Trad. brasileira de Marco Antonio Casanova
-* A doutrina do eterno retorno como pensamento fundamental da metafísica de Nietzsche O surgimento da doutrina do eterno retorno A primeira comunicação nietzschiana da doutrina do eterno retorno "Incipit tragoedia" A segunda comunicação da doutrina do eterno retorno "Da visão e do enigma" Os animais de Zaratustra "O convalescente" A terceira comunicação da doutrina do eterno retorno O pensamento do eterno retorno nas anotações não publicadas As (…)
Página inicial > Palavras-chave > Autores - Obras > Nietzsche / Friedrich Nietzsche
Nietzsche / Friedrich Nietzsche
FRIEDRICH WILHELM NIETZSCHE (1844-1900)
OBRAS NA INTERNET: LIBRARY GENESIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
- NIETZSCHE, Friedrich. Assim falou Zaratustra. Tr. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2011 (ebook)
- NIETZSCHE, Friedrich. Assim falava Zaratustra. Um livro para todos e para ninguém. Tr. Mário Ferreira dos Santos. Petrópolis: Vozes, 2008.
- NIETZSCHE, Friedrich. A Vontade de Poder. Tr. Marcos Sinésio Pereira Fernandes e Francisco José Dias de Moraes. Rio de Janeiro: Contraponto, 2011.
- NIETZSCHE, Friedrich. Além do Bem e do Mal. Prelúdio a uma filosofia do futuro. Tr. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
- NIETZSCHE, Friedrich. A Gaia Ciência. Tr. Alfredo Margarido. Lisboa: Guimarães Editores, 2000 (epub)
- NIETZSCHE, Friedrich. Crepúsculo dos Ídolos. Tr. Paulo César Lima de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2006 (epub)
- NIETZSCHE, F.. A Genealogia da Moral. Tr. Paulo César Lima de Souza. Belo Horizonte: Companhia das Letras, 1998.
Matérias
-
GA44: Estrutura da Obra
9 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro -
GA51: Estrutura da Obra
10 de fevereiro de 2017, por Cardoso de CastroGarda
INTRODUCCION - La interna conexión entre Fundamento - Ser - Inicio
§1. Dilucidación del título del curso «Conceptos fundamentales»
a) Conceptos fundamentales son conceptos-fundamentales
b) La apelación de los conceptos-fundamentales
c) La diferencia entre las apelaciones al hombre α) La apelación de las necesidades: lo que hace falta β) La apelación a la esencia del hombre históricamente acontecido
d) El estar presto a lo originario e inicial y la pedante (…) -
Nietzsche (VP:288-291) – Moral como tentativa de produzir o orgulho humano
5 de junho de 2020, por Cardoso de Castro288
Moral como tentativa de produzir o orgulho humano. — A teoria do “livre-arbítrio” é antirreligiosa. Ela quer criar para o homem um direito de poder pensar-se como causa de seus mais altos estados e ações: ela é uma forma do crescente sentimento de orgulho.
O homem sente o seu poder, sua “felicidade”, então diz a si mesmo: deve haver “vontade” antes desse estado, — do contrário tal estado não pertence a ele. A virtude é a tentativa de colocar um fato do querer e ter-querido como um (…) -
Giuseppe Lumia: a filosofia da existência - Nietzsche
5 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroLUMIA. (Giuseppe) O EXISTENCIALISMO PERANTE O DIREITO, A SOCIEDADE E O ESTADO. Tradução de Adriano Jardim e Miguel Caeiro. Colecção « Doutrina ». N.º 3. Livraria Morais Editora. Lisboa. 1964. O existencialismo floresceu contemporaneamente, entre as duas guerras, na Alemanha e na França. São, de fato, do mesmo ano, 1927, o Sein und Zeit de Heidegger e o Journal métaphisique de Marcel. Todavia, os seus motivos mais profundos fermentavam havia já tempo, embora fosse necessário esperar a grave (…)
-
Nietzsche: La distinction entre l’ésotérique et l’exotérique
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de CastroLa distinction entre l’ésotérique et l’exotérique, autrefois adopté par les philosophes hindous, grecs, perses et mulsumans, partout où l’on croyait à une hiérarchie et non à une égalité de fait ou de droit, cette distinction ne repose pas autant qu’on le croit sur le fait que le philosophe exotérique reste à l’extérieur et doit tout voir, évaluer, mesurer et juger du dehors et non du dedans ; l’essentiel, c’est qu’il voit les choses d’en bas ; le philosophe ésotérique les voit d’en haut. F. (…)
-
GA6T1:347-354 – caos
26 de fevereiro de 2024, por Cardoso de CastroCasanova
9. Precisamos pensar agora uma vez mais conjuntamente todas essas caracterizações do mundo que apenas listamos: força, finitude, devir constante, caráter inumerável dos fenômenos, limitação do espaço, infinitude do tempo; e isso em vista da determinação central com a qual Nietzsche define o “caráter conjunto do mundo”. Com essa determinação conquistamos o solo para a interpretação conclusiva do mundo que deve ser estabelecida no n. 10 a seguir. Faremos referência [244] aqui a uma (…) -
Nietzsche (GC:2) – filosofia como exegese do corpo?
