Press, 1995, p. 500-501]
Jeweiligkeit, jeweilig es lo que se traduce por «en cada ocasión», indicando lo respectivo de ese ser en una situación determinada, que es el existir. El hablar de «ocasión» viene dictado por el radical -weilig, derivado de Weile, «momento (de duración indeterminada)». Con «ocasionalidad» se dice, pues, sólo la cualidad de ese (ser) en cada ocasión. Lo mismo vale de «ocasionalmente», empleado a veces en lugar de «en cada ocasión» por razones de sintaxis o eufonía. (Aspiunza, nota
GA63 )
Matérias
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Haugeland (2013:10-11) – Jemeinigkeit
24 de setembro de 2024, por Cardoso de Castro
As pessoas estão, em certo sentido, em pé de igualdade com tudo o mais que qualquer um institui; são subpadrões coerentes identificáveis dentro do padrão geral que é o Dasein. Intuitivamente, cada pessoa é aquele padrão de disposições normais e papéis sociais que constitui um membro individual da comunidade em conformidade. Ora, é um requisito fundamental da história até então que o Dasein tenha esses "padrões de membros" (conformistas), mas nada foi dito sobre o que distingue esses padrões (…)
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Romano (1999:21-23) – existência
2 de março de 2024, por Cardoso de Castro
destaque
Mas o que significa propriamente "existir" para o Dasein, se a existência já não é o que permite responder à pergunta: an sit? por oposição à pergunta sobre a essência: quid sit? se já não é o quodditas por oposição ao quidditas? O existir é uma maneira de ser de um ente, o Dasein, cuja própria natureza é ser transitivamente o seu ser em o existindo em primeira pessoa. Compreender o ser, para um tal ente, é relacionar-se ao ser como seu, em outras palavras, ser si mesmo em jogo em (…)
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Dastur (2015:81-86) – Binswanger e Heidegger
7 de fevereiro de 2024, por Cardoso de Castro
Binswanger, a despeito de algumas afirmações imprudentes, não desconhece a diferença entre o nível ontológico das análises heideggerianas e o nível propriamente antropológico onde ele situa as suas. Sua oposição fundamental a Heidegger advém, como ele mesmo explica, do fato de que ele fala “não do Dasein enquanto a cada vez meu, teu ou seu, mas do Dasein humano em geral, ou do Dasein como “humanidade”. Eis aí o núcleo da questão. É exatamente isso que Binswanger considera como o ponto de (…)
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Haugeland (2013:14-16) – Um "caso" de Dasein e seus papéis
24 de setembro de 2024, por Cardoso de Castro
Invariavelmente, um caso de Dasein desempenha muitos papéis. O que é apropriado para ele em qualquer ocasião será uma função de quais papéis são esses; alguns padres, por exemplo, não devem ter casos amorosos, embora outros solteiros possam. Além disso, invariavelmente, as exigências desses papéis muitas vezes entram em conflito. O que é apropriado para mim, o provedor, pode não ser compatível com o que é apropriado para mim, o aspirante a artista, para não mencionar eu, o encarregado da (…)
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McNeill (2006:57-59) – ser-sempre-meu [Jemeinigkeit]
10 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
[…] O argumento de que a relação consigo mesmo tem precedência ontológica sobre o cuidado com os outros é apresentado pelo próprio Heidegger na tese de que o Ser do Dasein é constituído por ser sempre meu (Jemeinigkeit). Essa tese foi, e continua sendo, tão mal compreendida que Heidegger sentiu imediatamente a necessidade de realizar uma série de esclarecimentos. Os mais importantes deles aparecem em Fundamentos Metafísicos da Lógica (1928) [GA26], no ensaio “On the Essence of Ground” (Sobre (…)
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McNeill (2006:59-61) – auto-engajamento [Einsatz]
10 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Dizer que o Dasein em seu Ser é uma relação com o si mesmo é, portanto, dizer que o Dasein existe primordialmente como possibilidade, ou seja, como liberdade. No entanto, essa liberdade é ao mesmo tempo indeterminada, irredutível a um modo determinado de existir a qualquer momento, e também, em cada caso, minha, não no sentido de ser uma propriedade existente do si, mas no sentido de estar vinculada à singularidade da existência, à existência insubstituível de uma corporificação particular (…)
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Raffoul (1998:256-257) – ser-sempre-meu [Jemeinigkeit]
29 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
O próprio Heidegger havia afirmado que a virada em seu pensamento não representa “uma mudança de ponto de vista em relação a Ser e Tempo” (GA9, 325/BW, 208), mas, ao contrário, representa o aprofundamento meditativo e a apropriação do que foi primeiramente empreendido em Ser e Tempo . Ao tentar designar o que se apropria dos seres humanos para si mesmos, ou seja, a apropriação primordial que entrega o ser humano a si mesmo, o ser-sempre-meu de fato prenuncia o . Como escreve Didier Frank: “O (…)