Página inicial > Fenomenologia > Pol Vandevelde (1996:8-9) – síntese passiva
Pol Vandevelde (1996:8-9) – síntese passiva
A "síntese passiva" é um conceito que Husserl
Husserl
Edmund Husserl
EDMUND HUSSERL (1859-1938)
introduz para explicar o fato de que a atividade de constituição pela consciência possui uma passividade que já é permeada por alguma forma de atividade. Nesse sentido, a síntese realizada por um Ego tem, ela mesma, uma gênese. Husserl
Husserl
Edmund Husserl
EDMUND HUSSERL (1859-1938)
fala, portanto, de "síntese passiva" e "gênese passiva", em oposição a uma "síntese ativa" e "gênese ativa".
O problema da síntese passiva está intimamente ligado ao que Husserl
Husserl
Edmund Husserl
EDMUND HUSSERL (1859-1938)
chama de fenomenologia "genética", em oposição a uma fenomenologia "estática", e introduz a história como um tema fenomenológico. Essa preocupação tem estado no centro de um longo debate entre comentadores, já que uma dimensão histórica pode colocar em risco o caráter transcendental da fenomenologia. O debate se reduziu a duas opções: ou uma fenomenologia no sentido estrito, ou sua reformulação em termos de hermenêutica. Heidegger seguiu o segundo caminho, seguido por uma série de filósofos. A história, a cultura, em suma, os outros, o que Heidegger em Ser e Tempo
GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
chama de "Impessoal" (das Man), está na origem da passividade do Ego. O mundo no qual o Dasein foi lançado foi articulado pelo "Impessoal". É precisamente do "Impessoal" que o Dasein terá que se recuperar, ou melhor, reconquistar o que será sua "autenticidade", no sentido do que será propriamente seu (Eigentlichkeit).