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de CastroQualquer filosofia que coloque a paz mais alta do que a guerra, qualquer ética que conceba negativamente a felicidade, qualquer metafísica, qualquer física que encarem um final, um qualquer estado definitivo, qualquer aspiração, sobretudo estética ou religiosa, possuindo um ao lado, um para-além, um de-fora, um por-cima, autorizam a que se procure saber se não foi a doença que inspirou o seu filósofo. Dissimulam-se inconscientemente as necessidades fisiológicas do homem, sobrecarregam-se com (…)
-
GA6T1:505-506 – imagem
21 de maio de 2023, por Cardoso de CastroO sentido grego de “imagem” — se é que podemos usar efetivamente essa palavra aqui — é o vir-à-tona, φαντασία, e esse vir à tona uma vez mais compreendido como: ganhar a presença.
Casanova
[…] o presentar emergente é a vigência que se presenta, φύσις. Somente sob o poder dessa predeterminação inicial do ente como φύσις pode-se conceber também a interpretação grega subsequente do caráter ôntico do ente, a saber, a interpretação platônica. Pois de que outro modo a “ideia” poderia ser o (…) -
Gadamer: Reflection and Self-consciousness
30 de abril de 2017, por Cardoso de CastroExtract p. 277-279, translated by Peter Adamson and David Vessey, from Continental Philosophy Review 33: 275-287, 2000
Thus the structure of reflexivity returned to center stage in philosophy. “Reflection” and “reflexivity” are etymologically derived from the Latin expression reflexio, a familiar term in optics and mirroring. It could not have developed to its newer meaning, its natural meaning for us, before the emergence of the scholastic sciences. Originally it referred merely to the (…) -
Nietzsche (EH:3) – Inspiração
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de Castro[tabby title="Paulo César Lima de Souza"]
3. Alguém, no final do século XIX, tem nítida noção daquilo que os poetas de épocas fortes chamavam inspiração? Se não, eu o descreverei. — Havendo o menor resquício de superstição dentro de si, dificilmente se saberia afastar a ideia de ser mera encarnação, mero porta-voz, mero medium de forças poderosíssimas. A noção de revelação, no sentido de que subitamente, com inefável certeza e sutileza, algo se torna visível, audível, algo que comove e (…) -
Nietzsche (HDM) – a linguagem
22 de julho de 2024, por Cardoso de Castro11. A linguagem como suposta ciência. — A importância da linguagem para o desenvolvimento da cultura está em que nela o homem estabeleceu um mundo próprio ao lado do outro, um lugar que ele considerou firme o bastante para, a partir dele, tirar dos eixos o mundo restante e se tornar seu senhor. Na medida em que por muito tempo acreditou nos conceitos e nomes de coisas como em aeternae veritates [verdades eternas], o homem adquiriu esse orgulho com que se ergueu acima do animal: pensou ter (…)
-
Nietzsche (VP:477) – “Pensar” não acontece absolutamente
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de Castro[tabby title="Fernandes & Moraes"]
Mantenho a fenomenalidade também do mundo interior: tudo o que se nos torna conscientes é, completamente, primeiro preparado, simplificado, esquematizado, interpretado — o processo real (wirklich) da “percepção” interna, a unidade causal entre pensamentos, sentimentos, desejos, como aquela entre sujeito e objeto, é completamente oculta para nós — e talvez seja uma pura ilusão. Esse “mundo interior aparente” é tratado com procedimentos e formas (…) -
GA6T1:57-59 – afetos e paixões
4 de maio de 2020, por Cardoso de CastroNa maioria das vezes, Nietzsche emprega a palavra paixão como possuindo o mesmo significado de afeto. No entanto, se ira [Zorn] e ódio [Haß], ou alegria e amor [Freude und Liebe], por exemplo, não são apenas diferentes como um afeto é distinto de outro, mas são diferentes como um afeto e uma paixão, então também precisamos aqui de uma determinação mais exata.
