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Byung-Chul Han (2023) – serventia (Dienlichkait)
sábado 8 de março de 2025, por
Toda teoria da imagem reflete a sociedade na qual ela está inserida. No tempo de Lacan , o mundo ainda é vivenciado como passível de olhar. Também em Heidegger encontramos formulações que são desconcertantes para nós, hoje. Em Origem da obra de arte, ele escreve: “utensílio: jarro, machado ou sapatos. A serventia é aquele traço fundamental a partir do qual este ente nos olha, quer dizer, nos ‘pisca o olho’ e, com isso, vem à presença e, desta forma, é este ente” [1]. Na verdade, é a serventia que faz com que o ser-disponível-aí dos entes desapareça, pois percebemos uma coisa em termos de sua finalidade. O “utensílio” de Heidegger ainda mantém uma dimensão do olhar. É um oposto que olha para nós. (ByungCN)
[1] HEIDEGGER, M. Caminhos de floresta (GA5). Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1998, p. 22.