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Lawrence Berger (2017) – presença e manifestação

sábado 15 de março de 2025, por Cardoso de Castro

(Lawrence Berger, Critchley2017)

Com base nisso, vou mostrar que, para Heidegger, não apenas estamos em contato direto com as pessoas e coisas deste mundo, mas também que nossa presença é importante para a maneira como elas se manifestam — como elas vêm à tona — no pleno potencial associado ao tipo de seres que elas são. Essa não é nossa presença em um sentido físico, mas sim no sentido de como estamos engajados como seres humanos vivos e experienciadores — o que Heidegger famosamente se refere como nosso "ser no mundo". A ideia é que nossa presença no mundo importa para a maneira como as coisas realmente se desdobram, indo muito além de quaisquer processos físicos ou fisiológicos que alegam ser a base última da atividade humana. Assim, por exemplo, quando sentimos que alguém está realmente nos ouvindo, nos sentimos mais vivos, sentimos nosso verdadeiro eu vindo à tona — é nesse sentido que a presença no mundo importa.