Casanova
Tão frequente quanto a caracterização nietzschiana da vontade como afeto [Affekt] é sua caracterização da vontade como (…) -
Carneiro Leão – Nietzsche
18 de março, por Cardoso de CastroExcertos de "Aprendendo a pensar", Tomo I.
"Na Froehliche Wissenschaft, gaia ciência, diz Nietzsche que a filosofia vive nas geleiras das altas montanhas, tendo por única companhia o monte vizinho, onde mora o poeta. No país da ciência, a filosofia aparece como uma montanha solitária, envolta numa luz marginal. Por isso toda vez que ela desce da montanha, tem que exibir o passaporte de suas credenciais. Tem que justificar o direito de sua aparência. E há mais de dois mil e seiscentos anos, (…) -
Nietzsche (VP:659) – corpo - nossa posse mais própria
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de Castro[tabby title="Fernandes & Moraes"]
Seguindo o fio condutor do corpo. — Posto que “a alma” foi um pensamento atraente e misterioso, do qual os filósofos, com razão, só se separaram a contragosto — talvez aquilo pelo que eles, a partir de então, a trocaram seja ainda mais atraente, ainda mais misterioso. O corpo humano, no qual tanto o passado mais longínquo quanto o mais próximo de todo o devir orgânico torna-se de novo vivo e corporal, por meio do qual, sobre o qual e para além do qual (…) -
Davis (2007:18-20) – não-querer e não-vontade
5 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroO “domínio da vontade” inclui, para começar, os extremos polares de uma vontade assertiva e direta, por um lado, e a simples negação ou ausência de vontade, por outro. O domínio da vontade, portanto, engloba não apenas o voluntarismo, mas também sua simples negação, os estados deficientes de vontade que muitas vezes são chamados de quietismo, resignação, passivismo e fatalismo, e aos quais me referirei em geral como “não-querer”. O não-querer é entendido como o simples oposto da afirmação da (…)
-
Butler (1997:C2) – auto-identidade da vontade
22 de fevereiro de 2024, por Cardoso de CastroRogério Bettoni
Nietzsche oferece uma visão da consciência como atividade mental formadora de vários fenômenos psíquicos, mas que também é formada – consequência de um tipo distinto de internalização. Em Nietzsche, que distingue consciência de má consciência, consta que a vontade se volta sobre si mesma. Mas que sentido devemos dar a essa estranha locução? Como podemos imaginar uma vontade que recua e se redobra sobre si mesma? E como, mais pertinentemente, essa figura é oferecida como (…) -
Nietzsche (GC:335) – justo
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de CastroViva a física! — Quantos homens sabem observar? E entre os poucos que o sabem — quantos observam a si próprios? “Cada um é para si próprio o mais distante” — disso sabem todos os examinadores de entranhas, para seu desconforto; e a sentença “conhece a ti mesmo!”, na boca de um deus e dita a homens, é quase uma maldade. Que, porém, a situação da auto-observação seja tão desesperada, disso nada testemunha mais do que o modo como falam quase todos sobre a essência de uma ação moral, esse modo (…)
-
Nietzsche, Sonámbulo del día - Oscar Portela
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de CastroNietzsche hoy
…"lo último que deseo es "fama" y "ruido" en los periódicos y "veneración de discípulos"; he visto demasiado de cerca lo que todo ello significa hoy. Me sentiría en medio de ello mas solitario que ahora, y quizás aumentaría espantosamente mi desprecio de los hombres". (A su hermana, Sils María, a finales de julio de 1885).
La relación de la época de Nietzsche es sin embargo equívoca. El no pidió oficinas de prensa y propaganda, sino apenas un pequeño grupo de personas que (…) -
Solomon (2012) – Nietzsche, "Assim Falou Zaratustra"
3 de novembro, por Cardoso de CastroA abertura de Assim Falou Zaratustra descreve seu herói, o inovador religioso persa Zaratustra (ou Zoroastro, 628–551 A.C.) deixando sua caverna na montanha para trazer boas novas à sua sociedade; Zaratustra havia deixado sua casa para refletir em solidão aos trinta anos, a idade em que Jesus foi para o deserto, e detalhes que associam Zaratustra a Jesus e ao filósofo de Platão começam a se acumular, mas também alguns pontos de contraste, pois Jesus deixa seu deserto após quarenta dias para (…)
Notas
- Arendt (RJ:162) – supra-sensual
- Carneiro Leão (2017:19) – O grande inimigo da Verdade é a convicção das verdades
- Deleuze (1976:III.15) – não pensamos ainda…
- Deleuze (1976:III.15) – Niilismo
- Deleuze (1976:V.2) – morte de Deus
- Deleuze (1976:V.8) – o devir-reativo do homem e no homem
- Deleuze (2005:105-106) – a metafísica está e deve ser ultrapassada
- Deleuze (2010:124) – Hegel e Heidegger, historicistas
- Fink (1988:77) – Nietzsche e a metáfora do jogo
- Fogel (2015:191-192) – primazia do sentido para haver fato
- GA12:167-168– método científico
- GA27:13-15 – filosofia é uma ciência absoluta?
- GA5:247 – Razão opositora do pensar
- GA6T1:117-118 – estado corporal
- GA6T1:223,246 – vida
- GA6T1:276-277 – totalidade - Dasein - vida
- GA6T1:320-321 – Deus não está morto?
- GA6T1:341-342 – o morto e o vivente
- GA6T1:37-38 – querer e aspirar
- GA6T1:469-470 – amor fati
- GA6T1:55 – ciência empregada na filosofia
- GA6T1:57 – A própria vontade nunca pode ser querida
- GA6T2:485 – nada acontece
- GA87:303 – ego cogito ergo sum
- GA87:306-307 – Nietzsche - a questão do valor
- GA89:105 – Dasein e corpo
- GA9:325-326 – homem é ek-sistência
- Gilvan Fogel (Nietzsche) – Vida em Nietzsche
- Haar (1990:96) – o elementar do homem
- Mattéi (2001:76-79) – tétrades em Introdução à Metafísica [GA40]
- Mattéi (2001:79) – Eterno Retorno do Mesmo em 4 pontos
- Mattéi (2001:80) – essencialidade de uma posição metafísica
- Nietzsche (ABM 186): a ciência da moral
- Nietzsche (ABM:§17) – sujeito "eu" não conjuga "pensar"
- Nietzsche (ABM:§19) – vontade, querer e livre-arbítrio
- Nietzsche (ABM:§199) — dever
- Nietzsche (EH:3) – Inspiração
- Nietzsche (GC 345): problema da moral
- Nietzsche (GC:2) – filosofia como exegese do corpo?
- Nietzsche (GC:§335) – justo
- Nietzsche (GM:Capítulo 2) – responsabilidade
- Nietzsche (HDH:58) – promessas
- Nietzsche (VP:477) – “Pensar” não acontece absolutamente
- Nietzsche (VP:481) – não há fatos, só interpretações
- Nietzsche (VP:483) – por meio do pensar é posto o eu
- Nietzsche (VP:484) – é pensado, há pensante
- Nietzsche (VP:485) – sujeito -> substância
- Nietzsche (VP:489) – O fenômeno do corpo é o fenômeno mais rico
- Nietzsche (VP:490) – sujeito como multiplicidade
- Nietzsche (VP:492) – sujeito-unidade = regente diante de uma comunidade
- Nietzsche (VP:547) – o “sujeito”, um resultado
- Nietzsche (VP:561) – Toda unidade só é unidade como organização e combinação
- Nietzsche (VP:659) – corpo - nossa posse mais própria
- Nietzsche (VP:674) – nosso organismo em sua perfeita imoralidade
- Nietzsche (VP:675) – o agente e o esvaziamento do fazer
- Nietzsche (VP:§254): estimação moral
- Nietzsche (VP:§281) – eticidade
- Nietzsche (VP:§284) – os desejos e estados louvados
- Nietzsche (VP:§331): assim deveria ser…
- Nietzsche (VP:§333): ética
- Nietzsche (VP:§333): vício e virtude são efeitos, não causas
- Nietzsche (VP:§45): não fazer nada
- Nietzsche (VP:§676): SOBRE A PROVENIÊNCIA DE NOSSAS APRECIAÇÕES DE VALOR
- Nietzsche: Il faut un but
- Nietzsche: La distinction entre l’ésotérique et l’exotérique
- Rorty (1999:16) – Heidegger e Derrida como filósofos pós-nietzschianos
- Sallis (1993:xii) – Terra em Nietzsche
- Sloterdijk (2013:33-35) – antropotécnica na genealogia da moral